Jornalista/Radialista
SÃO PAULO/SP - Novidades chegando na telinha do SBT no próximo final de semana. Isso porque, para celebrar a nova fase na emissora, o sorteio da Tele Sena, pertencente ao Grupo Silvio Santos, passou por uma mega mudança, ganhando um novo e moderno cenário. A novidade, claro, já veio à tona nas redes sociais e Luís Ricardo parece que adorou a renovação.
Por meio dos stories no Instagram, o diretor Fabiano Wicher compartilhou a novidade envolvendo o sorteio da Tele Sena, programa de Luís Ricardo no SBT. A atração deixou os Estúdios do ‘Programa Silvio Santos’ e adotou o antigo cenário do ‘SBT Brasil’.
A produção, claro, idealizou um projeto mais tecnológico para o programa de sorteios do Grupo SS, reutilizando nada mais e nada menos o telão do antigo jornalístico. Para revelar a novidade, Fabiano posou com as colaboradoras do projeto e, claro, com Ricardo ao seu lado. Aliás, nesta nova fase da atração, ele deixará o terno de lado e adotará um estilo mais ‘jovial’.
Mais sobre Luís Ricardo no SBT
Há poucos dias, Luís publicou um ‘TBT’ ao lado de Silvio Santos no Instagram, onde chegou a comentar sobre a sua participação no extinto ‘Qual é a Música’.
“Com uma nota, Maestro, qual é a Música? Uma curiosidade, vocês sabiam que eu fiquei oito semanas consecutivas no Programa Qual é a Música? Na nona semana eu perdi a competição para o querido Wagner Montes. São tantas histórias e eu em breve vou contar tudo no meu livro. Que saudades! Mais alguém aí sente saudades dessa época?“, escreveu ele, questionando se o público também sentia falta desse período já vivido.
Fernando Melo / AREAVIP
SÃO PAULO/SP - Fábio Porchat foi convidado para se encontrar com o Papa Francisco numa audiência que acontecerá no Palácio Apostólico do Vaticano, no dia 14 de junho.
O evento, segundo informaram os assessores do comediante brasileiro à revista Veja, "tem como objetivo estabelecer uma ligação entre a Igreja Católica e os protagonistas do campo do humor, pois o Papa reconhece o impacto considerável que a arte da comédia tem no mundo da cultura contemporânea".
Para além de Porchat, vários outros humoristas de diferentes regiões do mundo deverão estar presentes no momento.
O convite gerou alguma surpresa tendo em conta os sketches satíricos que Fábio Porchat criou para especiais de Natal.
BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou sem vetos na quarta-feira (22), em cerimônia no Palácio do Planalto, a lei que muda as regras do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), para o período entre 2024 e 2026. O texto sancionado define o valor de R$15 bilhões como teto de renúncia tributária para beneficiar empresas com faturamento de até R$ 78 milhões e que exerçam 30 atividades do setor de eventos.
De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto, o setor responde por cerca de 3% do Produto Interno Bruno (PIB) do Brasil e emprega 7,5 milhões de pessoas. “É muito importante a Lei do Perse prosseguir para que a gente consiga resgatar e fortalecer de maneira verdadeira esse setor que emprega tanta gente”, reforçou a ministra da Cultura, Margareth Menezes, durante a cerimônia.
A lei que reformula o Perse foi aprovada no Senado Federal em 30 de abril, após tramitar na Câmara dos Deputados como uma alternativa à medida provisória (MP) 1202/2023, que propunha o fim do benefício tributário, após suspeita de fraudes. Um acordo permitiu que a matéria fosse retirada da MP e tramitasse na forma da proposta apresentada pelos deputados José Guimarães (PT-CE), líder do governo, e Odair Cunha (PT-MG).
Criado para socorrer o setor durante a pandemia de covid-19, o Perse oferta benefícios tributários, como a alíquota zero no Imposto de Renda, na Contribuição Social sobre Lucro Líquido, no Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor – PIS/Pasep, e na Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins. O objetivo é compensar o período em que as atividades do setor permaneceram paradas por restrições impostas para evitar aglomerações.
Com um teto estabelecido, as 30 atividades definidas na lei poderão se beneficiar da alíquota zero desde que estivessem ativas durante o período de 2017 a 2021. Relatórios emitidos a cada dois meses pela Secretaria Especial da Receita Federal informarão o custo fiscal do benefício, até que o teto seja atingido.
Por Fabíola Sinimbú - Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, disse na quarta-feira, 22, que as redes sociais precisam ser reguladas e que, para isso, não é necessário a criação de um código extenso, apenas um "artigo na lei ou uma interpretação do Supremo Tribunal Federal".
A fala fez parte do encerramento do Seminário Internacional: Inteligência Artificial, Democracia e Eleições, realizado no TSE.
Segundo o magistrado, a solução para os problemas como a desinformação e os crimes virtuais é simples: as mesmas regras existentes hoje para o mundo real precisam contemplar o ambiente digital. E, para isso, "essa é a regra que deve valer: liberdade com responsabilidade, com a mesma idêntica responsabilidade que existe no mundo real para o mundo virtual", explica.
Ele argumenta que a falta de responsabilização e identificação dos usuários da internet geram diversos problemas, como o ataque à democracia e o ataque à dignidade das pessoas.
Descontrole total das redes sociais
Para Moraes, as redes sociais apresentam potencial problema por causa da maneira que são usadas. Segundo ele, há um descontrole intencionalmente planejado. "Não é um descontrole total e absoluto anárquico, é um descontrole total e absoluto dirigido. Esse é o grande perigo", afirma.
Segundo o magistrado, caso essa desordem fosse anárquica, haveria problemas, porém menos que os existentes hoje. Para contextualizar a fala, ele argumenta que a Primavera Árabe foi o primeiro evento em que as redes sociais foram utilizadas com fins políticos, pois os manifestantes utilizavam a internet para se comunicarem e organizar os protestos. Após isso, a utilização das plataformas digitais deixou de ser a favor da democracia.
"É óbvio que grandes movimentos políticos não passam desapercebidos por grandes grupos, sejam grupos políticos, sejam grupos econômicos. A partir daí se verificou o grande potencial das redes sociais para o bem ou para o mal", diz Moraes, que continua a explicar que começou a haver um interesse econômico sobre as redes a fim de mostrar aos usuários bens que eles possuem interesse. Depois, as plataformas também foram adaptadas para a lógica política.
"Hoje vivemos em bolhas, as pessoas só falam com as que concordam com elas. É uma retroalimentação das mesmas ideias", o que vai de encontro com o que o magistrado diz ser a maior beleza da democracia, "a diversidade de ideias e o debate educado".
Tais ações teriam levado ao aumento dos discursos de ódio e da desinformação, além da polarização de ideias. "Ou é um mundo de Alice, um mundo bobo, ou é um mundo radical. Não existe mais um mundo normal de discussão, um mundo de análise", pontua.
Moraes aponta que as big techs estão cientes de todos esses problemas e não são inocentes. Elas "não podem dizer que não sabem que estão sendo instrumentalizadas". Talvez, no passado poderiam alegar ignorância, hoje isso não é possível, elas sabem e lutam com isso, afirma.
Ele conta que os discursos contra a regulamentação são "falhos e opacos", alegando que estão garantindo o direito de liberdade de expressão das pessoas e apenas possuem meros repositórios com essas livres manifestações. Entretanto, Morais pontua o caso dos direitos autorias, que, como há leis que responsabilizam aqueles que utilizam uma produção alheia, as big techs retiram rapidamente do ar algo quando necessário.
O presidente do STF concluiu sua fala e a sessão do seminário ressaltando que a regulamentação é necessária em todo o mundo.
POR ESTADAO CONTEUDO
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