Jornalista/Radialista
PEQUIM – Os contratos futuros de minério de ferro saltaram na quarta-feira, 01, com dados de atividade manufatureira da China melhores do que o esperado aumentando as esperanças de uma recuperação da demanda no maior produtor de aço do mundo.
O contrato futuro de minério de ferro para maio mais negociado na Dalian Commodity Exchange (DCE) encerrou o comércio diurno com alta de 2,42%, a 908,5 iuanes (131,64 dólares) a tonelada, após fechar em queda de 0,8% na sessão anterior.
Na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência para abril subiu 2,17% para 126,05 dólares a tonelada, estendendo os ganhos.
O índice de gerentes de compras (PMI) da indústria da China subiu para 52,6 no mês passado, a leitura mais alta desde abril de 2012, ante 50,1 no mês anterior.
“Acreditamos que os dados melhores do que o esperado injetaram alguma confiança no mercado. Além disso, a expectativa de melhoria contínua na demanda downstream (de aço) deu suporte aos preços das matérias-primas, incluindo minério de ferro”, disse Yu Chen, um analista sênior de minério de ferro da consultoria Mysteel.
As siderúrgicas chinesas devem repor os estoques de minério de ferro para atender às necessidades de produção depois que algumas usinas retomaram a produção, disseram analistas da Huatai Futures em nota, acrescentando que a produção de gusa melhorou constantemente.
A China revisou sua produção total de aço bruto para aproximadamente 1,018 bilhão de toneladas em 2022, marcando uma queda ano a ano de 1,7%, mostraram dados da NBS divulgados na terça-feira. Anteriormente, o país havia relatado produção de 2022 em 1,013 bilhão de toneladas, queda de 2,1% em relação ao ano anterior.
Por Amy Lv e Dominique Patton em Pequim / REUTERS
BRASÍLIA/DF - A Páscoa de 2022 vendeu mais de 10 mil toneladas de ovos no Brasil, 13% de crescimento sobre o volume do ano anterior. Para 2023, a expectativa é de alta, mas a indústria ainda está em processo final de produção, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), que compilou os dados da produção do último ano. Em 2023 serão colocados no mercado 440 itens de Páscoa pela indústria, sendo 163 lançamentos. O número de lançamentos é o maior desde 2015, quando a associação começou a contabilizá-lo.
“A expectativa é de termos novamente uma Páscoa com continuidade de crescimento (em vendas)”, disse Ubiracy Fonsêca, presidente da Abicab. Ele afirma que, devido à situação econômica dos consumidores, a indústria tem procurado oferecer diferentes gramaturas de produtos, de forma que haja, também, diversidade de preços. Essa é uma das razões para o grande número de lançamentos neste ano. Há ainda a oferta de linhas que atendam pessoas com restrições alimentares.
Segundo Fonsêca, a indústria arca com os riscos da produção de perecíveis sazonais. Os ovos ficam expostos até o feriado no varejo e, se não são comprados, voltam às fabricantes, que ficam com o prejuízo. Assim, o planejamento tem de ser preciso. Do lado do varejo, porém, há quem reclame do fato de a produção ser limitada.
“O que fazemos na indústria é medir o mercado. A situação política e econômica do País influencia a leitura. Além da produção específica para a Páscoa, também reforçamos a produção regular”, disse Fonsêca. Ele afirmou que, especialmente em regiões mais pobres, é comum que as compras de barras de chocolate e bombons seja mais intensa nesta época, já que o poder aquisitivo para comprar os ovos de Páscoa é menor.
A Abicab não comenta o preço dos produtos praticados por seus associados, mas o presidente observou que os custos de produção subiram, reflexo das cotações do cacau e do câmbio.
Americanas
Para dar conta da produção para a Páscoa de 2023, o setor contratou cerca de 8 mil pessoas desde outubro, sendo que alguns fabricantes iniciaram as contratações ainda em setembro. No início deste ano, quando o veio a público o rombo de R$ 20 bilhões da Americanas, cerca de 70% a 80% da produção para a data já estava pronta, estimou Fonsêca.
“Cada empresa tem sua estratégia comercial. Essa bomba (caso Americanas) afetou e trouxe consequências para as indústrias como um todo, são centenas de lojas espalhadas pelo Brasil. Cada associado tomou a postura que considerou mais conveniente. De 70% a 80% da produção já estava pronta, armazenada em depósito. É possível que os fabricantes tenham feito suas distribuições”, disse o dirigente.
Como mostrou o Estadão/Broadcast, entre concessões e resistências, a Americanas conseguiu, com pagamentos à vista e antecipados, garantir a compra de 13 milhões de ovos de Páscoa (ovos e produtos temáticos de chocolate). Em uma situação normal, os pagamentos seriam feitos com prazos de 15 dias a um mês após o feriado cristão.
Mas essa conquista não veio sem perdas. Como a companhia teve pouco tempo para rearranjar tudo que estava acordado, algumas indústrias decidiram enviar parte da produção para outros compradores. O Broadcast apurou que redes de atacarejos se posicionam rapidamente para receber um volume maior de produtos de chocolate na data comemorativa.
por Talita Nascimento / ESTADÃO
BRASÍLIA/DF - O governo federal deve apresentar uma proposta de regulamentação do trabalho por aplicativo até o fim deste semestre. A informação foi divulgada na quarta-feira (1) pelo ministro do Trabalho e Previdência, Luiz Marinho. Segundo ele, a pasta tem ouvido representantes dos próprios trabalhadores e das plataformas, especialistas e estudado a legislação de outros países para chegar a um consenso sobre uma proposta que assegure direitos à categoria. 

"[Estamos] ouvindo e experimentando várias experiências espalhadas mundo afora", afirmou o ministro durante discurso em evento com entidades sindicais internacionais, no Palácio do Planalto.
O encontro contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ex-presidente uruguaio José Pepe Mujica, além de dirigentes de confederações sindicais que atuam em praticamente todos os países das Américas. Ao fim do evento, Marinho falou com jornalistas e comentou sobre o andamento do grupo de trabalho que vai propor a nova regulamentação dos aplicativos.
"Do jeito que está hoje não dá para ficar. Estamos numa fase de escuta, por enquanto, tentando encontrar pontos de convergência. A ideia é ter uma proposta até o fim do semestre", apontou.
O ministro evitou entrar em detalhes, mas explicou que a ideia é construir um modelo de contrato que não crie um vínculo empregatício como o previsto na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
"Há trabalhadores que atuam para dois ou três aplicativos diferentes e não querem vínculo. Então, vamos encontrar uma solução que assegure direitos", observou.
Caso possam contribuir para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com eventual contrapartida das empresas, por exemplo, os trabalhadores de aplicativo podem ter direito à aposentadoria, pensão por morte, auxílio invalidez, entre outros benefícios previdenciários.
Ainda não há definição do formato que será regulamentada a proposta. O governo ainda avalia se editará uma Medida Provisória (MP) ou apresentará um projeto de lei. Nos dois casos, a iniciativa precisa passar pelo Congresso Nacional, com a diferença de que uma MP tem tramitação mais rápida e validade imediata por até 180 dias até ser aprovada.
Em seu discurso aos dirigentes sindicais internacionais, Lula criticou os atuais níveis de exploração do trabalho e o alto grau de informalização do emprego no país.
"O trabalho informal ganha dimensão maior do que o trabalho formal e as empresas de aplicativos exploraram os trabalhadores como em jamais outro momento da história os trabalhadores foram explorados. E cabe outra vez aos dirigentes sindicais encontrarem uma saída que permita à classe trabalhadora encontrar o seu espaço, não apenas na relação com seus empregadores, mas na conquista da seguridade social, que os trabalhadores estão perdendo no mundo todo", afirmou.
Pelo Twitter, o presidente disse que é preciso "repensar as relações no mundo do trabalho e recuperar direitos e dignidade para trabalhadores".
Uma alegria receber hoje o amigo Pepe Mujica e entidades sindicais internacionais para debatermos desafios do movimento sindical e de trabalhadores. Precisamos repensar as relações no mundo do trabalho e recuperar direitos e dignidade para trabalhadores.
— Lula (@LulaOficial) March 1, 2023
?: @ricardostuckert pic.twitter.com/qqCGctr1Hv
As declarações de Lula ocorreram no mesmo dia em que o Ifood, que é a maior plataforma de delivery do país, anunciou a demissão de 355 empregados, que representam pouco mais de 6% da força de trabalho da empresa no Brasil. Neste caso, os demitidos não são entregadores, já que esses não têm contrato de trabalho com a empresa.
Em nota, o Ifood informou que tomou "a difícil decisão" de desligar funcionários e atribuiu a demissão em massa ao cenário econômico internacional.
"O atual cenário econômico mundial tem exigido das empresas ações imediatas na busca por novas rotas para enfrentar essas adversidades. Não foi diferente com o iFood. Lamentamos cada perda e estamos comprometidos em garantir que esse momento difícil seja conduzido com o máximo de cuidado e respeito a essas pessoas", disse a empresa.
Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil
EUA - Um mês após ser anunciado como grande reforço do Phoenix Suns para o decorrer da temporada, Kevin Durant, enfim, estreou pela sua nova equipe. Recuperado da lesão no joelho que o afastou das quadras nas últimas semanas, o astro debutou em grande estilo ao participar da vitória dos Suns sobre o Charlotte Hornets por 105 a 91, em Charlotte. Demonstrando estar bem fisicamente, Durant atuou por 26min50s e anotou 23 pontos.
Ele foi o segundo maior pontuador dos Suns, ficando atrás apenas de Devin Booker, cestinha da noite com 37 pontos. Pelo lado dos Hornets, que estão em penúltimo na classificação da Conferência Leste, Kelly Oubre Jr. foi o destaque ao pontuar 26 vezes.
O jogo
Kevin Durant levou menos de dois minutos para anotar os seus dois primeiros pontos com a camisa dos Suns. A cesta saiu numa infiltração do camisa 35. Alheio a isso, o Charlotte tratou de equilibrar a partida, oferecendo resistência ao Phoenix. Contudo foi o time visitante quem saiu do primeiro quarto vencedor pelo placar de 27 a 25.
Veio o segundo quarto, e os Suns começaram a se impor. Com Deandre Ayton e Devin Booker bem no jogo, o marcador foi 48 a 30 na metade do período. Os Hornets sentiram o golpe e passaram a ser dominados. A um minuto do intervalo, Craig fez 57 a 37 numa bola de três. Ainda deu tempo para o Charlotte descontar com de Rozier, definindo o placar da primeira etapa em 57 a 41.
O terceiro quarto seguiu com o mesmo panorama, com os Suns mantendo a dianteira no marcador. Contudo, os Hornets reagiram nos minutos finais, encerrando o período com uma derrota parcial de 79 a 73. Mordido, o Phoenix voltou para o quarto final mais atento e cometendo menos erros. Com Devin Booker revezando o protagonismo do jogo com Kevin Durant, os Suns se impuseram nos 12 minutos derradeiros, confirmando a vitória por 105 a 91.
Campanhas
Charlotte Hornets: 20v e 44d (14º do Leste)
Phoenix Suns: 34v e 29d (4º do Oeste)
Outros jogos
Por Redação do ge
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