Jornalista/Radialista
CUBA - O Parlamento cubano convocou uma sessão em 19 de abril para designar o presidente da República, um processo no qual o primeiro presidente, Miguel Díaz-Canel, de 62 anos, pode ser reeleito por mais cinco anos — noticiou o jornal "Granma" na segunda-feira (10).
O Conselho de Estado, instância máxima da Assembleia Nacional do Poder Popular, convocou a sessão para instalar a nova legislatura, que será composta pelos 470 deputados eleitos em março passado.
Além de nomear os novos membros do Conselho de Estado, a assembleia "elege o Presidente e o Vice-Presidente da República; e nomeia, sob proposta do Presidente da República, o Primeiro-Ministro, os Vice-Primeiros-Ministros, o Secretário e outros membros do Conselho de Ministros", acrescentou o "Granma".
Díaz-Canel, que em 2018 substituiu o líder revolucionário Raúl Castro na Presidência do país, pode ser reeleito apenas uma vez, conforme estabelecido pela Constituição cubana, aprovada em 2019.
Engenheiro eletrônico de profissão, Díaz-Canel foi o primeiro civil a assumir o poder em Cuba após os mandatos dos irmãos Fidel e Raúl Castro, que lideraram o triunfo da Revolução, em 1959.
Em 2021, também substituiu Raúl Castro, agora aposentado, como secretário-geral do Partido Comunista de Cuba, o cargo de maior poder na ilha.
Para ser eleito, o presidente indicado precisa do voto favorável da maioria absoluta dos deputados.
EUA - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos pediu, na segunda-feira (10), a um tribunal de apelação a suspensão da sentença de um juiz federal do Texas que proibiria uma pílula abortiva muito usada.
"A ordem extraordinária e sem precedentes do tribunal distrital deve ser suspensa à espera da apelação", informou o Departamento em um documento judicial.
Na sexta-feira, o juiz Matthew Kacsmaryk anulou a aprovação dada pela FDA, agência federal que gerencia alimentos e medicamentos nos EUA, da mifepristona. A pílula é usada em mais da metade dos abortos realizados anualmente nos Estados Unidos.
"Se entrar em vigor, a sentença desta corte frustraria o julgamento científico da FDA e prejudicaria gravemente as mulheres", disse o Departamento de Justiça em sua apelação.
"Este dano seria sentido em todo o país, visto que a mifepristona tem uso legal em todos os estados", afirmou.
O Departamento de Justiça pediu à Corte de Apelação do Quinto Circuito dos Estados Unidos que suspenda a ordem do juiz Kacsmaryk enquanto espera uma apelação completa.
O presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, se comprometeu na semana passada a combater a decisão que suspende o uso da mifepristona, classificando-a como "um passo sem precedentes para tirar as liberdades básicas das mulheres e colocar em risco sua saúde".
"É o próximo grande passo para a proibição nacional do aborto que os representantes republicanos eleitos prometeram transformar em lei nos Estados Unidos, disse Biden.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, condenou a decisão como um "ataque à autoridade da FDA" e alertou que poderia "abrir as comportas para que outros medicamentos sejam apontados e negados às pessoas que precisam deles".
Pouco depois de o juiz do Texas emitir sua decisão, um magistrado de Washington deu seu parecer, em um caso diferente, de que o acesso à mifepristona deve ser preservado.
O juiz distrital Thomas Rice sentenciou que o fármaco é "seguro e legal" e que a FDA deve preservar seu acesso em mais de uma dúzia de estados.
O confronto de opiniões legais, junto com as apelações, significa que é quase certo que o caso acabe chegando à Suprema Corte.
No ano passado, o tribunal, dominado por conservadores, anulou a histórica decisão Roe v. Wade, que havia consagrado o direito da mulher ao aborto por meio século.
A mifepristona é um dos componentes de um regime de dois medicamentos que pode ser usado nos Estados Unidos durante as 10 primeiras semanas de gestação.
A FDA estima que 5,6 milhões de americanas o tenham utilizado para interromper a gravidez desde a sua aprovação há 23 anos.
- "Não cederemos aos extremistas" -
Enquanto a delicada questão era resolvida nos tribunais, governadores de estados onde o aborto ainda é legal após a decisão da Suprema Corte do ano passado tomaram medidas para proteger o acesso ao aborto medicamentoso.
O governador da Califórnia, Gavin Newsom, anunciou que seu estado garantiu uma reserva de emergência de até dois milhões de pílulas de misoprostol, que é usado em combinação com a mifepristona, mas também pode ser usado sozinho para induzir um aborto.
"Não cederemos aos extremistas que tentam proibir esses serviços de aborto fundamentais", garantiu Newsom. "O aborto medicamentoso segue sendo legal na Califórnia".
Em Massachusetts, a governadora Maura Healey indicou que seu estado adquiriu 15 mil doses de mifepristona, reserva suficiente para um ano.
Mais de 250 executivos das principais empresas farmacêuticas e biotecnológicas, incluindo o CEO da Pfizer, Albert Bourla, e altos executivos da Novartis, Biogen e Merck, assinaram uma carta advertindo que uma decisão de um juiz sem "formação científica" mina a autoridade de aprovação de medicamentos da FDA e "cria incerteza para toda a indústria biofarmacêutica".
A ordem do juiz Kacsmaryk veio depois que uma coalizão de grupos antiaborto entrou com uma ação para congelar a distribuição nacional de mifepristona.
Em sua decisão, Kacsmaryk adotou a linguagem utilizada pelos opositores ao aborto, referindo-se aos provedores de serviços de interrupção da gravidez como "abortistas" e dizendo que o medicamento é usado para "matar o ser humano por nascer".
O juiz disse que o regime de dois fármacos resultou em "milhares de eventos adversos sofridos por mulheres e meninas", incluindo sangramento intenso e trauma psicológico.
Mas a FDA, os pesquisadores e o fabricante de medicamentos apontam que décadas de experiência demonstraram que o remédio é seguro e eficaz quando usado conforme indicado.
SUÍÇA - A Fifa publicou em detalhes como fica seu calendário até 2030, o que inclui períodos reservados para as duas próximas Copas do Mundo, duas edições da Copa América e as datas para amistosos entre seleções. Em todas estas janelas internacionais, que no Brasil firam conhecidas por Datas Fifa, os clubes são obrigados a ceder os jogadores convocados.
A próxima edição da Copa América, que será nos EUA e terá seleções da Conmebol e da Concacaf, está prevista para durar de 14 de junho a 14 de julho de 2024 – o mesmo período da Euro, que será na Alemanha.
A entidade ainda não incluiu em seu calendário as mudanças que recentemente anunciou sobre o Mundial de Clubes – que terá uma edição quadrienal estreando em 2025, além de um novo formato da disputa anual. A última edição no atual formado será entre 12 e 22 de dezembro deste ano, na Arábia Saudita.
A seguir, os detalhes do calendário:
2023
2024
2025
2026
2027
2028
2029
2030
junho/julho - Copa do Mundo
Por Martín Fernandez / GE
ITAPEMA/SC - O vôlei de praia brasileiro teve um fim de semana de ouro e prata em Itapema (SC), na primeira de três etapas do circuito mundial da modalidade em território nacional. A dupla André Stein e George, recém campeões brasileiros, garantiram neste domingo (9) o topo do pódio ao derrotarem na final os franceses Youssef Krou e Arnaud Gauthier-Rat, por 2 sets a 0 (21/16 e 21/13). Na disputa feminina, Bárbara Seixas e Carol Solberg foram prata, após serem superadas pelas chinesas Xue/Xia, por 2 sets a 0 (21/18 e 21/17).
“Jogar em Itapema para a gente é realmente especial. A gente já entra mais confiante, mais alegre dentro de quadra, chamando a torcida. Isso faz a diferença para a gente. No final as coisas dão mais certo. É incrível jogar aqui sempre, especial demais e não tem mais o que falar, só agradecer mesmo”, comemorou George, após a conquista, depoimento à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).
É OUROOOOOOOOOO! ???️??
— Time Brasil (@timebrasil) April 9, 2023
É de André Stein e George, na etapa de Itapema (SC) do Circuito Mundial
Vitória na decisão sobre Arnaud e Krou ?? por 2 a 0 (21/26 e 21/13)
Que conquista da dupla brasileira! ? pic.twitter.com/Nxl8jgqhCB
“Foi um torneio que a gente lutou muito, foram vários jogos difíceis o torneio inteiro, a gente se superou em vários momentos. A gente queria muito esse ouro, foi incrível estar aqui nessa arena jogando, a torcida faz essa festa ficar ainda melhor. Está doendo perder esse ouro e não comemorar com essa galera, mas a gente tem que olhar o trabalho todo, o ano é longo e vamos para o próximo”, projeto Carol Solberg.
É PRAAAAAAAAAAATA! ???️??
— Time Brasil (@timebrasil) April 9, 2023
Bárbara Seixas e Carol Solberg são prata na etapa de Itapema (SC) do Circuito Mundial
Só pararam na final contra Xia e Xue ?? por 2 a 0 (21/18 e 21/17)
Mais um pódio pra dupla brasileira! ? pic.twitter.com/0s4khGzbMF
O Brasil sedia as próxima duas etapas do circuito mundial: a de Saquarema (RJ), de 13 a 16 de abril e, na sequência, a de Uberlândia (MG), de 26 a 30 de abril.
Com os pódios neste fim de semana, o país soma quatro medalhas no circuito.. As primeiras conquistas foram no México com Duda e Ana Patrícia (prata no Elite Tepic) e Tainá e Vic (bronze no Challenge de La Paz.
De olho em Paris 2024
Na corrida por vaga olímpica, quem vence o circuito mundial de vôlei de praia tem mais chances de encaminhar a classificação à Olimpíada. Mas quem decide mesmo quem vai à Paris 2024 é a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), a quem cabe a indicação das duplas que vão representar o país no evento.
Outra forma de garantir a classificação é pelo ranking mundial. Irão à Paris 2024 as 17 duplas mais bem ranqueadas no período de 1º de janeiro deste ano a 10 de junho de 2024.
Por Agência Brasil
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