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Redação

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 Jornalista/Radialista

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PILSEN - O Brasil garantiu duas vagas na prova do tiro com arco dos Jogos Paralímpicos de 2024, que serão disputados em Paris, na França, com Jane Karla e Reinaldo Charão. A classificação foi obtida durante o Mundial da modalidade, realizado em Pilsen, na República Tcheca, na quarta-feira (19).

As vagas brasileiras - para o Composto Feminino Open e para o Composto Masculino Open - foram alcançadas quando Jane Karla e Reinaldo Charão se classificaram para a final da prova de Equipe Mista Composto Open. 

Decisão

A vaga na decisão - a ser disputada no próximo sábado (22) - veio após os brasileiros encerrarem a fase classificatória da competição na terceira posição com 1.370 pontos. A Índia ficou em primeiro na classificatória com 1.398 pontos, enquanto a China obteve o segundo lugar com 1.388 pontos. 

Com essas duas vagas no tiro com arco, agora o Brasil tem presença garantida em quatro modalidades nos Jogos Paralímpicos: goalball masculino, vôlei sentado masculino e feminino, ciclismo (pista ou estrada) e o próprio tiro com arco. 

 

 

Por Fábio Lisboa – Repórter da Agência Brasil

MONTEVIDÉU – A notícia de que o Uruguai estava em busca de um acordo comercial com a China provocou entusiasmo no rancho El Álamo, uma imensidão exuberante de pasto entremeado com cactos e rebanhos de gado nas planícies do leste do Uruguai.

A maior parte do gado tem como destino compradores na China, onde encara tarifas de 12% — mais do que o dobro da alíquota aplicada à carne da Austrália, o maior exportador de carne bovina para a China. Os criadores de gado na Nova Zelândia, o segundo maior exportador, usufruem da isenção de impostos na China.

“Consigam o acordo comercial”, disse Jasja Kotterman, que administra o rancho da família. “Isso igualaria as condições para nós.”

No entanto, o entusiasmo predominante no país sul-americano ultimamente deu lugar à resignação da improbabilidade de que um acordo comercial com a China aconteça tão cedo. O que chamou a atenção como uma nova oportunidade para o Uruguai se transformou em um alerta das armadilhas da política comercial para nações pequenas tentando lidar com realinhamentos geopolíticos complexos.

O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, apostou seu legado econômico na realização de um acordo comercial com a China. “Temos toda a intenção de alcançá-lo”, disse ele em julho do ano passado, ao anunciar o início das negociações formais. A China estava disposta a conversar sobre um acordo bilateral com o Uruguai.

Mas as aspirações do Uruguai provocaram a ira e acusações dos vizinhos Brasil e Argentina, assim como o que foi visto como retaliação econômica. Em conjunto com o Uruguai e o Paraguai, os dois países pertencem ao Mercosul, uma aliança formada há mais de três décadas para promover o comércio na região.

Nos últimos meses, o Brasil passou por cima do Uruguai enquanto tentava conseguir um acordo mais amplo com a China em nome do bloco.

“Queremos sentar à mesa (como Mercosul) e discutir com nossos amigos chineses um acordo Mercosul-China”, disse o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, durante uma visita em janeiro à capital uruguaia, Montevidéu.

Em abril, Lula viajou para a China, onde foi recebido com tratamento especial, e participou de uma reunião com o principal líder do país, Xi Jinping.

“Ninguém vai proibir que o Brasil aprimore a sua relação com a China”, disse Lula.

Qualquer interesse que o governo chinês tenha tido em fechar um acordo com o Uruguai logo foi substituído pelo foco no Brasil, uma decisão explicada por um cálculo básico de matemática: o Uruguai é um país com 3,4 milhões de pessoas, enquanto o Brasil é a maior economia da América do Sul e tem 214 milhões de habitantes.

Entretanto, apesar do presidente do Brasil ter declarado interesse em intermediar um acordo comercial, a probabilidade de um acordo entre Mercosul e China parece ser mínima ou inexistente.

O Mercosul, uma organização notoriamente lenta, repleta de discórdias internas, passou mais de 20 anos tentando concluir as negociações de um acordo comercial com a União Europeia. Um dos seus membros, o Paraguai, não tem qualquer relação com Pequim. Em vez disso, mantém relações com Taiwan. Só isso tornaria quase inimaginável a possibilidade de um acordo entre o Mercosul e a China.

Tudo isso aumentou a probabilidade do Uruguai acabar prejudicando suas relações com os vizinhos e não alcançar conquistas econômicas.

“O Uruguai está sendo usado como moeda de troca para a China negociar com o Brasil”, disse Kotterman, supervisor do rancho Álamo, enquanto uma lua cheia iluminava o pasto.

 

Reconfigurando o mapa

O alcance de um acordo comercial do Uruguai com a China ia além do destino de seu gado. O governo do país estava tentando redefinir as regras de relacionamento com o restante do mundo, enquanto desassociava a nação do legado do protecionismo comercial que tem prevalecido nas maiores economias da América do Sul.

O governo estava claramente recorrendo à China como um contrapeso ao domínio dos Estados Unidos no hemisfério sul.

Os sindicatos se opuseram à perspectiva de um acordo por considerarem isso uma ameaça aos empregos com salários maiores nas fábricas, enquanto os políticos — alguns dentro da coalizão do governo — condenaram a aliança do presidente com a China dizendo que ela colocava em risco a segurança nacional.

Mas a maior fonte de preocupação se concentra nas consequências de uma possível ruptura dentro do Mercosul, formado em 1991.

O Mercosul opera como um coletivo para estabelecer tarifas com o resto do mundo. Ao tentar um acordo com a China, o Uruguai estava violando a unidade do grupo. O país abriria seus mercados aos produtos fabricados na China em troca de tarifas mais baixas sobre a carne bovina exportada para Pequim. As vendas extras para os ranchos do Uruguai aconteceriam às custas dos produtores de carne de bovina no Brasil e na Argentina.

Para muitos, o Mercosul tem ficado muito aquém no seu objetivo de catalisar um mercado comum na América do Sul. Seu suposto plano de promoção do comércio tem sido frequentemente impedido pelos interesses de setores politicamente poderosos no Brasil e na Argentina. Os dois países conseguiram obter dezenas de isenções que evitaram a concorrência de suas empresas com outras do bloco.

Entretanto, muitos líderes na região confiam na cooperação como solução para alcançar a prosperidade e libertar o continente de sua dependência desmedida da exploração de matérias-primas e cultivo de commodities como a soja.

“O Mercosul é importante, e deveria ser mais importante”, disse Martin Guzmán, ex-ministro da Economia da Argentina. “Não vejo uma saída para o problema da estagnação do continente sem ser por meio de uma maior integração.”

Ele criticou a busca do Uruguai por um acordo comercial com a China por ser uma ameaça ao bloco.

“Se todos se comportarem assim, haverá um preço a longo prazo”, afirmou.

 

Mais gado que pessoas

O Uruguai exporta aproximadamente 80% de sua carne bovina, ganhando cerca de US$ 3 bilhões por ano, de acordo com o Instituto Nacional de Carnes, uma agência governamental em Montevidéu. Mas os produtores de carne bovina do país encaram impostos de 26% nos EUA e acima de 45% na União Europeia, depois de esgotar uma pequena cota tarifária.

Isso torna a China um objetivo óbvio, ao mesmo tempo que leva a conversas amargas, como a da recusa de Washington a negociar um acordo comercial para abrir os mercados do país às exportações de carne bovina do Uruguai.

“Os EUA falam muito de como valorizam a democracia e os direitos humanos do Uruguai, mas, no fim, dão as costas para nós”, disse Conrado Ferber, presidente do Instituto Nacional das Carnes. “É por isso que estamos negociando com a China.”

Jorge González, que dirige um matadouro na pequena cidade de Lavalleja, tem interesse principalmente nos compradores chineses porque eles compram a vaca inteira. Os compradores europeus costumam se interessar apenas pelas partes mais nobres que correspondem a menos da metade da vaca. Os americanos compram um pouco mais, transformando os cortes menos nobres em carne de hambúrguer.

Mas na China, uma variedade de pratos gastronômicos, como o hot pot (uma espécie de fondue chinês), gera demanda por até mesmo porções de carne menos nobres em fatias finas.

González, 56 anos, compra gado dos ranchos nas imediações e envia a carne para uma linha de produção onde os trabalhadores realizam os cortes e distribuem o produto em caixas. Ele exporta a maior parte de sua produção para o mundo em navios porta-contêineres, 70% deles vão para a China.

Sua fábrica tem capacidade suficiente para abater cerca de cem mil animais por ano, quase o dobro do número atual. Um acordo comercial com a China levaria os donos de ranchos locais a produzir mais, disse ele.

González tem esperança de que algum tipo de acordo com a China ainda possa ser alcançado devido às virtudes do Uruguai como produtor de alimentos. O país tem espaços livres enormes e aproximadamente quatro vezes mais vacas do que habitantes, o que o torna um lugar útil para a produção de carne para exportação.

“Os chineses estão em busca de um fornecimento garantido de alimentos”, disse González./Tradução de Romina Cácia

 

 

por Peter S. Goodman / ESTADÃO

BAGDÁ - A embaixada de Suécia em Bagdá foi incendiada na quinta-feira (20) antes do amanhecer (hora local), em um movimento organizado por partidários do turbulento líder religioso Moqtada al-Sadr. O ataque aconteceu antes de uma manifestação na capital Estocolmo, em que um refugiado iraquiano havia ameaçado queimar um exemplar do Alcorão, em frente à embaixada do Iraque.

O ataque à embaixada em Bagdá aconteceu em retaliação à liberação, por parte da polícia sueca, de uma manifestação, em Estocolmo, nesta quinta-feira (20). O organizador do ato, o refugiado iraquiano Salwan Momika, planejava queimar uma cópia do Alcorão, bem como a bandeira iraquiana em frente à embaixada do país.

Autoridades suecas consideraram que "os riscos de segurança" ligados à queima do Alcorão "não são de natureza a proibí-la". Além disso, não há lei contra a blasfêmia no país. O governo sueco condena tais atos, que considera islamofobia, mas insiste que os incidentes fazem parte da liberdade de expressão, protegida pela Constituição do país.

Momika pisoteou o livro sagrado do Islã diversas vezes, mas acabou não ateando fogo ao Alcorão, como havia prometido. Ele já havia queimado algumas páginas de uma cópia do livro no dia 28 de junho em frente à maior mesquita de Estocolmo durante o dia do Eid al-Adha, feriado comemorado pelos muçulmanos em todo o mundo. Este primeiro incidente levou os apoiadores do líder religioso Moqtada al-Sadr a invadir a embaixada sueca em Bagdá, em 29 de junho. Eles entraram e ficaram lá por cerca de 15 minutos, gesto que provocou uma série de condenações internacionais.

Atos com a queima de exemplares do Alcorão já aconteceram duas vezes na Suécia só este ano e são frequentes em outros países europeus, muitas vezes por iniciativa de movimentos de extrema-direita.

 

Funcionários em segurança

Antes do amanhecer ainda era possível ver a fumaça que saía do prédio da embaixada sueca em Bagdá. Vários caminhões da defesa civil estiveram no local para apagar o fogo. Usando canhões de água, as forças de segurança fortemente mobilizadas perseguiram os manifestantes com bastões elétricos para afastá-los do local e forçá-los a dispersar. Eles responderam atirando pedras. Durante a noite, os manifestantes brandiam cópias do Alcorão e fotos de Mohamed al-Sadr, um influente líder religioso xiita e pai de Moqtada al-Sadr.

O Ministério das Relações Exteriores da Suécia afirmou que os funcionários da embaixada estão "seguros". “Estamos cientes da situação. Nossa equipe da embaixada está segura e o ministério está em contato regular com eles”, disse o órgão por meio de um e-mail.

“Estamos mobilizados hoje para denunciar a queima do Alcorão, que é só amor e fé”, disse um manifestante em Bagdá. “Exigimos do governo sueco e do governo iraquiano que cesse esse tipo de iniciativa”, insistiu. “Não esperamos pela manhã, entramos de madrugada, incendiamos a embaixada sueca”, disse outro jovem manifestante, antes de entoar “Moqtada, Moqtada, Moqtada”, em nome do líder religioso. Falando sob condição de anonimato, o manifestante disse que "os filhos da corrente sadrista (apoiadores de al-Sadr)" agiram após a autorização dada uma vez mais a Salwan Momika "para queimar o Alcorão" na Suécia.

 

“Investigação urgente”

O Ministério das Relações Exteriores do Iraque condenou "nos termos mais severos" o incêndio na embaixada sueca em Bagdá, pedindo às forças de segurança que abram uma "investigação urgente", segundo um comunicado à imprensa. "O governo iraquiano instruiu os serviços de segurança a realizar uma investigação urgente e tomar todas as medidas necessárias para esclarecer as circunstâncias do incidente e identificar os manifestantes para responsabilizá-los segundo a lei", de acordo com o comunicado.

Já a Suécia anunciou a convocação do encarregado de negócios iraquiano. "O que aconteceu é totalmente inaceitável e o governo condena esses ataques nos termos mais fortes possíveis", disse o ministro das Relações Exteriores, Tobias Billström, em comunicado. "As autoridades iraquianas têm uma clara obrigação de proteger as missões diplomáticas e os funcionários conforme a Convenção de Viena", reforçou Billström. “É óbvio que as autoridades iraquianas falharam seriamente nas suas responsabilidades”, acrescentou.

 

Embaixadora é expulsa do Iraque

O primeiro-ministro iraquiano ordenou a expulsão da embaixadora sueca em Bagdá. Mohamed Chia al-Soudani, "pediu à embaixadora sueca para deixar o território iraquiano", informou seu gabinete em um comunicado, acrescentando que o encarregado de negócios iraquiano em Estocolmo havia sido chamado de volta.

Esta decisão surge na sequência dos "repetidos incidentes de profanação do Alcorão Sagrado" com autorização do governo sueco, "insultos a santuários islâmicos e queima da bandeira iraquiana", segundo a mesma fonte.

Além disso, o presidente da Autoridade Iraquiana de Mídia e Telecomunicações, Ali Al-Mouayad, "suspendeu a licença de exploração da empresa sueca Ericsson em território iraquiano", segundo um comunicado de imprensa, justificando esta decisão com a "permissão dada pelo governo sueco de queimar o Alcorão e a bandeira iraquiana".

 

 

(Com AFP)

por RFI

SÃO CARLOS/SP - Os resultados de quarta-feira (19/07) apontaram Bauru como nova líder dos Jogos Regionais, que neste ano são disputados em Lençóis Paulista. Em um dia de vitórias nas modalidades por equipe, mas poucas medalhas no total, a cidade de São Carlos foi ultrapassada e aparece na segunda colocação.
No handebol, o time são-carlense feminino derrotou Bauru por 23 a 7 e, no masculino, venceu Lins por 16 a 9. Triunfos também foram conquistados na bocha masculina – 2 a 0 sobre Lins – e no futsal masculino Sub-21 – 2 a 1 diante de Sabino –. O vôlei feminino Sub-21 igualmente se deu bem ao bater Itapuí por 2 a 0, mesmo placar da vitória do vôlei masculino sobre Botucatu. No tênis de mesa feminino Sub-21, São Carlos fez 3 a 0 em Pratânia, enquanto o masculino da mesma categoria passou por Promissão pelo mesmo placar.
Em termos de medalhas, a capoeira masculina foi campeã e a feminina ficou em segundo lugar. O ouro também foi conquistado pela ginástica artística feminina e, na dama feminino, as são-carlenses perderam a final para Bauru. A natação masculina ficou em segundo e a feminina em terceiro, mesma colocação do ciclismo masculino.
Na somatória de todas as modalidades, Bauru lidera os Jogos Regionais com 145 pontos e é seguida por São Carlos, com 139. Entre os dez primeiros colocados, também estão Botucatu (116 pts), Lençóis Paulista (83 pts), Piracicaba (71 pts), Promissão (56 pts), Jaú (55 pts), São Manuel (54 pts), Barra Bonita (43 pts) e Lins (36 pts).
Os atletas são-carlenses são apoiados pela Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Cultura, que proporciona o pagamento de despesas como viagens, estrutura de alojamento e de taxas administrativas para que a delegação, composta por 390 esportistas, possa representar a cidade na competição.

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