Jornalista/Radialista
SÃO PEDRO/SP - Já inserida na rota de motociclistas à procura de emoção nas curvas da serra, a estância turística de São Pedro, a 180 quilômetros da Capital, agora quer impulsionar os atrativos do cicloturismo. A Secretaria Municipal de Turismo da estância lançou o Ciclorrotas, um projeto que disponibiliza ao ciclista, do iniciante ao mais experiente, uma completa imersão nos cenários da Serra do Itaqueri em 16 percursos mapeados por terra e asfalto.
Disponível online e gratuito, o conteúdo relaciona as trilhas do Ciclorrotas que podem ser acessadas por meio de QR Code via aplicativo Strava (muito utilizado entre ciclistas para delinear rotas). Ou então, por documentos GPX, feitos para rodarem em programas GPS, que podem ser facilmente acessados em uma pasta no Google Drive disponibilizada por meio do link (https://drive.google.com/
“São circuitos pensados especialmente para os ciclistas. São Pedro se destaca na prática de Montain Bike não só por sua beleza natural, mas por causa da variedade de terrenos que oferece. Além dos estradões de terra, temos muitos riachos, single tracks, subidas de serra, descidas técnicas, mirantes, lagoas e cachoeiras para se refrescar. A mais famosa das rotas é a do Querosene, que aglutina isso tudo em um percurso de aproximadamente 36 quilômetros com 900 metros de elevação acumulada. E nela, o ciclista pode optar em fazer o retorno por terra ou asfalto, porque disponibilizamos as duas opções de trajeto”, detalha Carol de Santis, guia de turismo na estância.
Trilha já consolidada na estância, a Vem para São Pedro, com 38,4 quilômetros de extensão e que percorre um trecho em Brotas, é uma das mais conhecidas por já ter sido palco de evento ciclístico que levou mais de 400 bikers para a estância. Em agosto deste ano, inclusive, a cidade deve receber mais uma edição do passeio ciclístico também denominado Vem pra São Pedro, antecipa Carol.
Iniciantes
Outra opção de trajeto elencado entre os 16 traçados, mas voltado mais para famílias e iniciantes é o intitulado Ciclorrota, um percurso dentro da cidade que oferece maior imersão cultural na estância.
“É uma rota tranquila que passa pelos principais parques, pontos turísticos, pela Praça Matriz e que pode ser feita até mesmo por adolescentes”, comenta a guia de turismo. A mesma indicação para esse tipo de público é feita para a trilha Pedal Delas e a Santana, também realizadas com distâncias totais não superiores a 12,1 quilômetros.
“A maioria das rotas ainda não possui demarcação, por isso a importância em seguir os mapas ou baixar o aplicativo Strava. Se o ciclista tiver o mínimo de conhecimento sobre GPS, ele consegue baixar o trajeto e seguir tranquilamente. Mas, se a pessoa for iniciante na prática e não tiver esse hábito, o melhor é acionar um guia para acompanhá-la ou estar acompanhada de grupo com pessoas mais experientes”, alerta Carol.
A estância oferece o serviço de guia de turismo para bikers com preço médio de R$220. E, por lá, também é possível alugar bicicletas para trilhas a partir de R$ 70,00 (mais informações @carolguiaserradoitaqueri).
Todas as rotas possuem acesso liberado a ciclistas, com exceção da Fazenda Santa Júlia, uma rota que fica dentro de propriedade histórica na cidade e que pode ser acessada pelo público, mas mediante reserva antecipada e o pagamento de uma taxa que pode ser acertada via pix (mais informações @fazendasantajuliasaopedro).
Os demais atrativos como parques e mirantes são abertos e não têm custo.
Passeio pelo Rio Piracicaba
Um dos passeios para ciclistas que não integra o projeto Ciclorrotas, mas que ganhou destaque na estância neste ano é o pedal com travessia de barco pelo Rio Piracicaba. Com 50 quilômetros de extensão na Fazenda Santa Júlia, o passeio guiado dura aproximadamente 7 horas e inclui café da manhã e lanche ao final, além de mergulho nas águas turquesas da Lagoa Azul e visitação a uma vila de pescadores nas imediações do bairro Tanquã. O passeio em questão é pago e precisa ser agendado com antecedência (mais informações @carolguiaserradoitaqueri).
Serviço
Para acesso ao link do projeto Ciclorrotas ou para saber mais sobre a estrutura turística de São Pedro, acesse e siga @setursaopedro.
A agenda diversificada reúne desfiles e apresentações musicais, com destaque para o show da dupla Carreiro e Capataz na sexta, dia 3.
BROTAS/SP - As celebrações de aniversário de Brotas seguem com uma série de eventos programados para esta semana, marcando as festividades do Festival Brotas 185 Anos. A programação abrange uma variedade de atrações musicais e culturais, evidenciando a rica herança da cidade.
O feriado do Dia do Trabalhador, em 1º de maio, começa com um desfile de cavaleiros às 9h, seguido por apresentações musicais no Palco da Santa Cruz, com Tanatã Belezura ao meio-dia e Lê Batista Trio às 14h. A noite é reservada para a dupla Belmonte e Amaraí, que se apresenta às 20h.
Na quinta-feira, dia 2, a programação noturna traz a banda Zero 2 às 20h e Odysseya às 21h30. Já na sexta-feira, dia 3 de maio, as comemorações do aniversário de Brotas começam com um desfile cívico às 9h, culminando com o show da dupla Carreiro e Capataz às 21h30.
O Festival Brotas 185 Anos, que se estende até o dia 12 de maio, celebra a identidade cultural de Brotas, oferecendo uma vasta gama de atividades que homenageiam tanto a história quanto a comunidade local. A programação completa está disponível no site oficial do festival (festivalbrotas.com.br) e as atualizações podem ser acompanhadas pelo Instagram (@brotasfestival185anos), assegurando que residentes e visitantes tenham fácil acesso às informações para participar das festividades.
BRASÍLIA/DF - O Brasil criou 244.315 vagas formais de trabalho em março, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados na terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O número é superior ao resultado consolidado registrado em março do ano passado, quando foram abertas 194.372 vagas com carteira assinada no país.
Na comparação anual, a geração líquida de vagas foi 25,69% maior em março deste ano do que em igual mês de 2023.
O resultado também foi o maior para meses de março desde 2020, quando começa a série histórica do novo Caged. Analistas alertam que não é adequado comparar os números com resultados obtidos em anos anteriores a 2020 devido a uma mudança de metodologia nos cálculos.
Para o ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), o Brasil obteve "um crescimento importante no mês de março". Ao todo, no terceiro mês deste ano, foram registradas 2,26 milhões de contratações e 2,02 milhões de demissões.
Dos cinco setores de atividades, quatro tiveram saldo positivo no mês passado. O grupo de serviços ajudou a impulsionar o resultado, com a criação de 148.722 vagas formais -o que representa 58% do crescimento total de empregos formais.
"Ele [setor de serviços] está bastante assentado na variação das áreas de saúde e educação, que são áreas que vêm contratando pessoas por jornadas até 30 horas, são a maior parte dos nossos atípicos deste mês", comentou a subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Paula Montagner.
Na sequência, aparecem comércio (37.493 postos), indústria (35.886) e construção (28.666). No agronegócio, houve saldo negativo de 6.457 empregos com carteira assinada.
Montagner ressaltou o desempenho positivo do segmento comercial, sobretudo nos postos relacionados a supermercados, hipermercados e comércio atacadista. "O que, de fato, reforça a ideia de uma melhora na capacidade de consumo da população", disse.
Quanto ao saldo negativo no setor agropecuário, a subsecretária usou a sazonalidade como justificativa, mencionando a "desmobilização de culturas que já cumpriram o seu ciclo". Os maiores impactos vieram do cultivo de maçã, no Rio Grande do Sul, de soja, no Mato Grosso, e de laranja, em São Paulo. Citou ainda o fim do ciclo da produção de cana-de-açúcar, sobretudo no Nordeste.
Em março, o salário médio de admissão foi de R$ 2.081,50, com relativa estabilidade em relação a fevereiro (R$ 2.086,75) -redução de R$ 5,25. Na comparação com março do ano anterior, houve ganho real (quando é descontada a inflação) de R$ 54,17 (alta de 2,7%).
Os dados do Caged mostram também que foram registrados saldos positivos em 25 das 27 unidades da federação. O principal aumento foi verificado em São Paulo, com a geração de 76.941 vagas formais (alta de 0,6%), com destaque para o setor de serviços (46.451 postos). Na outra ponta está novamente Alagoas, com retração de 9.589 empregos formais (queda de 2,2%).
No acumulado do 1º trimestre do ano, foram gerados 719.033 postos com carteira assinada no Brasil -sendo 6,62 milhões de admissões e 5,9 milhões de desligamentos.
Em 2023, no acumulado dos três primeiros meses do ano, o saldo tinha sido de 536.869 vagas formais. Ou seja, foi registrado um crescimento de 33,9% em igual período na comparação anual.
O resultado trimestral deste ano é inferior ao obtido em 2021, quando houve geração líquida de 805.658 empregos formais durante a pandemia de Covid.
Destaca-se também no acumulado do ano a criação de postos para população jovem -363 mil empregos formais para trabalhadores entre 18 e 24 anos e 67 mil para a faixa entre 25 e 29 anos.
Durante a apresentação dos dados, Marinho defendeu a continuidade da redução de juros -hoje, a taxa básica (Selic) está fixada em 10,75% ao ano.
"Fico meio abestalhado, chocado de ver análises na grande imprensa dos chamados especialistas de mercado que, quando há dados positivos no emprego e na renda, na massa salarial, chamam atenção para o risco inflacionário. Acho isso uma aberração econômica, a inflação está sob controle", afirmou.
Na ata do último Copom (Comitê de Política Monetária), em março, o colegiado do Banco Central registrou uma extensa discussão sobre a resiliência do mercado de trabalho e seus potenciais impactos sobre a atividade econômica e a inflação.
Na ocasião, ressaltou que a evolução do comportamento do mercado de trabalho será muito relevante para determinar a velocidade com que a inflação atingirá a meta buscada pela autoridade monetária (3%).
POR FOLHAPRESS
BRASÍLIA/DF - O presidente Lula (PT) foi condenado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a pagar uma multa de R$ 250 mil por impulsionar propaganda eleitoral negativa contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante as eleições de 2022.
A Coligação Brasil da Esperança, formada por dez siglas que apoiavam a candidatura de Lula, também foi condenada. A ação foi ajuizada por Bolsonaro e pela Coligação Pelo Bem do Brasil, com PL, Republicanos e PP.
O vídeo postado pela coligação de Lula chamava Bolsonaro de "incompetente", "mentiroso" e "desumano". Segundo o TSE, o impulsionamento de propaganda eleitoral negativa na internet é vedado.
A decisão foi proferida por unanimidade na sexta-feira (26). Todos os ministros acompanharam o voto da relatora, ministra Cármen Lúcia.
Ela ressaltou que a publicação não promovia o petista. "Diferente disso, o vídeo publicado no YouTube, por meio de impulsionamento, veicula conteúdo negativo, divulgando mensagem que, independente de sua veracidade ou não, certamente não é benéfica ao candidato à reeleição".
O UOL tenta contato com a assessoria de comunicação do presidente.
POR FOLHAPRESS
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