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Redação

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 Jornalista/Radialista

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FRANÇA - O governo francês adotou na segunda-feira (23) em Conselho de Ministros sua polêmica reforma previdenciária, mostrando sua determinação em ir até o fim sem ceder às principais reivindicações dos sindicatos, que pretendem ampliar a mobilização contra este projeto emblemático do presidente Emmanuel Macron.

Apesar da rejeição da opinião popular - 72% dos franceses acham a reforma injusta -, o governo reforçou sua aposta em atrasar a idade de aposentadoria de 62 para 64 anos a partir de 2030 e adiantar para 2027 o aumento dos anos de contribuição necessários para alcançar uma aposentadoria integral (de 42 a 43).

"As medidas de idade que adotamos são as que nos permitirão equilibrar o sistema [de pensões] em 2030", defendeu em coletiva de imprensa o ministro do Trabalho, Olivier Dussopt, que reconheceu um "desacordo" nestes pontos com os sindicatos.

O formato jurídico do projeto, apresentado como uma retificação do Orçamento da Seguridade Social de 2023, provoca críticas da esquerda e de juristas. O detalhe pode parecer técnico, mas incluir uma reforma dessa dimensão social numa lei de orçamento é inédito. O interesse do governo, denunciado pelos opositores, é reduzir o tempo de debate no Parlamento e eventual recurso à aprovação sem votação dos deputados.

O plenário da Assembleia Nacional começará a debater o projeto de lei a partir de 6 de fevereiro, antes de seguir para o Senado. Os partidos de esquerda e a oposição de extrema direita já anunciaram que votarão contra.

Para aprová-lo, o partido do governo, que perdeu sua maioria absoluta em junho, poderá contar com o apoio dos Republicanos (direita), favorável a uma reforma, ou recorrer a dois polêmicos mecanismos para tentar adotá-lo sem submetê-lo à votação.

"Desejo que o governo e os parlamentares (...) possam trabalhar o texto e ajustá-lo", indicou no domingo o presidente liberal, que pediu para "avançar", uma vez que já houve mudanças: a reforma previa inicialmente um aumento da idade das aposentadorias para 65 anos.

 

Sêniores desempregados

Um estudo do Conselho de Finanças Públicas divulgado nesta segunda-feira aponta que 50 mil pessoas teriam de adiar a aposentadoria apenas neste ano de 2023, caso a reforma seja aprovada como está.

O governo procura dar garantias de que vai obrigar as empresas a publicar um índice de pessoas empregadas na faixa etária de 60 a 64 anos e estabelecer uma penalidade financeira àquelas que desrespeitarem as diretrizes da reforma. Segundo o ministro, o governo deixa aberta a possibilidade de o Parlamento determinar qual seria a média aceitável de empregabilidade nesta faixa etária.

O próprio Ministério do Trabalho admite que pouco mais da metade das pessoas – 56% – na faixa etária de 55 a 64 anos permanece empregada na França, um percentual que nos países escandinavos chega a 90% nessas idades. Entre 60 e 64 anos, este percentual cai para 35% da força de trabalho no território francês. A vizinha Alemanha é um país conhecido por dar muito mais oportunidades de trabalho aos sêniores.

A perspectiva de se ver obrigado a trabalhar por mais tempo e se encontrar em uma situação de desemprego faz com que os franceses rejeitem esta reforma.

 

Novo protesto

Os oito principais sindicatos se opõem ao projeto e convocaram um novo dia de protestos em 31 de janeiro, após uma bem-sucedida mobilização na última quinta-feira (19). "Esperamos fazê-lo melhor", disse no domingo aos jornais RTL, LCI e Le Figaro o líder da CGT, Philippe Martinez.

A idade de aposentadoria da segunda economia da União Europeia (UE) é uma das mais baixas da Europa e, se a reforma avançar, a França vai se aproximar dos 65 anos da Espanha e os 67 da Dinamarca.

Após um primeiro dia de greves e manifestações, que reuniu quinta-feira (19) entre 1 e 2 milhões de pessoas nas ruas das cidades francesas, e antes da próxima mobilização marcada para 31 de janeiro, Emmanuel Macron e seu executivo estão trabalhando para reafirmar seu objetivo: um debate parlamentar rápido para a entrada em vigor do projeto no verão (a partir do mês de junho).

"Sempre que uma emenda nos permita melhorar o texto sem abrir mão do retorno ao equilíbrio em 2030 nem dos fundamentos da reforma, obviamente estaremos abertos a isso", disse o ministro do Trabalho nesta segunda-feira durante uma longo apresentação técnica do projeto.

 

Mulheres em desvantagem

No relatório "Pensões e Aposentados" de 2022, a Direção de Pesquisas, Estudos e Avaliação de Estatísticas (DREES), organismo estatal, revelou que as mulheres se aposentam na França "em média 7 meses depois dos homens", ou seja, se retiram da vida ativa por volta de 62 anos e 7 meses, em comparação com 62 anos para os homens.

Isto ocorre porque muitas mulheres têm a vida profissional várias vezes interropida, seja por licenças para cuidar dos filhos ou de parentes em idade avançada.

A reforma proposta pelo governo incorpora em até 12 meses esses períodos de afastamento do trabalho à contagem global da atividade profissional das mulheres. Porém, com o aumento do tempo de contribuição dos atuais 167 para 172 trimestres em 2027, as mulheres estarão sujeitas a uma dificuldade a mais para obter a pensão integral.

"Na medida em que a aposentadoria é um reflexo da própria carreira, se realmente queremos melhorar a aposentadoria das mulheres, é antes de tudo com a carreira delas que devemos nos preocupar. Todo o resto é só conversa", disse à TV Senado a senadora socialista Monique Lubin.

 

 

 

(Com AFP)

por RFI

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu desculpas ao povo argentino por acontecimentos da gestão anterior, de Jair Bolsonaro, e disse que está de volta para fazer bons acordos para que Brasil e Argentina possam crescer economicamente. “Estou aqui para dizer que hoje é a retomada de uma relação que nunca deveria ter sido truncada”, afirmou.

Lula está em viagem à Argentina, a primeira internacional após tomar posse no cargo. A visita, a convite do presidente Alberto Fernández, marca a retomada da relação entre os dois países, após período de distanciamento entre os governos.

“Estou pedindo desculpas ao povo argentino por todas as grosserias que o último presidente do Brasil, que eu trato como genocida, por causa da falta de responsabilidade no cuidado com a pandemia [de covid-19], todas as ofensas que fez ao Fernández. Um país que tem a grandeza do Brasil [...] não tem o direito de ficar procurando inimigos. Nós precisamos de construir amigos e parceiros. E por isso quero afirmar que o Brasil está de volta para acolher os companheiros argentinos nos negócios, na cultura, no futebol e na manutenção da relação de amizade que temos há tantos anos”, disse Lula em declaração após o encontro com Fernández.

Segundo o presidente argentino, além de fortalecer as relações bilaterais, Brasil e Argentina têm o mesmo entendimento de tornar mais eficiente e potencializar o Mercosul e outros instrumentos, como a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). “E essa integração deve ser implementada em todos os conceitos”, disse Fernández, citando, por exemplo, vínculos culturais.

Hoje (24), será realizada a sétima reunião de cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos. Com a mudança do governo, em 1° de janeiro, o Brasil está voltando a integrar o grupo, após três anos de afastamento.

Venezuela

Sobre a presença do presidente da Venezula, Nicolás Maduro, na reunião, o presidente argentino destacou que todos os países da região foram convidados. A Venezuela vive conflitos políticos internos e é acusada de violações de direitos humanos.

Havia a previsão de um encontro bilateral de Lula com Maduro, mas a reunião foi cancelada. Para Lula, é preciso que a autodeterminação dos povos seja respeitada. Ele é contra ingerências no processo político da Venezuela e disse que os problemas do país serão resolvidos com diálogo.

O presidente afirmou que o Brasil vai restabelecer as relações diplomáticas com o país vizinho, interrompidas durante a gestão anterior. “Queremos que tenha embaixada da Venezuela no Brasil, que o Brasil tenha embaixada na Venezuela e restabelecer a relação civilizada entre dois estados autônomos, livre e independentes”, disse Lula. “O Brasil não quer inimizade com nenhum país e se pudermos construir acordos dentro de cada país, nós vamos ajudar”, completou.

 

 

Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil 

HAVAÍ - A Liga Mundial de Surfe (WSL, sigla em inglês) definiu na segunda-feira (23) o calendário das 11 etapas da temporada 2023. A abertura será no Havaí, com o início da janela na praia de Pipeline, na Ilha de Oahu, no próximo domingo (29). O Brasil competirá com 10 atletas entre os 36 participantes na disputa masculina. Gabriel Medina volta a competir este ano, junto com Filipe Toledo, Ítalo Ferreira, Caio Ibelli, Jadson André, Yago Dora, os irmãos Miguel e Samuel Pupo, além de João Chianca e Michael Rodrigues, ambos classificados no Challenger Séries. Já no feminino, o Brasil conta apenas com a gaúcha Tatiana Weston-Webb entre as 18 competidoras.

A etapa brasileira ocorrerá em Saquarema (RJ), de 23 de junho a 1º de julho, após o corte de notas no meio da temporada. Assim como no ano passado, após cinco etapas do circuito avançarão os surfistas (homens e mulheres) com melhores médias. Entre os homens, dos 36 que iniciarem a disputa, seguirão apenas 24 na competição. Já no feminino, das 18 participantes, apenas 12 continuarão na busca pelo título mundial. Quem ficar pelo caminho, disputará a divisão de acesso à elite da modalidade, a Challenger Séries.

O término da temporada 2023 está previsto para o período de 7 a 15 de setembro, com as Finais da WSL na praia de Trestles, na Califórnia (Estados Unidos). A competição final, em formato de mata-mata, reunirá os cinco melhores do ano em cada gênero (feminino e masculino).

 

 

AGÊNCIA BRASIL

 

SÃO PAULO/SP - Após protestos realizados dentro e fora dos estádios, as torcidas organizadas do Corinthians e o presidente Duilio Monteiro Alves se reuniram com Reinaldo Carneiro Bastos, mandatário da Federação Paulista de Futebol (FPF)) nesta segunda-feira para abordar assuntos que têm incomodado os torcedores.

Dentre as pautas do encontro, foram abordados o preço dos ingressos cobrados aos times visitantes, a livre manifestação pacífica e o tratamento oferecido pelas autoridades de segurança aos torcedores nos estádios. Além da Gaviões da Fiel, também estiveram presentes representantes de Camisa 12, Coringão Chopp, Estopim da Fiel, Fiel Macabra e Pavilhão Nove.

A torcida corintiana já demonstrou insatisfação nesta edição do Campeonato Paulista. Um exemplo são as faixas estendidas durante a vitória do Corinthians sobre o Água Santa, na Neo Química Arena, além de manifestação feita diante da sede da FPF.

Federação promete diálogo

Em nota publicada no site oficial, a FPF "se comprometeu a abrir um diálogo com todos os clubes participantes do Paulistão, a fim de criar um entendimento razoável em relação aos preços cobrados dos visitantes". Além disso, afirmou que, para 2024, "será aberto um fórum de debate para discutir formas de que se pratiquem preços justos".

Em relação às queixas sobre o tratamento recebido pelos seguranças nos estádios, a federação garantiu que "solicitará uma reunião com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo para discutir os tratamentos oferecidos aos torcedores, além de propor sugestões que viabilizem a festa das torcidas nos estádios".

A entidade encerrou o comunicado se colocando à disposição dos torcedores, sejam eles organizados ou não, de qualquer clube, para ouvir críticas e sugestões. Por fim, declarou que seguirá o trabalho, "respeitando toda e qualquer manifestação para a melhora e desenvolvimento do futebol".

Confira a nota completa publicada pela FPF:

"O presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, reuniu-se nesta segunda-feira (23/1) com o presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, e com representantes das torcidas organizadas do clube (Gaviões da Fiel, Camisa 12, Coringão Chopp, Estopim da Fiel, Fiel Macabra e Pavilhão Nove).

No encontro, a FPF ouviu todas as reivindicações dos torcedores, tais como: Preço dos ingressos cobrados aos times visitantes; Livre manifestação pacífica; Tratamento oferecido pelas autoridades de segurança aos torcedores nos estádios.

A partir da conversa com os torcedores, a FPF vem a público esclarecer:

A Federação Paulista de Futebol reafirma que respeita todos os protestos pacíficos, sejam eles dentro ou fora dos estádios. A democracia pressupõe liberdade de expressão, e a FPF sempre defenderá a legitimidade de toda e qualquer manifestação pacífica;

Visando não lesar os torcedores dos 16 times com cobranças abusivas, a FPF se comprometeu a abrir um diálogo com todos os clubes participantes do Paulistão Sicredi, a fim de criar um entendimento razoável em relação aos preços cobrados dos visitantes. Este processo se inicia em 2023 e, para 2024, será aberto um fórum de debate para discutir formas de que se pratiquem preços justos;

Os torcedores relataram tratamentos inadequados nos estádios paulistas, por parte das autoridades de segurança. Um dos relatos, inclusive, de um torcedor deficiente que não pôde entrar de muleta no estádio de Limeira, no final de semana. A FPF lamenta e repudia atitudes desumanas como esta e solicitará uma reunião com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo para discutir os tratamentos oferecidos aos torcedores, além de propor sugestões que viabilizem a festa das torcidas nos estádios.

Por fim, a FPF se coloca à disposição de todos os torcedores, organizados ou não, de qualquer clube, para ouvir críticas e sugestões. Acreditamos que o futebol é um meio de transformação social e um entretenimento para a sociedade. Seguiremos nosso trabalho, atentos e respeitando toda e qualquer manifestação para a melhora e desenvolvimento do futebol".

 

 

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