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Ivan Lucas

Ivan Lucas

 Jornalista/Radialista

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SÃO PAULO/SP - A partir de 2024, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terá mudanças. Como o novo ensino médio prevê itinerários formativos para o estudante se aprofundar nos conteúdos em que deseja, no Enem o vestibulando poderá escolher entre quatro opções de blocos curriculares, de acordo com o curso superior que aspira. O exame seguirá sendo aplicado em dois dias, como ocorre atualmente. O primeiro terá questões obrigatórias a todos os candidatos, que deverão demonstrar conhecimento em Matemática, Língua Portuguesa e Redação.

Já no segundo dia o candidato poderá escolher a prova direcionada a um de quatro blocos. São eles: Linguagens, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; Matemática, Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Matemática, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; e Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Além da alteração da divisão dos conteúdos, outra novidade para 2024 é que a prova, hoje formada só por perguntas de múltipla escolha, passará a ter também questões discursivas. Ou seja, os participantes terão de resolver problemas matemáticos ou escrever respostas por extenso.

Para Tadeu da Ponte, coordenador do vestibular do Insper e fundador da Primeira Escolha, ao incluir questões discursivas no exame, cria-se a possibilidade de avaliar a capacidade cognitiva do estudante de forma mais sofisticada. “Com as questões discursivas, por um lado, se consegue avaliar outras competências, como a capacidade de o aluno formular hipóteses científicas. Mas são respostas que levam mais tempo para serem realizadas, haverá uma limitação em termos de quantidade e isso pode criar um problema de métrica, em termos estatísticos. O poder seletivo do exame pode cair”, pondera.

Tadeu lembra que hoje as áreas do conhecimento do Enem – Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Matemática e Língua Portuguesa – são avaliadas por meio de 45 questões cada. “É a quantidade de itens necessária para uma avaliação fidedigna. Porém, o tempo de o aluno responder uma questão discursiva é maior, será inviável ter 45 perguntas de cada área.”

Apesar do apontamento técnico, Tadeu acredita que essa mudança pode ter um reflexo positivo na educação básica. Para o professor, quando o exame passa a cobrar que os estudantes desenvolvam pensamentos mais complexos para responder questões discursivas, é possível que as escolas comecem a trabalhar para que os alunos desenvolvam esse tipo de habilidade ainda no ensino fundamental. “Com as questões dissertativas, haveria um ganho de exigência cognitiva diferente entre os candidatos”, diz.

Outra preocupação de Tadeu é com o banco de questões do Ministério da Educação para o Enem. Neste ano, diretores do Inep chegaram a propor a repetição de algumas para a construção do exame de 2022. “A exposição dos itens é uma preocupação. O banco precisa ser construído, e os testes para as mudanças já deveriam estar sendo pilotados. Penso que este seja um anúncio mais aspiracional, não sei se haverá exequibilidade para 2024.”

 

Curso técnico durante ensino médio poderá dar ponto extra

O pacote de novidades ainda inclui uma pontuação extra no exame, a partir de 2024, para alunos que tiverem feito curso técnico profissionalizante durante o ensino médio. Segundo o Censo da Educação Básica de 2020, a matrícula integrada à educação profissional cresceu 29,5% nos últimos cinco anos, passando de 531.843, em 2016, para 688.689, em 2020. Na comparação com o total de matrículas no ensino médio, no entanto, a educação profissional corresponde a apenas 9% do contingente.

Ocimar Alavarse, professor da Faculdade da Educação da Universidade de São Paulo (USP), considera precoces as mudanças anunciadas para o Enem, tendo em vista que o novo ensino médio ainda não está totalmente sedimentado. Pela legislação, aprovada em 2017, o novo modelo precisa começar a ser implementado neste ano, em todas as escolas do Brasil, públicas e privadas. “O Enem muda o perfil da prova, mas o ensino médio vai ter mudado até lá? Esse tipo de mudança pode demorar uma década, porque implica mudar quem ensina.”

O professor reforça que a maioria dos candidatos do Enem já concluiu o ensino médio. Neste ano, por exemplo, dos 3,3 milhões de inscritos, quase metade (1,5 milhão) está exatamente nesta posição. “Quando se muda a matriz do Enem, cria-se um problema até de justiça, já que a maioria dos candidatos não fez o ensino médio no novo modelo.”

 

 

Vanessa Fajardo / ESTADÃO

RÚSSIA - Rússia e Ucrânia realizaram uma inesperada troca de prisioneiros nesta quarta-feira, a maior desde o início da guerra, envolvendo quase 300 pessoas, incluindo 10 estrangeiros e os comandantes que lideraram a longa campanha de defesa ucraniana na cidade de Mariupol no início deste ano.

Os estrangeiros libertados incluem dois britânicos e um marroquino que haviam sido condenados à morte em junho depois de serem capturados lutando pela Ucrânia. Também foram libertados outros três britânicos, dois norte-americanos, um croata e um sueco.

O momento e a magnitude da troca foram uma surpresa, já que o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou uma mobilização parcial de tropas no início do dia, em uma aparente escalada do conflito que começou em fevereiro. Separatistas pró-Rússia também disseram no mês passado que os comandantes de Mariupol iriam a julgamento.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, disse que a troca --que envolveu a ajuda da Turquia e da Arábia Saudita-- estava em preparação há muito tempo e envolveu intensa negociação. Sob os termos do acordo, 215 ucranianos --a maioria dos quais capturados após a queda de Mariupol-- foram libertados.

Em troca, a Ucrânia enviou de volta 55 russos e ucranianos pró-Moscou, além de Viktor Medvedchuk, líder de um partido pró-Rússia banido que enfrentava acusações de traição.

"Esta é claramente uma vitória para nosso país, para toda a nossa sociedade. E o principal é que 215 famílias podem ver seus entes queridos seguros e em casa", disse Zelenskiy em um discurso em vídeo.

 

 

Por Valentyn Ogirenko e Aziz El Yaakoubi / REUTERS

EUA - O Fed (Federal Reserve, o banco central americano) elevou nesta quarta-feira (21) a sua taxa de juros em 0,75 ponto percentual pela terceira vez consecutiva, aumentando o indicador de referência para o mercado de crédito dos Estados Unidos para um patamar entre 3% e 3,25% ao ano.

A autoridade monetária americana vem ampliando agressivamente sua taxa de juros diante da necessidade de frear a maior inflação no país em 40 anos.

Preocupações com a escalada de preços ganharam ainda mais força na semana passada, após a divulgação do CPI, sigla em inglês para índice de preços ao consumidor, ter mostrado que a inflação nos EUA subiu 0,1% em agosto, acumulando 8,3% em 12 meses.

Analistas de mercado esperavam que o CPI mostrasse deflação de 0,1% no mês e, no acumulado em 12 meses, queda de 8,5% para 8,1%.

Apesar do desapontamento com a inflação de agosto, o país está aos poucos se afastando do pico de 9,1% registrado pelo CPI em junho.

Um dos motivos para a persistência da inflação americana é o mercado de trabalho extremamente aquecido. Há cerca de duas vagas para cada pessoa procurando emprego no país.

Em entrevista à imprensa após a apresentação da decisão sobre os juros, o presidente do Fed, Jerome Powell, comentou que os Estados Unidos precisam tirar força da inflação mesmo que para isso seja necessário aumentar o desemprego.

"Nós nunca vamos dizer que há gente demais trabalhando, mas o fato é que nós realmente estamos ouvindo das pessoas que elas estão sofrendo por causa da inflação", comentou Powell. "Não desistimos da ideia de ter apenas um aumento modesto do desemprego, mas nós precisamos cumprir esta tarefa", afirmou, sobre a necessidade de aumentar os juros.

Questionado sobre o impacto na economia da alta dos juros, o presidente do Fed afirmou: "Ninguém sabe se esse processo vai levar a uma recessão".

A lenta desaceleração da inflação vem respondendo basicamente à queda dos preços dos combustíveis, enquanto outros segmentos, como o de serviços, seguem em alta, comenta Camila Abdelmalack, economista-chefe da Veedha Investimentos. "Isso mostra uma dificuldade do Fed em levar a inflação dos Estados Unidos para perto da meta de 2% ao ano", diz.

Há consenso no mercado sobre a necessidade de tornar o crédito mais caro para retirar dinheiro de circulação. Essa é a principal medida adotada por bancos central na tentativa de frear a inflação mundial, um processo que teve início devido a falhas provocadas pela pandemia no abastecimento global de matérias-primas e bens de consumo. O problema se tornou ainda mais grave com a Guerra da Ucrânia elevando preços de energia e alimentos.

O comitê monetário americano, mais conhecido pela sigla Fomc, vem aprovando elevações da taxa do banco central do pais desde março, quando o indicador estava perto de zero. Cinco aumentos ocorreram desde então, no ritmo mais rápido de crescimento dos juros no país desde a década de 1980.

Antes de junho deste ano, a taxa do Fed havia subido em 0,75 ponto pela última vez em 1994.

Projeções dos formuladores da política monetária dos EUA indicam que a taxa ainda subira 1,25 ponto percentual neste ano, colocando a meta do Fed em um intervalo entre 4,25% e 4,5%. O banco central ainda realizará mais duas reuniões neste ano.

Existem receios, porém, de que o custo desse aperto monetário será uma grave desaceleração da atividade econômica em escala mundial.

Entre os efeitos de uma recessão estão a ausência de crescimento das empresas, aumento consistente do desemprego e queda exagerada do consumo.

Sem perspectiva de crescimento das empresas, investidores tendem a abandonar os mercados de ações para buscar ganhos na renda fixa. A mais segura delas é a americana, onde os títulos soberanos dos Estados Unidos ficam cada vez mais vantajosos.

O rendimento dos títulos do Tesouro americano com vencimento em dez anos, referência para esse mercado, alcançou nesta semana o maior patamar em uma década.

O movimento de dólares em direção à renda fixa americana também torna a moeda escassa em outros países. O dólar ficou mais caro neste ano, na comparação média com as principais moedas.

 

 

CLAYTON CASTELANI / FOLHA de S.PAULO

COREIA DO NORTE - A Coreia do Norte disse, esta quarta-feira de manhã, que nunca forneceu armas ou munições à Rússia, ao contrário do que foi noticiado no final de agosto e corroborado por autoridades militares do Reino Unido e dos Estados Unidos.

Num comunicado, publicado na agência estatal KCNA, o regime de Pyongyang afirmou que "os Estados Unidos e outras forças hostis falaram de uma 'violação de resolução', espalhando rumores sobre 'acordos de armas' entre a República Popular Democrática da Coreia e a Rússia".

"Nunca exportamos armas ou munições antes e não estamos a planear fazê-lo", reafirmou a agência, citando uma fonte do ministério de Defesa Nacional norte-coreano.

No final de agosto, o New York Times noticiou que Moscovo estava a comprar projéteis e foguetes à Coreia do Norte. Mais tarde, o Ministério da Defesa do Reino Unido confirmou, num dos seus relatórios diários sobre a guerra na Ucrânia, que o Kremlin estava a comprar armas à Coreia do Norte, dada a ausência de armamento e a impossibilidade de comprar a outros países, por causa das sanções impostas pelo Ocidente.

Também o Pentágono declarou, no início de setembro, que a Rússia estava a negociar a compra de milhões de mísseis para usar na Ucrânia.

A Coreia do Norte deixou clara a sua tentativa de deitar por terra as informações avançadas pelos EUA, apelando ao país "que feche a boca" e que "pare de fazer circular tais rumores, que parecem direcionados a danificar a imagem" da Coreia do Norte.

As relações diplomáticas entre a Coreia do Norte e a Rússia mantêm-se próximas, depois de décadas de alianças que começaram quando os dois países eram comunistas e a União Soviética apoiou o regime comunista na península da Coreia. A Coreia do Norte é, além da Síria e da própria Rússia, um dos únicos países a reconhecer a autonomia das autoproclamadas repúblicas separatistas pró-russas de Donetsk e Lugansk, cujo reconhecimento pelo Kremlin ajudou a dar início à invasão na Ucrânia.

Os norte-coreanos também ofereceram enviar 100.000 soldados para combater do lado dos russos.

A guerra na Ucrânia já fez mais de 5.900 mortos entre a população civil ucraniana, segundo contam os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. No entanto, a organização adverte que o real número de mortos civis poderá ser muito superior, dadas as dificuldades em contabilizar mortos em zonas ocupadas ou sitiadas pelos russos - em Mariupol, por exemplo, estima-se que tenham morrido milhares de pessoas.

 

 

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