Jornalista/Radialista
IBATÉ/SP - A partir desta segunda-feira, 06 de maio, a Secretaria Municipal da Saúde, seguindo orientação do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, disponibiliza a vacina contra a Influenza para toda a população a partir de 6 meses de idade.
A vacinação ocorre em todas as Unidades de Saúde, de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 15h. Para ser vacinada, a pessoa deve comparecer a uma das unidades de saúde com documento pessoal. Caso possua a carteira de vacinas, é importante leva-la também, para registro da dose recebida.
Com a ampliação, Ibaté busca garantir uma maior cobertura vacinal e, consequentemente, uma redução nas complicações causadas pela gripe. A vacinação é uma das ferramentas mais eficazes para evitar surtos e garantir a saúde da população durante as estações do outono e inverno.
A vacina utilizada é trivalente, que apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil.
“Reforçamos a necessidade de vacinação das pessoas pertencentes aos grupos prioritários, por serem estas mais vulneráveis a complicações e agravamento da doença. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de vacinar, pelo menos, 90% das pessoas de cada grupo prioritário e até o momento a cobertura vacinal desses grupos em Ibaté é somente 31,65%”, ressalta Elaine S. Breanza, secretária municipal de Saúde.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (gripe) 2024 teve início no último dia 25 de março e se estenderá até o dia 31 de maio.
SÃO PAULO/SP - O Dia das Mães, que será comemorado no próximo dia 12, está animando os empresários do setor de bares e restaurantes do país, após um pior momento, atingido em fevereiro, quando 31% das empresas funcionaram no vermelho, com dívidas acumuladas, e 69% operaram sem lucro.
“O setor está muito animado porque o Dia das Mães é o segundo melhor dia do ano. Só perde para o Dia dos Namorados”, confirmou à Agência Brasil o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci.
O primeiro trimestre não foi bom como o setor esperava, mas houve recuperação a partir de março. “Agora, as empresas estão animadas para o Dia das Mães. Quatro em cada cinco empresários estão esperando um ano melhor do que no ano passado. A maioria, ou seja, 60%, já acham que o crescimento vai ser acima de 20% em relação a igual data comemorativa de 2023. A turma está bem animada com o Dia das Mães. As consequências disso são muito positivas. Reduz a situação dura que está todo mundo enfrentando”, disse Solmucci.
Como o movimento esperado é muito acima do normal, há aumento de contratações pelos estabelecimentos. De acordo com pesquisa divulgada pela Abrasel e realizada com 3.069 empresários, entre os dias 22 e 29 de abril, 77% dos estabelecimentos estão planejando abrir as portas no segundo domingo de maio (12). Desses, 78% esperam superar o faturamento do ano anterior, com a maioria (62%) projetando aumento de até 20%. “Está todo mundo querendo aproveitar esse dia, que é muito especial”, comentou Paulo Solmucci.
A sondagem comprova a recuperação gradual do setor, que experimentou redução nos prejuízos e melhoria nas vendas, no último mês de março. Em fevereiro, eram 31% das empresas operando no vermelho; em março, esse índice caiu para 25%. Tiveram lucro 35% e 40% mantiveram-se equilibradas. O indicador de empresas que não fizeram lucro caiu de 69% para 65%. “O melhor é que caiu mais naqueles que estavam tendo prejuízo”, disse Solmucci. O aumento nas vendas foi de 5,2% em março, em comparação a fevereiro: 52% das empresas confirmaram que o faturamento foi maior que no mês anterior, contra 22% que afirmaram que as vendas caíram.
O presidente da Abrasel afirmou que o setor de bares e restaurantes tem dificuldade de repassar preços da inflação “até porque o consumidor também está apertado”. De acordo com a pesquisa, cerca de 57% dos entrevistados não conseguiram acompanhar o aumento inflacionário, que foi 1,42% no primeiro trimestre deste ano. Desse total, 40% não conseguiram reajustar seus preços de cardápio, 17% fizeram ajustes abaixo da inflação, 34% conseguiram aumentar os preços conforme a inflação e apenas 9% ajustaram acima do índice.
O setor registrou no período um dos maiores aumentos de salários em termos reais, isto é, descontada a inflação, da ordem de 4,7%. “O setor teve que aumentar os salários em termos reais para atrair mão de obra e reter, ao mesmo tempo que a gente está tendo dificuldade em repassar o preço para o consumidor. Por isso, as margens (de lucro) estão espremendo”, explicou.
O grande desafio, segundo o presidente da Abrasel, diz respeito à mão de obra. “Está muito difícil. Nós promovemos um dos maiores aumentos de salário no país, no ano passado, e tivemos aumento de alimentos forte no início deste ano, além de uma dificuldade enorme de repassar a inflação média para o cardápio. Isso está comprometendo a rentabilidade do setor, que continua buscando a luz no fim do túnel, mas está muito apertado, desta vez por conta de aumento real de salário”. Solmucci destacou que, quando os empresários não conseguem repassar a inflação e o aumento salarial para os preços no primeiro momento, isso acaba diminuindo a margem “de um setor que tem margem muito apertada”.
Para o ano, Paulo Solmucci acredita que o setor terá crescimento real de 3%, que é pelo menos 50% acima do que o país deve crescer. Salientou que a grande interrogação dos empresários é conseguir repassar o aumento de preços diante da pressão dos alimentos e do custo de mão de obra. Sob o ponto de vista do faturamento, reafirmou o otimismo do setor. “O pior momento já passou”.
O endividamento, entretanto, continua em patamar elevado, com 40% das empresas apresentando pagamentos em atraso. Entre esses, 68% devem impostos federais, 46% devem impostos estaduais, 38% têm parcelas de empréstimos bancários em atraso, 29% devem encargos trabalhistas ou previdenciários e 27% estão em débito com serviços públicos como água, gás ou energia elétrica.
Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - Embora o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Paraná tenha decidido rejeitar o processo movido pelo PT e pelo PL contra o senador Sergio Moro (União Brasil), caberá ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) dar a palavra final sobre o assunto, a partir do julgamento que fará dos recursos das legendas.
Na quinta-feira (2), as alegações dos dois partidos chegaram à corte em Brasília, e o relator responsável será o ministro Floriano de Azevedo Marques Neto, ligado ao ministro Alexandre de Moraes.
O julgamento do caso no TRE, em abril, durou quatro sessões e terminou com um placar de 5 a 2 a favor de Moro. A maioria entendeu que não houve abuso de poder econômico durante a pré-campanha eleitoral do ex-juiz da Lava Jato, entre 2021 e 2022.
Em relação às demais acusações, a defesa de Moro saiu integralmente vitoriosa em Curitiba: todos os sete juízes rejeitaram a acusação de uso indevido dos meios de comunicação social e também não reconheceram indícios de caixa dois e triangulação de recursos, mencionados pelo PT e PL.
Assim como ocorreu no TRE, pessoas que acompanham o processo acreditam que o TSE também deve se debruçar principalmente sobre o tema dos gastos dos partidos com Moro no período que antecede a campanha oficial.
Veja as 3 principais discussões travadas no TRE e que agora devem se estender ao TSE:
QUANTO PODE GASTAR NA PRÉ-CAMPANHA?
A defesa de Moro alega que não houve gasto excessivo, mas entende que há um vácuo na legislação sobre gastos da pré-campanha. Ou seja, que ainda não existem regramentos expressos sobre o tema e que PT e PL estariam tentando "inovar" na legislação para punir Moro.
Por outro lado, PT e PL defendem que já há clara jurisprudência do TSE indicando que gastos excessivos de pré-campanha não podem ser tolerados. As siglas ainda entendem que um valor correspondente a 10% do limite de despesas permitido para a campanha oficial seria um valor razoável.
Na campanha ao Senado pelo Paraná em 2022, o teto de gasto permitido era de R$ 4.447.201,54. Assim, Moro poderia ter gastado na pré-campanha, no máximo, R$ 444.720,15, na visão das duas legendas.
No caso de Moro, ainda há um debate entre as partes sobre o valor de fato gasto, já que acusação, defesa, Ministério Público e juízes adotam critérios diferentes sobre o que pode ou não ser incluído no rol das despesas da pré-campanha.
No cálculo feito pelo Ministério Público Eleitoral, a pré-campanha de Moro, sustentada por recursos do Podemos e da União Brasil, custou, no mínimo, R$ 2.030.228,09.
Enquanto isso, a defesa de Moro fala em gastos módicos, calculados em R$ 141.034,70. Já o PL diz que foram ao menos R$ 7.600.702,14; e o PT afirma que foram no mínimo R$ 4.790.051,25.
A diferença nos valores acontece porque cada um seguiu critérios diferentes para considerar ou não determinado gasto na soma.
O relator do caso no TRE, Luciano Falavinha Carrasco, que votou a favor de Moro, registra R$ 224 mil. E também alega que só seria possível verificar a relevância da quantia a partir de uma comparação com os gastos feitos pelos demais candidatos na pré-campanha, valores que não estão disponíveis no processo.
Outros juízes favoráveis à manutenção do mandato do senador também tentaram fazer suas contas. O juiz Anderson Ricardo Fogaça, por exemplo, somou mais de R$ 1,2 milhão, mas ponderou que os fatos não tinham a gravidade exigida para justificar a perda de um mandato.
Já o juiz Julio Jacob Junior, que defendeu a cassação de Moro, considerou uma despesa de R$ 918 mil, o que entende ter sido suficiente para afetar a igualdade de oportunidades entre os candidatos.
O QUE PODE SER CONSIDERADO GASTO NA PRÉ-CAMPANHA?
A defesa de Moro sustenta que despesas que não trazem nenhum benefício eleitoral ao pré-candidato devem ser excluídas. A segurança pessoal do pré-candidato seria uma delas.
A visão foi acolhida pelo relator do caso. Para o juiz Falavinha Carrasco, é "evidente que a contratação de segurança pessoal não possui aptidão a fomentar a candidatura e atrair votos; ao revés, pode até mesmo representar obstáculo à aproximação com o eleitorado".
Já o juiz José Rodrigo Sade, que abriu a divergência em relação ao relator, diz que o fundamento decisivo para ele incluir tal gasto como despesa de pré-campanha decorre do próprio depoimento prestado por Moro.
"Saiu dele o reconhecimento de que, longe de ser um indiferente eleitoral, seu forte esquema de segurança financiado com dinheiro público foi, na realidade, condição essencial para realização de sua campanha", anotou Sade.
Outro ponto que ficou em aberto na corte regional, já que se tratava de um tema paralelo ao debate central, também pode ser lembrado pelo TSE. Houve questionamentos sobre se os partidos podem bancar segurança pessoal com dinheiro público, do fundo partidário.
Outro gasto da pré-campanha que dividiu os juízes foi com assessoria jurídica.
A defesa de Moro lembra que, na campanha oficial, gastos com advogados não precisam ser incluídos na prestação de contas para fins de cálculo de teto. E que, por isso, não faria sentido incluir a assessoria jurídica como um gasto da pré-campanha.
Mas o entendimento não foi unânime no TRE. O próprio Ministério Público Eleitoral, em seu parecer, contabilizou a despesa.
QUANDO COMEÇA A PRÉ-CAMPANHA?
A defesa de Moro diz que a maioria das despesas do ex-juiz no período de pré-campanha nem deveriam ser consideradas, já que foram realizadas fora do Paraná.
Moro só mirou o eleitorado paranaense depois de ter dois planos frustrados. Ele não conseguiu ser candidato ao Palácio do Planalto nem ao Senado por São Paulo, sua segunda opção.
Assim, para sua defesa, a única pré-campanha válida –de senador pelo Paraná– durou apenas cerca de dois meses, entre junho e julho, até começar a campanha oficial, entre agosto e outubro.
Já as siglas PT e PL entendem que os gastos do ex-juiz na pré-campanha, justamente porque ele almejava a Presidência da República, foram desproporcionais, gerando desequilíbrio entre os concorrentes.
As duas siglas começam a somar os gastos de Moro desde novembro de 2021, quando Moro se filiou ao Podemos, de olho na cadeira de presidente.
Juízes no TRE sinalizaram para direções totalmente distintas. O relator do processo entendeu que não se pode fazer uma mera soma dos gastos das "três pré-campanhas".
Outros magistrados sustentaram que o que importa é o total investido. Assim, despesas realizadas quando se pleiteava um cargo maior podem ser contabilizadas como gastos de pré-campanha a posto menor.
POR FOLHAPRESS
CUIABÁ/MT - Depois de três jogos de jejum, o Palmeiras voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. Na noite de domingo, o Verdão superou o Cuiabá por 2 a 0, fora de casa, pela quinta rodada, e alcançou a sua segunda vitória no torneio. Os gols foram de Lázaro e Estevão.
Com o resultado, o Alviverde, que vinha de dois empates e uma derrota, pulou para a sexta colocação da competição, com oito pontos. O Dourado, por sua vez, segue zerado, na lanterna.
O Palmeiras volta as suas atenções agora para a Libertadores. O clube visita o Liverpool, do Uruguai, na próxima quinta-feira, às 19 horas (de Brasília), pela quarta rodada da fase de grupos do torneio. Já o Cuiabá recebe o Metropolitanos, da Venezuela, na quarta-feira, às 21 horas, pela quarta rodada da Sul-Americana.
Já o próximo desafio do Verdão pelo Brasileirão será no domingo, às 16 horas, contra o Athletico-PR, na Arena Barueri, pela sexta rodada. O Dourado encara o Criciúma, mas a CBF ainda não definiu a data do embate.
O jogo
Mesmo jogando fora de casa, o Palmeiras tentou se impor no início da partida. Com menos de seis minutos, o clube conseguiu chegar com perigo duas vezes, ambas com Endrick. Na primeira, o atacante pegou a sobra e chutou, sem muita força, para a defesa de Walter.
Na sequência, Luis Guilherme foi acionado na direita e cruzou de cabeça. Na entrada da área, Endrick finalizou de primeira, mas por cima. Aos 12, foi a vez de Piquerez tentar, em arremate cruzado que parou no goleiro.
O Cuiabá, por sua vez, assustou pela primeira vez aos 21 minutos. Pitta apareceu com liberdade no lado esquerdo da área e cabeceou para o meio. Weverton se esticou e fez boa intervenção.
A partir de então, o jogo caiu bastante de rendimento. Os dois times passaram a ter muitas dificuldades para chegar ao ataque. Então, quando o relógio já marcava 45 minutos, Luis Guilherme tirou um belo cruzamento da cartola e viu Lázaro cabecear com precisão para colocar os visitantes na frente.
2º tempo
Na volta do intervalo, o Palmeiras tentou pressionar em busca do segundo, porém teve dificuldades para criar chances reais. Do outro lado, o Cuiabá foi tentando se soltar e quase empatou aos nove. Fernando Sobral soltou uma pancada da entrada da área e obrigou Weverton a fazer grande defesa.
A resposta alviverde saiu no lance seguinte. Endrick puxou contra-ataque, tabelou com Luis Guilherme e, cara a cara com Walter, parou no goleiro.
Já aos 23 minutos, Estevão fez ótima jogada individual e foi derrubado na área. De imediato, Bruno Arleu de Araujo marcou pênalti. O próprio atacante de 17 anos assumiu a responsabilidade e mandou no ângulo para ampliar.
A partir de então, o Verdão só teve o trabalho de controlar o resultado para garantir os três pontos na Arena Pantanal. O Cuiabá, por sua vez, só assustou aos 43, em chute de Bruno Alves que passou tirando tinta da trave.
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