Jornalista/Radialista
ARARAQUARA/SP - Atualmente, Araraquara possui uma estrutura pública de saúde com 76 leitos de enfermaria e 49 de UTI, exclusivamente para os pacientes com Covid-19, sendo que o índice de ocupação é de aproximadamente 10%. Os números estão no Requerimento nº 493/2020, que é de autoria do Elias Chediek (MDB) e também foi assinado pelo presidente da Câmara Municipal, Tenente Santana (MDB), Gerson da Farmácia (MDB), Pastor Raimundo Bezerra (Republicanos) e José Carlos Porsani (PSDB).
No documento, os parlamentares solicitam, da Prefeitura, a reabertura "gradual e responsável" de todo o comércio em Araraquara. Ofício com teor semelhante, assinado pelos mesmos parlamentares, com exceção de Porsani, foi enviado ao governador do Estado, João Dória (PSDB).
"Se a retomada da economia, com o funcionamento de estabelecimentos comerciais e de serviços não essenciais, não for realizada imediatamente, a população será duplamente penalizada, uma vez que muitos recursos foram investidos na estrutura hospitalar para atendimento de acometidos da Covid-19, porém, apenas 8% dessa estrutura está sendo utilizada. Por outro lado, a economia está seriamente abalada e em vias de entrar em colapso total", diz trecho do documento.
Os parlamentares ainda trazem outros dados. Segundo eles, a média diária de internação em enfermaria é de 7,3 pessoas, o que corresponderia à 10% da ocupação dos leitos para os acometidos pela Covid-19, ou seja, "90% do sistema está ocioso", frisam. O documento destaca que, na UTI, a porcentagem de ocupação é ainda menor, representando apenas 3% do total dos leitos. Os vereadores finalizam o texto dizendo que "é injusto e danoso tratar como iguais os 645 municípios do Estado de São Paulo, com realidades tão distintas, devendo o Estado dialogar mais, ampliando a liberdade dos municípios, para que possam decidir sobre a abertura gradual e responsável do comércio e de serviços não essenciais". Este é mais um pedido feito através da Câmara para que haja um esforço para a reabertura do comércio.
*Por: PORTAL MORADA
Criado por empresário jauense, equipamento desinfeta leitos e corredores e é capaz de matar vírus como Coronavírus
JAÚ/SP - O Hospital Amaral Carvalho (HAC) recebeu nesta semana a doação de dois rodos com luz ultravioleta desenvolvidos pela BBZ Materiais Elétricos, de Jaú. Os aparelhos são utilizados para descontaminação de chão de corredores e leitos do hospital.
De acordo com o proprietário da loja, Rodrigo Matiello, a ideia surgiu ao ver que o HAC havia recebido a doação de um equipamento do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP), para auxiliar na desinfecção de leitos por conta do Coronavírus. "Estou acompanhando essa corrente de solidariedade e eu queria fazer algo, mas que fosse algo do meu dia a dia. Quando vi o rodo, vi que foi feito com materiais que já trabalho na loja, então fui procurar como fazer", comenta.
O empresário, com auxílio de alguns parceiros, desenvolveu duas peças, uma de 75 centímetros e outra de 1,05 metro. "Quis fazer uma menor para ambientes pequenos e para fácil manuseio. A ideia é dar praticidade no trabalho", ressalta.
Os rodos são feitos de alumínio e contêm lâmpada de radiação ultravioleta UV-C, capaz de inativar a reprodução de microrganismos. Os equipamentos são voltados para desinfecção de pisos, área com grande acúmulo de bactérias e vírus, como o Coronavírus, que pode sobreviver durante horas em superfícies como madeiras e porcelanas. Para descontaminação eficaz, a orientação é que o rodo seja usado durante um minuto em cada metro quadrado.
O infectologista e gerente médico do Hospital Amaral Carvalho, João Gabriel Soares, avalia que o aparelho assegura limpeza adequada aos leitos. "O equipamento será uma ferramenta importante para garantir um ambiente seguro para nossos pacientes e funcionários agora, durante a pandemia, e, no futuro, para prevenção de infecções hospitalares."
Corrente do bem
Matiello também doou equipamentos para Santa Casa de Jaú e, devido aos pedidos de prefeituras da região, pretende continuar ajudando. "Do mesmo jeito que eu vi que podia ajudar, outros podem despertar para algo vendo minha ação e isso já está acontecendo. Recebi mensagens de uma instituição do Mato Grosso pedindo ajuda para desenvolver o equipamento."
IBATÉ/SP - Representando o prefeito José Luiz Parella, o vice-prefeito Horácio do Carmo Sanchez participou de uma videoconferência com autoridades municipais da região central e representantes do Governo do Estado nesta última sexta-feira (22).
O tema central abordado foi o desafio do enfrentamento ao novo coronavírus e o plano regionalizado para retomada da economia, respeitando a realidade de cada região do estado. “Temos participado rotineiramente desses diálogos com a nossa região. É preciso conversar para planejar a futura retomada da economia, assim que for liberado pelas nossas autoridades sanitárias e de saúde”, contou Horácio.
Além dos prefeitos, a reunião contou com a participação da diretora de Desenvolvimento Regional, Edna Martins; do secretário especial do Governo do Estado, Antônio Imbassahy; e da diretora de planejamento da Diretoria Regional de Saúde, Sonia Regina Souza Silva. Todos apresentaram um panorama da doença no estado.
Ficou acordado que cada um dos 26 municípios da região central vai encaminhar o seu Plano de Flexibilização para o escritório regional da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Regional, para ser levado pelo prefeito Edinho Silva, ao Comitê de São Paulo, que analisará as propostas.
Estiveram com o vice-prefeito na videoconferência, o secretário municipal de Assuntos Jurídicos, Dr. Alessandro Rosa, e o chefe de gabinete José Augusto Santana.
Atividade é desenvolvida pelo grupo de estudo PexFisio do Campus Lagoa do Sino
LAGOA DO SINO/SP - Jardins sensoriais, utilizados como ambientes não formais de ensino, além de proporcionarem o resgate dos sentidos humanos e um contato mais próximo a natureza, aguçam a percepção e podem contribuir com aprendizado. No Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o grupo de estudo "Pesquisa e Extensão Universitária em Fisiologia Vegetal" (PexFisio) vem desenvolvendo estudos sobre o uso do jardim sensorial como espaço não formal de ensino em Botânica.
Daniel Baron, professor do Centro de Ciências da Natureza (CCN) e coordenador do grupo, diz que o jardim sensorial "representa a oportunidade de observarmos a complexa e instigante vida das plantas em ambientes urbanos, especialmente em locais com reduzida área verde por metro quadrado".
Recentemente, o grupo analisou a utilização de um jardim sensorial implantado no Campus Lagoa do Sino junto a estudantes de 13 a 15 anos da rede pública de ensino. Espécies vegetais com características morfológicas específicas pertencentes a diferentes famílias botânicas foram introduzidas em um ambiente não formal de ensino - nesse caso o jardim sensorial - e com o uso de QR Codes as informações foram transmitidas auxiliando no processo de ensino e aprendizagem dos jovens.
Os resultados mostraram que a integração entre o jardim sensorial e as tecnologias adequadas, no caso o QR Code, foi capaz de contribuir e otimizar o aprendizado dos estudantes. Os resultados foram publicados em periódico cientifico (https://bit.ly/2AK4XZN) e também na forma de boletim didático de ensino (https://bit.ly/2zaSKgx).
Para Baron, o jardim sensorial se apresenta como uma ferramenta didática em Botânica na educação de jovens e adultos, acessível à sociedade como um todo, podendo ser implantado em escolas, praças e ambientes públicos com baixo custo de investimento. "Busca-se, assim, superar a 'cegueira botânica' e dar à luz a importância dos vegetais em nossa vida", conclui.
Mais informações sobre o projeto e o grupo estão disponíveis no site do PexFisio (www.pexfisiols.ufscar.br).
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