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Redação

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 Jornalista/Radialista

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BRASÍLIA/DF - Na medida em que o novo coronavírus avança, um verbo se faz cada vez mais presente na vida das pessoas: o verbo cuidar. A facilidade com que o vírus se espalha tem levado as pessoas a reforçar velhos cuidados e a agregar à rotina novos cuidados, não só para si, mas para os outros. Em meio a esse cenário, a profissão que carrega no próprio nome o cuidar – os cuidadores de idosos – tiveram de ver seus procedimentos aperfeiçoados e a atenção redobrada. Afinal, cuidam da vida daqueles que são as maiores vítimas da nova doença.

É o caso da cuidadora Odelsa Dutra Jatobá, de 63 anos; 14 deles sendo cuidadora de idosos. “Cuidar sempre foi algo que eu associava a amor, carinho e a doação. Agora agrego a ela um outro verbo: prevenir. Eu dizia ‘quem ama cuida’. Agora eu digo ‘quem ama cuida e previne’”, disse ela à Agência Brasil durante o intervalo entre as muitas tarefas que desenvolve diariamente.

Antes mesmo da chegada ao Brasil da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus,  Odelsa já notava que algo mudaria em sua rotina de cuidadora. “As notícias da doença em outros países já assustava a todos. Passamos então a ter de trabalhar a cabeça do idoso, de forma a prepará-lo para as medidas preventivas, em especial para o fato de familiares deixarem de ir ao quarto com a mesma frequência”.

Otimista e cuidadoso

Segundo ela, para lidar com a situação o ideal é explicar o que está acontecendo no mundo, com relação à doença, mas apresentando um ponto de vista "otimista e cuidadoso”. “Eu costumo falar que já tivemos outras doenças, e que sempre as superamos”, disse.

“Tem horas que eles ficam tristes. Tanto por não poderem receber mais as visitas da família, como por se verem como alvo do vírus. Há também muita preocupação com os parentes fora de casa, em especial com os filhos que estão na idade de risco”, acrescenta.

A pandemia trouxe outras mudanças na rotina dos cuidadores. Por cautela, as famílias reduziram algumas das atividades que até então eram exercidas por outros profissionais, por meio de visitas – caso de fonoaudiólogos, treinadores físicos, psicólogos, recreadores, nutricionistas. “Agora passamos a ser tudo isso. Viramos multi disciplinadores”, disse.

“Com a opção da família por evitar contato dos idosos com outras pessoas, buscamos algumas alternativas para solucionar essa limitação. Uma delas é o uso de chamadas de vídeo. Do outro lado da linha, eles nos passam as instruções e conferem se tudo está sendo feito direitinho. Isso é muito importante porque o idoso já está acostumado com eles. Sem falar que, por exemplo, durante um exercício físico o idoso pode tentar nos enrolar. Com o instrutor olhando, isso fica mais difícil”.

Mudanças

O medo de contaminação gerou dois tipos de situação para os cuidadores profissionais. A primeira, de confinamento junto a seus pacientes, a pedido da família. “Tenho algumas colegas que passaram a viver com seus pacientes. Por outro lado, muitas cuidadoras estão agora desempregadas porque a família [do idoso] achava que elas poderiam trazer o vírus”.

Rotina

Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Empregadores de Cuidadores de Idosos (Abeci), Adriano Machado, um dos grandes problemas decorrentes da pandemia de covid-19 foi a mudança de rotina que causou para os idosos. “Higiene e isolamento são a base de tudo. No entanto, é muito importante para o idoso manter a vida na maior normalidade possível, com banho de sol, exercícios e alimentação, uma vez que eles são bem mais sensíveis a alterações de rotina. Isso tem de ser levado em consideração”, disse ele à Agência Brasil.

Essa rotina não abrange apenas atividades. “Envolve medicamentos, alimentação, hidratação e muitas outras coisas específicas de cada caso”, acrescentou. Nesse sentido, abrir mão de um profissional por medo de ele servir de canal de contaminação para o idoso é também algo que pode ser problemático.

Riscos

“Tivemos o caso de um cliente que, diante dos primeiros casos noticiados de covid-19, dispensou o cuidador. Depois de 22 semanas, por causa da alteração na alimentação, foi gerado um fecaloma, que é quando o bolo fecal [fezes] seca, endurece e não sai espontaneamente. Isso ocorreu basicamente por causa de uma deficiência alimentar”, explicou Machado.

Ele aponta também riscos com relação a aplicação de medicamentos, quedas e desidratação. “Há ainda casos mais complexos, como o de pacientes com Alzheimer. Muitos não sabem, mas há casos em que se tem de cobrir espelhos porque pacientes com tendências agressivas podem quebrá-los por não se reconhecerem, e acharem que se trata de outra pessoa”.

Deslocamento

De acordo com o presidente da Abeci, houve queda na atividade desde que a doença chegou no país. “O movimento por novos clientes está praticamente zero. Quem já tem prefere segurar, mas muitos contratos foram suspensos por medo da circulação do cuidador na rua, uma vez que eles costumam usar transportes públicos, meio pelo qual o vírus tem melhores condições de se espalhar”.

Diante desse medo, algumas famílias optaram por mudar o horário do cuidador, para que ele pegasse transportes mais vazios, ou mesmo passaram a pagar por outras alternativas de transporte, como táxis e motoristas de aplicativos. “Tem caso de famílias que dão até luvas para as cuidadoras usarem durante o deslocamento”, informa Machado.

Em todo e qualquer ambiente, o cuidador tem de seguir os cuidados que são divulgados por autoridades sanitárias, como manter corpo e o ambiente higienizados, lavar sempre as mãos com água e sabão ou álcool gel, e manter distância de cerca de 2 metros de outras pessoas.

“E ao chegarem na casa, o indicado é que tomem um banho e troquem de roupa. Em alguns casos, a pedido da família, os cuidadores têm de usar máscara constantemente”, acrescenta.

Terceirização x contratação direta

Há duas formas de se contratar um cuidador de idosos: por contratação direta ou via empresas especializadas. Dona Odelsa conhece bem as duas situações. “Desde 2017 trabalho terceirizada por uma empresa. A vantagem é que nelas somos registrados como qualquer outro trabalhador, enquanto nas contratações diretas, apesar de ganharmos um pouco mais, nem sempre somos registrados”, disse.

“Outra vantagem é o apoio. Empresas costumam oferecer cursos dos mais variados, indo desde aferir pressão até a manipulação de equipamentos, medicações e alimentos. Qualquer dúvida que eu tenha, posso ligar para a empresa, que dá uma retaguarda. Isso é importante porque cada paciente tem uma necessidade diferente”, explica a cuidadora.

De acordo com a Abeci, apesar de não ser regulamentada, a profissão de cuidador de idosos tem despertado cada vez mais o interesse das pessoas, a ponto de, entre 2004 e 2017, ter registrado um aumento de 690%, passando de 4,3 mil para 34 mil profissionais. Em média, a remuneração é de cerca de R$ 1,3 mil mensais.

Cursos

A Associação Brasileira dos Empregadores de Cuidadores de Idosos, inclusive, surgiu da necessidade das empresas oferecerem cursos para a formação de novos profissionais. Atualmente, a Abeci oferece cursos gratuitos, além de indicar cuidadores para famílias de baixa renda. “Somos uma entidade sem fins lucrativos. Nossa indicação é gratuita, mas o preço pelo serviço é combinado entre as partes. Em geral, a família nos explica a situação e a gente indica a melhor forma de obter esse tipo de serviço”, explica o presidente da Abeci.

Segundo ele, essa iniciativa é interessante para as empresas do setor porque, ao agregar experiência a esses profissionais, deixa-os melhor preparados para, em outro momento, serem contratados para integrar suas equipes.

Interessados nos cursos ou na ajuda gratuita da Abeci podem fazê-lo pelo site.

 

*Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil

Ações visam a proteção e segurança dos estudantes das moradias estudantis

 

SÃO CARLOS/SP - Como medida de proteção e segurança para os estudantes das Moradias Estudantis de São Carlos e Sorocaba, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) ampliou as medidas do "Plano de contingenciamento para o enfrentamento da COVID-19 na UFSCar". Os novos encaminhamentos foram discutidos durante reunião com a participação da Reitoria, Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (ProACE), Pró-Reitoria de Administração (ProAd) e membros do "Comitê de Controle e Cuidados em em relação ao novo Coronavírus".

 

Moradia estudantil tem prioridade - Para uma cobertura preventiva, assistencial e de vigilância em saúde à comunidade UFSCar, a moradia estudantil terá alta prioridade. As ações serão conduzidas conjuntamente pela ProACE e pelo Comitê contra a COVID-19, com participação ativa dos estudantes. Reuniões remotas e gravações em vídeos levarão informações sobre as ações relacionadas à COVID-19.

Atenção à Saúde - Além disso, a UFSCar busca oferecer ajuda de custo para o retorno dos estudantes em vulnerabilidade social às moradias de origem, especialmente aos estudantes indígenas. Também ficou definido que o Departamento de Atenção à Saúde (DeAS) oferecerá o serviço de teleatendimento, encaminhando os casos suspeitos da COVID-19 aos órgãos de saúde do município e/ou do Estado.

Plano de contingenciamento - Para o enfrentamento da pandemia do novo Coronavírus, a Universidade segue o Plano de Contingenciamento do Hospital Universitário (HU), uma vez que o HU tem revisado dinâmica e continuamente o Plano visando o atendimento das necessidades oriundas da pandemia.

"Esta é uma situação nova para todos. Estamos diariamente revendo nossos planos, ações e procedimentos. Ajustamos as rotinas de trabalho dos servidores docentes, técnico-administrativos, estagiários e terceirizados da Universidade. Suspendemos aulas e atividades presenciais até o momento em que pudermos fazer isso com segurança. Devemos sempre priorizar a vida. Este posicionamento é o que sempre nos leva a agir, enquanto Instituição", afirmou a Reitora da UFSCar, Wanda Hoffmann.

O Departamento de Atenção à Saúde (DeAS) atende pelo telefone (16) 3351-8200, das 8h às 12h e das 14h às 18h.

Caso seja necessário atendimento específico, o profissional fará os encaminhamentos necessários.

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa nesta quinta-feira (02/04) a situação epidemiológica do município para o novo Coronavírus (COVID-19).

São Carlos contabiliza até o momento 23 notificações de SUSPEITOS em isolamento domiciliar, sendo que 6 pessoas já cumpriram 14 dias de isolamento sem agravamento dos sintomas. Já o número de pessoas internadas com SUSPEITA subiu de 26 para 27, sendo 2 crianças (enfermaria), 17 adultos (enfermaria), 2 crianças em UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e 1 adulto em UTI. Outras 5 pessoas de outros municípios continuam internadas em São Carlos, sendo 4 adultos em enfermaria e 1 adulto em UTI.

Até agora o município contabiliza 2 casos confirmados e 13 descartados. Todas as demais amostras já foram enviadas para o Instituto Adolfo Lutz em São Paulo, porém o laboratório não fixa prazo para enviar os resultados.
Do dia de 21 de março até esta quinta-feira (02/04), 819 pessoas já passaram pelo sistema público e privado com sintomas de síndrome gripal leve e foram colocadas em isolamento domiciliar por 14 dias.

O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

BRASÍLIA/DF - O Ministério da Saúde contabiliza, nesta quinta-feira (2), 299 mortes por coronavírus e 7.910 casos confirmados.

Em 24 horas, foram registrados 1.074 novos casos de covid-19 e 58 óbitos.

São Paulo é o estado com maior número de pessoas com diagnóstico confirmado: 3.506 (188 óbitos).

O Rio de Janeiro tem 992 casos, incluindo 41 mortes. Apenas cinco unidades da federação não registraram óbitos por coronavírus até o momento.

A taxa de letalidade da doença no país, que até ontem era de 3,5%, teve uma leve variação nesta quinta-feira e foi para 3,8%.

Veja o número de casos e mortes por estado:

Acre: 43
Alagoas: 18 (1 morte)
Amapá: 11
Amazonas: 229 (3 mortes)
Bahia: 267 (3 mortes)
Ceará: 550 (20 mortes)
Distrito Federal: 370 (4 mortes)
Espírito Santo: 120 (1 morte)
Goiás: 73 (1 morte)
Maranhão: 71 (1 morte)
Mato Grosso: 36
Mato Grosso do Sul: 53 (1 morte)
Minas Gerais: 370 (4 mortes)
Paraná: 252 (4 mortes)
Paraíba: 21 (1 morte)
Pará: 46 (1 morte)
Pernambuco: 106 (9 mortes)
Piauí: 19 (4 mortes)
Rio Grande do Norte: 105 (2 mortes)
Rio Grande do Sul: 334 (5 mortes)
Rio de Janeiro; 992 (41 mortes)
Rondônia: 10 (1 morte)
Roraima: 26
Santa Catarina: 247 (2 mortes)
Sergipe: 23 (2 mortes)
São Paulo: 3.506 (188 mortes)
Tocantins: 12

*Por R7

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