Jornalista/Radialista
RIO DE JANEIRO/RJ - A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) confirmou nesta segunda-feira (03) que o circuito brasileiro de vôlei de praia da temporada de 2020 começa no próximo dia 17 de setembro. A primeira etapa seguirá até 27 de setembro. As duas primeiras etapas, das cinco previstas, ocorrerão em Saquarema (RJ). As sedes das demais ainda não foram confirmadas e as disputadas devem ocorrer até dezembro.
O vôlei brasileiro já tem data para retomar as atividades, e o primeiro evento será do Vôlei de Praia!!
— CBV (@volei) August 3, 2020
Estaremos de volta com o Open, a partir do dia 17 de setembro, no nosso CDV, em Saquarema (RJ)!
Tudo seguindo o protocolo de retomada das atividades, com o cuidado necessário pic.twitter.com/0qTZJl5qPt
O rígido protocolo sanitário propõe, diferentemente do que ocorria antes da pandemia, que os jogos femininos ocorram antes, e as partidas dos homens encerrem as etapas.
A última temporada do circuito nacional da modalidade foi encerrada precocemente pela CBV por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Faltavam duas etapas a serem disputadas. E a dupla André Stein e George, que já não podia mais ser alcançada, foi considerada a campeã no masculino. Já entre as mulheres, Ana Patrícia e Rebecca, que tinham o título muito bem encaminhado, ficaram com a taça.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
Centro de saúde criado por Médicos Sem Fronteiras foi forçado a encerrar as atividades nesta semana depois que autoridades da ilha grega de Lesbos emitiram multas e ameaçam com outras sanções relacionadas a normas urbanísticas.
MUNDO - Um centro da organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) montado na ilha grega de Lesbos para tratar em isolamento pessoas com COVID-19 foi forçado a fechar nesta semana, depois que autoridades gregas aplicaram multas e fizeram ameaças de outras medidas legais relacionadas a regulamentos de planejamento urbanístico. MSF se posiciona contra a medida contra o funcionamento da instalação e lamenta que as autoridades não tenham identificado uma solução para manter o centro de isolamento aberto, pelo grande risco de a COVID-19 se espalhar pela área de Moria, onde mais de 15 mil refugiados vivem em condições de superlotação e falta de higiene. MSF alerta que o fechamento do centro de isolamento reduzirá significativamente a capacidade de combater a pandemia de COVID-19 na ilha e que poderá gerar implicações graves, caso ocorra um aumento de casos no local.
"Estamos profundamente decepcionados com as autoridades locais, por não terem conseguido anular essas multas e possíveis cobranças em meio a uma pandemia global, apesar de alguns esforços das partes interessadas", diz Stephan Oberreit, coordenador-geral de MSF na Grécia. "O sistema de saúde pública em Lesbos seria simplesmente incapaz de lidar com a devastação causada por um surto em Moria - e foi por isso que viemos para cá. Hoje, tivemos que fechar, não por nossa vontade, um componente crucial da resposta de COVID-19".
O centro de isolamento para casos de COVID-19 gerenciado por MSF em Lesbos foi inaugurado em 6 de maio, resultado de esforços de organizações médicas em toda a ilha, com apoio de autoridades públicas e do hospital local. O centro de isolamento era o único local em Lesbos capaz de proporcionar um espaço seguro para as pessoas de Moria que apresentassem sintomas de COVID-19 poderem ser isoladas e receber assistência médica.
Desde 1º de julho, o centro de isolamento recebeu multas e ameaças de sanções criminais pelas autoridades locais relacionadas a regulamentos de planejamento urbano. As medidas restritivas ao funcionamento da instalação ocorrem apesar de o projeto fazer parte do plano de preparação para emergências, estabelecido pelo Ministério da Migração e com o objetivo de impedir a disseminação da COVID-19 entre homens, mulheres e crianças confinados no centro de recepção de Moria.
"É surpreendente que estejamos sendo impedidos de trabalhar pelas autoridades locais, enquanto tentamos proteger as pessoas vulneráveis, quando, ao nosso lado em Moria, vemos uma enorme violação da dignidade humana, com milhares de pessoas presas em condições desumanas", diz Oberreit.
As 15 mil pessoas que atualmente vivem em Moria têm pouco espaço e acesso limitado à água e sabão, impossibilitando a execução de medidas preventivas, como distanciamento físico e lavagem regular das mãos. Mais de 300 pessoas correm grande risco de saúde caso venham a desenvolver a doença provocada pelo novo coronavírus, tanto pela idade avançada quanto por condição médica pré-existente. Da mesma maneira, as famílias desses pacientes também permanecem presas nessas condições de grande risco de contágio. MSF continua fazendo apelos às autoridades para a evacuação imediata e urgente de todas as pessoas em situação de vulnerabilidade em Moria, incluindo aquelas com alto risco de terem COVID-19, para serem acomodadas em instalações seguras em outros lugares.
“Esta não é a primeira e provavelmente não será a última vez que nós e outras organizações humanitárias enfrentamos esses tipos de obstáculos, enquanto tentamos cobrir as lacunas deixadas pelas autoridades europeias e gregas na assistência a migrantes e refugiados”, diz Bertand Perrochet, diretor de operações de MSF. “Nos últimos cinco anos, vimos os terríveis danos causados pelas políticas de contenção de pessoas presas em centros de acolhimento nas ilhas gregas. Agora, durante uma pandemia global, MSF foi impedida de responder a um risco à saúde pública que as autoridades negligenciaram.”
MSF está pronta para discutir com as autoridades gregas o que deve ser feito com relação ao risco de infecção da COVID-19 para as pessoas no centro de recepção de Moria, enquanto mantém seus serviços de saúde pediátrica, sexual e reprodutiva e de saúde mental em sua clínica no local.
Sobre Médicos Sem Fronteiras
Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atendidas em seus projetos. Para saber mais acesse o site de MSF-Brasil.
A ação tem como objetivo arrecadar recursos emergenciais com a ajuda de grandes nomes do samba
ITUPEVA/SP - O projeto fará uma homenagem ao príncipe do samba Reinaldo e terá duração de duas horas e meia, contando com grandes nomes do samba nacional como, Dudu Nobre, Márcio Art, Marcelinho Freitas, Canto de Rei e os meninos da Pegada Marota.
O evento ocorre no sítio São Francisco, em Itupeva, que abrirá sua porta para ajudar o “Samba Solidário”, no dia 07 de agosto, às 18h. A transmissão será feita pelo canal do Youtube da InovaShow, contando com o apoio do Brão Lopes eventos e Live Station.
Em meio a este clima descontraído e alegre, o evento ainda apoia uma causa solidária junto com o Fundo de Solidariedade de Cabreúva para captar recursos emergências como, cestas básicas, produtos de higiene pessoal, kits de prevenção contra o COVID-19, agasalhos e cobertas. A ideia é auxiliar cerca de três mil famílias carentes.
Portanto não perca esse momento de diversão e não deixe de contribuir com o “Samba Solidário”.
Entretanto, instituições financeiras continuam seletivas nas linhas de crédito, o que fez o endividamento retrair em julho
SÃO PAULO/SP - Com a alta do desemprego durante a quarentena, o Índice de Consumo das Famílias (ICF) registrou nova queda em julho (-2,1%) – de 62,9 pontos, em junho, para os atuais 61,6, menor patamar desde 2010. Contudo, considerando a probabilidade de melhora na economia com a retomada gradual do comércio, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 2,4% no mesmo período – de 100,4 pontos, em junho, para 102,8 pontos, em julho.
Dos itens que compõem o ICC, o Índice das Condições Econômicas Atuais sofreu baixa de 4,5%. Em contrapartida, o Índice de Expectativas do Consumidor aumentou 5%. Os medidores do ICF seguiram a mesma linha: altas na Perspectiva Profissional (4,2%) e na Perspectiva de Consumo (4,3%); e quedas no Nível de Consumo Atual (-8,1%), na Renda Atual (-7,3%) e no Acesso ao Crédito (-6,4%).
Com dificuldade de obtenção de crédito e a busca pelo equilíbrio do orçamento, a inadimplência ficou praticamente estável – de 15,6% para 15,9% entre junho e julho –; enquanto o endividamento caiu para 55,6%, bem abaixo dos 63,8% vistos no início da pandemia. Os consumidores continuam comprando apenas itens essenciais. De acordo com a FecomercioSP, as liberações do auxílio emergencial e de linhas de crédito para manutenção do emprego, bem como a reabertura gradativa das atividades, não chegaram a promover expansão econômica, mas amorteceram o que poderia ter sido uma retração maior.
A Federação mantém a recomendação que os empresários se aproximem de seus clientes por meio das redes sociais, informando, em tempo real, as medidas sanitárias postas em prática, assim como a disponibilização dos serviços prestados e as promoções. A Entidade não recomenda aumentar a margem de lucro neste momento, mas garantir que os estoques sejam liquidados e que as vendas continuem.
Além disso, as empresas que tiverem um pouco mais de recursos podem investir em prospecção, gestão e fidelização de clientes por meio de ferramentas tecnológicas, como o Costumer Relationship Management (CRM). Neste cenário de crise, é ainda mais relevante conhecer as necessidades reais dos consumidores, entendendo como se comportam em relação ao seu produto e promovendo uma relação cada vez mais próxima, e em conjunto, com as equipes de vendas, marketing e suporte operacional.
Notas metodológicas
ICC
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados de aproximadamente 2,1 mil consumidores no município de São Paulo. O objetivo é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura.
Os dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, se apresenta como: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.
ICF
O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde janeiro de 2010, com dados de 2,2 mil consumidores no município de São Paulo. O ICF é composto por sete itens: Emprego Atual; Perspectiva Profissional; Renda Atual; Acesso ao Crédito; Nível de Consumo Atual; Perspectiva de Consumo e Momento para Duráveis. O índice vai de zero a 200 pontos, no qual abaixo de 100 pontos é considerado insatisfatório, e acima de 100 pontos, satisfatório. O objetivo da pesquisa é ser um indicador antecedente de vendas do comércio, tornando possível, a partir do ponto de vista dos consumidores e não por uso de modelos econométricos, ser uma ferramenta poderosa para o varejo, para os fabricantes, para as consultorias e para as instituições financeiras.
PEIC
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) é apurada mensalmente pela FecomercioSP desde fevereiro de 2004. São entrevistados aproximadamente 2,2 mil consumidores na capital paulista.
O objetivo da PEIC é diagnosticar os níveis de endividamento e de inadimplência do consumidor. A partir das informações coletadas, são apurados importantes indicadores: nível de endividamento; porcentual de inadimplentes; intenção de pagamento de dívidas em atraso e nível de comprometimento da renda.
A pesquisa permite o acompanhamento do nível de comprometimento do comprador com as dívidas e sua percepção em relação à capacidade de pagamento, fatores fundamentais para o processo de decisão dos empresários do comércio e demais agentes econômicos.
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.
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