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Município abriu 42 postos de trabalho em outubro, segundo dados do Caged, divulgados nesta semana

 

SÃO CARLOS/SP - São Carlos mantém uma trajetória favorável na geração de empregos, registrando saldo positivo por dez meses consecutivos. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, em outubro, o município criou 42 novos postos de trabalho. No acumulado do ano, a cidade abriu 4.062 vagas, dentre as quais, 1.902 foram geradas pelo setor industrial. O levantamento do Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, foi divulgado nesta semana.

“Ao longo de 2024, estamos percebendo um fortalecimento do setor industrial na cidade, com empresas lançando novos produtos, abrindo novos mercados e  aumentando sua capacidade de produção, e os dados do Caged reforçam esta percepção. Importante lembrar que os empregos na indústria, em geral, têm um caráter mais duradouro, pois o industrial investe no treinamento de sua mão de obra, o que reflete na melhoria da economia da cidade como um todo, pois em geral, a indústria paga os melhores salários em relação aos demais setores da economia”, explica Marcos Henrique dos Santos, diretor titular do Ciesp São Carlos.

Os dados do Caged são coletados junto às empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, isto é, não incluem os trabalhos informais. O estudo apontou que em outubro houve 4.013 admissões e 3.971 desligamentos gerados pelos principais setores econômicos de São Carlos, em um estoque de 89.098 empregos formais. 
A indústria gerou 67 novas vagas, enquanto o comércio abriu 64 postos de trabalho, no mês. Já o saldo na construção foi de 15 empregos e no agronegócio, 11. O setor de serviços, que vinha positivo desde o início do ano, teve uma queda em outubro e acabou fechando 115 postos de trabalho.  

Para o diretor do Ciesp, a geração de empregos pode se manter para os próximos meses. “Sempre é difícil prever o longo prazo no Brasil, mas tudo indica que esta tendência de aumento do emprego na indústria se mantenha. Os indicadores de crescimento do PIB e a manutenção da cotação do dólar em patamares elevados, que favorece a exportação, beneficiam a indústria da cidade, que tem grande diversificação na linha de produtos e que se mostra competitiva nos mais variados segmentos”, ressalta.

Com a expectativa positiva, a recomendação é que os interessados em trabalhar na indústria estejam atentos e busquem qualificação para estar preparados sempre que a oportunidade de trabalho aparecer.

BRASÍLIA/DF - O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que o Brasil está passando pelo melhor momento em termos de geração de emprego e que agora pretende dar atenção especial aos pequenos empresários. "Precisamos fazer com que pequenos e médios empreendedores tenham todo incentivo do governo", disse o presidente, em entrevista ao podcast PODK Liberados, apresentado pelos senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e Leila Barros (PDT-DF). A entrevista foi gravada na quarta-feira, 6, e exibida pela RedeTV! e no YouTube na noite deste domingo, 10.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados no dia 30, o mês de setembro teve um saldo positivo de 247.818 carteiras assinadas, o melhor resultado desde 2022, considerando a série histórica do Novo Caged, iniciada em 2020 (sem ajustes).

Lula ainda reforçou a importância da distribuição de renda. "Crescimento tem que ser distribuído na mão de todos os brasileiros e nós sabemos fazer política social para as pessoas que mais necessitam. Vejam quantas pessoas estavam andando de avião e quantos estão agora", afirmou o presidente, que citou também a política de valorização do salário mínimo.

Em trecho da entrevista que já havia sido divulgado pela RedeTV!, Lula disse que o pacote de corte de gastos deve contar a participação do Congresso e de empresários. "Quero saber se o Congresso está disposto a fazer corte dos gastos, porque aí fica uma parceria do bem para que todo mundo faça um sacrifício necessário para a economia ficar em ordem", afirmou.

Lula também falou sobre a recriação dos Ministérios da Cultura e da Igualdade Racial, que haviam sido extintos na gestão de Jair Bolsonaro (PL) e de Michel Temer (MDB), respectivamente. "Estamos construindo isso porque achamos necessário. Durmo tranquilo com a certeza de que vamos consertar esse País."

 

ESTADAO CONTEUDO

SÃO PAULO/SP - A Ericsson - que acaba de completar 100 anos de atuação no Brasil - vai abrir em 2025 uma nova empresa no País, com a atuação totalmente voltada para a oferta de produtos e serviços para redes privativas - segmento que representa uma das maiores apostas da indústria de telecomunicações para ampliar suas fontes de receitas.

O novo negócio da multinacional sueca por aqui ficará a cargo da Ericsson Enterprise Wireless Solutions (EEWS), subsidiária do grupo que já atua em outros países, como Estados Unidos, México e partes da Europa. Essa empresa antigamente chamava-se Craddlepoint e foi comprada pela Ericsson em 2020 pela quantia de US$ 1,1 bilhão.

"O seu objetivo aqui será implementar um modelo de mercado capaz de atender as operadoras em casos de usos específicos de redes", disse o presidente da Ericsson para o Cone Sul da América Latina, Rodrigo Dienstmann.

As redes privativas são redes de internet que atendem a demandas customizadas de empresas, como atividades dentro de fábricas, exploração de minas, logística de transportes, agropecuária, entre outros setores produtivos.

Essas operações têm necessidades particulares, como a cobertura de internet em áreas extensas ou a segurança reforçada contra interrupção do sinal. Daí as empresas contratam equipamentos e serviços sob demanda.

A expectativa é de um impulso no mercado de redes privativas ao redor do mundo nos próximos anos, uma vez que a chegada do sinal 5G permite conexões mais rápidas e com menor tempo de resposta entre os dispositivos - características fundamentais para uso de drones, veículos, robôs industriais.

A Ericsson já trabalha com redes privativas no Brasil. A empresa forneceu, por exemplo os equipamentos para a rede privativa 5G da Nestlé, em Caçapava (SP), em um projeto que também envolveu a Embratel - conforme mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Segundo Dienstmann, a chegada da EEWS ao Brasil vai permitir uma atuação mais focada no segmento. "O negócio tradicional da Ericsson é de grandes contratos de fornecimento de equipamentos para as operadoras, com valores na faixa de centenas de milhões de dólares. Já o novo negócio terá um número muito maior de contratos, espalhados em várias operações, embora com valor individual menor", disse.

Dienstmann acrescentou que o grupo vai reforçar a prospecção de novos negócios, o que será feito em parceria com as operadoras de internet. O objetivo é desenvolver soluções específicas para as atividades dos setores produtivos.

O executivo acrescentou que o maior desafio de crescimento para esses mercado ainda é a oferta de dispositivos industriais que já captem o 5G, mas isso tende a mudar pouco a pouco. "No mundo, as redes privadas estão no começo do ciclo. Esse mercado está em desenvolvimento".

No Brasil, corporações como Gerdau, Stellantis e Weg também já têm projetos com 5G em conjunto com as fornecedoras da tecnologia Ericsson, Nokia, Huawei, Embratel, IBM, NTT, entre outras.

 

ESTADÃO CONTEUDO

BRASÍLIA/DF - Sete em cada dez trabalhadores brasileiros autônomos desejam um emprego com carteira assinada depois de sete anos da reforma trabalhista, que incentivou a informalidade do mercado de trabalho com a promessa de criar 6 milhões de empregos. É o que mostra pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (FGV-Ibre).

Aprovada em julho de 2017, a reforma trabalhista alterou a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) em mais de cem pontos. A reforma decidiu, por exemplo, que os acordos entre patrões e empregados prevalecem sobre a lei.

Ela impôs obstáculos para o trabalhador processar empresas, permitiu que direitos como férias fossem parcelados e enfraqueceu os sindicatos ao acabar com a contribuição obrigatória –mudança retificada pelo STF.

A promessa era frear o desemprego, que crescia desde a crise político-econômica de 2015. Na época, o então ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que 6 milhões de empregos seriam gerados em dez anos. Seriam dois milhões já nos dois primeiros anos, segundo Ronaldo Nogueira, então ministro do Trabalho.

Apesar da reforma, o desemprego se manteve alto. A taxa de desocupação, que estava em 6,6% em 2014, disparou após a crise de 2015, chegando a 12,9% em julho de 2017, quando a reforma foi aprovada. A taxa patinou no mesmo patamar nos anos seguintes até atingir o pico de 14,9% em março de 2021, agravada pela pandemia.

"O que fizemos foi flexibilizar o contrato de trabalho, porque na minha cabeça estava o seguinte: é melhor você arrumar trabalho flexível do que não ter emprego", afirmou Michel Temer, em 2020.

 

70% DOS AUTÔNOMOS QUEREM CLT

Sete anos depois da reforma, 67,7% dos autônomos sonham em trabalhar com carteira assinada. Pelos critérios do FGV-Ibre, o Brasil tem 25,4 milhões de autônomos, enquanto a população total ocupada era de 100,2 milhões em março de 2024. A pesquisa do instituto consultou 5.321 pessoas e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos.

O desejo da CLT é maior entre os autônomos mais pobres: 75,6% dos informais com renda de até um salário mínimo (R$ 1.412) preferem um trabalho com carteira assinada. Entre aqueles com renda entre um e três mínimos, esse nível chega 70,8%, enquanto essa proporção cai.

Os trabalhadores autônomos ganham mal. Cerca de 44% deles recebem até um salário mínimo.

A maioria dos informais é homem e negro. 38% dos informais têm entre 45 e 65 anos, 66% são homens e 54,5% se declaram pretos e pardos.

A insegurança financeira é maior para esses trabalhadores. Enquanto apenas 45% deles conseguem prever sua renda para o próximo semestre, esse percentual chega a 67,5% entre funcionários com carteira assinada.

A renda dos autônomos também varia muito. O salário de 19,8% deles pode oscilar mais de 20% de um mês para o outro, enquanto o mesmo acontece com apenas 4,7% entre aqueles com CLT.

"A reforma contribuiu para o aumento do trabalho flexível, mas poucos ganham bem, e preferem a CLT", comenta Rodolpho Tobler, pesquisador da FGV Ibre.

"A pesquisa demonstra a insatisfação das pessoas com a reforma: os informais que ganham menos são os que mais querem carteira assinada. É uma opção menos pior. O emprego com carteira assinada não é bom, mas é melhor ter FGTS, férias, 13º e seguro-desemprego", avalia José Dari Krein, professor da Unicamp.

 

"POR NECESSIDADE, NÃO POR DESEJO"

A maioria das vagas que foram criadas desde a reforma foi precária. Entre julho de 2017 e junho deste ano, os autônomos passaram de 21,7 milhões para 25,4 milhões, crescimento de 17%. "A saída de crise foram essas pessoas que migraram para a informalidade por alguma necessidade, não por desejo", diz Rodolpho Tobler, pesquisador da FGV Ibre responsável pelo levantamento. "Esses autônomos com renda mais baixa preferem ter carteira assinada e benefícios sociais, o que o terceirizado não tem."

As empresas se beneficiaram. "Ao enfraquecer sindicatos, limitar o acesso à Justiça e permitir que os empregadores negociem sem os sindicatos, a reforma desequilibrou as forças e aprofundou a desorganização do mercado de trabalho", diz o professor de economia da Unicamp José Dari Krein, doutor em economia social do trabalho. "Em um mercado mais vulnerável, crescem os contratos de tempo parcial e o trabalho por conta própria."

A piora das vagas com CLT também empurrou mais gente para a informalidade. "Uma parte das pessoas vai trabalhar por conta porque os empregos com carteira pagam mal e a reforma ainda flexibilizou os direitos oferecidos por ela", diz o professor.

A produtividade também caiu, diz Tobler. "Muitos conseguiram voltar a trabalhar, mas a maioria não está na área para a qual se preparou, e não apresentam a produtividade que poderiam. As pessoas não estão na área que deveriam, estão por necessidade."

A promessa de sucesso no mercado informal, porém, frustra quem tenta ganhar dinheiro por conta. "O fundamento da reforma é a ideia de que cada trabalhador tem autonomia: ele não precisa de instituições de defesa porque teria poder de igualdade com o empregador", afirma Krein. "Nesse incentivo à individualização e competição, algumas pessoas vão se dar bem, mas a maioria, não."

Ainda em 2017, o Congresso aprovou a lei das terceirizações. Também com a promessa de mais empregos, a lei permitiu que as empresas terceirizassem até sua atividade principal. "A terceirização pode formalizar mais trabalhadores, mas paga ainda menos", diz Krein. Uma pesquisa de 2015 indicava que os terceirizados trabalhavam três horas a mais e ganhavam 25% menos no Brasil.

A taxa de desocupação só começou a cair depois da pandemia. Ela baixou a 7,9% em dezembro de 2022 até chegar ao índice mais baixo desde 2012: 6,9% na média de abril, maio e junho de 2024, segundo o IBGE.

Para Krein, a queda do desemprego não tem relação com a reforma trabalhista. "Tem muito mais a ver com a retomada do pós-pandemia e do aumento do salário mínimo, que amplia o consumo e melhora a atividade econômica, que gera empregos", disse.

"Nosso maior problema é mensurar a reforma trabalhista. Teve turbulência políticas no período, impeachment, recessão, mas a reforma facilitou a geração de empregos, facilitou as contratações e desburocratizou", afirma Tobler.

 

 

POR FOLHAPRESS

SÃO CARLOS/SP - São Carlos tem um motivo especial para comemorar o Dia do Trabalho na próxima quarta-feira, 1º de maio. Graças a dedicação e força dos trabalhadores, 86 mil empregados formais, a economia da cidade tem números que merecem ser comemorados. 
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) que registra bimestralmente os dados de admissões e dispensa de empregados, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) apontam que São Carlos registrou no primeiro bimestre deste ano um saldo positivo de 666 novos postos de empregos em fevereiro, em janeiro o saldo era de 329 empregos. Um crescimento de 102,4%.
Segundo o CAGED São Carlos registrou em fevereiro deste ano 4.231 admissões ante 3.565 desligamentos (demissões) gerando o saldo positivo de 666 empregos. O setor de serviços que emprega 41.137 pessoas na cidade foi responsável pela contratação de 2.250 trabalhadores, seguido do comércio que admitiu 942 e a indústria outras 693 pessoas.  
Um dos fatores que contribuíram para esse saldo positivo de empregos é o trabalho desenvolvido pela Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda (SMTER), gestora da Casa do Trabalhador que abriu 787 novas vagas de emprego desde janeiro deste ano. Atualmente a Casa do Trabalhador está com 189 vagas de emprego abertas nas áreas de administrador, agente fiscal, ajudante de mecânico de radiadores, ajudante de obras, ajudante de transporte, analista de PCP, atendente de loja, auxiliar administrativo, auxiliares contábil, de instalação, de jardinagem, montador de baús e carrocerias de caminhão, produção de coleta de ovos, barman, avicultor, carpinteiro, consultores de vendas, de viagens, costureira em geral, eletricista, cozinheiro em geral, engenheiro mecatrônico, esteticista, frentista, fresador ferramenteiro, funileiro de automóveis, garçom, mecânico de automóveis, montador de estruturas metálicas, montador de móveis de madeira, motorista carreteiro, motorista de caminhão, motorista de ônibus rodoviário (fretado), operador de caixa entre outras vagas cujos requisitos podem ser consultados na íntegra  no site da Prefeitura de São Carlos no www.saocarlos.sp.gov.br clicando no ícone vagas de emprego. 

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Além das vagas de emprego, outro dado positivo para impulsionar economia da cidade é que São Carlos tem disponível para liberação R$ 5 milhões pelo Banco do Povo, um micro crédito produtivo do Governo do Estado de São Paulo e da Prefeitura com o objetivo de promover a geração de emprego e renda por meio de concessão de empréstimos para o desenvolvimento das empresas e incentivo para quem quer iniciar um novo negócio.
O BPP São Carlos libera crédito de R$ 200,00 a R$ 21 mil para empreendedores formais: MEI, ME, LTDA, EIRELI, produtores rurais com CNPJ e empreendedores informais sem CNPJ, boleiros, doceiros, saladeiros, artesãos, sacoleiros, vendedores de produtos de catálogos, costureiros, motofretistas, motoristas de vans, caminhões, entre outros. As linhas de crédito têm juros mais baixos e os empréstimos tem taxas de 0,35% a1,0%.
O BPP São Carlos tem registrado aumento da procura pelo crédito e os dados mostram que no mês de janeiro foi liberado R$ 21 mil, fevereiro R$ 108 mil e março R$ 121.2 mil.
“Uma parcela do aumento das contratações de trabalhadores na cidade se deve ao trabalho realizado pela Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda que buscou desde 2023 qualificar a mão de obra de quem busca vagas de emprego na Casa do Trabalhador. A qualificação teve como meta, além de preparar melhor os candidatos na busca pelo emprego, a tendência de procura dos empregadores por profissionais qualificados. Já em relação ao Banco do Povo notamos uma procura maior dos empreendedores por mais crédito no primeiro trimestre deste ano para empreender e investir no negócio próprio”, ressaltou Danieli Valenti, secretária municipal de Trabalho, Emprego e Renda.

Oportunidades de trabalho são oferecidas por centenas de empresas estabelecidas nas cidades da região

 

SÃO CARLOS/SP - O Portal de Vagas da Sólides, empresa de tecnologia líder no Brasil em gestão de pessoas para pequenas e médias empresas (PMEs), está com mais de 139 vagas abertas atualmente em São Carlos, Araraquara e cidades da região. As vagas são de centenas de empresas parceiras da Sólides.

As oportunidades são para diversas áreas de atuação como administrativo, agronegócio, comercial, compras, educação, engenharia, financeiro, jurídico, marketing, recursos humanos, saúde, tecnologia e turismo. As modalidades de trabalho são presencial, híbrido e remoto.Há vagas para todas as senioridades, de estagiário a especialista, além de vagas afirmativas. Os interessados encontram as vagas disponíveis aqui.

“Em 2023, o Portal de Vagas ajudou milhares de pessoas a encontrar emprego e também as nossas empresas parceiras a conseguirem preencher suas oportunidades utilizando o que há de melhor no processo de recrutamento e seleção disponibilizado pela Sólides. Neste ano, nossa intenção é continuar aprimorando nosso sistema e fortalecer ainda mais nosso papel de braço direito do RH nas pequenas e médias empresas de todo o Brasil”, afirma Mônica Hauck, CEO e cofundadora da Sólides.

O grupo de vestuário, calçados e outros artigos novos foi um dos poucos que apontou crescimento no saldo de empregos, segundo estudo da FecomercioSP e do Sincomercio Mogi Mirim
 

 

MOGI MIRIM/SP - Em 2023, o mercado de trabalho celetista do setor varejista de Mogi Mirim obteve o menor crescimento desde 2020. Em números absolutos, foram criados 25 postos de trabalho com carteira assinada no ano passado, após o registro de 2.545 admissões e 2.520 desligamentos. Esse saldo positivo foi 80,3% menor do que o observado em 2022 — quando 127 vagas foram geradas, e 89,4% inferior aos 236 empregos criados em 2021. [gráfico 1]

Os dados fazem parte do estudo feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), em parceria com o Sindicato do Comércio Varejista de Serviços e Turismo (Sincomercio) de Mogi Mirim, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

 

Ao analisar os grupos de atividades do varejo de Mogi Mirim, o estudo mostra que as maiores diferenças de saldos empregatícios entre os balanços de 2022 e 2023 foram vistas no comércio de combustíveis para veículos automotores (+17 vagas para -1 vaga); no varejo de materiais de construção, vidros, ferramentas, tintas e similares (+62 vagas para -6 vagas); e nas farmácias, perfumarias e lojas de artigos médicos e ópticos (+14 vagas para -56 vagas). Pelo lado positivo, o destaque ficou por conta dos estabelecimentos de vestuário, calçados e outros artigos novos, que, em 2022, geraram 15 postos — em 2023, esse número subiu para 46 novos vínculos empregatícios. [tabela 1]

 

[TABELA 1]
SALDOS E ESTOQUE DE EMPREGOS CELETISTAS
NO COMÉRCIO VAREJISTA DE MOGI MIRIM/SP
 

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TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS
A realidade do comércio varejista de Mogi Mirim não é diferente da tendência apontada nos mercados de trabalho do setor no Estado de São Paulo e no Brasil. Em ambos os casos, também houve desaceleração do ritmo de crescimento dos empregos com carteira assinada no decorrer dos anos, ainda que tenham sido em menor proporção porcentual do que em Mogi Mirim .
 
Na visão da FecomercioSP, dois fatores ajudam a explicar esse arrefecimento. Primeiro, a desaceleração era esperada depois dos relevantes avanços de empregabilidade com a reabertura dos estabelecimentos, após o principal período de impacto da pandemia. Tanto que os melhores números foram registrados em 2021 e 2022. O segundo se refere à própria conjuntura do setor comercial, que se tornou mais desafiadora em 2023. “Isso acontece porque vínhamos de um período com pressão inflacionária, que levou à necessidade de elevação dos juros para a sua contenção, fora o avanço generalizado de endividamento e inadimplência familiar”, explica Jaime Vasconcellos, assessor econômico da Entidade.
 
Essas dificuldades impostas ao consumo das famílias atingiram o desempenho do varejo e, por consequência, a sua capacidade e confiança de gerar postos de trabalho. Também contribuiu para esse cenário o maior direcionamento do orçamento das famílias para alguns segmentos de Serviços. O fim dos efeitos positivos da reabertura pós-covid-19, aliado à conjuntura econômica mais adversa, ocasionou o arrefecimento do ritmo de crescimento da geração de empregos celetistas no Comércio, trajetória que deve se manter em 2024, principalmente no primeiro semestre.

Nos Serviços, recuo foi de 26,7% em comparação a 2022; apesar disso, juntos, ambos os setores responderam por 77,6% da criação de vagas na economia paulista em 2023

 

SÃO PAULO/SP - O ritmo de crescimento do mercado de trabalho no Comércio paulista desacelerou ao longo de 2023, aponta a Pesquisa do Emprego no Estado de São Paulo (PESP) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sâo Paulo (FecomercioSP). O total de empregos gerados sofreu uma queda de 35%, no acumulado de janeiro a dezembro, passando de 101,6 mil, em 2022, para 66,4 mil, no ano passado [gráfico 1].
 
Embora tenha criado mais de 236 mil postos de trabalho com carteira assinada no ano passado, o setor de Serviços apontou redução de 26,7% no saldo positivo de vagas no mesmo período. A pesquisa, baseada nos dados do novo Cadastro Geral de Empregos e Desempregos (Caged), do Ministério do Trabalho, destaca que, apesar da desaceleração, juntos, os dois setores responderam por 77,6% na geração de vagas na economia paulista em 2023.

  

[GRÁFICO 1]
SALDO DO EMPREGO CELETISTA NO COMÉRCIO PAULISTA
Série histórica: 2020-2023

 

Fonte: Caged
Elaboração: FecomercioSP

 

Na visão da FecomercioSP, como a geração de emprego está condicionada às condições financeiras e de confiança dos empresários, o ritmo do indicador acompanhou as tendências de um ano de avanço nas dificuldades conjunturais, como juros elevado e altos índices de endividamento e inadimplência de pessoas físicas e jurídicas. Esses fatores — e até mesmo o direcionamento de renda a alguns segmentos dos Serviços — causaram um impacto maior ao Comércio.
 
Apesar da desaceleração, a Entidade considera que o saldo de 66,4 mil empregos no comércio em 2023 foi significativo. Houve aumento de postos de trabalho nas três divisões do setor: comércio e reparação de veículos, atacado e varejo [tabela 1]. Os segmentos que mais contribuíram para esses resultados em cada divisão foram, respectivamente: comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos automotores (3.387 vagas); comércio atacadista de produtos alimentícios em geral (3.570 vagas); e minimercados, mercearias e armazéns (5.861 vagas).

 
                                       

[TABELA 1]
SALDO E ESTOQUE DO EMPREGO CELETISTA NO COMÉRCIO
DO ESTADO DE SÃO PAULO
ANO 2023

 

 

SERVIÇOS
Já o setor de Serviços, mesmo com a redução do ritmo de crescimento do  mercado de trabalho no ano passado, gerou  236,7 mil postos com carteira assinada no Estado de São Paulo. A FecomercioSP atribui esse fato aos efeitos positivos derradeiros da retomada do setor pós-pandemia e pelo maior direcionamento de renda familiar para alguns de seus segmentos. Tanto que a diminuição do saldo positivo de vagas do setor foi menor do que a vista no setor comercial. No acumulado de janeiro a dezembro, o total de empregos gerados teve uma queda de 26,7%, passando de 322,8 mil, em 2022, para 236,7 mil, no ano passado [gráfico 2].

 
 

[GRÁFICO 2]
SALDO DO EMPREGO CELETISTA NOS SERVIÇOS PAULISTAS
Série histórica: 2020-2023

 

Fonte: Caged
Elaboração: FecomercioSP

 

DESEMPENHO EM DEZEMBRO
No último mês de 2023, o Comércio paulista perdeu 6,5 mil postos de trabalho com carteira assinada. Ao todo, foram 115,2 mil admissões e 121,7 mil desligamentos para um estoque de cerca de 2,82 milhões de vínculos empregatícios ativos. A redução na criação de empregos no setor em dezembro ocorreu, principalmente, pela retração de 4,6 mil vagas na divisão do comércio varejista, em especial no segmento de lojas de departamentos e magazines (-1,4 mil vagas).
 
Os Serviços também registraram perda de empregos celetistas em dezembro de 2023, apontando 91,2 mil vínculos a menos, resultado puxado pelos serviços do grupo de educação (-28,1 mil vagas), em decorrência do fim do ano letivo, e pelos serviços administrativos (-23,2 mil vagas).
 
PERSPECTIVAS
Para 2024, a expectativa da FecomercioSP é que os setores de Comércio e Serviços continuem gerando empregos celetistas no Estado. No entanto, o ritmo de crescimento do mercado de trabalho deve continuar em desaceleração, com previsão de números abaixo do que os registrados em 2021, 2022 e 2023, em razão das projeções mais tímidas referentes à economia brasileira. A tendência é que o Comércio inicie com mais dificuldades e tenha avanços mais relevantes no segundo semestre de 2024, encerrando o ano com cerca de 40 mil empregos gerados. Já o setor de Serviços deverá rondar um saldo total em torno de 160 mil novos vínculos para este ano.

ALEMANHA - Ano começa com série de paralisações, e alemães se perguntam se há mais greves hoje do que no passado. Para especialista, inflação aliada à carência de mão de obra deixam cenário propício a graves.Na Europa, a fama de país das greves é da França, mas, nas últimas semanas, a impressão de muitos alemães é de que a Alemanha bem que merece essa alcunha.

"Isso se deve sobretudo ao fato de estarem ocorrendo greves em setores como transportes, o que afeta um grande número de cidadãos", diz Thorsten Schulten, da Fundação Hans Böckler, que é ligada aos sindicatos de trabalhadores.

Quando há paralisações em setores como construção civil, química ou metalurgia, mesmo que haja um maior número de grevistas, isso não é percebido da mesma maneira pela população porque menos pessoas são diretamente afetadas, argumenta.

Na quarta-feira (07/02), são trabalhadores da Lufthansa que cruzaram os braços, em paralisação convocada pelo sindicato Ver.di. Algumas semanas atrás, a Deutsche Bahn parou, em seguida foi a vez de vários aeroportos e, depois, do transporte público nas cidades.

Não está claro se há mesmo mais greves do que antes, pois ainda não há números sobre as paralisações recentes. Mas a participação dos trabalhadores tem sido maior, assegura Schulten. Segundo ele, mesmo os sindicatos ficaram surpresos com o número de adesões aos movimentos e com o de novos filiados.

"Temos hoje, com certeza, mais greves do que há dez anos", opina o especialista Marcel Fratzscher, do instituto econômico DIW. "Porém, também houve fases nos anos 1980 em que se fez muita greve na Alemanha."

Uma comparação com outros países da Europa Ocidental mostra que, na Alemanha, a situação é bem mais tranquila. Entre os anos de 2012 e 2021, em média 18 dias de trabalho por ano foram perdidos para cada grupo de mil trabalhadores. Na França a média é de 96, e na Bélgica, de 92.

 

Greves ainda mais comuns

Na Alemanha, são sobretudo as perdas na renda causadas pela inflação que levam os trabalhadores a cruzarem os braços. "O poder de compra de muitas pessoas diminuiu porque os salários subiram bem menos do que os preços nos últimos três anos, e as pessoas querem agora recuperar essa perda", diz Fratzscher.

Outro fator, é a carência de mão de obra na Alemanha. "Temos 1,8 milhão de vagas não preenchidas. Isso torna as pessoas que têm emprego mais autoconfiantes para exigir melhores condições de trabalho e melhor remuneração", explica Fratzscher.

De fato, os grevistas não apenas pedem melhores salários, mas, em alguns casos, como na recente greve da Deutsche Bahn, também menos horas semanais de trabalho. Ao justificar a recente paralisação nos aeroportos, o presidente do sindicato Ver.di, Frank Werneke, disse que as condições de trabalho são "catastróficas" e que é preciso acabar com a sobrecarga dos trabalhadores.

Especialistas dizem que a Alemanha está deixando de ser um mercado de trabalho com grande oferta de trabalhadores para se tornar um mercado com grande oferta de empregos, e que essa tendência deverá se acelerar nos próximos anos. Isso fará com que o número de greves aumente ainda mais, preveem.

"Não vamos resolver os conflitos simplesmente passando um pano por cima", afirmou recentemente a nova diretora do sindicato IG Metall em Baden-Württemberg, Barbara Resch.

E várias negociações salariais importantes estão marcadas para 2024, por exemplo, nos setores bancários, na construção civil e nas indústrias química, metalúrgica e de eletroeletrônicos.

No fim de 2024, também se encerram os contratos coletivos de trabalho na Deutsche Post e nas administrações públicas do governo federal e dos municípios. Haverá negociações para mais de 12 milhões de trabalhadores, segundo a Fundação Hans Böckler.

 

O poder dos sindicatos

Na Alemanha, o poder de um sindicato se mede tanto pelo seu número de filiados quanto pela abrangência das convenções e acordos coletivos.

O Ver.di comunicou recentemente que 40 mil pessoas se associaram ao sindicato em 2023, o maior número anual desde a sua criação, em 2001.

Porém, se for considerado o período de 30 anos, a situação muda: os sindicatos perderam muitos filiados e de forma constante.

E não é fácil reverter essa tendência. Os filiados aos sindicatos não refletem a realidade do mercado de trabalho. Os nascidos no pós-Guerra, que deverão se aposentar nos próximos anos, estão claramente super-representados. Para manter o atual número de filiados, os sindicatos precisam ter todos os anos um saldo de ingressos maior do que o do número de pessoas que se aposentam. "Isso é uma tarefa hercúlea", comenta Schulten.

Para ele, o Ver.di deve seu grande número de filiados em 2023 às disputas laborais. Mas ele discorda de que os sindicatos estejam fazendo greve para aumentar o número de filiados. Fratzscher também descarta essa hipótese, mas observa que sindicatos também fazem greves para angariar novos membros ou tirar membros de outros sindicatos – "como no caso da recente greve dos maquinistas do GDL".

 

Nova lei ainda este ano

Também pelo aspecto das convenções e acordos coletivos, os sindicatos alemães perderam força nas últimas décadas. Se no início dos anos 1990 cerca de 80% dos empregados estavam em empregos para os quais havia um acordo ou convenção coletiva, hoje eles são menos da metade. A outra metade trabalha para empresas que não estão subordinadas as convenções e acordos coletivos com sindicatos.

A Comissão Europeia tem planos para mudar isso. Em fins de 2022, ela emitiu uma diretriz segundo a qual a cobertura de negociação coletiva nos Estados-membros deve ser aumentada para pelo menos 80%. Essa diretriz tem dois anos para ser transposta para a legislação nacional.

Na Alemanha, o ministro do Trabalho, Hubertus Heil, quer aprovar nos próximos meses uma lei para fortalecer as negociações coletivas. A nova legislação vai determinar que, por exemplo, só empresas subordinadas a acordos e convenções coletivas possam participar de concorrências públicas do governo federal.

 

 

ISTOÉ

EUA - A economia dos Estados Unidos criou 353 mil empregos em janeiro, em termos líquidos, segundo relatório publicado na sexta-feira, 2, pelo Departamento do Trabalho do país. O resultado ficou bem acima do teto das expectativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que variavam de 150 mil a 290 mil postos de trabalho, com mediana de 195 mil.

O relatório, conhecido como payroll, mostrou ainda que a taxa de desemprego dos EUA ficou em 3,7% em janeiro, inalterada em relação a dezembro. A previsão era de que a taxa subiria a 3,8% no mês passado.

O Departamento do Trabalho também revisou para cima os números de criação de empregos de dezembro, de 216 mil para 333 mil, e de novembro, de 173 mil para 182 mil.

Em janeiro, o salário médio por hora teve alta de 0,55% em relação a dezembro, ou US$ 0,19, a US$ 34,55, variação que ficou acima da projeção do mercado, de 0,30%. Na comparação anual, houve ganho salarial de 4,48% no último mês, superior à previsão de 4,10%.

 

 

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