Jornalista/Radialista
RIO DE JANEIRO/RJ - Henri Castelli, 46, em entrevista ao podcast Papagaio Falante, sobre a agressão que sofreu em 2020, em Alagoas.
O QUE HENRI DISSE
Sobre a agressão. "Não foi briga, foi uma covardia, tentaram me matar. Graças a Deus tinha um promotor de Justiça de Belém, que hoje virou um grande amigo, que presenciou e se posicionou, como profissional. Ele disse: 'Vi o que aconteceu. Você não fez nada'. Nem beber eu tinha bebido."
Motivo ainda é desconhecido. "Foi numa marina, que estava fechado. Eu não sei o porquê. Ninguém falou. Eles fizeram um acordo com a promotoria, foram condenados. Um pegou pelo pescoço, me desmaiou, o outro chutou por baixo.
Vieram do nada. Eu não sei o motivo. Eu falo isso aqui, parece mentira, mas não sei."
"Eu lembro quando acordei. Acordei no chão já. Me tiraram de lá. Dois dias depois que fui saber o que tinha realmente acontecido, na delegacia, IML", disse Henri Castelli.
Henri teve uma fratura exposta na mandíbula e outras lesões causadas por chutes e socos. "Tive uma fratura no maxilar. Oito depois ainda viajei porque minha médica falou. Você vai viajar amarrado e depois vai operar. Vida normal.
Sequelas. "Tem a dormência [no maxilar], ainda sinto. Se colocar um alfinete aqui, eu não sinto dor. Tem uma cicatriz aqui que é uma placa."
Ressentimentos? "Tenho problema nenhum, ressentimento zero. Perdão, tá tudo certo."
A agressão aconteceu na Barra de São Miguel (Alagoas) em 30 de dezembro de 2020. A princípio, ele disse ter sofrido um acidente na academia, e depois explicou que não queria assustar seus familiares: "Optamos por falar sobre o acidente na academia para não assustar a minha família. Ligar para a minha mãe para contar sobre a agressão não era a melhor coisa a fazer."
Henri só falou da agressão duas semanas depois, após passar por uma cirurgia e sair do hospital. "Eu fui agredido covardemente, sem chance de me defender. Eu estava com alguns amigos e, do nada, fui puxado pelas costas, jogado no chão e fui agredido, vítima de socos e chutes no rosto".
POR FOLHAPRESS
EUA - Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone, dois dos maiores ícones do cinema de ação, concederam uma entrevista conjunta para o 'TMZ Presents: Arnold & Sly: Rivals, Friends, Icons'.
Abordando sua antiga rivalidade, especialmente notada nas décadas de 80 e 90, os atores reconheceram a importância mútua em suas carreiras.
"Ele foi muito influente na minha carreira, porque estabelecia um padrão que eu desejava alcançar", observou Schwarzenegger, atualmente com 76 anos.
"Quando o vi, foi instantâneo - dois machos alfa. Se nos encontrássemos em uma festa, ficaríamos frente a frente por alguns segundos e então eu pensava: 'Tenho que superá-lo. Ele ainda não falhou em nada, mas vai falhar'", lembrou.
Schwarzenegger também confessou que foi ele próprio quem iniciou a rivalidade ao começar a "fazer comentários bobos" e a ser "competitivo".
Antigos rivais, hoje são amigos. Arnold destacou ainda sua admiração pela "dedicação e paixão" de Stallone.
Por outro lado, para Stallone, o que mais chamava a atenção em Schwarzenegger era sua segurança.
"É como uma estação que nunca muda. É muito organizado, calculista, ponderado. Eu não sou assim, sou bastante emotivo e posso ser afetado por coisas que não fazem sentido lógico. E é aí que você comete erros, quando o coração lidera em vez do cérebro", concluiu.
SÃO PAULO/SP - O Brasil voltou ao ranking mundial de países mais atrativos para investimentos. É o que mostra o Índice de Confiança para Investimento Estrangeiro Direto, realizado anualmente pela consultoria Kearney.
A pesquisa realizou as entrevistas com empresários em janeiro deste ano. O país aparece na 19ª colocação entre as 25 nações mais bem avaliadas por executivos das principais empresas do mundo. Em 2022, o Brasil figurou na 22ª colocação. Em 2023, não apareceu na lista.
O levantamento considera as perspectivas de investimentos dos empresários para os próximos três anos. Ou seja, quanto melhor a posição, mais provável a intenção dos executivos de aplicar recursos no país.
São entrevistados os executivos de empresas com receitas anuais iguais ou acima de US$ 500 milhões. Ao todo, as companhias estão sediadas em 30 países e abrangem todos os setores.
Pelo fato de a sondagem ter sido realizada no início do ano, a percepção dos investidores naquele momento acabou deixando de lado fatos importantes para a tomada de decisão do empresariado.
De lá para cá, ganharam o noticiário questões como o aumento das tensões entre Israel e Irã no Oriente Médio, a mudança da perspectiva de queda de juros nos Estados Unidos e os novos capítulos sobre meta fiscal do governo brasileiro. (entenda mais abaixo)
A liderança do ranking ficou com os Estados Unidos, a principal economia mundial. Os norte-americanos encabeçam a lista há 12 anos. A segunda colocação neste ano ficou com o Canadá, seguido pela China, pelo Reino Unido e pela Alemanha.
Veja a o ranking completo:
Segundo o relatório, o entusiasmo dos investidores com o Brasil tinha relação com o anúncio do ministro dos Transportes, Renan Filho, em setembro de 2023, de que o país esperava atrair cerca de R$ 180 bilhões em investimentos privados para projetos ferroviários e rodoviários para os próximos três anos.
A afirmação do ministro, citada pela consultoria Kearney, foi feita durante uma viagem de Renan Filho a Lisboa, em Portugal, para a apresentação de projetos a investidores europeus.
Na ocasião, Renan Filho afirmou que o governo deverá investir cerca de R$ 80 bilhões até 2026, enquanto os investimentos do setor privado podem atingir o dobro. A ferrovia Transnordestina, em construção há 15 anos, poderia ser a chave para essa expansão, segundo o ministro.
O que mudou?
O principal: desde a última decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), foram divulgados novos dados da economia norte-americana que indicaram um mercado de trabalho aquecido e aceleração da inflação no país. Como resultado, o mercado já não espera uma redução dos juros americanos em um futuro próximo.
Quando os juros estão elevados por lá, a rentabilidade das Treasuries, os títulos públicos norte-americanos e os mais seguros do mundo, é maior. Assim, quem busca segurança e boa remuneração prioriza o investimento no país.
Com dados fortes vindos dos EUA, os investidores estrangeiros já haviam retirado mais de R$ 20 bilhões da bolsa brasileira no primeiro trimestre, segundo dados da B3. Considerando abril, já há saldo negativo acumulado de US$ 29 bilhões neste ano, conforme levantamento de Einar Rivero, sócio-fundador da Elos Ayta Consultoria.
Em reportagem no fim de março, analistas ouvidos pelo g1 atribuíram a situação majoritariamente a fatores externos, mas também às intervenções do governo federal em empresas de peso no índice de ações trouxeram prejuízo extra ao país. RELEMBRE AQUI.
A situação já havia levado muitos dólares para os Estados Unidos, mas a cotação da moeda norte-americana explodiu quando o governo brasileiro anunciou uma mudança das metas fiscais para os próximos anos.
No dia 15 de abril, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou uma redução de meta para um déficit zero em 2025. A previsão do ano passado, usada pelos investidores para a análise, era de superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
A alteração da meta significa abrir mais espaço para gastos, diante de uma dificuldade para aumentar receitas no próximo ano. Na prática, o mercado financeiro não vê com bons olhos o afrouxamento do novo arcabouço fiscal e acaba tirando investimentos do país.
Países emergentes
Além do ranking geral, a pesquisa da consultoria Kearney também traz uma avaliação de confiança para investimento estrangeiro nos países emergentes. Nesse grupo, o Brasil ocupou a quinta posição, atrás da China, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Índia.
Veja abaixo:
Por André Catto, g1
BRASÍLIA/DF - Muitos compradores fazem a transferência do veículo para seus nomes sem saber que há multas e outras pendências, como IPVA e licenciamento atrasados.
Um projeto de lei busca resolver a questão, obrigando o vendedor a arcar com dívidas de multas, tributos e encargos mesmo após a venda e a transferência. A medida visa proteger não apenas as pessoas físicas, como também revendedoras de usados.
O Projeto de Lei 1503/22 propõe que os débitos dos veículos que não estão constantes no Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores) sejam desvinculados do modelo assim que a transferência seja realizada, deixando a cargo do proprietário anterior a responsabilidade de pagar a dívida. Atualmente, os débitos estão atrelados somente aos veículos, cabendo ao comprador arcar com eventuais problemas da "gestão" anterior.
Aprovado pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, o projeto do deputado Darci de Matos (PSD-SC) seguiu para a CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado Federal, onde será analisado, em caráter conclusivo, informa a Agência Câmara Notícias.
Nesse tipo de rito, o projeto é analisado e aprovado pelas comissões, não necessitando de deliberação do plenário.
Autor justifica projeto
O texto da proposta afirma que, "após a transferência do veículo nos termos do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), em que ocorre a comprovação de quitação de débitos, as pendências pretéritas à transferência serão de responsabilidade do antigo proprietário, não sendo possível criar quaisquer impedimentos ou dificuldades ao novo proprietário".
Na proposta também há uma crítica à lentidão do sistema.
"A morosidade e a ineficiência da administração pública não podem prejudicar o cidadão que, de boa-fé, adquire veículo automotor sob a anuência das autoridades de trânsito em que atesta a comprovação de quitação de débitos por meio de nada consta, mas que futuramente insere no Renavam o registro de multas ocorridas antes da transferência”.
A falta de informações em tempo real é um ponto falho que coloca em risco a segurança jurídica na hora da transação, segundo o deputado Darci de Matos.
"O correto é que fosse em tempo real, que na hora da transferência apareçam as multas de quem está vendendo. Mas acontece que essas multas demoram a aparecer. O Denatran não resolve porque é um sistema público demorado, porque é o Brasil", afirma o autor do projeto.
Julio Cabral / para o UOL
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