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Redação

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 Jornalista/Radialista

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ALEMANHA - Ao reagir à invasão da Rússia na Ucrânia, Olaf Scholz anunciou 100 bilhões de euros para modernizar a Bundeswehr. Críticos dizem que pouco foi feito. Morosidade no emprego da verba resulta de burocracia e outros fatores. Há pouco mais de um ano, o chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, fez no Bundestag, o Parlamento alemão, um discurso que provavelmente definirá seu governo, anunciando uma Zeitenwende (mudança de era ou paradigma, ponto de inflexão). Na ocasião, em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia, o líder alemão prometeu um pacote de gastos em defesa de 100 bilhões de euros.

Em 3 de junho de 2021, a oposição de centro-direita uniu forças com os deputados governistas no Bundestag para aprovar uma mudança constitucional e permitir a dívida adicional – algo nunca visto na história da República Federal da Alemanha.

Desde então, porém, a coalizão de centro-esquerda de Scholz se tornou alvo de críticas da oposição conservadora, que alega que a Bundeswehr (Forças Armadas da Alemanha) não se beneficiou dessa iniciativa inédita. Críticos afirmam que, apesar dos enormes déficits, mais um ano foi perdido desde o anúncio da Zeitenwende, que ainda não teria saído do papel.

Em recente entrevista à emissora de rádio Deutschlandfunk, a presidente da comissão de Defesa do Bundestag, Marie-Agnes Strack-Zimmermann, do Partido Democrático Liberal (FDP) – legenda que integra o governo –, rebateu as críticas e ressaltou que, nos 16 anos em que os conservadores comandaram o Ministério da Defesa no governo de Angela Merkel, nada foi feito para modernizar a Bundeswehr.

Strack-Zimmermann afirmou também que somente no ano passado Berlim encomendou novos caças F-35 e helicópteros de transporte de carga pesada dos Estados Unidos e impulsionou a digitalização para modernizar as Forças Armadas.

O Ministério da Defesa alemão garante que já destinou 30 bilhões dos 100 bilhões de euros para compras de equipamentos. Houve críticas de aliados europeus e até dentro da Alemanha devido às grandes encomendas feitas aos Estados Unidos, embora a maior parte dos recursos do fundo deva ser aplicada na própria Alemanha, dona de uma forte indústria bélica.

Strack-Zimmermann disse também que 100 bilhões de euros não é um valor que pode ser facilmente gasto em um ano. Fabricar novos e sofisticados leva tempo, segundo a deputada. Os oito primeiros caças F-35 encomendados, por exemplo, só devem ser entregues em 2026, e os 27 restantes, até 2029. Já outros equipamentos, como os de comunicação digital, estarão disponíveis mais cedo.

 

Verba enfrenta “corrosão”

No momento, o tempo é o inimigo do fundo especial, devido à atual situação econômica, que está corroendo o montante de 100 bilhões de euros. Rafael Loss, especialista em defesa do think tank Conselho Europeu de Relações Exteriores (ECFR, na sigla em inglês), afirma que a estimativa inicial era que somente 8 bilhões de euros do fundo seriam destinados ao pagamento de juros do empréstimo contraído pelo governo. Agora, devido ao aumento das taxas de juros, serão necessários 13 bilhões para isso. Assim, restam, na verdade, 87 bilhões de euros disponíveis para serem gastos.

Além dos juros, há a inflação, as taxas de câmbio e o imposto sobre valor agregado, o que significa que, após a cobertura de todos os custos extras, restarão apenas entre 70 bilhões e 50 bilhões de euros disponíveis para serem realmente investidos em equipamentos.

“Quanto mais tempo esse dinheiro ficar parado em algum lugar, mais fatores como inflação e pagamentos de juros vão consumir esse montante”, alerta Loss.

Em certo ponto, Loss acredita que o governo alemão poderia ter agido mais rápido. “Em alguns aspectos, o ano passado foi um ano perdido para a Bundeswehr. Mas o novo ministro da Defesa [Boris Pistorius] parece estar pressionando para acelerar o cronograma de muitas coisas, como a substituição dos tanques Leopard”, avalia.

O social-democrata Pistorius assumiu o comando do ministério há pouco mais de um mês, depois da renúncia de sua antecessora, Christine Lambrecht, que deixou o cargo também devido ao descontentamento com sua liderança dentro das fileiras da Bundeswehr.

E o novo ministro tem feito pressão por mais dinheiro. Nesta semana, ele sugeriu que o fundo especial não é suficiente para cobrir as necessidades militares e pediu um aumento de 10 bilhões de euros no orçamento de seu ministério. Alguns de seus colegas, entre eles a colíder de seu partido Sakia Esken, não se entusiasmaram com a ideia.

 

Uma nova harmonia

A aparente urgência de Pistorius representa uma mudança para os militares alemães, que há anos sofrem com a ineficiência nos processos de aquisição de equipamentos. Em 2022, reclamação similar era feita por Hans Christoph Atzpodien, presidente da Associação Alemã da Indústria Bélica (BDSV), da qual fazem parte os maiores fornecedores de equipamentos militares pesados do país.

Atzpodien afirmou que o colosso burocrático que é o sistema de aquisição militar sofre de um “perfeccionismo” em seus regulamentos que, com frequência, faz com que as tropas não tenham acesso ao que necessitam. Como exemplo, ele citou as equipes dos tanques alemães que ainda não possuíam o mesmo equipamento de rádio que seus parceiros internacionais, apesar de os itens terem sido solicitados.

Esse impasse foi resolvido em dezembro do ano passado e, à DW, Atzpodien saudou o avanço, numa mudança de tom. “Estamos muito confiantes que os pedidos que estavam basicamente travados por processos burocráticos orçamentais serão encaminhados agora numa escala apropriada”, destacou.

 

Ecossistema complexo

Loss avalia que as complexidades para a aquisição de equipamentos continuam sendo um problema sem solução fácil. “É um ecossistema muito complexo entre o Parlamento com detentor do orçamento, o Ministério da Defesa, as agências de aquisição e as Forças Armadas”.

Segundo o especialista, após a Guerra Fria, a Bundeswehr se acomodou numa cultura na qual a velocidade não era prioridade. “Havia uma aversão enorme ao risco de cometer qualquer erro e de gastar talvez um pouco mais para acelerar o processo de compra”.

Além disso, Loss acredita que os interesses regionais de membros do Bundestag desempenham muitas vezes um papel nas decisões sobre aquisições, com, por exemplo, políticos da Baviera pressionando para o fechamento de contratos com empresas de aviação daquele estado. “Isso faz com que processos orçamentários sejam menos orientados às necessidades militares.”

Apesar do anúncio da Zeitenwende, a mudança de paradigma proposta por Scholz envolve uma guinada no mamute colossal que são as Forças Armadas da Alemanha, em sua cultura e sua burocracia. Mesmo um ano não é suficiente para tal.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

COLÔMBIA - O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, pediu ao Ministério Público, na quinta-feira (2), que determine se seu filho e seu irmão ofereceram benefícios a narcotraficantes em troca de dinheiro, no contexto das políticas de paz.

"Devido às informações que circulam na opinião pública sobre meu irmão, Juan Fernando Petro Urrego, e meu filho mais velho, Nicolás Petro Burgos, peço ao procurador-geral da Nação adiantar todas as investigações necessárias e determinar possíveis responsabilidades", afirmou Petro em comunicado.

O próprio governo já havia denunciado a existência de um cartel que suborna presos nas penitenciárias para lhes oferecer falsas intermediações em processos de paz, benefícios judiciais e promessas de evitar sua extradição.

"Meu governo não oferecerá benefícios a criminosos em troca de suborno", frisou Petro na nota.

"Confio que meu irmão e meu filho vão comprovar sua inocência, mas respeitarei as conclusões da Justiça", acrescentou.

O irmão do presidente já prestou esclarecimentos ao MP por essas denúncias no início de fevereiro, em um depoimento reservado de 40 minutos. Nesse dia, o advogado de Juan Fernando Petro garantiu que seu cliente é "vítima" de uma rede de advogados que usa o seu nome para intermediar supostas negociações com o governo.

No início de 2022, em plena campanha presidencial, Juan Fernando foi a um presídio de Bogotá para se reunir com vários detentos. Segundo a imprensa colombiana, ele teria oferecido benefícios para condenados por corrupção e narcotráfico em um eventual governo de seu irmão.

O então candidato, Gustavo Petro, desmentiu essa versão e assegurou que seu irmão não fazia parte de sua campanha.

Por sua vez, o filho de Petro, Nicolás, é deputado pelo movimento político de seu pai no departamento do Atlântico (norte).

Com sua política de "paz total", Petro busca o desmantelamento pacífico das organizações do tráfico de drogas em troca de benefícios penais e econômicos para quem abandonar o negócio no maior produtor de cocaína do mundo.

Segundo a revista Semana, o cartel de advogados estaria cobrando até um milhão de dólares (R$ 5,2 milhões) aos traficantes em troca de sua inclusão nas listas de "gestores da paz," que não poderão ser extraditados.

O governo anunciou um projeto de lei que estabelecerá pena máxima de oito anos e possibilidade de conservar até 10% de patrimônio aos traficantes que se submeterem à Justiça de transição.

 

 

AFP

EUA - LeBron James terá que aguardar pelo menos três semanas para saber quando poderá voltar às quadras. De fora dos jogos dos Lakers desde domingo, quando se machucou na partida contra o Dallas Mavericks, o astro teve diagnosticada uma lesão no tendão do pé direito. O jogador agora ficará em tratamento até ser reavaliado daqui a três semanas. A informação foi divulgada pelo próprio Los Angeles em seu perfil oficial no Twitter.

Atual 11º colocado na Conferência Oeste, o Los Angeles Lakers fez duas partidas desde a lesão de LeBron James. Na terça, o time da Califórnia perdeu para o Memphis Grizzlies por 121 a 109 fora de casa. Já nesta quarta, a equipe bateu o Oklahoma City Thunder por 123 a 117 em Los Angeles.

No domingo, LeBron postou um vídeo de seu pé com a legenda dando a entender que a situação não era boa. Mesmo com dor, ele continuou em quadra contra o Dallas Mavericks, tendo cotribuído para a vitória de virada da sua equipe por 111 a 108.

 

 

Por Redação do ge

ARACAJU/SE - Não foi fácil, mas o Botafogo garantiu a classificação para a segunda fase da Copa do Brasil após arrancar um empate de 1 a 1 com o Sergipe, na noite desta quinta-feira (2) na Arena Batistão, em Aracaju. Agora, na próxima etapa da competição, o Glorioso medirá forças com o Brasiliense.

O Glorioso teve uma atuação muito fraca, que desde os primeiros minutos deixou os seus torcedores muito preocupados. Já o Sergipe, claramente motivado pelo apoio de sua torcida, dominou a etapa inicial, e acabou abrindo o placar um pouco antes do intervalo. Aos 46, o lateral Augusto Potiguar cobrou falta com maestria para superar o goleiro Lucas Perri.

O Sergipe manteve o controle das ações no segundo tempo. Porém, o tempo passou e o time da casa perdeu o fôlego. Com isso, o Botafogo passou a pressionar em busca do empate, que veio apenas aos 54 minutos quando o zagueiro Adryelson desviou para o fundo do gol após cobrança de escanteio.

Outros resultados:

Iguatu 1 x 0 América-RN
Maringá 2 x 1 Sampaio Corrêa

 

 

AGÊNCIA BRASIL

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