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Redação

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 Jornalista/Radialista

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Para FecomercioSP, antecipação dos recursos no meio do ano e corte de parte do auxílio emergencial impedem que setor tenha desempenho esperado de 10%

 
SÃO PAULO/SP
- Mesmo em um ano marcado por incertezas na economia, o mês mais importante do comércio deve registrar crescimento de apenas 1% nas vendas em relação a 2019, estima a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) – já levando em conta a volta à fase amarela do Plano São Paulo, anunciada pelo governo estadual na última segunda-feira (30).
 
Apesar de positivo, este crescimento poderia ser muito maior (cerca de 10%) se a injeção do décimo terceiro salário na economia, em 2020, seguisse os mesmos padrões de 2019 e, além disso, se o auxílio emergencial do governo federal tivesse mantido seu valor integral de R$ 600 até dezembro. Levando em conta todos estes parâmetros, a alta prevista pela Federação não pode ser comemorada.

 


Enquanto, em 2019, as famílias paulistas gastaram R$ 15,3 bilhões, do valor do décimo terceiro recebido, no consumo nesta época do ano, a previsão agora é que este montante seja de R$ 10,3 bilhões – ou seja, R$ 4,9 bilhões a menos na economia, o que significa uma redução expressiva de 32,4%.

O dado mais surpreendente é que o resultado do comércio paulista deve ser encabeçado por duas atividades que normalmente não estão ligadas às compras de Natal: as lojas de materiais de construção – que devem vender 43% a mais neste dezembro do que no mesmo mês do ano passado – e as de autopeças e acessórios para veículos (25%).
 
Em um momento de atenção por causa do aumento de casos de covid-19, em que as festas de fim de ano tendem a acontecer com maiores restrições, os supermercados também vão faturar mais: 15%, resultado que consolida um ano aquecido por causa da quarentena. A porcentagem é a mesma para lojas de móveis e decoração, também impactadas pelo isolamento social.
 
Entre os destaques negativos, estão as lojas de roupas e calçados, que vão vender 37% a menos do que em dezembro de 2019, e as concessionárias de veículos, cuja previsão é de queda de 14%.
 
A melhora em 1% nas vendas se deve também ao fato de que os preços de produtos geralmente demandados para presentes de Natal cairão 2,48% em 2020. Enquanto itens como computadores (19,7%), joias (17,01%) e televisores (11,36%) estão significativamente mais caros, os artigos de vestuário estão 6,81% mais baratos, mesma situação dos brinquedos (-8,14%).
 
13º menor
O crescimento tímido de 1% nas vendas do comércio em dezembro é consequência, principalmente, da tendência das famílias em destinarem menos recursos do décimo terceiro salário para compras.
 


Este movimento é resultado, por sua vez, de um décimo terceiro mais magro em 2020: considerando as duas parcelas de novembro e dezembro, o valor total entregue às famílias paulistas no ano passado foi de R$ 50,9 bilhões – agora, ele foi de R$ 38,2 bilhões (-24,9%). Isso porque aposentados e outras categorias de empregados formais puderam antecipar o recebimento do dinheiro nos meses mais intensos da pandemia, no meio do ano.
 
Com menos recursos para consumir, o comércio deve faturar, ao fim do mês, um montante de R$ 79,2 bilhões (valor que poderia ser de R$ 84,2 bilhões considerando o mesmo cenário de 2019). Adiciona-se a ele, ainda, a redução pela metade nas parcelas do auxílio emergencial, que, caso não fosse efetuada, permitiria que outros R$ 2,5 bilhões fossem destinados para compras neste ano, aumentando esta previsão para R$ 86,7 bilhões. Isto é, o comércio poderia crescer 10% em 2020, e não apenas o 1% previsto.
 
Ceia mais cara
Além de menos dinheiro circulando, os paulistas ainda terão de desembolsar mais para comprar os itens da ceia de Natal neste ano, mostra a PCCV. A alta no preço dos alimentos ao longo de 2020 fará com que o jantar do dia 24 para o dia 25 de dezembro seja 9% mais caro do que o de 2019.
 


Os itens mais caros são o arroz (aumento de 56,02%), o tomate (45,77%), o morango (38,88%) e o leite (26,64%). O frango – um dos alimentos mais consumidos na data – está com um preço 6,07% maior do que o do ano passado, enquanto as carnes subiram 4,58%; e as bebidas alcóolicas, 4,18%.
 
A inflação da ceia de Natal é consequência de uma combinação de fatores, como o câmbio mais alto, o que estimula as exportações dos produtores, e a demanda mais intensa por alimentos desde o início do pagamento do auxílio emergencial, quando a quarentena estava mais rígida no Estado.
 
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).
 
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

GOIÂNIA/GO - O São Paulo é o novo líder do Campeonato Brasileiro. Visitando o Goiás na noite desta quinta-feira, em partida que havia sido adiada e válida pela primeira rodada da competição, no estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia, o time comandado por Fernando Diniz não desperdiçou a oportunidade de assumir a ponta da tabela e confirmou seu favoritismo diante do último colocado, saindo de campo com a vitória por 3 a 0, gols de Igor Gomes, Brenner e Hernanes.

Agora com 44 pontos, o São Paulo é o novo primeiro colocado do Brasileirão, abrindo dois tentos do vice-líder, Atlético-MG, que ainda tem uma partida a mais que o Tricolor. Na próxima quarta-feira, no Morumbi, Daniel Alves e companhia recebem o Botafogo, cumprindo sua última partida atrasada na competição.

O Goiás, por sua vez, segue seu martírio no Campeonato Brasileiro. Lanterna, com apenas 16 pontos, o time esmeraldino caminha a passos largos para o rebaixamento, algo que parece cada vez mais inevitável.

O jogo – O São Paulo não demorou para mostrar a que veio. Logo aos quatro minutos, Juanfran recebeu cruzamento na medida, dominou no meio da área, mas, na hora de arrematar, acabou “furando” a bola. Faltou o cacoete de centroavante. Pouco depois, aos 11, foi a vez de Brenner assustar o Goiás. O atacante recebeu na entrada da área e soltou a bomba, mas Tadeu fez a defesa.

Com o amplo domínio de jogo, o Tricolor apresentava um volume suficiente para abrir o placar. E foi exatamente isso o que aconteceu aos 19 minutos, quando Igor Gomes recebeu livre pela direita, dominou, ajeitou o corpo e bateu forte, cruzado, mandando no cantinho do Tadeu, que se esticou todo, mas não conseguiu evitar o gol são-paulino.

Apesar de estar em vantagem, o São Paulo não sossegou com 1 a 0 no placar e seguiu em cima do Goiás. Aos 23, Brenner novamente apareceu bem, experimentando de novo da entrada da área, mas viu a defesa fazer o desvio em uma bola que tinha destino certo: as redes. Reinaldo também teve chance de ampliar aos 31, quando cobrou falta direto para o gol, forçando Tadeu a espalmar para a linha de fundo.

 

Segundo tempo

O São Paulo voltou para a etapa complementar com o mesmo gás do primeiro tempo. Ciente da necessidade de não deixar a vitória escapar, o time comandado por Fernando Diniz quase ampliou logo no primeiro minuto, quando Brenner recebeu cruzamento rasteiro de Gabriel Sara, mas não conseguiu completar para o gol ao dar o carrinho. Mas, na segunda tentativa, aos três, o atacante foi mais feliz, estufando as redes para deixar o Tricolor mais confortável na partida.

O Goiás respondeu aos 11 minutos, quando Iago Mendonça aproveitou cruzamento para subir mais alto que a defesa são-paulina e mandar, de cabeça, rente à trave de Tiago Volpi. Mas, a partida era mesmo do São Paulo. Aos 13, os visitantes só não fizeram o terceiro porque Gabriel Sara errou a pontaria na cabeçada após cruzamento de Juanfran.

Brenner seguiu como principal ameaça ofensiva do São Paulo. Em dois minutos, o atacante perdeu duas grandes chances. Aos 28, ele recebeu livre, no segundo pau, e cabeceou para fora. Depois, pressionou o goleiro Tadeu em um recuo de bola e quase estufa as redes ao travar o chutão do adversário, mas a bola passou por cima do travessão. Só que o terceiro gol, pelo que o Tricolor vinha produzindo, era apenas questão de tempo. Aos 37 minutos, em contra-ataque, Vitor Bueno tocou para Tchê Tchê, que repassou para Hernanes chegar batendo e sacramentar a vitória são-paulina e a liderança do Brasileirão para a equipe de Fernando Diniz.

 

 

*Por: GAZETA ESPORTIVA

A sobrecarga de atendimentos se deve à falta de regulação da saúde no município. 70% dos pacientes poderiam ter sido atendidos nas UPAs, UBs e AME, mas foram encaminhados ao hospital

 

SÃO CARLOS/SP - Os 30 leitos disponíveis no Pronto-Socorro da Santa Casa voltaram a ficar lotados nesta quarta-feira (2). E mais de 20 pacientes tiveram que esperar por uma vaga em macas no hospital.

“Nos últimos dias, a gente tem visto um fluxo de pacientes bastante grande, tanto dos pacientes que dão entrada no hospital através do Pronto-Atendimento quanto daqueles que são trazidos pelo SAMU ou por ambulâncias das outras cinco cidades da região atendidas pela Santa Casa. E grande parte desses pacientes, poderia ter sido atendida na UPA, em uma Unidade Básica de Saúde ou no AME, mas acaba vindo para Santa Casa, tomando lugar de quem precisa de uma atendimento mais complexo”, afirma o gerente médico da Santa Casa, Roberto Muniz Junior.

O Pronto-Socorro da Santa Casa conta com 7 macas na Sala Amarela para os casos de emergência, 3 macas na Sala Vermelha para os casos de urgência e 20 macas e poltronas para aqueles pacientes que estão aguardando internação ou que ficam em observação depois de tomarem algum medicamento. Além da falta de organização do fluxo de saúde do município, a pandemia é outro agravante.

“Devido à COVID-19, pacientes com doenças graves, como insuficiência cardíaca, câncer, infartos, têm procurado por atendimento, por conta do agravamento dessas doenças, o que contribui para o aumento da nossa demanda”, explica o gerente médico.

Além da espera por atendimento, uma das consequências dessa lotação, é a retenção de ambulâncias no hospital. Há uma semana, três ambulâncias do SAMU ficaram retidas na Santa Casa, porque não havia macas disponíveis para acomodar os pacientes e, assim, liberar as macas de transporte.

“Como a porta do hospital não é referenciada, os pacientes chegam “sem aviso”. A Santa Casa não tem outra opção a não ser reter as macas do SAMU ou da ambulância que está transportando o paciente para a Santa Casa, até conseguir um leito para acomodar adequadamente o paciente. E isso prejudica a todos. Prejudica a Santa Casa, prejudica o serviço do SAMU, que está fazendo o transporte do paciente e fica com uma maca retida e prejudica a população, que precisa do atendimento.

Segundo o diretor técnico da Santa Casa, Vitor Marim, não adianta ampliar leitos ou comprar macas, se não houver a regulação do fluxo da saúde no município. “Ampliar leitos ou comprar macas demanda um espaço físico e a contratação de mais profissionais. Se houver uma organização do fluxo de atendimento na cidade, encaminhando os pacientes com demandas menos urgentes para as unidades básicas de saúde e UPAs e os casos mais complexos para a Santa Casa, a capacidade instalada do hospital seria suficiente para absorver as demandas do município e os recursos destinados à saúde seriam mais bem geridos”, explica.

Para ajudar nessa reestruturação, a Santa Casa equipou as UPAs com aparelhos de Raio-X. Além disso, a Instituição tem fornecido exames laboratoriais, que são coletados nas UPAs e analisados na Santa Casa, com apoio do serviço de motoboys que leva e traz esses exames.

Em outubro, dos 16 mil pacientes atendidos nas UPAs, apenas 30 foram submetidos a esses exames. Em novembro, dos quase 18 mil pacientes, apenas 260 fizeram os exames.

“Nós disponibilizamos motoboys 24 horas, para que todos os pacientes possam passar por atendimento médico adequado.  Mas se a gente pensar nesses dois meses em que a Santa Casa tem oferecido esse serviço, com recursos repassados pela Prefeitura, apenas 0,8% dos pacientes têm sido submetido a exames. Ou seja, a Secretaria de Saúde desembolsa recursos para tentar melhorar o atendimento nas UPAs e mesmo assim esse paciente é encaminhado para a Santa Casa. Um indicador da falta de regulação dos atendimentos em saúde no município”.

RIO CLARO/SP - O prefeito de Rio Claro, João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria foi um dos alvos da operação desencadeada nesta quarta-feira (02) pela Procuradoria-Geral de Justiça, com o apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais), da Polícia Civil de Piracicaba. A ação que também foi realizada em Praia Grande e São Vicente, apura crimes de associação criminosa, fraude à licitação, falsidade ideológica, peculato, corrupção ativa e passiva, entre outros.

Investigações iniciadas pelo Ministério Público de Contas apontaram ilegalidades na compra de EPIs pelo município de Rio Claro, em razão da pandemia da Covid 19, num total de R$ 4 milhões, segundo o MP. Na casa do prefeito, os policiais localizaram duas armas ilegais. Juninho esteve na delegacia especializada em Piracicaba, onde foi detido também por porte ilegal de arma. Devido ambas as armas serem de calibre permitido e terem numeração, foi arbitrada fiança no valor de R$ 10 mil. Após o pagamento, o prefeito foi liberado e responderá a acusação em liberdade.

A Justiça também determinou a suspensão do cargo do prefeito, chefe de gabinete e o secretário de finanças. Provisoriamente, o vice-prefeito Marco Antonio Bellagamba deve assumir o comando da administração municipal.

 

OPERAÇÃO

As equipes da DEIC de Piracicaba – 1ª DIG (Delegacia de Investigações Gerais) 2ª Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes), 3ª DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa e GOE (Grupo de Operações Especiais e UIP (Unidade de Inteligência Policial) do Deinter-9 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior) e seis promotores de Justiça deram cumprimento da ordem judicial na residência do prefeito. No interior do imóvel, foram apreendidos R$ 9.600, bem como diversos documentos – os quais foram recolhidos e apreendido diretamente pelos promotores de Justiça que acompanharam a diligência.

De acordo com a Polícia Civil, em um buraco na parede, atrás da banheira de hidromassagem, os policiais teriam localizado dois revólveres calibre 38 – um deles municiado com 7 cartuchos e outro com 5. Questionado, o Juninho esclareceu não ter registro daquelas armas e que as teria pego emprestadas de uma pessoa, pois alegou que temia por sua segurança. Também foram cumpridas buscas em alguns setores da prefeitura de Rio Claro, onde computadores e documentos foram apreendidos para posterior análise.

O MP informou em nota que “a compra dos equipamentos deu-se a partir do gabinete do prefeito, que exerceu o domínio e o controle durante todo o processo aquisitivo. A empresa contratada foi constituída em nome de “laranja”, e apenas em fevereiro de 2020. Além disso, há indícios de superfaturamento.

“Todos os documentos e celulares apreendidos serão analisados”, disse o promotor do Gaeco André Vítor Freitas.

Também ocorreram buscas nas cidades de Praia Grande e São Vicente, sede da empresa que contratou com o poder público, com o apoio da Polícia Militar. O Tribunal de Justiça decretou a prisão temporária do empresário por cinco dias.

 

OUTRO LADO

A Assessoria da Prefeitura de Rio Claro foi procurada e informou que em breve vai divulgar uma nota com o posicionamento sobre o ocorrido.

 

 

*Por: Cristiani Azanha / JORNAL DE PIRACICABA

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