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Redação

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 Jornalista/Radialista

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Os representantes das instituições que recebem as doações do Programa Mesa Brasil estiveram presentes no dia 28 de fevereiro no teatro do Sesc São Carlos para atualização do cadastro de suas entidades.

 

SÃO CARLOS/SP - O encontro que acontece anualmente para atualização do cadastro das instituições que recebem as doações do Programa Mesa Brasil esteve suspenso durante o período da pandemia. No dia 28 de fevereiro aconteceu o primeiro após a paralisação, um momento alegre de reencontro presencial.

As 50 instituições que serão atendidas neste ano de 2023, estiveram presentes com seus representantes, diretores e coordenadores, destas, 38 são de São Carlos, 8 de Descalvado, 2 de Itirapina e 2 de Ibaté, que juntas atendem 1200 pessoas. O Senac, que é parceiro no programa com o oferecimento de oficinas práticas de capacitação dos manipuladores de alimentos das entidades ao longo de todo o ano, também esteve representado.

O momento foi de acolhimento, atualização, renovação das diretrizes e organização da documentação necessária. Um encontro de celebração, mas também a oportunidade das novas instituições conhecerem como funcionam as dinâmicas do Programa e a sua ação no Brasil.

No encontro os presentes também tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho de orientação em saúde bucal que os dentistas do Sesc realizam nas instituições em parceria com o Mesa Brasil, atendendo principalmente as crianças de 6 a 12 anos. Dentistas e auxiliares de odontologia levam kits de escovação e interagem em oficinas ou atividades lúdicas, dependendo da faixa etária das crianças e participam dessa escovação supervisionada. Uma maneira de orientar e fixar a ideia do valor da escovação, a importância dos cuidados com os dentes, além da boa alimentação e também manter a higiene bucal.

A gerente do Sesc São Carlos, Vilma de Marchi, deu as boas-vindas aos presentes, agradecendo a participação de todos e todas no encontro e escutou um pouquinho da fala dos representantes que reforçaram como essas doações contribuem com o dia a dia de suas instituições.

Rose Cristina Ramos, da Associação Amadesol, localizada no bairro Jardim Pacaembu, mencionou a felicidade em estar cadastrada. A instituição iniciou sua participação no Mesa Brasil no período da pandemia, atendendo famílias em situação de vulnerabilidade. Falou da dificuldade do período em atender as pessoas do entorno dos bairros do Pacaembu e Jardim Gonzaga e disse sentir-se emocionada em participar do Programa.

Vanda Santinon, Coordenadora do Ceja, (Centro educacional de jovens e adultos), mencionou a gratidão que tem em receber cada alimento, agradeceu a Veridiana Blanco De Molfetta, Coordenadora do Mesa Brasil em São Carlos e toda equipe do Sesc e acrescentou que as ações do Programa são importantes para atender as pessoas que necessitam dessa ajuda. Comentou da dificuldade em atender todos que batem na porta da instituição e que sem a ajuda do Mesa Brasil esse atendimento diminuiria muito.

 

SOBRE O MESA BRASIL

Como iniciativa permanente de ação social e fundamentado no princípio de que a alimentação é um direito de todos, integra empresas, instituições e voluntários com o objetivo de diminuir o desperdício de alimentos e a insegurança alimentar e nutricional, além de promover a melhoria da qualidade de vida das pessoas assistidas nas instituições sociais.

O Programa é composto por duas ações: a primeira, denominada Colheita Urbana, consiste em um serviço estratégico de arrecadação e distribuição, estabelecendo conexão entre empresas, que doam alimentos já sem valor comercial, mas próprios para o consumo, e instituições sociais que recebem tais doações imediatamente. Ou seja, o objetivo é buscar onde sobra e entregar onde falta, agregando valor nutricional às refeições servidas nas instituições e evitando o desperdício de alimentos.

A segunda é composta por ações formativas como cursos, treinamentos, seminários, oficinas e workshops voltados para as empresas doadoras, instituições sociais e para a comunidade, com o objetivo de informar, orientar e capacitar sobre a higiene e a manipulação adequada dos alimentos, além de outras práticas que possam garantir a qualidade e o aproveitamento integral, o que resulta na preparação de refeições balanceadas, seguras e saudáveis. Essa ação acontece de forma permanente e é desenvolvida com a participação de profissionais especializados, que atuam como voluntários, e com a parceria de universidades.

Presente nas unidades da Região Metropolitana de São Paulo, no interior e litoral. O Programa Mesa Brasil Sesc São Paulo conta ainda com o Centro de Captação e Armazenagem Mesa Brasil (CECAM), com capacidade de estocagem para 400 toneladas e uma frota de quatro veículos.

SÃO CARLOS/SP - A Pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP), comparou os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em Janeiro com os resultados obtidos em Dezembro.

Foram consultadas 18 imobiliárias das cidades de Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Matão, Dobrada, Caconde, São José do Rio Pardo, Porto Ferreira, São Carlos, Descalvado, Gavião Peixoto, Casa Branca.

Houve alta de 33,33% nas vendas e alta de 341,07% no volume de contratos de locação assinados no período.

Vendas:

Casas: 52%; aptos 48%

Locação:

Casas: 68%, aptos 32%

 

Vendas em Janeiro

A maioria das casas vendidas  no período tinha valores até R$ 350 mil. Eram casas de 3 dormitórios, com área útil de 101 até 200 m².

Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou em até R$ 450 mil, para imóveis de 3 dormitórios e área útil entre 101 e 200 m².

45,5% das propriedades vendidas em Janeiro estavam situadas na periferia, 32,7% nas áreas centrais e 21,8% nas regiões nobres.

Com relação às modalidades de venda, 22,7% foram financiadas pela CAIXA e 31,8% por outros bancos, 25% dos negócios foram fechados à vista e 20,5% parcelados diretamente pelos proprietários.

 

Locações em Janeiro

A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas na região de São Carlos ficou em até R$ 1.500,00, para imóveis de até 4 dormitórios com até 50 m² de área útil.

Os apartamentos alugados estavam na faixa de preço de até R$ 1.250,00, tinham até 2 e 3 dormitórios e área útil de 51 até 100 m²

A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (52,2%) e nos bairros nobres (19,4%) e regiões centrais (28,4%)

E daqueles que encerraram os contratos de locação, 53,3% não informaram o motivo da mudança e 30% se mudaram para imóveis de aluguel mais barato e 16,7% para aluguel mais caro

 

Vendas em Janeiro

Casas vendidas

Faixa de preço média

Percentual

Até R$25 mil

0,0%

De R$ 25mil a R$50 mil

0,0%

De R$ 51mil a R$100 mil

0,0%

De R$ 101mil a R$150 mil

0,0%

De R$ 151mil a R$200 mil

30,0%

De R$ 201mil a R$250 mil

10,0%

De R$ 251mil a R$300 mil

10,0%

De R$ 301mil a R$350 mil

10,0%

De R$ 351mil a R$400 mil

20,0%

De R$ 401mil a R$450 mil

0,0%

De R$ 451mil a R$500 mil

0,0%

De R$ 501mil a R$600 mil

10,0%

De R$ 601mil a R$700 mil

0,0%

De R$ 701mil a R$800 mil

0,0%

De R$ 801mil a R$900 mil

0,0%

De R$ 901mil a R$1 milhão

0,0%

De R$ 1milhão a R$1.2 mi

0,0%

De R$ 1.3 mi a R$1.5 mi

10,0%

De R$ 1.6 mi a R$ 2 mi

0,0%

De R$ 2.1 mi a R$ 2.5 mi

0,0%

De R$ 2.6 mi a R$ 3 mi

0,0%

De R$ 3.1 mi a R$ 4 mi

0,0%

De R$ 4.1 mi a R$ 5 mi

0,0%

Acima de R$ 5 mi

0,0%

 

Dormitórios Casa

Percentual

1 Dorm.

0,0%

2 Dorm.

40,0%

3 Dorm.

60,0%

4 Dorm.

0,0%

5 Dorm.

0,0%

Mais de 5 Dorm.

0,0%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

20,0%

51 a 100 m²

20,0%

101 a 200 m²

50,0%

201 a 300 m²

10,0%

301 a 400 m²

0,0%

401 a 500 m²

0,0%

acima de 500 m²

0,0%

 

Aptos vendidos

Faixa de preço média

Percentual

Até R$25 mil

0,0%

De R$ 25mil a R$50 mil

0,0%

De R$ 51mil a R$100 mil

0,0%

De R$ 101mil a R$150 mil

0,0%

De R$ 151mil a R$200 mil

28,6%

De R$ 201mil a R$250 mil

0,0%

De R$ 251mil a R$300 mil

0,0%

De R$ 301mil a R$350 mil

14,3%

De R$ 351mil a R$400 mil

0,0%

De R$ 401mil a R$450 mil

14,3%

De R$ 451mil a R$500 mil

14,3%

De R$ 501mil a R$600 mil

0,0%

De R$ 601mil a R$700 mil

14,3%

De R$ 701mil a R$800 mil

0,0%

De R$ 801mil a R$900 mil

14,3%

De R$ 901mil a R$1 milhão

0,0%

De R$ 1milhão a R$1.2 mi

0,0%

De R$ 1.3 mi a R$1.5 mi

0,0%

De R$ 1.6 mi a R$ 2 mi

0,0%

De R$ 2.1 mi a R$ 2.5 mi

0,0%

De R$ 2.6 mi a R$ 3 mi

0,0%

De R$ 3.1 mi a R$ 4 mi

0,0%

De R$ 4.1 mi a R$ 5 mi

0,0%

Acima de R$ 5 mi

0,0%

 

Dormitórios Apto

Percentual

Quitinete

0,0%

1 Dorm.

0,0%

2 Dorm.

42,9%

3 Dorm.

57,1%

4 Dorm.

0,0%

5 Dorm.

0,0%

Mais de 5 Dorm.

0,0%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

28,6%

51 a 100 m²

14,3%

101 a 200 m²

57,1%

201 a 300 m²

0,0%

301 a 400 m²

0,0%

401 a 500 m²

0,0%

acima de 500 m²

0,0%

 

 

Casas e Aptos vendidos

localização Casa/Apartamento

Percentual

Central

32,7%

Nobre

21,8%

Demais Regiões

45,5%

 

Forma de Pagamento Casa/Apartamento

Percentual

À Vista

25,0%

Financiamento CAIXA

22,7%

Financiamento Outros Bancos

31,8%

Direto com Proprietário

20,5%

Consórcios

0,0%

 

Locações em Janeiro

Casas alugadas

Valor Aluguel Casa

Percentual

Até R$500

0,0%

de R$501 a $750,00

28,6%

de R$751 a $1.000,00

14,3%

de R$1.001,00 a R$1250,00

0,0%

de R$1.251,00 a R$1500,00

14,3%

de R$1.501,00 a R$1750,00

14,3%

de R$1.751,00 a R$2.000,00

0,0%

de R$2.001,00 a R$2.500,00

0,0%

de R$2.501,00 a R$3.000,00

0,0%

de R$3.001,00 a R$3.500,00

0,0%

de R$3.501,00 a R$4mil

14,3%

de R$4.001,00 mil a R$5mil

14,3%

Mais e R$5mil

0,0%

 

Dormitórios

Percentual

Quitinete

0,0%

1 Dorm.

28,6%

2 Dorm.

14,3%

3 Dorm.

28,6%

4 Dorm.

28,6%

5 ou mais Dorm.

0,0%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

42,9%

51 a 100 m²

14,3%

101 a 200 m²

28,6%

201 a 300 m²

14,3%

301 a 400 m²

0,0%

401 a 500 m²

0,0%

acima de 500 m²

0,0%

 

Aptos alugados

Valor Aluguel Apartamento

Percentual

Até R$500

0,0%

de R$501 a $750,00

0,0%

de R$751 a $1.000,00

28,6%

de R$1.001,00 a R$1250,00

28,6%

de R$1.251,00 a R$1500,00

0,0%

de R$1.501,00 a R$1750,00

0,0%

de R$1.751,00 a R$2.000,00

28,6%

de R$2.001,00 a R$2.500,00

0,0%

de R$2.501,00 a R$3.000,00

14,3%

de R$3.001,00 a R$3.500,00

0,0%

de R$3.501,00 a R$4mil

0,0%

de R$4.001,00 mil a R$5mil

0,0%

Mais e R$5mil

0,0%

 

Dormitórios

Percentual

Quitinete

0,0%

1 Dorm.

14,3%

2 Dorm.

42,9%

3 Dorm.

42,9%

4 Dorm.

0,0%

5 ou mais Dorm.

0,0%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

28,6%

51 a 100 m²

57,1%

101 a 200 m²

14,3%

201 a 300 m²

0,0%

301 a 400 m²

0,0%

401 a 500 m²

0,0%

acima de 500 m²

0,0%

 

Casas e Apartamentos Alugados

Modalidade

Porcentagem

Fiador

52,6%

Depósito Caução

11,8%

T. de Capitalização

0,0%

Seguro Fiança

27,6%

Outros

7,9%

 

Localização

Percentual

Central

28,4%

Nobre

19,4%

Demais Regiões

52,2%

 

Motivo da mudança

Percentual

Mudou para um aluguel mais caro

16,7%

Mudou para um aluguel mais barato

30,0%

Mudou sem dar justificativa

53,3%

 

 

Evolução de venda e locação

Mês

Variação/Vendas

Variação/Locações

Janeiro

+ 33,33%

+ 341,07%

"É preciso saber lidar com ele. Continuo saindo, fazendo as mesmas coisas como se tivesse 18 anos. Não é a mesma coisa, mas eu me cuido", afirma a musa

 

RIO DE JANEIRO/RJ  –  Aos 68 anos, Rita Cadillac, natural do Rio de Janeiro, choca os fãs ao postar no sábado, foto de ensaio sensual onde mostra que está na sua melhor forma e dando um gostinho de quero mais para seus seguidores que podem conferir o ensaio completo na Privacy, maior plataforma de venda de conteúdo da América Latina. 

A eterna chacrete diz que a princípio, começou a postar fotos sensuais nas redes sociais como forma de empoderar suas seguidoras principalmente: “Comecei a postar fotos mais sensuais no Instagram principalmente para as mulheres. Muitas têm vergonha do corpo porque se acham velhas, gordinhas ou muito magras. Quis mostrar que você é quem tem de sentir plena. Muitas me agradecem, mandam mensagem”, afirmou Rita.  

Sobre a produção de conteúdo adulto a musa afirmou em entrevista à imprensa: “As pessoas já me viram nua com 18, com 28, com 38 e agora vão me ver com 68. Eu levo de boa. Tenho meus seguidores e tenho ganhado o suficiente para me manter".   

Na recente publicação Cadillac recebeu uma chuva de elogios dos fãs que afirmaram coisas como: “ela e simplesmente maravilhosa sempre”, “se seu sorriso fosse uma obra de arte seria a mais valiosa de todas”, entre muitos outros elogios merecidamente recebidos pela musa.  

Se interessou? Para acompanhar os conteúdos da Rita Cadillac na Privacy, você deve realizar a assinatura no perfil @ritacadillacreal na plataforma com o valor de R$ 39,90 por mês. As formas de pagamento são: crédito, débito e PIX.  

Pesquisas da UFSCar indicam problemas e evidenciam a importância de cuidar de quem cuida

 

SÃO CARLOS/SP - Há três anos, em 26 de fevereiro de 2020, o Brasil registrou seu primeiro caso de Covid-19. Desde então, são mais de 698 mil as mortes pela doença no País, dentre as quais as de cerca de 1,3 mil profissionais de Medicina e Enfermagem, segundo estudo recente da Fundação Oswaldo Cruz. No mundo, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, 115 mil profissionais de Saúde perderam a própria vida lutando contra a pandemia.
Neste contexto, como está a saúde desses trabalhadores e trabalhadoras? Como foi vivenciar a perda de colegas e pacientes ao longo da pandemia? Como cuidar de quem cuida?
Buscando responder a essas e outras questões, pesquisas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) se dedicaram a avaliar como a pandemia impactou a saúde física, mental e emocional dos profissionais que atuaram no cenário de combate ao novo coronavírus. Dentre os resultados, destacam-se quadros de esgotamento físico e mental, dores e relatos de sentimentos de angústia, baixa qualidade de vida e sobrecarga de trabalho. Os estudos, nas áreas de Medicina, Fisioterapia e Psicologia, foram realizados por equipes da UFSCar junto a profissionais em diferentes regiões do Brasil.

Resultados Um dos estudos, coordenado por Tatiana Sato, professora e pesquisadora no Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar, evidenciou presença intensa de quadros de exaustão e estresse entre profissionais de todo o País, além de má qualidade de sono, sintomas depressivos e dores pelo corpo. A pesquisa teve participação de 125 profissionais da rede pública, que responderam a questionários online, ao longo de 2021 e 2022. Os resultados mostraram que 86% sofrem com burnout - distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante - e 81% com estresse. Por outro lado, a maioria desses profissionais vê grande sentido nos serviços que prestam à sociedade.
Em relação ao clima de trabalho, 75% das pessoas participantes avaliaram negativamente as demandas emocionais ligadas ao trabalho, 61% criticaram o ritmo do serviço e 47% reprovaram a sua imprevisibilidade. Outros dados, relacionados a comportamentos ofensivos, chamaram a atenção do grupo responsável pela pesquisa: 15% das pessoas entrevistadas foram afetadas por atenção sexual indesejada; 26% foram ameaçadas e 9% sofreram de fato violência física; e 17% reportaram bullying.
Pelo lado positivo, destaca-se que mais de 90% dos participantes acreditam realizar um trabalho muito significativo e cerca de 80% se dizem comprometidos com o trabalho, mesmo diante de um clima tão estressante. Artigo resultante da pesquisa, que teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foi publicado na revista Healthcare e pode ser acessado neste link (https://bit.ly/3xdLXg9).
Outra pesquisa, que teve a participação das docentes do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar Esther Angélica Luiz Ferreira e Cristina Ortiz Sobrinho Valete, junto com pesquisadores de outras instituições, abordou a experiência de profissionais que acompanharam pacientes em seus últimos dias de vida durante a pandemia. O estudo teve a participação de 102 profissionais em vários estados brasileiros e indicou o sentimento de angústia em 69,6% deles e percepção de baixa qualidade de vida em 64,7%.
Entre julho e outubro de 2020, foram coletados dados com 41 profissionais da área médica, 36 de Fisioterapia e 25 de Enfermagem. A autopercepção de angústia foi 37% mais frequente entre profissionais da área médica e 42% mais frequente quando houve desacordo com o cuidado oferecido. A baixa qualidade de vida foi 43% mais frequente nos casos em que houve falta de tempo para conversar com a família do paciente. Por outro lado, a compreensão de que o cuidado médico oferecido foi suficiente reduziu em 30% essa percepção de baixa qualidade de vida. Um artigo sobre a pesquisa, publicado na Revista da Associação Médica Brasileira, pode ser acessado neste link (https://bit.ly/3XlJbjz).
No Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar, um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de graduação buscou compreender em que medida o trabalho durante a pandemia influenciou a saúde mental dos profissionais da Atenção Básica de Saúde (ABS) de São Carlos (SP). O estudo teve a participação de 30 profissionais, entre o final de 2021 e o começo de 2022, e os resultados indicaram que as pessoas participantes enfrentavam diariamente, dentre outras questões, sobrecarga, estruturação inadequada de processos de trabalho, dores no corpo, relações de trabalho fragilizadas e baixa qualidade de sono, além de reconhecimento e valoração do trabalho ausentes ou insuficientes. O estudo foi realizado por Israel Rienzo, sob orientação de Luciana Fioroni, no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas (Pibic-Af), com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Cuidar de quem cuida
Tatiana Sato aponta que o trabalho de profissionais de Saúde apresenta comumente uma rotina exaustiva - com longas horas em pé e ritmo de trabalho acelerado, dentre outras características -, que foi amplamente afetada pelas demandas de urgência e emergência da pandemia. A docente indica como os resultados da pesquisa que coordenou evidenciam a necessidade de pressionar as autoridades por melhorias nas condições de trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS). "Profissionais abalados física e mentalmente nem sempre conseguem oferecer o melhor atendimento possível à população. São necessárias mais contratações, melhores remunerações, jornadas menos exaustivas, treinamentos adequados e criação de redes de suporte. O profissional de Saúde também precisa ser visto como um trabalhador e merece nossa atenção", conclui.
Cristina Ortiz, por sua vez, destaca como a morte de um paciente também significa luto para o profissional e que, se esse luto não é vivido de maneira adequada, pode acarretar desequilíbrios. "Encontramos sinais muito fortes de que as coisas precisam ser modificadas de alguma forma. O cuidado à saúde, de forma integral, desses profissionais precisa ser considerado pelos sistemas em que estão inseridos. Eles podem adoecer muito rapidamente, e leitos e equipamentos sem profissionais não permitem, inclusive, o enfrentamento de uma pandemia", registra.
Luciana Fioroni conclui que "experienciar o trabalho e inventar novos modos de condução de territórios do cuidado perpassa a ruptura dos modos de subjetivação do trabalho em que os trabalhadores são reduzidos a operadores de uma técnica que, estando descontextualizada do cuidado, apesar de parecer garantir caminhos seguros, apenas burocratiza e esconde os fluxos singulares da vida".
Essas pesquisas e seus resultados serão tema do Na Pauta Entrevista que vai ao ar no dia 28 de fevereiro, a partir das 8 horas, no canal UFSCar Oficial no YouTube (www.youtube.com/@UFSCarOficial) e demais canais de comunicação pública da Universidade. Acompanhe.

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