Jornalista/Radialista
SÃO CARLOS/SP - O Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio) e o Sindicato dos Empregados do Comércio de São Carlos e Região (Sincomerciários) autorizaram a abertura do comércio de São Carlos e Ibaté, SP, no Feriado Nacional de 12 de Outubro (sábado), Nossa Senhora Aparecida e Dia das Crianças, das 9h às 13h. No sábado (05/10), as lojas abrem das 9h às 17h.
Além desse feriado, as lojas de São Carlos e Ibaté já estão autorizadas a funcionar no feriado de 15 de novembro de 2024 (sexta-feira), Proclamação da República, também das 9h às 13h.
O comércio das duas cidades ainda terá o horário estendido, até às 22h, para a Black Friday (29 de novembro).
CRESCIMENTO - Estimativas da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com divulgação do Sincomercio São Carlos, mostram que o faturamento dos segmentos varejistas mais impactados pelo Dia das Crianças deve chegar a R$ 46,6 bilhões em outubro, um incremento de R$ 1,48 bilhão (ou alta de 3,3%) em comparação ao mesmo período do ano passado. Na visão da Entidade, apesar de moderado, esse crescimento reflete um cenário econômico estável em que o consumo se mantém em alta.
Dentre os quatro segmentos mais impactados pela data no Estado de São Paulo, a previsão é que as atividades de farmácias e perfumarias liderem a alta nas vendas, com um aumento de 6,7% — que, em números absolutos, representa R$ 665,5 milhões a mais em comparação a outubro de 2023. Essa expansão sugere que a procura por cosméticos e perfumaria pode estar relacionada a presentes.
Outro destaque é o do grupo de vestuário, tecidos e calçados, que deve registrar alta de 3% nas vendas, gerando R$ 224,2 milhões a mais em relação a 2023. Em outras atividades — que inclui as lojas de brinquedos —, a expectativa é de elevação de 2,5%, um crescimento de R$ 529,2 milhões no faturamento. O segmento de eletrodomésticos, eletrônicos e linha branca deve apresentar um desempenho mais tímido (0,9%), resultando em R$ 61 milhões a mais nas vendas.
Nova opção passa a valer para pagamentos na modalidade débito por aproximação
ITIRAPINA/SP - Os motoristas que trafegarem pelas rodovias administradas pela Eixo SP tem uma nova opção de pagamento de pedágio. A concessionária, responsável por 1.221 quilômetros de rodovias no Estado de São Paulo, passa a disponibilizar a possibilidade de pagamento das tarifas por meio de cartões de débito por aproximação nas cabines manuais.
A medida visa atender a crescente demanda por alternativas de pagamento que ofereçam mais praticidade e segurança aos motoristas. Até o momento, o pagamento de pedágios nas rodovias da Eixo SP era limitado ao uso de dinheiro em espécie ou com a utilização de dispositivos de pagamento automático, por meio de tags.
Segundo o gerente de Tecnologia da Eixo SP, Fabio Souza, a implementação do novo sistema de pagamento foi cuidadosamente planejada para garantir que as transações ocorram de forma rápida e segura, sem causar transtornos aos motoristas. Para isso, as cabines de pedágio foram equipadas com terminais que aceitam cartões de débito por aproximação das principais bandeiras do mercado. "A proposta faz parte de um conjunto de melhorias que a concessionária vem implementando nas rodovias sob sua gestão, com o objetivo de tornar as viagens mais seguras e confortáveis para todos os usuários", afirma.
Além de representar uma nova opção de pagamento, a novidade deve contribuir para a redução das filas nas praças de pedágio, uma vez que as operações com cartão de débito tendem a ser mais rápidas do que o pagamento em dinheiro. A concessionária reforça que o pagamento com cartão de débito por aproximação será aceito, a partir desta segunda, em todas as praças de pedágio sob sua administração. Os usuários poderão realizar o pagamento diretamente ao atendente na cabine, de forma simples e intuitiva.
Pesquisa realizada na UFSCar, com parceria internacional, acompanhou mais de 4,7 mil pessoas durante 12 anos
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de pós-doutorado, realizada recentemente no Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), apontou que a combinação de dor moderada a intensa nas articulações e sintomas depressivos é um fator de risco para o declínio da memória e da cognição global em pessoas com mais de 50 anos de idade. O estudo foi conduzido por Patrícia Silva Tofani, docente da Universidade Federal de Sergipe (UFS), sob orientação de Tiago da Silva Alexandre, docente do DGero, em parceria com o Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública da University College London (UCL).
O estudo utilizou dados do English Longitudinal Study of Ageing (Estudo ELSA), que faz parte do International Collaboration of Longitudinal Studies of Ageing (InterCoLAgeing), um consórcio internacional de estudos longitudinais sobre envelhecimento, coordenado pelo professor Tiago Alexandre. A equipe, composta por pesquisadores brasileiros e da University College London, acompanhou 4.718 participantes com mais de 50 anos de idade durante 12 anos.
Embora estudos anteriores já tenham explorado os efeitos isolados da dor ou da depressão sobre a cognição, esse foi o primeiro estudo a verificar que a coexistência da dor moderada ou intensa nas articulações e sintomas depressivos é um fator de risco para o declínio da memória e da cognição global (conjunto de processos mentais que reúne, entre outras funções, a memória e a função executiva).
Pesquisa
No início do estudo, os 4.718 participantes com mais de 50 anos de idade tiveram a presença ou ausência de dor nas articulações avaliada pelo autorrelato. Entre aqueles que relataram dor, a intensidade da mesma foi classificada como leve, moderada ou intensa através de uma escala que variava de zero a dez. As pessoas que apresentavam a pontuação da intensidade da dor de um a três foram consideradas como tendo dor leve, enquanto os que apresentavam pontuação de intensidade maior ou igual a quatro foram considerados como tendo dor moderada ou intensa. Já a presença de sintomas depressivos foi avaliada através de uma escala padronizada e amplamente utilizada mundialmente que variava de zero a oito, sendo que aqueles que apresentavam pontuação maior ou igual a quatro apresentavam sintomas depressivos. Por fim, o desempenho da cognição global foi avaliado pela combinação do desempenho nos testes de memória imediata e tardia e de função executiva. A avaliação da memória foi realizada pela repetição dos participantes de uma lista de palavras imediatamente após a leitura das mesmas pelo entrevistador, bem como depois de dois minutos da primeira repetição. A pontuação variava de zero a vinte e quanto maior a pontuação, melhor era o desempenho da memória. A função executiva, conhecida pela função do cérebro responsável pelo planejamento de tarefas, foi avaliada através da nomeação do maior número possível de nomes de animais em um minuto.
Com base no estado de dor e de sintomas depressivos, os pesquisadores dividiram os participantes em seis grupos: sem dor e sem sintomas depressivos; somente com dor leve; somente com dor moderada ou intensa; somente com sintomas depressivos; com dor leve e com sintomas depressivos; e com dor moderada ou intensa e com sintomas depressivos. Durante 12 anos, de quatro em quatro anos, esses seis grupos repetiram os testes da memória e da função executiva, sendo possível também obter os resultados de cada participante quanto ao desempenho da cognição global.
Levantamentos
Os resultados da pesquisa demonstraram que as pessoas com a combinação de dor moderada ou intensa e sintomas depressivos tinham um declínio da memória e da cognição global mais rápido ao longo dos doze anos de acompanhamento do que aqueles que não apresentavam dor e nem sintomas depressivos. "Surpreendentemente, só ter dor ou só apresentar sintomas depressivos não acelerou o declínio da memória e da cognição global", relatam os pesquisadores.
Segundo os autores, esses achados podem ser explicados pelo fato de que tanto a dor quanto os sintomas depressivos compartilham as mesmas áreas do cérebro que são responsáveis pelo processamento da cognição, ou seja, pela nossa capacidade de pensar, lembrar e processar informações. Dessa forma, quando a dor moderada ou intensa e os sintomas depressivos estão presentes simultaneamente, as áreas cerebrais ficam sobrecarregadas com essas duas demandas e isso gera uma espécie de "congestionamento" mental, que pode dificultar o armazenamento de memórias e reduzindo a eficiência no processamento de informações cognitivas. "O cérebro, nessa situação, passa a direcionar seus recursos para lidar com a dor e com os sintomas depressivos, deixando menos capacidade para realizar as funções cognitivas", explicam.
Além disso, a combinação de dor e sintomas depressivos pode provocar alterações mais profundas e duradouras no cérebro. Por exemplo, a sobrecarga cerebral gerada por essas condições afeta áreas importantes responsáveis pela cognição, como a substância cinzenta, o córtex insular e o hipocampo, além de desregular o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, piorando ainda mais a função cognitiva. "Dessa forma, tais mudanças estruturais potencializam o declínio cognitivo, o que significa que, ao longo do tempo, pessoas com dor crônica e sintomas depressivos podem ter suas capacidades cognitivas deterioradas mais rapidamente", complementa Tiago Alexandre.
Portanto, a dor e os sintomas depressivos não são apenas situações isoladas e, quando combinadas, geram um ciclo vicioso que acelera o envelhecimento cerebral, impactando diretamente o funcionamento cognitivo. Sendo assim, "tratar tanto a dor quanto os sintomas depressivos de maneira conjunta, especialmente em adultos mais velhos, pode ajudar a proteger o cérebro e retardar o declínio cognitivo, melhorando a qualidade de vida dessas pessoas", aponta Patricia Tofani.
Por fim, os pesquisadores destacam que o principal resultado do estudo indica que "como a dor e os sintomas depressivos são condições modificáveis, seu monitoramento e tratamento são essenciais para preservar a saúde cognitiva em pessoas com idade maior ou igual a 50 anos", concluem.
O estudo completo foi publicado na Aging & Mental Health e pode ser acessado através do link https://bit.ly/3TGsDnC.
SÃO CARLOS/SP - Na segunda-feira, 30 de setembro de 2024, a PM deteve 3 suspeitos por envolvimento em um roubo de carga ocorrido na Rua Antônio Luiz Zanquim, no bairro Cidade Aracy, em São Carlos.
O crime aconteceu quando um entregador do Mercado Livre foi abordado por três homens armados com facas, e roubaram um veículo Montana utilizado para as entregas, além da carga que estava transportando.
A Polícia Militar foi acionada e iniciou imediatamente um patrulhamento na região. O veículo roubado foi encontrado pouco tempo depois, estacionado em uma via pública no bairro Planalto Verde, embora sem a carga.
Durante a operação, os policiais receberam a informação de que o rastreador de um celular roubado estava ativo e indicava uma localização próxima ao carro. Com essa pista, os Militares intensificou a varredura e conseguiu prender três suspeitos, sendo um menor de idade e dois adultos, de 28 e 19 anos, que confessaram o crime.
Todo a carga roubada e o veículo foi recuperado e devolvido à vítima. Os suspeitos foram encaminhados à Central de Polícia Judiciária de São Carlos. O menor de idade foi levado à Fundação Casa de Araraquara, enquanto os dois adultos foram recolhidos ao Centro de Triagem de São Carlos.
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.