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Redação

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 Jornalista/Radialista

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BRASÍLIA/DF - Em tramitação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária pode sofrer uma nova alteração, que poderá fazer o texto voltar à Câmara. O governo e o setor imobiliário se opõem em torno do novo sistema de tributação sobre a venda de imóveis por empresas.

O projeto estabelece que as vendas de imóveis novos por empresas, chamadas de incorporações, terão uma alíquota reduzida em 40%, o que equivalerá a 16,78% do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA). O cálculo considera a alíquota padrão de 27,97% calculada pelo Ministério da Fazenda após a aprovação do texto na Câmara dos Deputados. As vendas de imóveis por pessoas físicas continuarão não tributadas, como ocorre atualmente.

O setor imobiliário critica as mudanças. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), a carga tributária média sobre o segmento está entre 6,4% e 8%. A Cbic e outras entidades do setor, como a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), defendem a elevação do redutor da alíquota padrão de 40% para 60%, o que reduziria a alíquota de IVA para 11,98% e, segundo o setor teria impacto neutro sobre o setor.

A equipe econômica, no entanto, afirma que os 16,78% de alíquota efetiva do texto atual nem sempre refletirão a carga tributária final. Isso porque haverá um redutor social de R$ 100 mil sobre o valor tributado, o que reduzirá o IVA para os imóveis populares.

O Ministério da Fazenda também esclarece que o imposto não incidirá sobre todo o valor do imóvel, mas sobre a diferença entre o custo da venda e o valor do terreno. No caso de compra de vários imóveis para a construção de um prédio, a soma do valor dos imóveis será deduzida do imposto.

As ressalvas não convenceram o setor imobiliário. Em audiência na CAE, no fim de agosto, o presidente da Abrainc, Luiz Antonio França, defendeu não apenas o aumento do redutor, mas um regime de transição que preserve a carga tributária atual para empreendimentos iniciados antes da entrada em vigor do IVA.

 

Cálculos diferentes

A equipe econômica e o setor divergem nos cálculos dos custos. Segundo o Ministério da Fazenda, o novo sistema tributário reduzirá em 3,5% os custos de um imóvel popular novo (avaliado em R$ 200 mil). No entanto, um imóvel de alto padrão novo de R$ 2 milhões ficará 3,5% mais caro. A pasta ressalta que a reforma pretende instituir a tributação progressiva, diminuindo os tributos para a população mais pobre e elevando para os mais ricos.

As construtoras rebatem o argumento. Segundo a Cbic, o Minha Casa, Minha Vida, cujos imóveis cairão de preço, correspondem a apenas 15% do valor de vendas no mercado imobiliário, apesar de o programa habitacional estar registrando execução recorde.

A Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI) apresentou cálculos do IVA a ser pago conforme as faixas de valores dos imóveis. Segundo as projeções, é que a carga tributária aumente nos seguintes percentuais:

 

•      15,4% maior para imóveis de R$ 240 mil;

•      30,7% maior para imóveis de R$ 500 mil;

•      48,8% maior para imóveis de R$ 1 milhão;

•      51,7% maior para imóveis de R$ 2 milhões;

•      68,7% maior para os loteamentos;

•      55,12% maior nos custos de intermediação de imóveis;

•      58,6% maior nos custos de administração de imóveis;

•      136,22% nas operações de aluguel.

 

No caso das operações de aluguel, a ABMI pede um redutor de 80% no IVA. Segundo a entidade, uma alíquota de 5,59% garantiria impacto neutro da reforma tributária.

 

Ganhos de eficiência

O Ministério da Fazenda rebate os argumentos. A equipe econômica ressalta que o novo sistema tributário permitirá o abatimento dos tributos que incidiram sobre os insumos ao longo da cadeia produtiva. Apenas os ganhos das construtoras serão tributados, com a empresa recuperando o crédito do imposto incidente em todas as despesas administrativas, como contador, eletricidade, material de escritório, internet e outras.

O principal argumento, no entanto, diz respeito aos ganhos de eficiência do setor de construção civil. Isso porque a reforma tributária permitirá ao segmento adotar métodos de construção mais eficientes, não utilizadas atualmente porque são mais tributadas. Essas tecnologias também podem ser integralmente deduzidas nos créditos tributários e, segundo a Fazenda, beneficiará os imóveis mais caros.

“Com esse ganho de produtividade, é quase certo que o preço mesmo dos imóveis novos de alto padrão seja reduzido em relação à situação atual. Ou seja, o novo modelo beneficia sobretudo os imóveis populares, mas será positivo também para os imóveis de alto padrão”, ressaltou o ministério em nota emitida em julho.

Consultora internacional especializada em IVA, Melina Rocha ajudou o governo a elaborar o projeto de lei complementar. Na audiência pública na CAE no fim de agosto, ela disse que o setor de aluguéis terá um regime tributário específico. Em relação aos cálculos do setor, ela disse que o governo usou uma amostra mais ampla que a das entidades imobiliárias. “Os cálculos do setor são bem elaborados, mas não refletem a amostra nacional”, declarou na ocasião.

 

Adiamento

As pressões do setor imobiliário e de outros setores podem provocar o adiamento da regulamentação da reforma tributária. Isso porque o projeto de lei complementar terá de voltar à Câmara, caso o texto seja alterado.

O aumento no redutor, no entanto, poderá trazer um efeito colateral. A ampliação de setores com tratamento especial poderá levar a um novo aumento da alíquota padrão do IVA. Isso porque o benefício para um segmento é compensado pelos demais setores da economia.

A decisão da Câmara dos Deputados de ampliar a lista de produtos isentos da cesta básica fez o Ministério da Fazenda elevar, de 26,5% para 27,97%, a estimativa de alíquota do IVA. Com a decisão, o Brasil passou a ter a maior alíquota do mundo para esse tipo de imposto, superando a da Hungria, que cobra 27%.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Fundação Educacional São Carlos (FESC), sob a gestão do presidente Eduardo Cotrim, deu um importante passo em direção à sustentabilidade ao atender à solicitação de seus funcionários para a construção de cisternas destinadas ao reaproveitamento de água. A iniciativa surgiu a partir de um pedido do chefe de Manutenção e Apoio, Alexandro Garbim (Sandro), que sugeriu o reaproveitamento da água utilizada na limpeza da piscina aquecida da instituição.

Essa ação faz parte do Plano de Sustentabilidade da FESC, desenvolvido em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, coordenada pelo prof. Dr. José Galizia Tundisi. Toda quarta-feira a piscina da FESC passa por um processo de limpeza para garantir a saúde de seus usuários. Antes, a água utilizada era descartada diretamente nas galerias de águas pluviais. Agora, essa água será direcionada para uma cisterna, possibilitando seu reúso na limpeza de outras áreas, como quadras, arquibancadas externas e toldos.

A construção da cisterna está sendo realizada pela empresa INCO, e conta com dois poços com capacidade total de 6.000 litros de água. Essa medida, além de contribuir para a redução do desperdício, está alinhada aos princípios de sustentabilidade adotados pela Fundação.

O Plano de Sustentabilidade da FESC inclui diversas iniciativas focadas em preservar o meio ambiente e promover a conscientização entre funcionários, educadores e alunos. Entre as ações previstas estão: redução do consumo de água e reúso; captação e utilização da água da chuva para limpeza; redução do consumo de energia elétrica, com a implementação de um sistema de Energia Solar Fotovoltaica, capaz de reduzir em até 95% o consumo de eletricidade; gestão de resíduos sólidos, promoção do consumo consciente, arborização, melhorias na acessibilidade e segurança, além da divulgação de práticas sustentáveis.

Com essas ações, a FESC busca contribuir de maneira efetiva para a preservação do meio ambiente, servindo de exemplo e incentivando boas práticas em toda a comunidade.

SÃO CARLOS/SP - Com objetivo de melhorar a mobilidade urbana para pedestres, conquistar ganhos socioambientais, estimular a ampliação do número de usuários do modal bicicleta; reduzir o número de acidentes em vias onde circulam ciclistas, a Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano, pretende implantar, por etapas, até 2025, cerca de 1,5 km de ciclovia ao longo da Avenida Comendador Alfredo Maffei, no trecho entre a Rua São Paulo e a Rua Elias Miguel Mhirdaui (próximo a rotatória da escola Educativa) em desnível da via pública, separada do tráfego comum. O custo aproximado das obras das três etapas é de R$ 860 mil.

Na primeira etapa será implantada 550 metros de ciclovia e construído o passeio público entre as árvores na Avenida Comendador Alfredo Maffei, no trecho entre a Rua São Paulo e a Rua Major Manoel Antônio de Matos. O valor estimado dessa etapa, sem custos adicionais, é de R$ 148 mil.

A etapa 2 compreende um trecho de 355 metros de ciclovia na Avenida Comendador Alfredo Maffei, entre a Rua Major Manoel Antônio de Matos e a Rua Vicente D´Aquino, a terceira e última etapa, de 575 metros, será a partir da Rua Vicente D´Aquino até a Rua Elias Miguel Mhirdaui. O custo aproximado das etapas 2 e 3 é de R$ 742 mil.

O estímulo ao transporte público, bem como a utilização da bicicleta como um modal de transporte, segue uma tendência mundial que busca propiciar maior equidade no uso da via pública e melhor qualidade de vida, com ganhos sociais e ambientais. Além disso, a discussão sobre os modais de transporte e a implantação da nova política de mobilidade provocam maior conscientização sobre o tema.

O secretário municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Will Marques, explica que quando a Prefeitura fez as obras de recapeamento na Avenida Comendador Alfredo Maffei, no trecho entre a Rua São Paulo e a rotatória da escola Educativa, o local tinha uma ciclofaixa, uma delimitação no asfalto com área de estacionamento com tachões no solo pintados de vermelho, retirado com o recape, o que gerou questionamento por parte dos ciclistas sobre o que seria feito no local.

“A Resolução Contran n.º 973 de 18 de julho de 2022 – MBST VIII Sinalização Cicloviária, regulamentou que a ciclofaixa na pista de rolamento pode ser utilizada em via arterial ou coletora com velocidade de até 50 km/h; e, portanto, não é possível implantar ciclofaixa na Avenida Comendador Alfredo Maffei com velocidade de 60 km. Fizemos um projeto para o futuro Parque da Chaminé indo até a região da Educativa, vamos implantar em três etapas uma ciclovia que não fica no mesmo nível do asfalto sobre a calçada. Vamos fazer um projeto executivo e criar uma ciclovia semelhante a existente na região do SESC, ela já está projetada e vamos empenhar os recursos para a implantação ainda em 2024”, detalhou o secretário Will Marques

Will Marques disse, ainda, que a ciclovia será implantada por etapas porque envolvem custos adicionais.

“Na primeira etapa será feita a ciclovia e o passeio público entre as árvores. Na segunda etapa, após a Rua Major Manoel Antônio de Matos temos o problema do rio ser rente à marginal, neste caso vamos fazer contenções em concreto e gabião com 15 ou 20 metros de largura e, portanto, temos que licitar as fases 2 e 3 que devem ser concluídas em 2025”, finalizou.

SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Vigilância em Saúde comunica que a vacina Qdenga, contra a Dengue, continua com baixa procura pela população entre 10 e 14 anos. Desde o início da vacinação, em 16 de junho, apenas 11,69% do público alvo recebeu o imunizante na cidade.

A Prefeitura recebeu 3.586 doses do imunizante Qdenga do Ministério da Saúde, inicialmente para crianças de 10 e 11 anos de idade. Devido a baixa procura, em 10 de julho, a faixa etária foi ampliada de 11 para 14 anos.

Até o momento foram aplicadas 1.677 doses, 453 foram em crianças de 10 anos; 475 em crianças de 11 anos; 261 em adolescentes de 12 anos; 267 em adolescentes de 13 anos e 221 em adolescentes de 14 anos.

O esquema vacinal recomendado corresponde à administração de 2 doses, com intervalo de 3 meses entre as doses. Se a criança ou o adolescente contraiu dengue, o imunizante só pode ser aplicado após 6 meses. Caso a contaminação pela doença tenha acontecido no intervalo das doses, deve ser mantida a data prevista para a 2ª dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a segunda dose.

“O nosso público estimado é de 14.344 pessoas entre crianças e adolescentes, porém a procura continua baixa. Conforme ampliarmos o número de vacinados, essa pessoa não ficando doente, ela deixa de ser um reservatório do vírus para que outros mosquitos se infectem e transmitam para mais pessoas. Recomendo que os pais e responsáveis levem os menores para se imunizarem”, ressalta a diretora de Vigilância em Saúde, Denise Martins.

Em São Carlos já foram registradas 27.379 notificações para Dengue, com 15.166 casos positivos, sendo 14.450 autóctones e 716 importados.

A vacinação está sendo realizada nas unidades básicas de saúde (UBS’s) e unidades de saúde da família (USF’s), com exceção da UBS da Vila São José, que passa por reforma, de segunda a sexta-feira das 7h30 às 16h30. Para receber a vacina basta levar um documento oficial com foto e a caderneta de vacinação.

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