Jornalista/Radialista
IBATÉ/SP - O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizou no ultimo sábado, 03, a Feira de Adoção Responsável, na qual muitas famílias tiveram a oportunidade de levar para casa um bichinho de estimação.
Através da exposição de cães e gatos, os visitantes conheceram os animaizinhos e tiraram todas as dúvidas. Após a decisão de adoção, a pessoa interessada assinou um termo de responsabilidade, no qual se comprometeu a cuidar corretamente do animal escolhido, bem como comparecer às consultas para que a veterinária possa fazer o acompanhamento.
A médica veterinária, Dra. Claudia Boschilia, responsável pelo CCZ, convida a população a fazer uma visita nas dependências do Centro de Controle de Zoonoses, e conhecer os cães e gatos que estão sob a proteção do município. "Esses animais foram abandonados ou vítimas de maus tratos, mas se encontram saudáveis, vermifugados, castrados, e aqueles que ainda não tem idade para castração, a gente faz o agendamento no ato da adoção”, contou.
Ela lembra que além da realização dessa feira de adoção, a Prefeitura de Ibaté, constantemente, faz a divulgação de fotos dos cães e gatos (filhotes ou adultos) em suas páginas oficiais no Facebook e Instagram [@prefeituradeibateoficial], com o objetivo de aumentar a adoção consciente desses animais.
As pessoas interessadas na adoção deverão comparecer no CCZ, munidas dos seus documentos pessoais, comprovante de residência e ser maior de 18 anos.
O Centro de Controle de Zoonoses atende de segunda à sexta-feira, com exceção de quarta-feira e aos finais de semana. Mais informações também podem ser obtidas pelo telefone (16) 3343-7031.
BRASÍLIA/DF - O dinheiro disponível que ainda não foi sacado tanto do abono salarial como das cotas do PIS/Pasep soma R$ 25,1 bilhões. Os dois benefícios são pagos a trabalhadores.
No caso do abono, o prazo para resgate vai até o dia 29 de dezembro, mas fica assegurado o direito ao valor pelo período de cinco anos. Porém, será preciso esperar a abertura do calendário de pagamento do abono no próximo ano. Para as cotas, o prazo é até 1º de junho de 2025.
O abono salarial é um benefício anual no valor máximo de um salário mínimo, que atualmente é de R$ 1.212. Para ter direito, é preciso estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, ter trabalhado formalmente com carteira assinada, no mínimo, por 30 dias em 2020 e recebido, no máximo, até dois salários mínimos (R$ 2.424) mensais.
Segundo a Caixa, responsável pelo pagamento do PIS (Programa de Integração Social), 97,1 mil trabalhadores da iniciativa privada ainda não sacaram o abono salarial relativo ao calendário 2020, e R$ 76,7 milhões ainda estão disponíveis.
O Banco do Brasil, responsável pelo Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público), informou que o número de participantes que ainda não sacaram seus abonos é de 290 mil, com estoque a ser pago de R$ 260 milhões.
Já as cotas do PIS/Pasep têm R$ 24,6 bilhões disponíveis para saque. Segundo a Caixa, 10,6 milhões de trabalhadores ainda não sacaram. Tem direito às cotas quem trabalhou com carteira assinada na iniciativa privada ou como servidor público no período de 1971 a 1988.
O que é o abono salarial PIS/Pasep
É um benefício anual no valor máximo de um salário mínimo. O valor variar de R$ 101 a R$ 1.212, conforme a quantidade de meses trabalhados. Poderá sacar a quantia máxima quem trabalhou os 12 meses de 2020.
Quem tem direito ao abono?
• É preciso estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos
• Ter trabalhado formalmente (com carteira assinada) no mínimo 30 dias em 2020
• Ter recebido até dois salários mínimos (R$ 2.424)
• Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Rais (Relação Anual de Informações Sociais) ou no esocial, conforme a categoria da empresa
Quem não tem direito
• Empregado doméstico
• Trabalhadores rurais empregados por pessoa física
•Trabalhadores urbanos empregados por pessoa física
• Trabalhadores empregados por pessoa física equiparada a jurídica
Como consultar
Os trabalhadores da iniciativa privada podem consultar a data e forma de pagamento por meio dos aplicativos Caixa Trabalhador e Caixa Tem, além do Portal do Cidadão (cidadao.caixa.gov.br) e pelo atendimento Caixa ao Cidadão, no telefone 0800-726-0207.
No caso dos trabalhadores vinculados ao Pasep, a consulta do saldo é na página Consulte Seu Pasep. Há também a opção de ligar para a Central de Atendimento do Banco do Brasil (4004-0001, nas capitais e regiões metropolitanas, ou 0800 729 0001, no interior).
A consulta pode ser feita ainda pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou plataforma de serviços no portal gov.br. Para ter acesso às informações do abono salarial na Carteira de Trabalho Digital, será necessário que o trabalhador atualize o aplicativo, posteriormente acesse a aba “Benefícios” e “Abono Salarial”, para verificar o valor, dia e banco de recebimento.
O que são as cotas do PIS/Pasep
Diferentemente do abono que é pago todos os anos, o saque integral do saldo de cotas de titulares de conta individual do PIS/Pasep foi liberado em 2019.
Em 2020, o Fundo PIS/Pasep foi extinto, e seu patrimônio transferido para o FGTS, mas foram mantidas as contas individuais e a sua livre movimentação a qualquer tempo, até 1º de junho de 2025.
Dessa forma, as contas vinculadas de titularidade dos participantes do Fundo PIS/Pasep passaram a estar vinculadas ao FGTS.
Quem tem direito
Tem direito a sacar quem trabalhou com carteira assinada na iniciativa privada ou como servidor público no período de 1971 a 1988 e que ainda não tenha sacado o benefício.
Como consultar e sacar
• Para solicitar o saque, abra o aplicativo FGTS
• Selecione a mensagem “Você possui saque disponível”
• Depois, “Solicitar o saque do PIS/Pasep”
• Escolha a forma de saque (crédito em conta ou presencial), verifique seus dados e selecione “Confirmar saque”
• O saldo pode ser creditado em conta bancária de qualquer instituição indicada pelo trabalhador, sem nenhum custo
• Caso o trabalhador escolha receber pelos canais físicos, o saque poderá ser feito com Cartão Social, como, por exemplo, o Cartão Cidadão, até o valor de R$ 3.000, em unidades lotéricas ou terminais de autoatendimento da Caixa
Em caso de trabalhador falecido
• O beneficiário pode acessar seu próprio app FGTS e solicitar o saque na opção “Meus saques”
• Depois, entrar em “Outras situações de saque”
• Em seguida, escolher a opção “PIS/Pasep – Falecimento do trabalhador”
• Juntar os documentos necessários e confirmar a solicitação
Do R7
BRASÍLIA/DF - Uma ala do PSOL, partido que fez parte da coligação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), defende que a sigla adote uma postura independente em relação ao novo governo e não ocupe cargos na gestão federal. A direção nacional vai se reunir no próximo dia 17 para definir os rumos da legenda a partir de 2023.
De acordo com o deputado federal reeleito Glauber Braga (PSOL-RJ), pelo indicativo de correntes políticas da sigla que se posicionaram publicamente, já é possível aferir que o partido terá maioria da direção nacional para firmar independência em relação à gestão petista.
No entanto, ainda que existam resistências internas na sigla, a ala pró-Lula tem maioria para formalizar o alinhamento e negocia espaços no primeiro escalão. Como mostrou o Estadão, Lula não terá oposição à esquerda pela 1ª vez no Congresso.
Ao Estadão/Broadcast, o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, afirmou que a sigla vai ajudar o presidente eleito a “reconstruir” o País e garantiu que o deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL-SP) “estará na linha de frente”.
“O PSOL vai ajudar Lula a reconstruir o Brasil e Boulos estará na linha de frente”, disse Juliano à reportagem, que preferiu não dar mais declarações para não alimentar especulações sobre o tema. Boulos é cotado para assumir o Ministério das Cidades.
Em nota à imprensa, Boulos seguiu na linha de Medeiros. “Defendo que o partido participe do novo governo, sem perder sua autonomia, para ajudar a superar o pesadelo bolsonarista, além de contribuir para puxar a agenda do país para a esquerda. Quem vai fazer oposição ao Lula é o bolsonarismo, e não estaremos ao lado deles”, declarou Boulos.
Para Braga, no entanto, a posição independente, sem ocupação de cargos no Executivo, é mais benéfica ao governo para que a sigla possa fazer enfrentamento às “chantagens do Centrão”. “Quando você ocupa cargos como base, você fala para dentro e perde sua capacidade inclusive de fazer esse enfrentamento com eles para fora”, afirma.
A partir da posição independente, de acordo com o deputado, a legenda pode manter suas bandeiras levantadas e dar “tratamento eficaz” por meio de “denúncias permanentes à extrema-direita, à direita neoliberal e aos partidos que deram sustentação ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PL)”.
Novo governo
Braga nega que a não ocupação de cargos no Executivo possa enfraquecer a legenda. “Para se fortalecer, o partido tem que manter suas bandeiras levantadas, tem que manter a relação permanente com movimentos sociais. Quem está preocupado em ter cargos é o Centrão”, afirmou.
Aliados já durante a campanha
Desde o primeiro turno da eleição presidencial, Boulos fez campanha a favor de Lula, após o PSOL não lançar um candidato ao Palácio do Planalto. Com o petista eleito, o deputado federal eleito foi anunciado como integrante do grupo de Cidades do governo de transição. Questionado sobre a possibilidade de saída de filiados do partido caso a legenda opte pela independência em relação ao governo, Medeiros negou, citando Boulos. “Não existe essa hipótese de saída de pessoas do partido”, disse.
O PSOL formalizou federação com o partido Rede e as siglas devem caminhar juntas nos próximos quatro anos. Apesar da junção, o PSOL tem liberdade para aderir, mesmo que isolado, à posição de independência. A federação elegeu 14 deputados para a próxima legislatura, sendo 12 filiados ao PSOL.
por Giordanna Neves e Sofia Aguiar / ESTADÃO
CIDADE DO MÉXICO – O México poderá atingir sua meta de substituir metade de suas necessidades de importação por milho não transgênico, mas terá dificuldades para cumprir o prazo de uma polêmica proibição e poderá sofrer com a inflação em sua principal safra, disseram especialistas à Reuters.
O país, que importa cerca de 17 milhões de toneladas de milho geneticamente modificado (GM) dos Estados Unidos, tem um decreto presidencial que pretende eliminar gradualmente o milho transgênico e o herbicida glifosato até 31 de janeiro de 2024.
O vice-ministro da Agricultura, Victor Suarez, disse à Reuters em outubro que o México, um dos principais compradores de milho dos Estados Unidos, está a caminho de reduzir pela metade suas importações do grão em 2024, o que compensaria a diferença aumentando a produção doméstica e buscando acordos com produtores americanos, argentinos ou brasileiros para milho não transgênico, disse ele.
A Reuters entrevistou especialistas do setor, comerciantes e agricultores sobre os desafios de garantir um suprimento de milho não transgênico grande o suficiente para as necessidades de importação do México – e a tempo de seu decreto de 2024. Mais de 90% do milho cultivado nos Estados Unidos é geneticamente modificado, de acordo com a National Corn Growers Association (NCGA, na sigla em inglês).
Ken Dallmier, executivo-chefe da Clarkson Grain, fornecedora norte-americana de grãos orgânicos e não transgênicos, disse que, embora não haja oferta suficiente de safras não transgênicas dos Estados Unidos para o México atualmente, pode haver se o México agir rapidamente.
“Ainda há tempo para as forças do mercado afetarem o fornecimento e a logística para satisfazer as necessidades e desejos do México, mas essa janela está se fechando rapidamente”, disse Dallmier à Reuters, observando que um acordo dessa escala exigiria “esforços hercúleos”.
Mas para os agricultores que buscam um novo mercado potencialmente lucrativo, o preço pode ser um motivador poderoso. Dallmier estimou que o México precisaria pagar um prêmio de até 20% para que valesse a pena para os agricultores dos Estados Unidos cultivar milho não transgênico, um aumento que poderia alimentar a inflação mexicana.
Ainda assim, o incentivo financeiro pode não ser suficiente para convencer os agricultores dos Estados Unidos a mudar seus métodos de produção, disse Andy Jobman, presidente da Nebraska Corn Growers Association.
Mudar para cultivos não transgênicos implica em usar mais pesticidas e mais lavouras para controlar ervas daninhas, o que eventualmente leva à erosão do solo, disse Jobman.
“É como sair do uso de eletricidade para voltar a usar velas em termos de tecnologia”, disse ele.
O Ministério da Agricultura do México não respondeu a um pedido de comentário.
Se o México esperasse até outubro de 2024, poderia ser mais realista garantir seu abastecimento na safra dos norte-americana daquele ano, de acordo com Ben Scholl, presidente da compradora de grãos Osterbur and Associates.
O México terá dificuldades, no entanto, para fazer acordos diretamente com os agricultores e, em vez disso, precisaria de parceiros confiáveis por meio de grandes traders de commodities como Cargill e Archer-Daniels-Midland para fazer a mudança, disse ele.
“Leva muito tempo para conquistar esse relacionamento e essa confiança”, disse Scholl.
De acordo com um trader de uma empresa líder de mercado que falou sob condição de anonimato, é “totalmente irreal” esperar que agricultores nos Estados Unidos, ou grandes fornecedores alternativos como Argentina e Brasil, façam a mudança necessária.
Os agricultores norte-americanos plantaram e colheram cerca de 5,7 milhões de acres de milho não transgênico em 2022 – cerca de 7% do total de hectares de milho do país, de acordo com os dados mais recentes do USDA.
O México importou um total de 17,3 milhões de toneladas de julho de 2021 a junho de 2022, com 16,9 milhões de toneladas provenientes dos Estados Unidos.
O volume restante destinado ao México veio do Brasil, Argentina e União Europeia, disse a economista Miriam Morath, do Conselho Internacional de Grãos.
Por Cassandra Garrison e PJ Huffstutter; reportagem adicional de David Alire Garcia / REUTERS
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