Jornalista/Radialista
ÍNDIA - Um caso inusitado chamou a atenção na vila de Bankatwa, no estado de Bihar, na Índia: um menino de apenas dois anos mordeu e matou uma cobra venenosa após ser atacado pelo animal dentro de casa.
Govinda Kumar, 2, estava brincando quando avistou a cobra de cerca de um metro de comprimento, e a agarrou com as mãos. De acordo com familiares, o animal se enrolou nas mãos do menino e tentou atacar.
Em vez de chorar ou gritar, Govinda mordeu a cabeça da cobra com força. O réptil morreu na hora.
"Eu estava movendo lenha perto da casa quando a cobra apareceu. A criança provavelmente viu o animal se movendo e o agarrou. Corremos até o menino e vimos que ele havia colocado a cabeça da cobra na boca. Então, conseguimos separar a cobra de sua boca e mãos", disse Mateshwari Devi, avó do menino, ao jornal britânico The Telegraph.
Criança perdeu a consciência após ingerir uma pequena quantidade de veneno, mas foi socorrida a tempo. O garoto foi levado ao posto de saúde local e, depois, transferido para o Government Medical College and Hospital (GMCH), um hospital público especializado na cidade de Bettiah.
Govinda recebeu medicamentos antialérgicos e ficou em observação por 48 horas. Como não apresentou sintomas graves, teve alta no último sábado (26).
"A criança chegou consciente, mas com inchaço no rosto e na boca. Confirmamos com os pais que não houve picada. O veneno entrou pela boca, mas sem causar efeitos sistêmicos", disse Saurab Kumar, médico do hospital, ao The Telegraph.
História deixou a equipe médica perplexa. "Recebi a criança ativa e alerta, mas com inchaço no rosto e na boca, devido à reação ao veneno na cavidade oral. Ficamos surpresos e confirmamos com os pais várias vezes para ter certeza de que a criança não havia sido picada pela cobra, descartando a hipótese de que o veneno tivesse entrado na corrente sanguínea. Eles nos disseram que ele mordeu a cobra, e o animal morreu na hora", relatou Kumar.
Cobra provavelmente morreu em consequência de um trauma na cabeça causado pela mordida da criança. O caso chamou atenção por ser uma ocorrência extremamente rara, afinal, o menino chegou a engolir parte do animal. A cobra, da espécie naja-indiana, é altamente venenosa e pode matar em poucas horas.
"A criança comeu parte da cobra, e o veneno entrou por via digestiva, diferente dos casos em que a cobra morde e o veneno entra no sangue, causando neurotoxicidade. Administramos medicamentos antialérgicos e o mantivemos em observação. Como ele não apresentou sintomas por 48 horas, teve alta no sábado", disse Saraub Kumar.
A Índia registra centenas de milhares de picadas de cobra por ano. Entre 2000 e 2019, mais de um milhão de mortes foram atribuídas a esses animais, segundo estudo publicado na revista científica eLife.
UOL/FOLHAPRESS
EUA - A ex-namorada de um piloto da Delta Airlines que foi retirado de um avião e detido acusado de crimes sexuais contra crianças também foi presa — ela é acusada de participar do suposto abuso do piloto contra sua filha, que começou quando a menina tinha apenas 6 anos, de acordo com os documentos da acusação.
Jennifer Powell, de 45 anos, foi acusada na terça-feira (29) de supostamente se juntar ao ex, Rustom Bhagawar, no abuso sexual de sua filha desde os 6 anos de idade até os 11, de acordo com uma declaração de causa provável obtida pela KTVU.
A mãe não apenas sabia que sua filha estava sendo abusada, como também assistiu — e até participou, de acordo com os documentos.
Entenda o Caso
Um piloto da Delta Air Lines foi preso no último sábado (26) sob acusações de abuso sexual infantil, logo após o pouso do voo que comandava no Aeroporto Internacional de San Francisco. Rustom Bhagwagar, de 34 anos, foi detido por volta das 21h30 (horário local) dentro da cabine da aeronave, um Boeing 757-300, após a chegada do voo 2809, que partiu de Minneapolis.
Segundo o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS, na sigla em inglês), Bhagwagar é acusado de cinco crimes de copulação oral com uma criança menor de 10 anos. A investigação, conduzida desde abril pelo escritório do xerife do condado de Contra Costa, na Califórnia, levou à prisão do piloto, que foi algemado e escoltado por agentes federais ainda dentro da aeronave, com passageiros e tripulação a bordo.
Relatos de testemunhas indicam que ao menos dez agentes armados, usando coletes com identificação de diferentes agências, entraram na aeronave e se dirigiram diretamente à cabine de comando.
Inicialmente, o DHS havia informado que o caso envolvia materiais de abuso sexual infantil, mas os detalhes da acusação foram atualizados posteriormente para os crimes de violência sexual direta contra uma criança. O departamento não esclareceu as razões da mudança na natureza dos crimes atribuídos ao piloto.
Atualmente, o piloto está detido em uma unidade prisional na cidade de Martinez, Califórnia, e a fiança foi fixada em US$ 5 milhões. A porta-voz do Departamento de Segurança Interna, Tricia McLaughlin, declarou que “qualquer pessoa que cometa crimes depravados contra crianças, incluindo cidadãos americanos, enfrentará as consequências”.
por Guilherme Bernardo
COREIA DO NORTE - Coreia do Norte forneceu cerca de 6,5 milhões de projéteis de artilharia de diversos calibres à Rússia para apoiar seu conflito na Ucrânia, além de 600 lançadores de mísseis e sistemas de armas, segundo informou a agência de inteligência ucraniana FISU (Foreign Intelligence Service of Ukraine).
A FISU descreveu a Coreia do Norte como o “principal fornecedor estrangeiro de munições para quase todos os sistemas de artilharia da Rússia”.
O relatório da FISU detalha que os fornecimentos incluem cerca de 600 peças de artilharia, morteiros e sistemas de mísseis, com alcances variados e diferentes níveis de poder destrutivo. Os armamentos entregues englobam os mísseis balísticos de curto alcance KN‑23 e KN‑24, os lançadores múltiplos de foguetes KN‑25, além de diversos veículos lançadores (TEL – Transporter Erector Launchers).
De acordo com um representante da FISU, “apesar de alguns modelos da artilharia norte-coreana serem menos eficazes e mais difíceis de manter, a cooperação no campo técnico-militar entre a Coreia do Norte (DPRK) e a Rússia é mutuamente benéfica”. Ele afirmou que “a DPRK tem a oportunidade de testar e aperfeiçoar suas armas em condições de combate modernas, enquanto a Rússia compensa suas perdas no front”.
Anteriormente, autoridades de inteligência militar da Coreia do Sul estimaram que a Coreia do Norte já havia fornecido à Rússia mais de 12 milhões de projéteis até meados de julho. A discrepância entre os números pode indicar diferenças metodológicas ou atualizações nos dados coletados.
Contexto do envio
O envio em larga escala de armamentos norte-coreanos indica uma intensificação da cooperação militar entre Moscou e Pyongyang. A Rússia, enfrentando dificuldades para manter sua capacidade de fogo no conflito prolongado com a Ucrânia, teria se valido das remessas para suprir perdas crescentes nas linhas de frente.
Durante manobras com artilharia, Kim Jong-un orientou os militares norte-coreanos a manterem prontidão para um eventual confronto. A declaração ocorre em meio à aliança estratégica com Moscou e ao envio de tropas e armas da Coreia do Norte para a guerra na Ucrânia
Para a Coreia do Norte, a participação indireta na guerra oferece uma oportunidade estratégica: testar armas em combates reais e fortalecer sua relação com um dos principais aliados no cenário geopolítico. A FISU ressaltou que, mesmo com modelos menos sofisticados, o intercâmbio técnico permite que a Coreia do Norte avance em desenvolvimento militar.
Implicações para a segurança global
Em discurso na Coreia do Norte, Sergei Lavrov afirmou que soldados norte-coreanos lutaram ao lado das forças russas na reconquista da região de Kursk. Esta é a primeira confirmação oficial do Kremlin sobre a presença militar de Pyongyang no conflito contra a Ucrânia
Notícias ao Minuto | 06:00 - 12/07/2025
Analistas internacionais já expressaram preocupação com o aumento de sistemas de longo alcance nos arsenais russos e o potencial de intensificação dos ataques na Ucrânia. A confirmação de envolvimento norte-coreano pode gerar novas discussões sobre sanções, medidas diplomáticas e fiscalização de exportações de armas.
Próximos passos
Com a divulgação dos dados pela FISU, governos ocidentais e aliados da Ucrânia monitoram a situação com atenção. A intervenção direta da Coreia do Norte no conflito deve provocar reações em fóruns internacionais e pode levar à adoção de sanções adicionais contra Pyongyang.
Líder norte-coreano recebeu o ministro russo Sergei Lavrov em encontro marcado por alianças militares. Além de armas, a Coreia do Norte já enviou soldados para apoiar Moscou na retomada de regiões tomadas pela Ucrânia em 2024.
Até o momento, a Rússia não emitiu comentário oficial sobre o conteúdo da denúncia ucraniana. Já a Coreia do Norte mantém tradicional silêncio sobre seus acordos militares, especialmente aqueles considerados sensíveis.
por Guilherme Bernardo
EUA - O presidente dos EUA, Donald Trump, reafirmou que o prazo de 1º agosto, data prevista para a entrada em vigor as tarifas impostas pelo republicano, "permanece firme" e não será prorrogado, em publicação na Truth Social, na quarta-feira, 30.
"O prazo de primeiro de agosto é o prazo de primeiro de agosto", escreveu na rede social. Poucos minutos depois, em outra postagem na rede social, ele acrescentou: "primeiro de agosto, um grande dia para a América!!!".
Instantes antes, o 'The New York Times' publicou uma entrevista com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comentou sobre Trump ameaçar impor tarifas de 50% sobre as importações brasileiras em uma tentativa de intervir nos processos criminais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Lula mandou um recado para Trump, que é acusado por outros líderes políticos de praticar 'bullying' através do comércio e, no caso do Brasil, tentar interferir na política externa. "Quero dizer a Trump que brasileiros e americanos não merecem ser vítimas da política, se a razão pela qual o presidente Trump está impondo esse imposto ao Brasil é por causa do processo contra o ex-presidente Bolsonaro... O Brasil tem uma Constituição, e o ex-presidente está sendo julgado com pleno direito de defesa", disse.
Lula disse ainda que o Brasil não pode aceitar interferências dos EUA. "Acho importante que o presidente Trump considere: se ele quer ter uma briga política, então vamos tratá-la como uma briga política. Se ele quer falar de comércio, vamos sentar e discutir comércio. Mas não se pode misturar tudo".
O presidente brasileiro comentou qual é a sua estratégia se as tarifas entrarem em vigor. "Se os Estados Unidos não quiserem comprar algo nosso, vamos procurar alguém que queira. Tenho interesse em vender para quem quiser comprar de mim — para quem pagar mais. Nem meu pior inimigo poderia dizer que Lula não gosta de negociar. Aprendi política negociando... Trump é uma questão para o povo americano lidar. Eles votaram nele. Fim da história. Não vou questionar o direito soberano do povo americano, porque não quero que questionem o meu", finalizou.
por Rafael Damas
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.