Jornalista/Radialista
IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté publicou na tarde desta sexta-feira (23) o decreto 2.956, que estabelece regras temporárias para o funcionamento das atividades comerciais, religiosas, empresariais e de prestação de serviços na cidade.
As atividades comerciais não essenciais seguem com horário das 9h às 17h, e as atividades religiosas com apenas uma celebração nos dias da semana e até duas aos sábados e domingos, de no máximo uma hora e meia de duração.
O novo decreto regulamenta as atividades de prestação de serviços, bem como, o funcionamento de academias e a utilização de espaços públicos, entre os dias 24 e 30 de abril, com a adoção de todos os protocolos sanitários para cada setor, constantes no Plano São Paulo, editado pelo governo paulista, e.
Os serviços em escritórios de Contabilidade, Advocacia, Imobiliárias, Despachantes Policiais e afins, deverão funcionar das 9h às 17h, respeitando os dias permitidos em seus alvarás de funcionamento.
Salões de cabeleireiros e barbeiros, manicures e pedicures, clínicas de estética, e afins, deverão realizar o atendimento com hora marcada, sendo um cliente por vez, e poderão atender das 11h às 19h, assim como os restaurantes, lanchonetes e similares. Atividades culturais também estão permitidas no mesmo horário.
As academias terão funcionamento em dois turnos, devendo respeitar os horários das 7h às 11h e das 15h às 19h.
As atividades individuais, esportiva ou não, em espaços públicos também está permitida, com o uso obrigatório de máscaras, das 11h às 19h.
O decreto prevê que, em qualquer das hipóteses dos serviços coletivos, o índice máximo de ocupação é de 25% da capacidade dos estabelecimentos.
A restrição de circulação de pessoas e veículos (toque de recolher), das 20h às 5h, também continua. A retirada presencial ou drive-thru deverá ser realizada até às 19h e o serviço de entrega em domicilio (delivery) poderá acontecer até às 24.
As atividades comerciais essenciais continuam sem nenhuma alteração.
São Carlos/SP – As operações de alimentação, lazer, salão de beleza e barbearia do Iguatemi São Carlos retomam suas atividades presenciais neste sábado (24), das 11h às 19h, conforme as diretrizes da Fase de Transição apresentada pelo Governo do Estado de São Paulo. Lojas e quiosques também seguem abertos, no mesmo horário.
O público está restrito a 25% da capacidade total e o centro de compras mantém todos os protocolos de segurança e proteção recomendados pelas autoridades e órgãos competentes, como o uso obrigatório de máscaras.
Os serviços de drive thru, take away (retirada no balcão) e delivery continuam a ser disponibilizados normalmente. Mais informações no site do shopping (www.iguatemisaocarlos.com.br).
Serviço
Shopping Iguatemi São Carlos
Endereço: Passeio dos Flamboyants, 200, São Carlos
Informações: www.iguatemisaocarlos.com.br
SÃO CARLOS/SP - A Lei que reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) completa 19 anos, hoje (24 de abril). No dia 24 de abril de 2002, a Lei nº 10.436 foi sancionada reconhecendo a Libras como meio legal de comunicação das comunidades surdas do país, e criada para promover a inclusão social dessas pessoas em todas as esferas da sociedade. Por meio da Libras, todos os cidadãos podem comunicar e expressar suas ideias, pensamentos e sentimentos livremente independentemente de suas limitações.
Para quem não entende, mais parece um combinado de gestos criados para facilitar a comunicação dos surdos. Ledo engano. A Língua Brasileira de Sinais, assim como o próprio nome diz, é uma língua, e é tão complexa como qualquer outra, considerando o seu status de língua por ser composta por diferentes níveis linguísticos, possuindo expressões e estruturas gramaticais próprias. Ao contrário do que muitos pensam, cada país possui a sua língua de sinais, assim como suas respectivas línguas orais. A Libras, por exemplo, é uma sigla que representa a língua de sinais falada no Brasil. Do mesmo modo, tem-se a língua americana de sinais, a língua de sinais britânica, mexicana, espanhola, holandesa, e assim por diante. No caso da Libras, esta tem origem na língua de sinais francesa, e com o passar do tempo, incorporou expressões e regionalismos próprios do Brasil.
Hoje, aprender Libras é fundamental para o desenvolvimento nos aspectos social e emocional, não apenas da pessoa surda, mas também de todos que fazem parte do seu convívio. Ainda assim, o ensino da língua de sinais é bastante precário no país. Muitos surdos aprendem a língua fora do seu ambiente familiar, e na maioria das vezes, esse aprendizado se dá na escola e/ou na própria comunidade surda, em espaços como as associações, por exemplo. Aprender a Língua Brasileira de Sinais é evoluir pessoal e profissionalmente, além de incluir e fazer com que a sociedade seja mais receptiva e dê mais acesso e oportunidades às pessoas surdas que se comunicam por meio dela.
Algumas paróquias e igrejas em São Carlos realizam cursos gratuitos, mas infelizmente a procura pelo aprendizado ainda é muito pequeno.
A Associação dos Surdos de São Carlos (ASSC), faz um lindo trabalho de inclusão, integração, promoção, visibilidade tanto da Libras quanto dos sujeitos que a utiliza para se comunicar. Conheça a Associação que fica localizada na Avenida Comendador Alfredo Maffei Nº1372, Centro de São Carlos e visite o site www.assc.org.br.
Este jornalista que vos escreve acha que necessita de investimento nos recursos humanos e materiais, principalmente quando se trata da inclusão pela língua de sinais, que, requer um grande investimento do poder público e privado tanto na área educacional, quanto na estrutural para que todos sejam inclusos nesse mundão de Deus. #InclusãoJá
SÃO CARLOS/SP - O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH, é um transtorno do neurodesenvolvimento que inicia-se na infância e, geralmente, acompanha o indivíduo ao longo de sua vida, acarretando impactos de caráter social, acadêmico e profissional.
O Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade passou por diferentes modificações em suas nomenclaturas e conceitos, desde sua primeira descrição. Atualmente, o TDAH é descrito pelo DSM-V (APA, 2014), como transtorno do neurodesenvolvimento com sintomas que envolvem níveis de desatenção, desorganização e/ou hiperatividade e impulsividade, com manifestação inicial na infância.

A desatenção e desorganização envolvem comportamentos consequentes de recorrentes perdas de seus pertences; aparência de que a criança não está ouvindo o que o outro está lhe dizendo; dificuldades em manter atenção e concluir uma tarefa. Já a hiperatividade e impulsividade são definidas como a agitação motora, dificuldades em permanecer sentado, incapacidade em aguardar a sua vez e se intrometer na atividade do outro.
Em relação à prevalência, dados da literatura demonstram maior prevalência do transtorno em meninos e a idade mais marcante para manifestação dos sintomas é a escolar, dos 6 aos 12 anos.
Na infância, o TDAH representa um dos transtornos psiquiátricos mais comuns no Brasil, sendo assim um dos transtornos mais recorrentes à consulta com neuropediatras e o país ocupando o segundo maior índice de consumidor mundial de Metilfenidato, o medicamento mais indicado para o controle dos sintomas de desatenção/hiperatividade.
Mas qual a causa do TDAH? A origem do transtorno pode ser considerada multifatorial e complexa, possui a contribuição de fatores genéticos e ambientais tendo bases neurobiológicas com anormalidades no sistema nervoso central. Contudo, ainda há lacunas no conhecimento dos mecanismos específicos que conectam genótipo, processos neurais e sintomas cognitivos e comportamentais.
No que tange os fatores ambientais, o uso de tabaco e álcool e a presença de chumbo no ambiente durante a gestação leva a complicações na gestação, no parto ou ao recém-nascido. Prematuridade, baixo peso, situações ambientais extremas na infância, adversidades psicossociais e inconsistência na função parental são fatores de risco relacionado ao transtorno.
Apesar de muito avanço no que diz respeito à compreensão do TDAH ao longo dos anos e aos avanços científicos ligados à genética e exames de neuroimagem, seu diagnóstico é, essencialmente clínico.
Para auxiliar nessa avaliação clinica e estruturar intervenções adequadas deve ser realizado a avaliação neuropsicológica que utiliza métodos clínico-experimentais de observação e de mensuração do comportamento humano por meio da avaliação com instrumentos padronizados.
É muito importante que no caso de dúvidas com relação à dificuldade de atenção a família procure ajuda profissional e faça a avaliação, sabemos hoje que 70% das crianças com TDAH têm pelo menos um transtorno psiquiátrico com comorbidade, entre essas, a taxa de comorbidade de transtorno de aprendizagem se apresenta em média de 45%, sendo o baixo desempenho escolar um dos prejuízos funcionais mais frequentes no TDAH.
*Texto Escrito Por: Thaise Fernanda Mendes Soares CRP: 06/128703
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