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Trump sugere que paracetamol na gravidez pode causar autismo © Getty Images/ Tom Brenner For The Washington Post

Trump sugere que paracetamol na gravidez pode causar autismo

Escrito por  Set 25, 2025

EUA - Donald Trump cumpriu a promessa de fazer um “anúncio importante” nesta segunda-feira (22) e declarou, em coletiva de imprensa ao lado do secretário da Saúde, Robert F. Kennedy Jr., que a FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA) recomendará que grávidas evitem o uso de paracetamol. Segundo ele, haveria uma ligação entre o consumo do medicamento durante a gestação e o aumento de diagnósticos de autismo no país.

O presidente norte-americano sugeriu que o paracetamol só seja usado se houver recomendação médica específica. Apesar disso, não apresentou evidências científicas para embasar a orientação e citou rumores de que Cuba teria índices menores de autismo porque não dispõe de Tylenol, marca mais popular do fármaco.

Especialistas, no entanto, ressaltam que a elevação de diagnósticos de autismo nos EUA está ligada a mudanças na definição da condição, que passou a incluir casos mais leves dentro do espectro, além do avanço nos métodos de identificação. Segundo a Associated Press, não existe uma causa única para o transtorno.

A fabricante Kenvue, responsável pelo Tylenol, refutou a declaração de Trump. “Discordamos veementemente de qualquer sugestão contrária à ciência independente”, afirmou Melissa Witt, porta-voz da empresa, ao The New York Times. “Estamos profundamente preocupados com o risco que isso representa para a saúde das mulheres grávidas.”

O presidente do Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas, Steven Fleischman, classificou a fala como “irresponsável” e alertou para a confusão que pode gerar entre gestantes. “O anúncio de hoje não é apoiado por todas as evidências científicas e simplifica perigosamente as muitas e complexas causas dos problemas neurológicos em crianças”, disse.

A FDA também anunciou, após a coletiva, que iniciou o processo de aprovação da leucovorina como tratamento para crianças com autismo associado à deficiência de folato cerebral (DFC). O medicamento, já usado no tratamento de câncer e anemia, apresentou resultados positivos em estudos ao melhorar a comunicação verbal de pacientes com esse perfil.

Segundo nota da agência, indivíduos com deficiência de folato no cérebro podem apresentar atrasos no desenvolvimento com características autistas, convulsões e dificuldades motoras, e a leucovorina pode ajudar a reduzir esses sintomas.

 

 

por Notícias ao Minuto

Redação

 Jornalista/Radialista

Website.: https://www.radiosanca.com.br/equipe/ivan-lucas
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