Jornalista/Radialista
EUA - A partir desta segunda-feira (30), o Google começou a remover os anúncios de casas de apostas, conhecidas como bets, que não se adequaram às novas exigências de regulamentação no Brasil. Segundo a empresa, apenas aquelas que estiverem devidamente cadastradas junto ao governo poderão continuar utilizando sua plataforma para promover serviços.
O Ministério da Fazenda encerrou em agosto o prazo para que as empresas de apostas esportivas regularizassem sua situação. Das mais de 2 mil bets e cassinos online que operam no Brasil, apenas 113 empresas cumpriram os requisitos estabelecidos, de acordo com dados da ONG Instituto Jogo Legal.
Para que as empresas possam veicular anúncios no Google, será necessária a obtenção de uma certificação emitida pela própria gigante tecnológica, processo que só será liberado para as empresas que se inscreveram previamente no cadastro oficial do Ministério. Essa mudança acompanha as novas diretrizes do governo para regulamentar o mercado de apostas no país.
O governo federal deverá divulgar a lista oficial de bets autorizadas a funcionar a partir desta terça-feira (1). O processo de legalização das apostas, além de exigir o cadastro, também inclui o pagamento de uma outorga de R$ 30 milhões por parte das empresas que desejam operar de forma legal no Brasil, com previsão de entrada em vigor em 2025.
A decisão do Google de proibir anúncios de empresas não certificadas reflete o compromisso da empresa em seguir as novas regras impostas pelo governo.
WASHINGTON - Um indicador sobre o setor industrial dos Estados Unidos se manteve em um nível fraco em setembro, mas o volume de novos pedidos melhorou e os preços pagos pelos insumos caíram para uma mínima de nove meses, o que, junto da queda da taxa de juros do Federal Reserve, é um bom presságio para uma recuperação da atividade nos próximos meses.
O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) informou nesta terça-feira que seu Índice de Gerentes de Compras (PMI) da manufatura ficou inalterado em 47,2 no mês passado. Uma leitura do PMI abaixo de 50 indica contração no setor industrial, que responde por 10,3% da economia norte-americana.
Esse foi o sexto mês consecutivo em que o PMI permaneceu abaixo do limite de 50, mas acima do nível de 42,5 que, segundo o ISM, ao longo do tempo geralmente indica uma expansão da economia em geral.
No entanto, a pesquisa exagera a fraqueza no setor industrial, com dados como a produção industrial e os pedidos de bens duráveis mostrando que o setor está, em grande parte, mostrando alguma resiliência.
Os dados do Produto Interno Bruto (PMI) da semana passada mostraram que a produção manufatureira cresceu a uma taxa anualizada de 2,6% no segundo trimestre, uma aceleração em relação ao ritmo de 0,2% registrado no trimestre de janeiro a março. É provável que haja mais ganhos depois que o Fed reduziu os juros no mês passado pela primeira vez desde 2020.
Espera-se que o banco central dos EUA faça mais dois cortes em novembro e dezembro.
O subíndice de novos pedidos da pesquisa subiu de 44,6 em agosto para 46,1 no mês passado. A produção apresentou uma recuperação, com o subíndice subindo para 49,8, de 44,8 em agosto.
Os fabricantes enfrentaram pressões de custos baixas, embora uma greve portuária feita por membros da Associação Internacional de Estivadores, que começou nesta terça-feira, possa atrapalhar as cadeias de suprimentos e aumentar os preços dos insumos.
A medida da pesquisa dos preços pagos pelos fabricantes diminuiu para 48,3, o nível mais baixo desde dezembro de 2023, em comparação com 54,0 em agosto. O indicador de entregas de fornecedores aumentou para 52,2, de 50,5 no mês anterior. Uma leitura acima de 50 indica entregas mais lentas.
A queda no nível de emprego nas fábricas se aprofundou, o que pode representar um risco negativo para o relatório de emprego de setembro. A medida de emprego no setor industrial caiu para 43,9, de 46,0 em agosto.
(Por Lucia Mutikani)
ARGENTINA - Um m eclipse solar anular, quando a Lua se alinha entre a Terra e o Sol e o seu diâmetro aparente fica menor do que o do Sol, acontecerá nesta quarta-feira, 2, e será visível em partes do Brasil, segundo o Observatório Nacional. O fenômeno, que deixa apenas a borda do Sol aparente, forma uma espécie de "anel de fogo" no céu.
O observatório, que pertence ao Ministério da Ciência e Tecnologia, diz que o eclipse solar será visível principalmente ao extremo Sul do continente americano, ou seja, da Argentina e do Chile. Mas também será possível observá-lo na parte Sul das regiões Sudeste e Centro-Oeste e em toda a região Sul do Brasil. O fenômeno ocorrerá próximo ao pôr do Sol.
"Esse tipo de eclipse ocorre quando a Lua está em seu apogeu, o ponto mais distante de sua órbita da Terra, ou próxima deste ponto, fazendo com que pareça menor do que o Sol no céu. A frequência com que os eclipses do Sol ocorrem é em média duas vezes por ano, podendo ser somente parciais, anulares ou totais", diz a astrônoma do Observatório Nacional (ON/MCTI) Josina Nascimento.
Enquanto eclipses solares anulares geram o efeito de anel, com uma borda um pouco mais grossa do Sol aparente, os parciais deixam o astro avermelhado em formato de meia Lua, pois ocorrem quando Lua e Sol não estão completamente alinhados. Já no eclipse total, há alinhamento de posição e tamanho, por isso a estrela praticamente desaparece, restando apenas uma pequena luz que vaza pelas bordas da Lua.
Basicamente, é a distância entre a Terra, a Lua e o Sol, a depender do ponto de órbita em que Lua e Terra estão em relação ao Sol, que causa os diferentes efeitos. A posição dos astros também dita os locais onde o fenômeno fica visível da Terra. A sombra mais escura, onde toda a luz solar é bloqueada, é chamada umbra pela astronomia.
De acordo com Josina, eclipses da Lua e do Sol costumam ocorrer em sequência, por conta da inclinação da órbita da Lua em relação à Terra. Neste caso, o eclipse solar anular esperado para 2 de outubro faz par com o eclipse parcial da Lua ocorrido na noite de 17 para 18 de setembro.
Como assistir ao eclipse solar anular do Brasil?
Quem estiver ao Sul das regiões Sudeste e Centro-Oeste, ou em qualquer ponto da região Sul do País, e quiser ver o eclipse deve procurar um local com vista desimpedida para o Oeste, já que o evento ocorrerá próximo ao pôr do sol.
"Em hipótese alguma olhe diretamente para o Sol sem proteção adequada. Óculos escuros, chapas de raio-X ou outros filtros caseiros não protegem contra os danos. É essencial utilizar filtros certificados, como os óculos especiais para observação solar ou vidros de soldador 14?, afirma Josina.
Em São Paulo, o eclipse deve começar a se formar, parcialmente, às 16h51. Em alguns minutos, atingirá o efeito de "anel de fogo" e, às 18h23, termina com o pôr do Sol.
No Rio de Janeiro, começará às 16h59 e o Sol se porá às 17h50. Em Minas Gerais, das 18h59 às 18h15. E, no Rio Grande do Sul, das 16h30 às 18h41. As informações são do site Time And Date e indicadas pelo Observatório Nacional.
Para quem preferir. ou não puder assistir por conta da sua localização, o Observatório Nacional fará uma transmissão ao vivo do eclipse anular em seu canal no YouTube. A transmissão será feita em parceria com astrônomos do Projeto "Céu em sua Casa: observação remota" e com o Time And Date.
POR ESTADAO CONTEUDO
SÃO PAULO/SP - O jornalista Evaristo Costa, de 48 anos, revelou que está enfrentando sérias complicações de saúde desde que foi diagnosticado com a doença de Crohn, em 2021. Além dos problemas intestinais associados à doença, Evaristo desenvolveu uveíte, uma inflamação nos olhos que pode causar perda temporária de visão. Durante crises mais graves, o jornalista chega a perder 100% da visão.
Em entrevista ao podcast PodCringe, ele explicou que, por conta da uveíte, busca tratamento que possa controlar tanto a inflamação ocular quanto a doença de Crohn. "Eu perco a visão totalmente quando estou em crise. A medicação que estou procurando precisa tratar essas duas condições. Queremos algo que estabilize o Crohn e previna a uveíte ao mesmo tempo", relatou.
Evaristo também falou sobre o impacto físico da doença, mencionando que perdeu 23 quilos em menos de um mês. Ele reforça que, apesar de parecer estar em forma, a perda de peso não foi saudável e que seu corpo ainda está "desregulado". Ele descreveu seu estado de saúde como um processo de "definhamento" e compartilhou que sua imunidade permanece baixa, o que o torna vulnerável a infecções sérias.
"Qualquer gripe pode evoluir para sepse, e uma infecção simples pode se transformar em algo mais grave", relatou. Ele também lembrou que já enfrentou uma infecção nas amígdalas que resultou em sepse. Mesmo diante de tantas adversidades, o jornalista permanece otimista sobre encontrar um tratamento adequado para equilibrar os efeitos das duas doenças. Evaristo deve retornar à Inglaterra, onde será acompanhado por um especialista na tentativa de encontrar a medicação ideal.
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