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Redação

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 Jornalista/Radialista

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Mais de 40 cidades já foram beneficiadas com equipamentos de proteção produzidos no campus de São Carlos

 

SÃO CARLOS/SP - A produção de face shields surgiu, espontaneamente, logo no início da pandemia do novo Coronavírus. Servidores e estudantes da UFSCar voltaram esforços para apoiar quem está na linha de frente na luta contra a COVID-19: profissionais da saúde, da segurança e trabalhadores em atividades presenciais. Até o momento já foram entregues cerca de 14 mil protetores faciais a mais de 40 cidades de todo o Brasil.

O Professor Daniel Braatz, do Departamento de Engenharia de Produção (DEP), conta que as máscaras produzidas por seu grupo apresentam benefícios ambientais. "Parte do material é produzido com fibra de côco, o que diminui a quantidade de plástico utilizada", explica o Professor. Além disso, usabilidade e conforto ao usuário também são essenciais para o desenvolvimento das máscaras. "Fizemos diversos testes. Não é uma simples reprodução, houve um desenvolvimento próprio das face shields", finaliza o Daniel Braatz.

A viabilização da produção de máscaras, na Universidade, contou com o apoio da Reitora Wanda Hoffmann, que autorizou o uso do prédio do antigo Banco Santander, neste período, para a confecção dos protetores faciais. A Reitora também solicitou a reforma do prédio à Prefeitura Universitária (PU). "As ações dos servidores da UFSCar têm sido vigorosas. A luta contra o novo Coronavírus é de todos nós", afirma Wanda Hoffmann. 

A equipe da PU realizou as adequações necessárias no antigo prédio, que já foi disponibilizado ao projeto. "Foram feitos reparos na cobertura, readequações no forro, limpeza geral e higienização, dentre outras ações. Sempre que necessário nós colaboramos, também, com o transporte de materiais", acrescenta Alex Elias Carlino, Prefeito do campus São Carlos - UFSCar.

Doações - Todas as máscaras são entregues sem quaisquer custos aos municípios. Para que a produção continue, as doações são essenciais. "Municípios, unidades de saúde, policiais e penitenciárias nos agradecem pelas doações. Os relatos são emocionantes, pois está difícil de adquirir máscaras e os profissionais da linha de frente não podem ficar sem proteção. Mas este mérito é de todas as equipes que vêm produzindo máscaras, das empresas que trabalham em parceria conosco e dos doadores. É um trabalho coletivo a luta contra a COVID-19", afirma Rafael Aroca, Professor do Departamento de Computação (DC).

Para apoiar os projetos, acesse a Plataforma Institucional de doações aos projetos contra a COVID-19: http://www.fai.ufscar.br/noticia/doacao-covid-19.html

Empresas e Instituições parceiras (ordem alfabética): 1. 3M; 2. Anodiart; 3. Aquarela; 4. Bio Art; 5. Braskem; 6. CREARE; 7. Cruzeiro/ UNIFRAN; 8. Ennove; 9. Fiveltec; 10. GPE Construtora; 11. IFSP; 12. Intecmat; 13. NUMA - EESC/ USP; 14. Polimold; 15. Prefeitura Municipal de São Carlos; 16. SABIC; 17. Santa Casa de São Carlos; 18. Sartori; 19. Solis; 20. Tecnident; 21. UFTM; 22. UNESP; 23. Usifer.

Com mais de 1,1 bilhão de alunos sem aula no mundo todo, o combate ao novo coronavírus (COVID-19) mostra necessidade de utilizar com mais inteligência as ferramentas tecnológicas para ensino.

SÃO PAULO/SP - A  pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19) já mudou a educação mundial. Para conter o avanço do vírus instituições educacionais públicas e privadas em todo o mundo foram obrigadas a fechar as portas e utilizar as ferramentas tecnológicas disponíveis para criar conteúdo e experiências de aprendizado remoto para estudantes. Um levantamento da Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura)* mostra que, atualmente, são 150 países com escolas e universidades fechadas ou parcialmente fechadas. São mais de 1,1 bilhão de alunos afetados no mundo todo. Somente no Brasil, o fechamento das escolas afetou mais de 52,8 milhões de estudantes. Os números correspondem a alunos matriculados nos níveis de ensino pré-primário, primário, secundário e superior.

Rede pública

A substituição de aulas presenciais pela modalidade a distância, autorizada pelo Ministério da Educação (MEC)* enquanto durar a pandemia do coronavírus, tem sido a opção da maioria das escolas e universidades brasileiras. O resultado da educação a distância em massa ainda é desconhecido, mas já levanta diversas discussões. Uma delas se refere a dificuldade dos estudantes com pior nível socioeconômico que vão desde problemas de conexão com internet até a falta de equipamentos adequados à aprendizagem remota.

O MEC criou o Comitê Operativo de Emergência (COE) para, de forma integrada, definir as principais diretrizes para a rede de ensino do País, reunir as demandas e buscar soluções para mitigar os impactos da pandemia do coronavírus.

Tatiana Filgueiras, do Instituto Ayrton Senna, destacou, em transmissão ao vivo realizada pelo Jornal Folha de São Paulo, no último dia 06 de maio, que a função da educação de reduzir a desigualdade social será posta a prova agora e que, sem inovação nas escolas públicas, isso não será possível. “Se tivermos uma visão mais inovadora, a gente pode voltar a tratar o tema da desigualdade na educação brasileira, rever, replanejar e redesenhar as escolas de uma forma que a educação seja para todos. Precisamos de políticas públicas que contemplem e entendam que cada um tem uma necessidade diferente”, comentou.

Rede Privada

A experimentação de novas possibilidades de ensino levando o aprendizado para além dos muros das escolas, está acelerando uma mudança já anunciada, mas que ainda encontrava certa resistência. Sônia Barreira, Diretora Pedagógica da Bahema Educação, disse, em entrevista exclusiva ao blog, que as aulas online não eliminarão o ensino presencial, mas o atual momento irá ajudar na utilização inteligente das ferramentas e plataformas da internet. Além disso, a pandemia deixará importantes legados para a educação.

“Com o Grupo Bahema pudemos observar a maneira de lidar com essa crise em dez escolas, de diferentes tamanhos, em diferentes locais do País. Observamos que aquelas que já tinham mais facilidade em lidar com o digital, estão aproveitando melhor as potencialidades da tecnologia para o aprendizado, já as menores tiveram que correr atrás. Não chamamos esse trabalho de EAD ou educação a distância, mas sim, Ensino Remoto Emergencial”, comenta.

Sônia destaca que ainda é cedo para analisar todas as implicações da pandemia e fazer previsões certeiras. “Pode haver desde um certo esgotamento da utilização dos meios digitais, até um melhor aproveitamento. Porém a tendência é que as escolas com projetos mais consistentes na área digital passarão com mais facilidade e manterão algumas mudanças trazidas por esse período dramático”.

Legados da pandemia

Ainda segundo a diretora pedagógica, a pandemia deve deixar importantes legados, entre os quais ela destaca dois: a instauração do ensino híbrido e a revisão de práticas escolares ultrapassadas. “Definitivamente as escolas deverão instaurar a ideia do ensino híbrido, que deixa de ser um projeto piloto e passa a ser uma realidade, com uma articulação mais eficaz das atividades presenciais e ensino a distância. Outro legado importante, será a possibilidade das escolas reverem, de uma maneira muito crítica, certas práticas escolares ultrapassadas, como o sistema de avaliação dos alunos, por exemplo. Mesmo as escolas mais inovadoras têm dificuldade em superar essa visão de que avaliar é simplesmente medir a quantidade de conhecimento que o aluno assimilou. Nesse momento não é possível realizar esse sistema de avaliação, portanto, essa prática pedagógica com certeza será reavaliada”.

Sônia lembrou também que a pandemia irá colocar em pauta o papel do professor e a importância da convivência e do relacionamento no ambiente escolar. “Essa situação, com certeza, trará uma empatia maior com os professores. E é um momento para lutarmos por essa valorização do saber técnico desse profissional. Outro ganho que deve acontecer é a valorização do ambiente escolar. As crianças estão há tanto tempo sem esse ambiente que, na volta, haverá um ganho de relacionamento, de solidariedade e de valorizar o ambiente escolar que faz parte do aprendizado. As crianças e jovens irão reconhecer que uma das coisas mais importantes da escola é a convivência com os outros, a construção da cidadania”, finalizou.

Quer ver discutido em nosso blog algum assunto? Acesse nosso formulário e faça sua sugestão.

 

*Por: Conteúdo elaborado pela Redação Urban Systems.

 

*Fontes

Unesco

Portal MEC

Live – Jornal Folha de São Paulo

SÃO CARLOS/SP - Um acidente onde as fotos impressionam, pois, dois veículos colidem e destrói a entrada de um estabelecimento comercial.

Nossa reportagem esteve ao local, e segundo testemunhas, o veículo CIVIC com placas de São Carlos, seguia pela Rua Dom Pedro II, quando no cruzamento com a Rua Conde do Pinhal ocorreu a colisão com um ASTRA com placas de Curitiba.

A Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros (UR), foi acionado e socorreu a motorista do Civic.

Ainda segundo pessoas que estavam ao local nos disseram que sempre acontece um acidente neste cruzamento e que as autoridades de trânsito nada fazem. “Colocaram semáforo praticamente na cidade toda e neste cruzamento nem estudos fizeram. Já fizeram pedidos no SIM (Sistema Integrado do Município), já contataram vereadores, mas até agora pessoas ficam feridas e levam prejuízo material com os carros, sem falar do dono do comércio que sempre está tomando prejuízo material” afirmou um munícipe.

“A prefeitura espalhou tantos semáforos pela cidade e não tinham estudos adequados para saber onde realmente necessita de semáforo urgente, como este ponto do acidente de hoje, 05” disse cidadão.

Conforme fotos, a sorte que ninguém estava sentado na cadeira que foi completamente destruída.

A ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos) iniciou uma campanha de conscientização sobre a necessidade de se respeitar os protocolos sanitários e o uso de máscaras pelos comerciantes e consumidores.

Seguindo o Decreto Estadual nº 64.881/2020, a Prefeitura de São Carlos editou o Decreto Municipal 222/20, que flexibilizou as atividades comerciais não essenciais na cidade, desde a última segunda-feira, 01.

Portanto, o comércio em geral pode funcionar de segunda a sábado, das 10h às 16h, com capacidade limitada (40%) e horário reduzido (6h seguidas diárias); bares, restaurantes e similares somente poderão realizar o atendimento presencial ao ar livre, com capacidade 40% limitada e por 6h diárias; para os salões de beleza também será permitido o funcionamento com 40% da capacidade e 6h diárias. Todos os segmentos devem adotar os protocolos padrões e setoriais específicos.

Porém, o presidente da ACISC, José Fernando Domingues, ressalta que é muito importante que os comerciantes e consumidores respeitem todas as exigências sanitárias. “Importante que todos os lojistas e os próprios consumidores tenham responsabilidade no cumprimento de todas as exigências sanitárias para que não retrocedamos nessa flexibilização”, afirmou.

Com o objetivo de auxiliar nessa conscientização, o Departamento de Marketing da ACISC editou um folder e também disponibilizou um vídeo nas redes sociais da entidade, com todos os protocolos sanitários para o setor comercial. “Se não tivermos consciência e os devidos cuidados, os casos de Coronavírus podem aumentar na cidade e o comércio não essencial voltar a ser fechado. Por esse motivo, estamos lançando esses materiais e pedindo o apoio de todos os comerciantes, funcionários do comércio e dos consumidores”, explicou Zelão.

O vídeo já está disponível nas redes sociais da entidade [@aciscsaocarlos] e o folder disponível em pdf, podendo ser baixado no link https://bit.ly/acisc-protocolos-sanitarios. “Também teremos esse material impresso à disposição dos comerciantes e dos consumidores, aqui na sede da ACISC”, enfatiza o presidente da entidade.

As normas sanitárias são as mesmas para todos os segmentos: disponibilizar higienização para funcionários e consumidores com álcool gel 70% em pontos estratégicos; uso de máscaras pelos funcionários durante toda a jornada de trabalho, assim como os consumidores; o acesso e o número de pessoas nos estabelecimentos devem ser controlados; manter todas as áreas ventiladas; e uma coisa muito importante, especialmente, para as grandes lojas da cidade, que é respeitar o distanciamento de 2 metros entre as pessoas, nas filas.

“Mais uma vez, pedimos o apoio e responsabilidade de todos. As medidas de distanciamento social e as orientações sanitárias precisam ser cumpridas para não voltarmos ao isolamento inicial, que é o fechamento de todas as atividades não essenciais”, finaliza Zelão.

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