Jornalista/Radialista
EUA - As remessas de smartphones da Apple caíram cerca de 10% no primeiro trimestre de 2024, prejudicadas pela intensificação da concorrência de fabricantes de celulares com sistema Android, mostraram dados da empresa de pesquisa IDC.
As remessas globais de smartphones aumentaram 7,8%, chegando a 289,4 milhões de unidades no período janeiro-março, com a Samsung registrando 20,8% de participação de mercado e superando a Apple no primeiro lugar.
A queda acentuada nas vendas da fabricante do iPhone ocorre após seu forte desempenho no trimestre terminado em dezembro, quando ultrapassou a Samsung como a principal fabricante de celulares do mundo. A empresa voltou ao segundo lugar, com 17,3% de participação no mercado, à medida que marcas chinesas, como a Huawei, avançaram.
A Xiaomi, uma das principais fabricantes de smartphones da China, ocupou a terceira posição, com uma participação de mercado de 14,1% durante o primeiro trimestre.
A sul-coreana Samsung, que lançou sua mais recente linha de smartphones -- a série Galaxy S24 -- no início do ano, vendeu mais de 60 milhões de celulares durante o período.
No primeiro trimestre, a Apple vendeu 50,1 milhões de iPhones, abaixo das 55,4 milhões de unidades vendidas no mesmo período do ano passado, de acordo com a IDC.
As remessas de smartphones da Apple para China diminuíram 2,1% no último trimestre de 2023 em relação ao ano anterior.
A queda ressalta os desafios enfrentados pela empresa norte-americana em seu terceiro maior mercado, à medida que algumas empresas e agências governamentais chinesas limitam o uso de dispositivos da Apple por seus funcionários, uma medida que reflete as restrições do governo dos Estados Unidos aos aplicativos chineses por motivos de segurança.
Por Mrinmay Dey em Bengaluru / REUTERS
EUA - O empresário Donald Trump se apresentou a um tribunal de Nova York na segunda-feira (15) por supostamente comprar o silêncio de uma atriz pornô durante a campanha eleitoral de 2016. O caso é o primeiro julgamento penal de um ex-presidente dos Estados Unidos.
Vestindo uma gravata vermelha e um terno azul, o candidato do Partido Republicano para as eleições presidenciais deste ano saudou apoiadores que o aguardavam na saída da Trump Tower e chegou por volta das 9h30 ao Tribunal de Manhattan, em Nova York, onde afirmou ser vítima de "perseguição política".
"Isso é um ataque aos Estados Unidos. E é por isso que estou muito orgulhoso de estar aqui", afirmou o empresário de 77 anos, sem responder perguntas dos jornalistas. "Isso é um ataque contra nosso país. E é um país que está falhando."
Trump é acusado de falsificar registros financeiros pouco antes de ser eleito, em 2016, para encobrir um suposto encontro sexual com Stormy Daniels, uma atriz de filmes pornográficos. O caso pode levá-lo à cadeia, mas as chances de prisão são baixas.
Assim como em outras situações em que compareceu a tribunais, Trump divulgou uma nota pela manhã pedindo contribuições para sua campanha para as eleições de novembro, nas quais enfrentará novamente o atual presidente dos EUA, Joe Biden.
"Isso é apenas um plano de democratas RADICAIS do DEEP STATE para vir atrás de você -e eu sou a única coisa que está impedindo isso", afirma o comunicado, em referência a uma teoria da conspiração segundo a qual há um poder paralelo ao governo federal nos EUA.
Ao chegar ao tribunal, Trump se deparou com manifestantes, reunidos em uma praça do outro lado da rua, que carregavam cartazes nos quais se lia "perdedor" e "condenem Trump". A polícia montou guarda em frente à corte em meio a uma série de barricadas, e helicópteros acompanharam o comboio de SUVs pretos que transportou Trump.
Antes de iniciar o árduo processo de escolha de um júri para o julgamento, o juiz anunciou sua decisão de permanecer no caso, rejeitando a mais recente tentativa de afastamento feita pela defesa de Trump. O julgamento começará oficialmente quando a acusação e a defesa iniciarem o processo de escolha dos 12 jurados que decidirão o destino de Trump. Esse processo pode levar duas semanas ou mais, e o julgamento pode se estender até junho.
Na segunda, o empresário parecia ora irritado, ora exausto durante a exposição dos argumentos. Enquanto um promotor lia comentários do republicano em um vídeo de 2005 do "Access Hollywood", programa de entretenimento no qual Trump diz que as mulheres o deixavam "agarrá-las pela vagina", ele permaneceu imóvel. Em outros momentos, ele parecia cochilar, com a boca entreaberta e a cabeça caindo sobre o peito.
De acordo com a Promotoria, Michael Cohen, assessor de Trump, teria pagado US$ 130 mil à atriz Stormy Daniels em acordo para que ela não falasse sobre suposto caso com o empresário. Depois, já durante seu mandato na Casa Branca, o republicano teria reembolsado Cohen com depósitos feitos pela empresa de Trump, dinheiro disfarçado de despesas legais da companhia, o que violaria, de acordo com os promotores, leis de Nova York.
A escolha do júri tem levantado críticas de apoiadores de Trump. O próprio ex-presidente costuma acusar o promotor Alvin Bragg de caça às bruxas e dizer que qualquer seleção de jurados durante uma campanha eleitoral será parcial.
Trump também tem apelado a bravatas e críticas ao juiz do caso, Juan Merchan, e acusado possíveis testemunhas, como Cohen e Daniels, de mentir. Merchan impôs uma ordem de silêncio ao republicano, proibindo que ele se manifestasse publicamente sobre o caso -o que não pareceu coibir o ex-presidente.
No início do julgamento, os promotores citaram as críticas de Trump a testemunhas e funcionários do tribunal e pediram ao juiz para multá-lo em US$ 1.000 (cerca de R$ 5.000) por cada uma das três postagens em redes sociais neste mês sobre Daniels e Cohen. "O réu demonstrou sua disposição de desrespeitar a ordem. Ele atacou testemunhas no caso", disse o promotor Christopher Conroy.
O advogado de Trump, Todd Blanche, disse que o empresário não violou a ordem de silêncio porque estava respondendo a declarações públicas das testemunhas. "As duas testemunhas têm falado sobre o depoimento neste caso, a reeleição do presidente Trump e, de forma geral, difamando-o constantemente", disse Blanche.
Embora o caso seja considerado por alguns especialistas jurídicos como o menos grave dos quatro processos criminais que ele enfrenta, é o único que com certeza irá a julgamento antes da eleição de 5 de novembro.
Pesquisa Ipsos/Politico conduzida no começo de março mostra que mais de um terço dos eleitores independentes -nem democratas, nem republicanos- disseram que uma condenação no caso diminui sua chance de apoiar Trump. Dada a previsão de disputa acirrada contra Biden, isso pode custar caro. Por isso, a defesa do republicano tentou até o último instante adiar o julgamento, recebendo três negativas da corte de apelação.
Falsificar registros financeiros no estado de Nova York, a acusação de que Trump é alvo, é uma contravenção que se torna crime quando o delito é cometido com a intenção de realizar ou esconder outro crime.
É nesse ponto em que se situam as estratégias da Promotoria do estado de Nova York, que acusa Trump, e da defesa.
O promotor Bragg e sua equipe tentam provar e convencer o júri de que o acordo de silêncio com Daniels tem relação com a intenção de cometer ou esconder outro crime -Trump não precisa ser formalmente acusado por esse eventual outro crime. Não é a legalidade em si do pagamento que é alvo da acusação, portanto.
A Promotoria trabalha com a tese de que esse não é o único caso de compra de silêncio ocorrido durante a campanha de 2016, o que poderia se relacionar a um esforço maior para impulsionar as chances eleitorais de Trump na ocasião e, assim, a um delito eleitoral do estado e a uma violação relativa ao financiamento de campanha.
A forma como Cohen foi reembolsado também é alvo da acusação e pode se relacionar a um delito de fraude fiscal. Pesa contra o republicano no julgamento o fato de que seu ex-assessor rompeu com ele e provavelmente será testemunha de acusação.
A defesa deve começar por explorar justamente esse rompimento entre os dois, argumentando que Co hen tenta incriminar Trump por desavenças pessoais, dado que o ex-assessor do republicano é possivelmente a única testemunha que poderia ligar o republicano à falsificação dos registros financeiros.
Há também a tentativa de pintar o pagamento a Daniels como uma questão privada que teve apenas violações técnicas de registro financeiro, reduzindo assim seu escopo e eventual conexão com outro crime.
POR FOLHAPRESS
EUA - Meses depois de divulgar uma pré-lista, os Estados Unidos já sabem os principais nomes que formarão o time masculino de basquete nas Olimpíadas. De acordo com Adrian Wojnarowski, da ESPN americana, 11 estrelas da NBA têm ida garantida a Paris. Entre elas, estão LeBron James, Stephen Curry, Kevin Durant e Joel Embiid. Só resta uma vaga no elenco comandado pelo técnico Steve Kerr.
O decepcionante quarto lugar no Mundial de 2023 fez com que grandes nomes se mobilizassem para voltar à seleção dos EUA nas Olimpíadas, em busca do quinto ouro consecutivo e o 17º da história. LeBron e Curry foram alguns dos que prontamente se ofereceram para estar em Paris. A junção de estrelas atraiu também Embiid, que nasceu em Camarões e ganhou a cidadania francesa, mas escolheu representar os Estados Unidos.
Dentre todos os confirmados em Paris, Kevin Durant é quem tem a maior experiência olímpica. O ala-pivô do Phoenix Suns aparece como maior cestinha dos Estados Unidos em Olimpíadas e, ao lado do aposentado Carmelo Anthony, é o único tricampeão. LeBron, por exemplo, tem dois ouros, enquanto Curry nunca disputou uma edição dos Jogos.
Os outros nomes do elenco dos EUA em Paris serão: Anthony Edwards, Anthony Davis, Devin Booker, Jayson Tatum, Jrue Holiday, Bam Adebayo e Tyrese Haliburton. Treinamentos e amistosos agendados para julho definirão o dono da última vaga.
Desde que atletas da NBA começaram a disputar as Olimpíadas, em 1992, ano do famoso “Dream Team”, os Estados Unidos só perderam o ouro uma vez. Em Atenas, no ano de 2004, a Argentina se sagrou campeã, e os americanos amargaram o bronze.
Veja estrelas da NBA confirmadas no elenco olímpico dos EUA:
Por Redação do ge
SÃO PAULO/SP - O Palmeiras acertou nesta segunda-feira a contratação de um novo reforço para a temporada de 2024. Trata-se do meia-atacante Felipe Anderson, de 31 anos, que defende a Lazio, da Itália, atualmente.
Sem chegar a um acordo por renovação com o time italiano, Felipe Anderson assinou o pré-contrato com o Verdão e se apresenta ao clube a partir de julho, após a abertura da janela internacional de transferências. O contrato com o Alviverde começa no dia 1º de julho, com validade até 31 de dezembro de 2027.
Felipe Anderson foi revelado pelo Santos e estreou profissionalmente em 2010, aos 17 anos. O meia ganhou destaque em 2012, quando somou 41 jogos, seis gols e oito assistências. No clube alvinegro, fez parte do elenco bicampeão paulista em 2011 e 2012, da Copa Libertadores de 2011 e da Recopa Sul-Americana de 2012.
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— SE Palmeiras (@Palmeiras) April 15, 2024
Da Itália para o #MaiorCampeãoDoBrasil! Felipe Anderson acerta com o Verdão! ?? ➤ https://t.co/eifCyfiYuE#AvantiPalestra pic.twitter.com/rzlcHoQnK4
Com a boa fase no futebol brasileiro, despertou o interesse da Lazio, equipe para a qual se transferiu em 2013, onde seguiu até 2018 em sua primeira passagem. Depois de defender West Ham (ING) e Porto (POR), retornou à Lazio em 2021. Pelo clube italiano ele soma 319 partidas, com 58 gols e 63 assistências, além do título da Supertaça da Itália alcançado na temporada 2017/18.
Atualmente, o brasileiro soma 144 confrontos consecutivos pelo time italiano. Felipe Anderson também soma convocações para a Seleção Brasileira principal, além da inédita medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.
Antes, nessa temporada, o clube anunciou outros cinco reforços. Foram eles os atacantes Bruno Rodrigues e Lázaro, o lateral Caio Paulista, o volante Aníbal Moreno e o meio-campista Rômulo.
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