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SÃO CARLOS/SP - A Paralisação dos trabalhadores da Tecumseh do Brasil durou apenas 4 dias, ou seja, começou na última quarta-feira, 31 de julho, e acabou neste último domingo, 04 de agosto.

Durante assembleia dos trabalhadores convocada pelo sindicato dos metalúrgicos de São Carlos e Ibaté, foi aprovada uma nova proposta de acordo coletivo apresentada pela empresa. “A greve termina com sucesso e a vitória dos trabalhadores. A empresa cedeu em 95% da nossa pauta. Quero parabenizar todos os trabalhadores pela organização que tiveram para que chegássemos a este resultado”, afirmou em entrevista exclusiva ao Primeira Página o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté, Vanderlei Strano.

Ainda segundo o presidente da entidade, os colaboradores da Tecumseh serão beneficiados com aumento real de salário mais a correção do salário pelo INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor), cujo índice será divulgado no dia 15 de setembro, haverá reajuste no Ticket Alimentação de 27,7%, a PLR também terá reajuste e o valor pago antes terá o acréscimo do INPC de setembro e mais 2% de aumento real.

O acordo prevê ainda o fim da terceirização de atividades fim da Tecumseh. Ou seja, os trabalhadores da logística vão migrar para ser funcionários da própria empresa com contrato CLT por tempo indeterminado e estabilidade no emprego por 12 meses.

A partir de 1 de outubro, turnos X, Y vão trabalhar apenas de segunda a sexta-feira. 

SÃO CARLOS/SP - Os trabalhadores da Tecumseh aprovaram em assembleia realizada no domingo (28/07), o aviso de greve para pressionar a empresa a negociar a data-base 2024 junto ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté. A assembleia aconteceu no Clube de Campo dos Metalúrgicos e reuniu centenas de trabalhadores.

A pauta de reivindicações da data-base 2024 foi encaminhada para a empresa no dia 11 de julho, os pontos principais incluem reajuste salarial com reposição da inflação e o aumento real; reajuste no ticket alimentação; reajuste na PLR; redução de Jornada (40 horas semanais), sem redução do salário; e manutenção das cláusulas sociais; não a terceirização.

A insatisfação dos trabalhadores com a postura da empresa em não apresentar uma proposta levou a optarem pela greve.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté, Vanderlei Strano, durante a assembleia destacou a importância da mobilização e do envolvimento de todos os trabalhadores durante esse período. “Nossa luta é pela nossa data-base por remuneração justa. A greve é um direito legítimo e uma ferramenta fundamental na busca por nossos direitos”, afirmou.

Com a aprovação do aviso de greve, inicia-se agora o prazo legal, o Sindicato protocola o aviso para empresa nesta segunda (29/07). Caso não haja proposta da empresa, a partir de quarta-feira (48 horas) a produção pode parar. “Conforme decidido em assembleia, o Sindicato vai esperar o prazo legal, dando tempo para a empresa abrir uma negociação e apresentar uma proposta. Desta forma, devemos permanecer mobilizados, pois somente unidos chegaremos ao final com avanços e manutenção dos nossos direitos”, ressaltou Vanderlei.

O Sindicato permanece aberto ao diálogo e espera que a data-base 2024 resulte em conquistas significativas para todos.

BRASÍLIA/DF - O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou na segunda-feira (17) que o governo tem dialogado com todas as categorias e que não havia motivo para a greve deflagrada por servidores e professores das universidades federais. Segundo o ministro, a expectativa é de que as instituições retomem as atividades nesta semana.

Brasília (DF), 10/06/2024 - O ministro da Educação, Camilo Santana, durante reunião com reitores de universidades federais e de institutos federais de ensino, no Palácio do Planalto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Educação, Camilo Santana - Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

"Acho que não havia motivo. Greve a gente entra quando não há diálogo, quando se chega ao limite da negociação. Vamos lembrar que o governo passado não deu um reajuste. E, no primeiro ano do presidente Lula, ele deu 9% para todos os servidores, mais que o dobro da inflação. A ideia inicial do governo federal era dar 4,5% por ano durante os quatro anos, mas resolveu antecipar os 4,5% de 2024 para 2023, considerando esses anos todos sem reajuste", disse Santana em entrevista à Agência Brasil.

Segundo o comando nacional da greve dos professores universitários, ligado ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), a paralisação da categoria, iniciada em abril, ocorre em 64 universidades. Nova proposta apresentada pelos ministérios da Educação (MEC) e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos está sendo analisada. O Andes solicitou que os docentes façam assembleias locais até sexta-feira (21).

A categoria tem manifestado descontentamento com o reajuste zero anunciado para este ano, mas em nota divulgada em seu site, o Andes avalia que a pressão do movimento grevista levou o governo a retomar as negociações e sinalizar alguns avanços.

última proposta apresentada aos professores envolve recomposição parcial do orçamento das universidades e institutos federais,  implementação de reajuste de benefícios e aumentos salariais de 9% em janeiro de 2025 e de 3,5% em maio de 2026. O MEC também se comprometeu a revogar a Portaria 983/2020, que elevou a carga horária mínima semanal dos docentes.

"Tenho ponderado para os sindicatos que acho que está num momento de encerrar. A greve tem prejudicado os alunos, tem prejudicado o país e as universidades. Os sindicatos levaram as propostas para as suas bases, e a gente espera que até o final da semana a gente possa retomar as atividades", afirmou Camilo Santana.

Os servidores técnico-administrativos também estão realizando assembleias ao longo desta semana.

A greve da categoria atinge 68 universidades. Segundo a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos do Ensino Superior (Fasubra), a mobilização ocorre devido à redução dos investimentos das universidades, à falta de reestruturação do plano de carreira e à corrosão salarial, diante do congelamento imposto durante os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro e do reajuste zero anunciado pelo atual governo para 2024. Eles agora avaliam a última proposta recebida, que envolve, entre outras coisas, um aumento de 9% em 2025 e de 5% em 2026.

Para o ministro, o governo está atendendo às demandas das categorias. "As negociações feitas nas últimas semanas são vitórias, não só do ponto de vista remuneratório, mas também do ponto de vista de mudanças em algumas carreiras, em alguns decretos, em dispositivos normativos etc.", disse Santana. Ele lembrou que já foram concedidos aos servidores técnico-administrativos reajustes nos auxílios-saúde e creche, bem como no vale-alimentação.

"Com os 9% do ano passado e os aumentos propostos para 2025 e 2026, fica consolidada uma variação entre 23% e 43% para os professores e entre 24,5% e 46% para os servidores técnico-administrativos. A informação que eu tenho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos é que nunca antes havia sido feita uma proposta com ganho tão real para os servidores das universidades", acrescentou.

Enem

O ministro atendeu à Agência Brasil por telefone, enquanto participava de um encontro da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em Paris. No evento, foram discutidos temas envolvendo a implementação das metas de educação previstas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), conforme a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Camilo discutiu a questão do financiamento e defendeu a ampliação dos investimentos no Brasil, focando sobretudo na educação básica.

Ele também fez um balanço positivo das inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), encerradas na sexta-feira (14). Foram 5.055.699 inscritos, mantendo a tendência de crescimento da participação dos estudantes. "Conseguimos reverter a tendência de queda a partir do ano passado. Em 2023, foram cerca de 400 mil jovens inscritos a mais do que 2022", disse o ministro, ao ressaltar que o governo trabalho para que futuramente todos os jovens do terceiro ano se inscrevam no Enem. Santana destacou a desigualdade existente no país: "tem estado tem que 30% dos alunos do terceiro ano inscritos e tem estado que tem 90%."

Considerando os impactos da tragédia climática que afetou o Rio Grande do Sul desde o fim de abril, as inscrições para os estudantes do estado foram estendidas até a próxima sexta-feira (21). Segundo Camilo Santana, o MEC tem mobilizado recursos e esforços para ajudar na recuperação das escolas, e a extensão do prazo foi um pedido do governo estadual atendido pela pasta.

O ministro enfatizou que as inscrições de estudantes gaúchos no Enem registram crescimento. "Cerca de 70% dos jovens do Rio Grande do Sul que cursam o terceiro ano se inscreveram no Enem no ano passado. Este ano já estamos com cerca de 85%."

 

 

Por Léo Rodrigues – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - O jornalista Ivan Lucas esteve na creche Anita Costa na manhã desta quarta-feira, 12 de junho, devido a uma paralisação dos funcionários da entidade filantrópica.

Segundo relatos dos funcionários, o salário está atrasado, não está sendo feito o depósito do FGTS, INSS atrasado e tem funcionário que não aparece o registro na carteira de trabalho digital.

Ainda segundo as funcionárias, tentaram conversar com a coordenadora, mas nada é resolvido, e que esta situação perdura desde a pandemia.

Enquanto isso, mães chegavam com seus filhos (as) e as vãs trazendo crianças, mas ninguém adentrava na unidade de educação. Os pais relataram que receberam um bilhete dizendo que não teriam aula de quinta-feira, 13, até o próximo dia 19, devido à manutenção na creche, mas hoje, já não teve aula devido a esse imbróglio entre funcionários e direção.

Nossa reportagem apertou várias vezes a campainha, inclusive com testemunhas no local, para falar com a diretora que estava na unidade, mas não fomos recebidos para ouvir o lado da direção.

Nós também entramos em contato com a prefeitura de São Carlos para saber sobre o repasse do poder público para entidade filantrópica, e a prefeitura nos informou que:

“A prefeitura de São Carlos fez o repasse no mês de maio no valor de R$ 90.367,98, porém para receber o mês de junho a entidade tem que prestar contas e fazer a entrega da documentação. Assim que for feita a entrega da documentação, o repasse será realizado.”

A creche atende por volta de 150 crianças.

BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, na segunda-feira (10), a prolongada greve dos professores e técnicos das universidades e institutos federais. Ele afirmou que o valor negociado com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) para recompor os salários é “irrecusável”.

Lula enfatizou que as lideranças sindicais devem ter coragem de encerrar a greve, argumentando que ela não deve continuar indefinidamente. Ele destacou que o montante oferecido pela ministra Esther Dweck é significativo e que é necessário considerar outros benefícios além do percentual de reajuste.

A greve, que começou em 15 de abril, envolve professores e servidores de cerca de 60 universidades federais e mais de 39 institutos federais. Eles reivindicam uma recomposição salarial de 4,5% ainda este ano.

Durante uma reunião com reitores de universidades e institutos federais, Lula anunciou R$ 5,5 bilhões para obras e custeio do ensino técnico e superior, além da construção de dez novos campi universitários e oito novos hospitais universitários federais.

Márcia Abrahão, reitora da Universidade de Brasília (UnB) e presidente da Andifes, destacou a defasagem salarial dos docentes e técnicos administrativos. Elias Monteiro, reitor do IF Goiano e presidente do Conif, pediu que o governo concentre esforços na valorização dos profissionais da educação.

Representantes sindicais se reuniram com o governo no último dia 3 de junho, após um acordo com o MGI assinado pelo Proifes ter sido anulado pela Justiça. Novas rodadas de negociações estão previstas para esta semana.

O governo propôs aumentos de 13,3% a 31% até 2026, começando em 2025, além do reajuste linear de 9% concedido em 2023. A proposta anterior previa reajuste zero em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026, totalizando um aumento de até 43% em quatro anos, acima da inflação estimada em 15% para o período.

 

 

Jetss

SÃO CARLOS/SP - Após ser surpreendido na manhã desta segunda-feira (26/05) pela paralisação dos  motoristas da Rigras, empresa concessionária do transporte coletivo, o secretário de Transporte e Trânsito, Cesinha Maragno, juntamente com os secretários de Governo, Lucas Leão, se reuniu com representantes da empresa e do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes para exigir a garantia do serviço prestado à população.
Sem aviso prévio à empresa, ao sindicato e muito menos à Prefeitura, um grupo de motoristas impediu a saída dos ônibus da garagem da empresa e, assim, prejudicou trabalhadores de diversos setores a se deslocarem aos seus respectivos locais de trabalho, bem como outros munícipes que utilizam o transporte coletivo. O motivo seria o aumento no ticket alimentação e a correção salarial da categoria.
O advogado do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes, Amador Bandeira, salienta que a iniciativa de interrupção de atividades não era de conhecimento do Sindicato. "Não estávamos sabendo desta paralisação. A greve precisa ser notificada com 72h de antecipação depois de esgotadas as negociações e de uma assembleia com a categoria em que a maioria apoia a greve, e não uma minoria. O sindicato jamais iria apoiar uma greve repentina e a população não pode pagar o preço. Quanto ao aumento que eles reivindicam as negociações já estão sendo realizadas com a empresa", explica Amador.

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De acordo com Cesinha Maragno, secretário de Transporte e Trânsito, a Prefeitura está notificando a empresa para que imediatamente retome as atividades com 100% da frota. "Não podemos exigir só 30% da frota porque a greve é irregular".
Lucas Leão, secretário de Governo, disse que o Município tomará as medidas legais cabíveis para retorno imediato dos serviços de transporte coletivo.
Também participaram da reunião o secretário de Relações Legislativas e Institucionais, Leonardo Orlando, o  diretor do Departamento de Transporte, Acenir Magalhães, o gerente da empresa Rigras, Marcelo Santana, a também advogada do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes, Renata Ávila, a chefe de Gabinete do Prefeito,  Laurie Lubek.

SÃO CARLOS/SP - Após os boatos nas redes sociais, se confirmou na manhã desta segunda-feira a greve dos motoristas de ônibus do transporte coletivo de São Carlos. 

Nossa reportagem está defronte à empresa e os motoristas estão lá dentro e de braços cruzados. 

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Como informamos ontem, nós entramos em contato com a prefeitura, no qual nos disse que na manhã de hoje terá uma reunião entre empresa, sindicato e prefeitura. 

Mais informações a qualquer momento.

NOTA PREFEITURA

A Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) afirma que não foi informada sobre a paralisação e já está em contato com a empresa para que o mínimo de frota estabelecida por lei volte a rodar imediatamente. Como não ocorreu comunicação de nenhuma ordem, a SMTT entende que a paralisação é totalmente ilegal.

A Secretaria ressalta, ainda, que todas os pagamentos referentes a empresa Rigras estão sendo realizados pelo município rigorosamente em dia.

SÃO CARLOS/SP - Os servidores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que administra o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HC-UFSCar), entraram em greve nesta segunda-feira, 06 de maio.

A greve já atinge 17 Estados e o Distrito Federal. Na manhã desta segunda-feira, houve movimentação na porta de entrada do hospital, onde faixas foram erguidas com os dizeres #valorizaçãosalárial, somos Ebserh, somos SUS, somos fortes entre outros cartazes.

Mesmo com o ato realizado no Hospital Universitário, o atendimento a população ocorreu normalmente em São Carlos.

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NEGOCIAÇÃO

De acordo com o governo federal, o orçamento está pequeno e não é para ceder nas negociações. A Ebserh havia apresentado uma proposta de 2,15% nos salários, o que foi negado, depois veio outra proposta de 2,5% o que irritou os funcionários. O que os servidores querem é 14,07% e mais alguns benefícios.

NOTA

“A Ebserh informa que os representantes dos empregados na Mesa Nacional de Negociação Permanente – MNNP rejeitaram as cláusulas sociais e econômicas propostas pela empresa, na última terça-feira (30), e mantiveram o indicativo de greve, mesmo com a disposição da Ebserh em manter o diálogo aberto com a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) e com a categoria em busca de melhores parâmetros.

Diante desse cenário, a Ebserh ingressou com pedido de mediação e conciliação pré-processual perante o Tribunal Superior do Trabalho (TST), requerendo que seja designada com brevidade audiência para dar continuidade à negociação entre a empresa e as entidades representativas dos trabalhadores”.

SÃO PAULO/SP - Os professores da rede estadual de São Paulo se mobilizam para uma possível greve depois que veio a público os planos do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) de adotar uma ferramenta de  inteligência artificial  (IA) para a produção das aulas digitais utilizadas pelos professores em todas as escolas da rede.

Anteriormente, o material didático era elaborado por professores curriculistas. O sindicato estadual da categoria, a Apeoesp, promete uma paralisação contra a medida "Nenhuma máquina substitui o professor", afirma o sindicato em publicação na qual convoca os professores para uma paralisação no dia 26 de abril. Segundo a Apeoesp, a paralisação neste dia é uma preparação para uma possível greve.

Com a proposta do governo do estado, os professores curriculistas terão a função de avaliar e ajustar as aulas geradas pela inteligência artificial, assegurando que estejam em conformidade com os padrões pedagógicos estabelecidos.

De acordo com informações obtidas pelo jornal Folha de São Paulo, um documento enviado aos professores detalha as novas diretrizes para a produção do material do 3º bimestre deste ano. O texto explica que o ChatGPT será responsável por gerar a primeira versão das aulas, utilizando como base os temas pré-definidos e as referências fornecidas pela secretaria. Posteriormente, os professores revisarão e farão os ajustes necessários no conteúdo produzido pela inteligência artificial.

A Secretaria de Educação do Estado, no entanto, afirmou, em comunicado ao portal iG, que a plataforma de IA ainda não foi escolhida: pode ser o ChatGPT, ou pode ser outra.

"Não procede a informação que os professores serão substituídos por ChatGPT ou por qualquer outra ferramenta de Inteligência Artificial (IA). A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) planeja implementar um projeto-piloto para incluir a IA como uma das etapas do processo de atualização e aprimoramento de aulas do terceiro bimestre dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio", diz a pasta.

Segundo a Seduc-SP, o processo editorial ainda será testado e passará por todas as etapas de validação para que seja avaliada a possível implementação.

"Nele, as aulas que já foram produzidas por um professor curriculista e já estão em uso na rede são aprimoradas pela IA com a inserção de novas propostas de atividades, exemplos de aplicação prática do conhecimento e informações adicionais que enriqueçam as explicações de conceitos-chave de cada aula. Na sequência, esse conteúdo será avaliado e editado por professores curriculistas em duas etapas diferentes, além de passar por revisão de direitos autorais e intervenções de design. Por fim, se essa aula estiver de acordo com os padrões pedagógicos, será disponibilizada como versão atualizada das aulas feitas em 2023", finaliza.

Atualmente, a Seduc-SP conta com cerca de 90 professores curriculistas.

 

Uso de inteligência artificial

Segundo a Folha de São Paulo, a decisão de implementar o ChatGPT partiu do próprio secretário de Educação, o empresário Renato Feder, com o objetivo de acelerar a produção do material didático utilizado pelos 3,5 milhões de alunos da rede estadual paulista.

Anteriormente, os professores precisavam entregar quatro aulas por semana até o segundo bimestre deste ano. Com a implementação da ferramenta, agora eles devem entregar três aulas a cada dois dias úteis, o que totaliza pelo menos seis aulas por semana.

As aulas digitais começaram a ser produzidas e distribuídas para as escolas no ano passado. Elas representam a principal estratégia de Renato Feder para aprimorar os indicadores educacionais em São Paulo, uma abordagem semelhante à que ele adotou quando ocupava o cargo de secretário no Paraná.

O secretário argumenta que o material produzido sob sua supervisão é mais adequado para orientar as aulas, uma vez que prioriza os conteúdos cobrados em avaliações nacionais, como o Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica).

 

Nota da Apeosp

A APEOESP manifesta-se enfaticamente contra o uso de Inteligência Artificial (ChatGPT) em substituição a professores na elaboração de aulas e materiais digitais na rede estadual de ensino de São Paulo, como pretendem o governador Tarcísio de Freitas e o secretário estadual da Educação, Renato Feder.

Consideramos essa decisão absurda e irresponsável, representa uma nova e grave tentativa de precarização dos profissionais da Educação e um ataque aos direitos dos estudantes.

A inteligência artificial é uma ferramenta que tem limitações e pode contribuir no processo pedagógico, desde que baseada em longo e refletido planejamento, para potencializar as estratégias de ensino e aprendizagem decididas e conduzidas pelos professores. Não pode substituir professores como responsáveis pela formulação de conteúdo pedagógico. Ela é meio, não fim em si mesma.

Sabemos de erros cometidos pela IA em diversas áreas, com base em equivocadas associações de informações. A possibilidade desses erros não serem detectados, causará graves prejuízos ao processo ensino-aprendizagem nas escolas estaduais. Além disso, o uso amplificado na IA poderá resultar ainda em demissões de professores. Os recursos gastos nesse tipo de inovação questionável bem poderiam ser revertidos em valorização salarial dos professores.

A APEOESP lutará para impedir a concretização de mais esse ataque à Educação estadual, assim como lutou e derrotou a tentativa do secretário Feder de retirar a rede estadual de ensino do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), digitalizando todo o processo educativo. Realizamos, junto com o mandato da deputada estadual Professora Bebel, segunda presidenta da APEOESP, audiências públicas – uma delas no dia 14 de agosto de 2023 - divulgamos materiais de denúncias e, no dia 16 de agosto de 2023, logo após um ato público realizado pela APEOESP na Praça da República, o Governo Tarcísio/Feder recuou e manteve o Estado de São Paulo no PNLD.

Antes, já lutávamos, inclusive pela via judicial, contra a exigência de videoaula no concurso para professores realizado pela SEDUC/VUNESP e o uso da Inteligência Artificial para a sua avaliação, que causou graves injustiças, com a eliminação de milhares de professores, sem nenhuma transparência.

Mais uma vez estamos em luta, temos a sociedade a favor da Educação, e vamos vencer.

 

 

 

 Por  Luís Felipe Granado / IG

SÃO CARLOS/SP - Os professores das universidades federais, institutos federais e centros federal de educação tecnológica iniciaram uma greve nacional nesta segunda-feira (15). Os trabalhadores rejeitaram a proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos na última Mesa Setorial Permanente de Negociação, ocorrida quinta-feira (11).

De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições do Ensino Superior (Andes), a proposta apresentada pelo governo federal foi de reajuste salarial zero, com aumentos apenas no auxílio alimentação, que passaria de R$ 658, para R$ 1000; no valor da assistência pré-escolar, de R$ 321,00 para R$ 484,90, além de 51% a mais no valor atual da saúde suplementar.

A proposta foi rejeitada em reunião com a participação de 34 seções sindicais do setor, que também votaram pelo movimento paredista resultando em 22 votos favoráveis, sete contrários e cinco abstenções.

Na pauta nacional unificada, os docentes pedem reajuste de 22,71%, em três parcelas de 7,06% , a serem pagas em 2024, 2025 e 2026. Também estão na pauta a revogação da portaria do Ministério da Educação 983/20, que estabelece aumento da carga horária mínima de aulas e o controle de frequência por meio do ponto eletrônico para a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A revogação do Novo Ensino Médio e da Base Nacional Comum para a Formação de Professores (BNC-Formação) também estão em discussão.

O Comando Nacional de Greve (CNG) será instalado hoje (15) às 14h30, em reunião na sede da Andes, em Brasília, e, às 16h, o movimento paredista participará também de uma audiência pública, na Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, para debater as mobilizações e paralisações das servidoras e dos servidores técnico-administrativos de universidades e institutos federais.

Na terça-feira (16), até o dia 18 de abril, o movimento dará início a Jornada de Luta “0% de reajuste não dá!”, convocada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). Está previsto ainda a realização de uma semana de atividades locais nas instituições entre 22 e 26 de abril.

Em nota, o Ministério da Gestão informou que além de formalizar a proposta apresentada na última quinta-feira, também foi assumido o compromisso de abrir, até o mês de julho, todas as mesas de negociação específicas de carreiras solicitadas para dar tratamento às demandas e produzir acordos que sejam positivos aos servidores.

De acordo com o órgão, já há dez mesas tratando de reajustes para a educação com acordos consensualizados e oito estão em andamento. Além disso, foi criado um grupo de trabalho para tratar da reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). “O relatório final do GT, entregue no dia 27/3 à ministra da Educação, Esther Dweck, servirá como insumo para a proposta do governo de reestruturação da carreira, que será apresentada aos servidores na Mesa Específica de Negociação.”

A nota conclui que a Pasta da Gestão segue aberta ao diálogo com os servidores da área de educação e de todas as outras áreas, “mas não comenta processos de negociação dentro das Mesas Específicas e Temporárias.”

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SÃO CARLOS

Em São Carlos, a assembleia geral foi realizada em março decidiu pela não paralisação na UFSCar e no IFSP São Carlos. Porém, os docentes seguem mobilizados, mas sem paralisação e greve no momento.

Nesta terça-feira (16), o Comitê de Mobilização da ADUFSCar vai realizar uma reunião online e aberta às 15 horas. No dia 17 de abril será presencial no campus Lagoa do Sino. Em Sorocaba (18/4), Araras (22/4), São Carlos (25/4, na UFSCar e no IFSP São Carlos). No dia 29 de abril haverá uma Assembleia conjunta com todos os campi para deliberação sobre indicativo de greve e será presencial.

 

 

*informações AGÊNCIA BRASIL

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