Jornalista/Radialista
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos reiterou ao Governo do Estado de São Paulo o pedido de recursos para a construção de 5 novas escolas estaduais no município. O convênio foi assinado em 2021 diretamente com a Secretaria Estadual de Educação, porém os empenhos foram cancelados no final do último Governo.
O oficio foi entregue na última terça-feira (29/10), no Palácio dos Bandeirantes, para o secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab. A solicitação foi feita pelo secretário de Governo de São Carlos, Lucas Leão, que estava acompanhado pelo vereador Roselei Françoso. Também participaram da reunião o deputado estadual paulista, Oseias de Madureira, que intermediu a agenda junto ao Estado, e a secretária adjunta de Governo, Paula Corsso.
As escolas deveriam ter sido construídas nos bairros Jardim de Cresci, Jardim Embaré, Parque Douradinho, Parque Novo Mundo, Jardim Ipanema e Residencial Santo Antônio, todas com ensino em tempo integral.
O pedido foi reiterado porque depois de celebrados os termos de conveniamento entre os entes, com empenho de todos os projetos, o Governo do Estado anulou os empenhos no final da gestão do governador Rodrigo Garcia, deixando empenhado apenas os recursos de R$ 8,2 milhões para construção da Escola Estadual do Jardim Ipanema, faltando, portanto, o empenho e a liberação dos outros 5 projetos.
HISTÓRICO: Vale lembrar que ainda em novembro de 2021, na primeira etapa do termo de compromisso, a Dirigente Regional de Ensino, Débora Costa Blanco, apresentou um levantamento ao Estado identificando as regiões de São Carlos que precisavam de unidades escolares estaduais, ou seja, com oferta do ensino fundamental completo e ensino médio.
A Prefeitura já disponibilizou as áreas para a construção das unidades escolares, cadastradas via sistema informatizado da educação estadual que é semelhante ao Plano de Ações Articuladas (PAR) do Governo Federal e se comprometeu em realizar os processos licitatórios, bem como colocar engenheiros da Prefeitura para acompanhar a execução das obras.
O investimento do Governo do Estado seria de aproximadamente R$ 8 milhões para a construção de cada unidade escolar. A intenção era atender 8 mil alunos dos ensinos fundamental e médio.
O secretário municipal de Governo, Lucas Leão, disse estar confiante que o Governo do Estado atenda ao pleito do prefeito Airton Garcia.
“Aproveitamos a reunião com o secretário Kassab para pleitear alguns recursos na parte de infraestrutura do município e a liberação de recursos para a construção das escolas estaduais nos bairros com maior demanda por vagas escolares”, frisou.
O vereador Roselei Françoso, vice-prefeito eleito, lembrou que são obras que tinham convênio firmado e estavam empenhadas, mas que por razões de ordem financeira tiveram os empenhos cancelados no final do mandato do governo anterior e o atual governo não conta com recursos no orçamento para garantir essas obras. Entretanto, nos informaram que isso está sendo trabalhado, sendo um compromisso do governador Tarcísio de Freitas, viabilizar essas escolas para o município de São Carlos”, relatou Roselei.
Roselei explicou, ainda, que a escola estadual do Jardim Ipanema já foi licitada pela Prefeitura de São Carlos e as demais serão licitadas pelo Governo do Estado de São Paulo. “A Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) abrirá essas licitações”, revelou Roselei Françoso.
SÃO CARLOS/SP - No dia 2 de novembro, celebramos Todos os Fiéis Falecidos, marcado pelo Dia de Finados. Essa data não deve ser vista como um momento de tristeza, mas sim como uma oportunidade para recordar com carinho aqueles que já partiram e rezar por suas almas. É um dia de saudade e amor.
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Em Ibaté, time de Américo Brasiliense encontrou dificuldades para bater as donas da casa
IBATÉ/SP - A 9ª Copa AVS/Smec vai chegando em sua reta final. Os finalistas da séries Ouro e Prata já estão definidos e na noite desta quarta-feira, 30, começaram as semifinais da série Bronze.
A primeira partida aconteceu no ginásio municipal de esportes Donato Rocitto, em Ibaté, em uma partida equilibrada e muito disputada, onde o Scorpions de Américo Brasiliense venceu as anfitriãs por 3 sets a 1, parciais de 25/19, 25/21, 18/25, 25/14, em 1h46.
Com o resultado, a equipe de Américo se credenciou para a disputa do título de 2024 e teve na ponta Janaina, a MVP da partida, arbitrada por Maicon R. Morais e Ana Paula Silva Dantas. Apontador: Narciso Borges.
Ibaté: Ana, Luciana, Núbia, Lívia, Pietra, Maria, Lorraine, Laura, Sandra e Vitória. Técnico: Lucas.
Scorpions: Ellen, Janaina, Joice, Maiara, Natália, Karen, Amanda, Regina, Milena, Cátia, Dani, Fernanda e Fran. Técnico: Reginaldo.
Diante dos extremos climáticos por todo o país, produtor precisa realizar bem a lição de casa, utilizando tecnologias eficientes na semeadura, para evitar o desperdício de sementes e insumos
SÃO PAULO/SP - A instabilidade climática e seus extremos têm tirado o sono dos agricultores brasileiros. Se no Centro-Oeste a semeadura da safra de soja 2024/25 segue lenta e atrasada em relação ao mesmo período do ano passado devido à forte estiagem, no Sul do País, a realidade é inversa, já que os excessos de chuva têm limitado o avanço das máquinas para o plantio das culturas de verão, principalmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Paralelo a tudo isso, há ainda importantes questões políticas e econômicas a serem definidas, tanto no mercado interno quanto externo.
A eleição presidencial nos Estados Unidos, por exemplo, pode ter forte influência na formação de preços das commodities brasileiras. “Dificilmente teremos cenários de valorização elevados como ocorreu entre 2020 e 2022. A realidade é outra e, a nossa projeção, é que o preço da saca de soja se mantenha entre R$ 100 e R$ 140”, comenta Dauto Pivetta Carpes, engenheiro agrônomo e especialista de marketing de produto e mercado da FertiSystem.
Diante destes cenários, o produtor precisa fazer o máximo dentro da fazenda para tornar a atividade a mais rentável possível, extraindo maior produtividade sem o aumento de sua área, e isso só é possível por meio de ganho de eficiência. Esse ganho passa, obrigatoriamente, pela adoção tecnológica em todos os processos. Essa é a principal ferramenta para minimizar os impactos do clima e do mercado na lavoura.
Foco no plantio
Entre todas as etapas de um ciclo agrícola, o plantio talvez seja a que mais exija atenção, afinal, uma boa safra começa com uma boa semeadura. “As sementes hoje têm muita tecnologia embarcada. Elas são desenvolvidas para proporcionar alto potencial produtivo, porém, elas só irão expressar esse potencial se tiverem condições adequadas. Portanto, é preciso ter cuidado especial com a mecanização agrícola, uma vez que a semeadora precisa apresentar alta eficiência no processo de dosagem e deposição de insumos, para possibilitar que a semente desempenhe a sua qualidade”, destaca Carpes.
Justamente para elevar o patamar da plantabilidade brasileira, é que nas últimas décadas a FertiSystem trabalha para desenvolver soluções para o plantio, com tecnologias de distribuição de sementes e fertilizantes. Entre as inovações está o acionamento de dosadores de adubo e sementes por meio dos motores elétricos, (TXF MB) que apresentam grandes vantagens ao produtor, como por exemplo, o desligamento de linha a linha, taxa variável e a compensação em curvas. “Essas três características são muito importantes quando falamos em precisão na semeadura”, reforça Carpes.
O desligamento linha a linha, por exemplo, merece destaque, pois é uma opção que tem crescido muito no campo. Em lavouras em que é necessário realizar diversas manobras de retorno dentro das áreas de plantio, é comum acontecer a sobreposição de sementes. Estima-se que cerca de 5 % da área de lavoura de uma propriedade agrícola apresenta sobreposição em passadas de semeadoras, o que se torna prejudicial por dois motivos.
O primeiro, é a deposição de duas sementes no mesmo lugar, o que duplica o custo de um insumo que já é caro. O segundo, se deve à concorrência entre as próprias plantas, que disputam o mesmo espaço. “Ao ter duplicidade, o produtor está gastando mais e vai colher menos, pois há uma competição natural entre plantas, o que acaba comprometendo a produtividade. A tecnologia de linha a linha é indicada justamente para evitar esse problema, pois o sistema identifica os locais em que já passou e desliga a deposição de sementes automaticamente”, explica o engenheiro agrônomo.
Sensores de sementes
Embora sejam ainda pouco conhecidos, os sensores de sementes que são acoplados ao tubo condutor, possuem função muito importante no plantio, uma vez que são eles que ajudam o agricultor a identificar qualquer tipo de problema que ocorra na linha de semeadura no momento de deslocamento da máquina. Ou seja, se de fato as sementes estão caindo corretamente ou não, como programado.
Quando não há a presença de sensores no equipamento, ao ocorrer falhas, é necessário que toda a linha seja replantada, demandando do agricultor tempo e novos gastos de combustível e hora/máquina, além de ocasionar o atraso no desenvolvimento das plantas da linha replantada. “O sensor faz o monitoramento em tempo real da linha, sendo que ao identificar qualquer problema, ele envia um alerta para o operador, na cabine. Além disso, a FertiSystem possui em seu portfólio o Fert Sensor, o sensor de fertilizantes que funciona via sinal de wi-fi, sem a necessidade de fios ou chicotes. O equipamento é instalado diretamente no mangote condutor, e emite avisos de identificação sobre a correta deposição ou não do insumo na lavoura”, acrescenta Carpes.
Ainda como solução, a FertiSystem tem o seu dosador de fertilizantes de precisão, o FertiSystem Auto Lub AP NG, consagrado há mais de 20 anos e que está presente em 95% das fabricantes de semeadoras brasileiras. Este dosador realiza a dosagem do fertilizante por sistema de transbordo, reduzindo a variabilidade longitudinal de deposição do insumo na linha das sementes, contribuindo para a disponibilização da quantidade correta de nutrientes para as plantas. “O potencial produtivo de uma lavoura é definido no plantio, por isso é necessário ser eficiente sem cometer erros. O agricultor deve utilizar equipamentos e tecnologias que possam proporcionar que as sementes expressarem todo seu potencial produtivo”, finaliza Dauto.
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