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SÃO CARLOS/SP - O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anunciaram na semana passada os vencedores do “17º Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia 2024”, uma iniciativa da Reunião Especializada de Ciência e Tecnologia do Mercosul (RECyT) e dos organismos de ciência e tecnologia dos países-membros, cujo tema desta edição foi “Nanotecnologia Aplicada à Saúde”. O aluno Vitor Ribeiro de Almeida Reis (22), do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano) do IFSC/USP, conquistou o primeiro lugar na categoria “Estudante Universitário”, tendo direito, assim, a um prêmio pecuniário no valor de R$ 25 mil.

Este prémio tem o objetivo de reconhecer e enaltecer os melhores trabalhos de estudantes, jovens pesquisadores(as) e equipes de pesquisa que representem potencial contribuição para o desenvolvimento científico e tecnológico dos países membros e associados ao Mercosul, bem como incentivar a realização de pesquisa científica e tecnológica e a inovação no âmbito do bloco e contribuir para o processo de integração regional entre os países, mediante incremento na difusão das realizações e dos avanços no campo do desenvolvimento científico e tecnológico no bloco.

Teste rápido para detecção simultânea de tuberculose e pneumonia

Natural de Juiz de Fora (MG), Vitor Reis ingressou na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) no curso de Biotecnologia, tendo realizado entre 2023 e 2024 a sua Iniciação Científica no GNano - IFSC/USP sob orientação do Prof. Valtencir Zucolotto no projeto “Desenvolvimento de Testes Rápidos nanoestruturados para detecção diferencial de Tuberculose e Pneumonia”, com bolsa da FAPESP. Com esse projeto, Vitor concorreu e venceu a competição na categoria “Estudante Universitário”.

“A ideia inicial foi fazer um dispositivo que diagnosticasse uma doença que fosse importante no contexto da saúde pública e como a tuberculose e a pneumonia se encontram inseridas nesse contexto e como têm sintomas parecidos, decidimos avançar nessas pesquisas”, salienta Vitor, complementando que a grande diferença que existe nesse projeto foi a utilização de duas nanopartículas – uma de ouro e outra de prata. “De fato, nesses testes a nanopartícula de ouro apresenta uma coloração avermelhada, enquanto a de prata tem uma coloração amarela.  Os diagnósticos para tuberculose e pneumonia são dados e apresentados exatamente através da cor que é apresentada em uma fita que está impregnada com um anticorpo para tuberculose e uma proteína oriunda da pneumonia, bastando, para isso, a coleta de escarro dos pacientes”, pontua o jovem pesquisador. Segundo Vitor Reis, este estudo conduzirá no futuro ao desenvolvimento de um biossensor inovador, de baixo custo e que apresente resultados rápidos.

Segundo a Dra. Isabella Sampaio, co-orientadora e participante do trabalho “(...) Esse dispositivo representa um importante avanço no diagnóstico dessas doenças ao oferecer a possibilidade de testagem no ponto de atendimento, o que é especialmente relevante para áreas periféricas, com resultados rápidos, os quais permitem um tratamento mais eficiente”.

O tema escolhido para este prêmio - “Nanotecnologia Aplicada à Saúde”, relaciona-se com a crescente tendência de aplicação da nanomedicina e pela possibilidade que ela representa de trazer inúmeros benefícios, como o desenvolvimento de novos medicamentos e tratamentos, além de ajudar na prevenção e diagnóstico de doenças, aumentando, assim, a qualidade de vida da população.

Para o Prof. Valtencir Zucolotto, coordenador do GNano, a temática do prêmio não poderia ter sido mais bem escolhida pelo CNPq, pois “A Nanotecnologia já é uma revolução industrial e não apenas tecnológica. Essa revolução ocorreu inicialmente na área da Saúde, catalisada principalmente pela pandemia de Covid-19, com o desenvolvimento das vacinas de RNA e dos testes rápidos, ambos à base de nanopartículas. Nossa missão é implementar essa revolução em outras áreas, como o agronegócio”, enfatiza Zucolotto.

O “Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia” contempla 5 categorias: Iniciação Científica, Estudante Universitário, Jovem Pesquisador, Pesquisador Sênior e Integração. Nesta 17ª Edição foram recebidas 130 inscrições, distribuídas da seguinte forma: 6 na categoria Iniciação Científica, 23 na categoria Estudante Universitário, 47 na categoria Jovem Pesquisador, 48 na categoria Pesquisador Sênior e 6 na Categoria Integração.

SÃO CARLOS/SP - Um trabalho de pesquisa do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano) do IFSC/USP conquistou no decurso deste mês um dos oito prêmios atribuídos pela revista “Veja” e inseridos no “Veja Saúde & Oncoclínicas de Inovação Médica”, distinções que foram concedidas a avanços em genômica, diagnóstico, prevenção, tratamento, saúde digital e coletiva.

Este prêmio visa distinguir, anualmente, iniciativas que, pela sua relevância, abrangência ou disruptividade, podem mudar, hoje ou amanhã, a eficiência, a assertividade e a sustentabilidade dos cuidados direcionados aos pacientes.

O trabalho do GNano, intitulado “Terapias e tratamentos inovadores: nanotecnologia para administrar medicamentos via nasal” é assinado pelos pesquisadores Natália Noronha Ferreira Naddeo e Prof. Dr. Valtencir Zucolotto. Nesse trabalho é destacada a informação de que o glioblastoma, um tipo de câncer cerebral, oferece uma série de desafios a médicos e pacientes, sendo que um  deles é que a quimioterapia-padrão, via oral, que exige altas doses para superar a barreira hematoencefálica, cobrando o preço de muitos efeitos colaterais.

Para mitigar o problema, os cientistas do GNano criaram um sistema baseado em nanotecnologia que promete servir como um atalho mais seguro para o tratamento, um acesso pelo nariz. Para isso, foram criadas nanopartículas com o quimioterápico, recobertas por membranas de células retiradas do tumor.  O truque faz com que essas estruturas, ao penetrarem os nervos olfativos, sejam atraídas pela região acometida pela doença no cérebro. 

Testes in vivo, em modelos animais, demonstraram que o fármaco mantém sua configuração intacta e é capaz de acessar, combater e reduzir o tumor.  A plataforma inédita abre portas para futuras pesquisas na aplicação da nanotecnologia na oncologia. (Sistemas nanoestruturados bioinspirados e biomiméticos para administração via nasal: uma nova perspectiva para a terapia de glioblastoma)

Outros prêmios:

*“Telemedicina e Plataformas Digitais: um programa de assistência remota a crianças com câncer” - Instituição: Instituto do Câncer Infantil (ICI) (RGS);

*”Inteligência Artificial na Transformação em Saúde: a plataforma que detecta e perfila o câncer de mama”  - Instituição: A.C. Camargo Cancer Center ;

*”Medicina Social: o projeto que capacita professores para identificar o autismo” -  Instituição: Instituto Jô Clemente (IJC);

*”Engajamento e Empoderamento do Paciente: um aplicativo contra a incontinência após a cirurgia da próstata” -  Instituições: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal de Goiás (UFG);

*”Medicina de Precisão e Genômica: a descoberta do mecanismo de escape do coronavírus” - Instituições: Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Harvard Medical School e Ragon Institute of MGH e MIT;

*”Prevenção e Promoção à Saúde: o mapa para prevenir sequelas da Covid-19” - Instituição: Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor/HCFMUSP);

*”Tecnologias Diagnósticas: à caça da hanseníase com um exame de sangue” - Instituição: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/USP)

SÃO CARLOS/SP - Numa parceria entre o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e a Santa Casa de Misericórdia de São Carlos (SCMSC), por meio do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP), será lançada no próximo mês de agosto a segunda turma do “Curso de Especialização em Laser na Saúde”, evento organizado e coordenado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa.

Nos últimos meses, a Santa Casa, por meio do IEP, lançou a primeira turma do “Curso de Especialização em Laser na Saúde”, que está tendo um enorme sucesso, já que a procura foi muito grande e algumas pessoas não conseguiram se inscrever. “O que nós estamos observando é que cada vez mais os profissionais das diversas áreas da saúde, seja a área da medicina, odontologia, fisioterapia, educação física, enfermagem, podologia e terapias, entre outras, têm buscado informações e mais conteúdos relativos à utilização do laser. Nesse sentido, a parceria entre a SCMSC e o IFSC/USP, a que se junta o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), viabiliza que os pesquisadores e parceiros façam parte do corpo docente desse curso, sendo que essa é uma forma de, entre outras, fazer com que esses profissionais se sintam motivados a seguir uma carreira acadêmica. Com o apoio do docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, esta especialização em laser tem sido realmente um diferencial e um novo marco na área de ensino de laser para profissionais”, sublinha o pesquisador do IFSC/USP, Dr. Antonio Eduardo de Aquino Junior.

Segundo o gerente do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) para a Santa Casa, o ensino sempre foi uma das prioridades, assim como  a evolução da prática profissional na área da saúde. "A parceria com o IFSC/USP eleva ainda mais a qualidade do nosso curso, proporcionando acesso a um corpo docente altamente qualificado e a uma infraestrutura de ponta. Isso não só engrandece o currículo dos participantes, mas também contribui significativamente para o desenvolvimento de novas competências e conhecimentos que são essenciais no cuidado aos pacientes”, destacou.

A primeira turma deste curso, que se iniciou no final do último mês de abril, vai ter a sua formação concluída no final de 2025, e sobre as atividades desenvolvidas, ouvimos as opiniões de alguns dos alunos.

Ariane - Enfermeira (Matinhos/Paraná) - “O curso é sensacional, já que ele consegue abranger praticamente todas as áreas de saúde. É maravilhoso, sem falar do corpo docente que dá um suporte sensacional. Sinto-me muito acolhida”.

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Kellen Botelho - Podóloga e Geriatra (São Carlos/São Paulo) - “Com efeito, para melhor me capacitar ingressei neste curso. Foi uma grande oportunidade que tive em adquirir muitos conhecimentos nesta área do laser, o que irá permitir que, efetivamente, possa ajudar ainda mais as pessoas que necessitam. Destaco o corpo docente deste curso, sublinhando o Prof. Dr. Vanderlei Bagnato e o Dr. Antonio Aquino Junior. Todo o grupo de docentes nos dá a força e vontade para um aprendizado extraordinário, facilitando todo o processo deste curso”.

Neurivaldo Viviani Junior (Juca) - Fisioterapeuta (Ribeirão Preto) - “Considero que as aulas deste curso são bastante bem ministradas, com uma forma bem dinâmica de passar todos os conhecimentos, algo que me surpreendeu, pois não é muito comum. O conteúdo do curso vai certamente somar bastante aos meus conhecimentos de fisioterapia”.

Mila Garcia – Cirurgiã Dentista (São Paulo) – “A grade do curso é muito ampla com aplicação de laser em todas as áreas, de forma multidisciplinar, de forma leve, com muito conhecimento não apenas teórico, mas também na parte clínica, para um bom desenvolvimento junto aos nossos pacientes”.

As inscrições para segunda turma já estão abertas através do link: https://www.santacasasaocarlos.com.br/IEP/Inscricao e mais informações pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e também WhatsApp (16) 991745-3255.

SÃO CARLOS/SP - Um projeto de pesquisa já em desenvolvimento pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de São Carlos (SCMSC), está fazendo uma chamada - com vagas limitadas - de pacientes voluntários (qualquer faixa etária) já diagnosticados com a Doença de Parkinson, mas que não tenham grande grau de comprometimento, com a finalidade de se completarem os estudos.

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Os interessados em participar desta pesquisa deverão entrar em contato através do telefone (16) 3509-1351, sendo que o desenvolvimento deste projeto de pesquisa está sendo realizado na Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF) da SCMSC, localizada na Rua 15 de novembro, 952, em São Carlos

SÃO CARLOS/SP - Uma equipe de pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) desenvolveu, recentemente, um tratamento inovador para capsulite adesiva e tendinopatia, duas patologias que apresentam um quadro de dor, inflamação e uma limitação da amplitude de movimentos.

Pensando em todo o desconforto e sofrimento por que passam os portadores destas patologias, a equipe de cientistas, desenvolveu um equipamento chamado Laser Roller, que realiza compressão, fricção e um deslizamento em toda a extensão muscular, realizadas através de duas esferas que estão acopladas na extremidade do aparelho, conseguindo, agora, otimizar os resultados desse tratamento. “Trata-se da conjugação dos tratamentos de liberação miofacial e de fotobiomodulação, que realizada através deste equipamento, fez com que conseguíssemos aliviar a dor, a inflamação, a reparação do tecido e também a reorganização e a liberação dessa fáscia muscular dos pacientes. Com isso, a expectativa é eles poderem voltar às suas atividades, tendo uma melhora do bem-estar e da qualidade de vida”, afirma a doutoranda e pesquisadora Ana Carolina Canelada, uma das autoras do estudo que foi publicado no “Journal of Novel Physiotherapies”. 

Resultados muito positivos

Para conhecerem quais seriam os resultados desta pesquisa utilizando o referido tratamento, os pesquisadores organizaram um grupo composto por trinta pacientes, dos quais quinze apresentavam capsulite, e outros quinze com tendinopatia. A partir daí, esse grupo foi dividido em subgrupos. Os pesquisadores submeteram os pacientes ao tratamento com a liberação miofacial e ação conjugada da aplicação de laser ao longo de duas sessões por semana, totalizando dez sessões de quinze minutos cada uma. “Após sessenta dias dessa intervenção, comparamos e monitoramos esses pacientes. Neste estudo comparativo com três grupos distintos, sendo um com laser, o outro com liberação miofascial e o terceiro conjugando as duas ações anteriores,conseguimos obterum resultado realmente muito bom, com uma melhoria rápida num tempo de tratamento menor do que o habitual. Os pacientes voltaram às suas atividades com a sua qualidade de vida retomada”, pontua a pesquisadora. 

Tratamento rápido e eficaz 

A capsulite adesiva é uma inflamação da cápsula articular (localizada no ombro), sendo que o tratamento convencional feito através de fisioterapia é muito longo, demorado. Já no tratamento desenvolvido pela equipe de pesquisadores do IFSC/USP, ele é composto por fases e assim se obtém uma recuperação bem rápida, em menor tempo. Segundo Ana Carolina, uma paciente sua, portadora de inflamação e dor e que passou pelo citado tratamento em Julho de 2023, relatou que a resposta ao tratamento foi muito rápida, tendo retomado as suas atividades diárias sem que a dor tenha voltado. Contudo, a pesquisadora alerta: “Após o tratamento, a atividade física deverá ser constante, pois a falta de uso do músculo causa a perda de massa muscular e o retorno da capsulite adesiva”. 

Mulheres são mais acometidas pela capsulite e tendinopatia  

Segundo Ana Carolina, um fato desperta a atenção. “Essas duas patologias predominam mais entre as mulheres: a capsulite aparece em mulheres com idades entre 40 e 60 anos, enquanto a tendinopatia é mais prevalecente em mulheres com idades compreendidas entre 40 e 50 e após os 70 anos. O tendão supraesquinal é o mais acometido. Devido ao avanço da idade, esses tendões começam a ficar um pouco mais debilitados, ocorrendo assim um aumento da degeneração e com isso aparece a inflamação e dor”, sublinha a pesquisadora.  

Laser Roller - a pesquisa e o futuro 

Para o pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Dr. Antonio Eduardo de Aquino Junior, novos projetos com o Laser Roller serão realizados por conta dos excelentes resultados conseguidos com a sua utilização. “Eu acredito que esse equipamento, por ser já uma ferramenta viável comercialmente, tem que ser mais explorado pelos profissionais por conta dos resultados excelentes que ele tem demonstrado. Nós percebemos que um profissional, quando não é treinado para manusear esse equipamento e não consegue obter o resultado, sente uma espécie de frustração. Então, junto à comunidade profissional, eu acredito que sessões contínuas de treinamento para o uso do equipamento seriam fundamentais para que haja a compreensão da funcionalidade e do manuseio e aí a obtenção da eficácia. Obviamente, os trabalhos não ficam só nas áreas das tendinopatias e capsulite adesiva, já que é um equipamento que trata toda uma gama muscular com uma reabilitação mais rápida. Certamente que novos projetos com a utilização desse equipamento serão realizados, tudo isso com a inovação do IFSC/USP, sob a coordenação do Prof. Vanderlei Bagnato”, conclui o pesquisador. 

Acesse o link para conferir o estudo que foi feito - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2024/03/Canelada_2024_teninopathy-and-adhesive-casulipys.pdf

SÃO CARLOS/SP - Foi lançado oficialmente no dia 06 do corrente mês, sob os auspícios do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) e do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), o livro “Bernhard Gross – entrevista e outros escritos”, uma publicação organizada por Alfredo Tiomno Tolmasquim*, Antonio Augusto Passos Videira* e Cássio Leite Vieira*, que aborda, ao longo das suas 106 páginas, a última entrevista dada em 2001 por aquele que, para muitos, é o “pai” da física moderna no Brasil. Comemorando o 90º aniversário da chegada deste cientista ao Brasil, a publicação apresenta, ainda, a carreira do Prof. Bernhard Gross, diversos textos sobre o início da física no Brasil e a disseminação internacional dessa área do conhecimento desenvolvida no nosso país.

O lançamento do livro ocorreu nas instalações do MAST e igualmente de forma online, com as presenças do diretor do órgão, Prof. Marcio Pereira Rangel, da diretora do INT, Profª Iêda Maria Vieira Caminha, e dos autores da publicação. De forma remota, o diretor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior, marcou presença e agradeceu a realização do evento, bem como a forma como os autores do livro souberam relatar a vida científica do Prof. Bernhard Gross, tendo ressaltado a importância do homenageado para a pesquisa em física da matéria condensada, principalmente nos eletretos, que teve um grande impacto no então denominado Instituto de Física e Química de São Carlos (IFQSC/USP).

“Nos anos 1980, o Grupo de Eletretos desenvolveu microfones de eletreto num projeto para a Telebras, a partir dos conhecimentos gerados pelo Prof. Gross. Um projeto de cooperação para transferir tecnologia para a sociedade, como esse da Telebras, era uma marca do trabalho do Prof. Gross que teve contribuições importantes tanto para a física fundamental quanto para a tecnologia”, pontuou o docente na sua participação online, tendo igualmente sublinhado que, além de ter sido um cientista de renome internacional, o Prof. Bernhard Gross deixou uma marca indelével no IFSC/USP. “Essa marca está devidamente perpetuada no reconhecimento que o IFSC/USP prestou ao Prof. Gross, atribuindo o seu nome ao nosso Grupo de Polímeros, bem como na Biblioteca e no “Prêmio Bernhard Gross”, atribuído todos os anos aos estudantes com alto desempenho acadêmico. O Prof. Gross era um ser humano de grandes qualidades, cujas humildade e generosidade eram faces marcantes em sua personalidade”, sublinhou o diretor do IFSC/USP, que agradeceu a oportunidade por estar representando, no evento, toda a comunidade de sua Unidade, especialmente os colegas do “Grupo de Polímeros Bernhard Gross”.

*Alfredo Tiomno Tolmasquim – Pesquisador Titular do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST);

*Antonio Augusto Passos Videira – Professor Titular da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e pesquisador visitante no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF);

*Cássio Leite Vieira – Jornalista especializado em ciências exatas e historiador de Física;

IA detecta texto em pergaminho romano carbonizado há quase 2 mil anos

 

SÃO CARLOS/SP - Equipe composta por pesquisadores do IFSC/USP conquistou no início deste mês o 2º lugar ex aequo com mais duas equipes internacionais no “Vesuvius Challenge 2023 Grand Prize”, um desafio cuja missão é utilizar a Inteligência Artificial (IA) na leitura de pergaminhos romanos carbonizados em uma biblioteca da cidade “Herculano”, após a erupção do Vesúvio em 79 d.C.

Compuseram a equipe o Prof. Odemir Bruno, do IFSC/USP, o Mestrando em Física Computacional no IFSC/USP, Elian Rafael Dal Prá, o Pós-Doutorando no IFSC/USP, Leonardo Scabini, o administrador de sistemas, Sean Johnson, o graduando de Ciências de Computação no ICMC/USP, Raí Fernando Dal Prá, o graduando de Física no IFSC/USP, João Vitor Brentigani Torezan, o mestrando em Engenharia Química no GIMSCOP/UFRGS, Daniel Baldin Franceschini, o graduando de Enfermagem na UNOPAR, Bruno Pereira Kellm e o empreendedor Marcelo Soccol Gris. Saliente-se que o Prof. Odemir Bruno, o Mestrando Elian Rafael Dal Prá e o Pós-Doutorando Leonardo Scabini, pertencem ao Grupo de Computação Científica do IFSC/USP.

O “Desafio do Vesúvio”, mais do que uma competição de aprendizado de máquina e visão computacional que no final do ano de 2023 explorou o enigma dos “Papiros de Herculano” e concedeu mais de US$ 1 mi em prêmios, é considerada, acima de tudo, uma grande colaboração internacional onde a ciência saiu grandemente beneficiada. A etapa que se encerrou no final de 2023 desafiava pesquisadores a decifrar, pela primeira vez,  algumas passagens completas de um dos pergaminhos. Os cientistas deveriam desenvolver algoritmos que pudessem detectar tinta em imagens de tomografia computadorizada obtidas dos papiros carbonizados, que consequentemente revelariam o texto neles contido. A equipe vencedora deste desafio, que faturou US$ 700 mil, foi constituída pelos jovens pesquisadores Youssef Nader (Alemanha), Luke Farritor (Estados Unidos) e Julian Schillinger (Suíça). Às outras três equipes, incluindo a equipe de brasileiros, foi concedido o posto de segundos colocados e dividiram um prêmio de US$ 150 mil.

 

Contextualizando

“Herculano” foi uma cidade localizada na comuna moderna de Ercolano, Campânia, Itália, tendo sido enterrada sob as cinzas provocadas pela erupção do vulcão do Monte Vesúvio. Como a cidade vizinha de Pompeia, “Herculano” é famosa por ser uma das poucas cidades antigas que ficou preservada - mais ou menos intacta - após a ação do vulcão, pois as cinzas que cobriram a cidade também a protegeram contra saques e intempéries. Embora hoje seja menos conhecida do que Pompeia, ela foi a primeira - e por muito tempo a única - cidade enterrada pelo vulcão Vesúvio a ser encontrada (em 1709), enquanto Pompeia só foi revelada a partir de 1748 e identificada em 1763.

Ao contrário do que aconteceu em Pompeia, o material que cobriu “Herculano” - principalmente piroclástico - carbonizou e ao mesmo tempo preservou as madeiras e diversos objetos, como telhados, camas e portas, além de outros materiais de base orgânica, como alimentos e papiros.

 

Para entender a história

No ano de 79, o Monte Vesúvio entrou em erupção e, na cidade de “Herculano”, vinte metros de lama quente e cinzas enterraram uma enorme villa que pertencia ao sogro daquele que muitos consideram ter sido o primeiro Imperador de Roma -  Júlio César. No interior, havia uma vasta biblioteca com rolos de papiro. Os pergaminhos foram carbonizados pelo calor dos detritos vulcânicos, mas, curiosamente, essa ação também provocou a sua preservação. Durante séculos, enquanto praticamente todos os textos antigos expostos ao ar se deterioravam e desapareciam, a biblioteca da “Vila dos Papiros” (assim se chamava) subsistia no subsolo, intacta.

No ano de 1750, um fazendeiro descobriu a vila enterrada e um de seus funcionários, ao cavar um poço, encontrou um pavimento de mármore. As escavações revelaram belas estátuas e afrescos, bem como centenas de pergaminhos carbonizados e acinzentados, apresentando-se extremamente frágeis. Mas, a tentação de abri-los era grande, já que, se lidos, isso mais do que duplicaria o corpus de literatura que existe desde a antiguidade.  Infelizmente, as primeiras tentativas de abrir os pergaminhos provocaram a destruição de grande parte deles. Entretanto, alguns foram cuidadosamente desenrolados por um monge ao longo de várias décadas, tendo-se descoberto que continham textos filosóficos escritos em grego. Mais de seiscentos pergaminhos permanecem ainda hoje fechados e ilegíveis.

Em 2015, o pesquisador, Dr. Brent Seales, da Universidade de Kentucky (EUA), junto com sua equipe, foi pioneiro no designado “desembrulhamento virtual”, ao conseguir ler o pergaminho de En-Gedi (um oásis localizado a Oeste do Mar Morto, perto de Massada, e que é mencionado diversas vezes nos escritos bíblicos) sem abri-lo, utilizando para isso a tomografia de raios X e visão computacional. Descoberto na região do Mar Morto, em Israel, o pergaminho contém um texto do livro de Levítico - o terceiro livro da Bíblia hebraica.

Desde então, a técnica de “desembrulhamento virtual” emergiu como um campo em crescimento com múltiplos sucessos. O trabalho de Brent Seales e de sua equipe mostrou que a indescritível tinta de carbono dos pergaminhos de “Herculano” também pode ser detectada através de tomografia de raios X, estabelecendo as bases para o citado “Desafio do Vesúvio”.

 

O IFSC/USP entre os melhores

O “Desafio do Vesúvio” - ou “Vesuvius Challenge” - foi lançado em março de 2023 para reunir os pesquisadores de todo o mundo para lerem os pergaminhos de “Herculano”. Junto com outros prêmios, foi estipulado um Grande Prêmio destinado à primeira equipe que recuperasse 4 passagens de 140 caracteres de um pergaminho, dando-se início à descoberta do quebra-cabeça dos papiros de “Herculano”, após 275 anos.

Mas, a busca para descobrir os segredos dos pergaminhos está apenas começando. A edição de 2023 do “Desafio do Vesúvio” foi marcante, já que abriu as portas para algo sem precedentes: o acesso a pergaminhos que não são lidos há cerca de dois milênios, com a participação de equipes de pesquisadores. Nesta edição de 2023 do “Vesuvius Challenge - Grand Prize”, a grande vitória do IFSC/USP, que participou da “competição”, não foi apenas alcançar o 2º Prêmio, em igual posição com outras duas equipes internacionais, mas sim integrar um grupo extraordinário de pesquisadores que empreenderam um enorme trabalho para atingirem essa extraordinária meta.

A metodologia utilizada pela equipe do IFSC/USP para fazer a leitura dos pergaminhos consistiu em escanear um papiro carbonizado, tendo sido feita uma tomografia utilizando um acelerador de partículas e, com essa geometria do papiro, ele precisou ser “desenrolado”. A partir dessa ação, a equipe precisou obter algum sinal da tinta desse papiro, ou seja, algo que começasse a formar letras. Conforme explica Elian Rafael Dal Prá, cujo sua participação teve origem em seu trabalho de Iniciação Científica, a parte de pegar, escanear e desenrolar o papiro foi realizada pelo próprio pessoal do “Desafio do Vesúvio” e, a partir daí, esse resultado foi enviado para todos os que estavam participando dos estudos desses dados, sendo que a proposta foi exatamente tentar achar o sinal de tinta.

Contudo, houve uma pessoa - Casey Handmer -, que descobriu que havia um sinal de rachadura nesses dados - designado “crackle”- que sinalizava a tinta da escrita. “Dessa forma, foi possível descobrir muitas  letras nesses papiros que já estavam escaneados e planificados. ”Basicamente, o que fizemos foi aplicar um método de Inteligência Artificial (IA), um método de aprendizado de máquina que buscasse esses padrões de “crackles”, pontua Elian. Para essa ação, ele pediu ajuda a alguns amigos, que compuseram a equipe, para tentar encontrar esses “crackles”, algo que se concretizou através da criação de um banco de dados para fazer com que o algoritmo de aprendizagem de máquina aprendesse isso. “A partir daí, o que fizemos foi jogar na IA repetidamente os dados que criamos, que aprendemos, até formarmos os textos”, sublinha Elian.

Quando as dificuldades de sua  iniciação científica aumentaram e o prazo para o desafio ficava mais curto, por sugestão de seu orientador, Elian entrou em contato com Leonardo Scabini, Pós-Doutorando do grupo de computação interdisciplinar  do IFSC-USP, para fazer parte do time. “Leonardo contribuiu positivamente desde a nossa primeira conversa. O impacto de cada bate-papo era notável no treinamento dos modelos. Sua ajuda foi essencial para que conseguíssemos fazer esse projeto a tempo”, afirma Elian. Na sequência, Elian também contactou com um administrador de sistemas - o norte americano Sean Johnson - que igualmente teve um importante papel na resolução desse problema. “Sean possuía uma grande intimidade com os dados. Ele nos ajudou muito e teve papel fundamental para conseguirmos um resultado mais legível no final da competição”, relata o mestrando do grupo de computação interdisciplinar. “Foi um processo muito interativo”, destaca Elian.

Em relação à “competição” propriamente dita e no que diz respeito ao primeiro colocado, Elian afirma que a disponibilidade de recursos e o tempo para a concretização do projeto foram um desafio. O time que iria vencer o desafio já tinha vencido etapas anteriores, como detectar as primeiras letras no pergaminho, em agosto, levando-os a alcançar resultados muito bons na etapa final de 2023. “Eles já tinham resultados bons. Em novembro nós não tínhamos quaisquer resultados próprios e foi basicamente o resultado deles que fez com que iniciássemos todo o nosso processo; foi uma corrida contra o tempo”, destaca Elian.

 

Próximos passos - Abrindo novas fronteiras

Para Leonardo Scabini, a partir do momento em que foi divulgado o prêmio dessa etapa da competição, todo o código, modelo e os resultados obtidos pelos participantes ficaram públicos, sendo que a próxima etapa será bem mais complexa. “O que eles conseguiram fazer foi ler em torno de 5% apenas de um pergaminho. Agora, a próxima etapa é a restante leitura e já tem gente trabalhando nisso, sendo que estamos nos organizando para o próximo passo. Contudo, já vi gente usando os resultados não só da equipe que venceu o “Desafio do Vesúvio”, como os nossos também. Então, apesar de ter existido uma classificação, com um primeiro lugar e  três equipes colocadas em segundo lugar, as contribuições de todos se somaram e quem ganha é a ciência e a humanidade. Para a próxima etapa estamos nos organizando para continuar ativamente pensando em como melhorar o nosso time e como melhorar a nossa IA”, esclarece Leonardo.

Em relação ao desafio propriamente dito, o Prof. Odemir Bruno destaca que a contribuição científica é muito mais valiosa do que o prêmio financeiro da competição. O desafio de ser revelado um pergaminho carbozinado há 2000 anos e praticamente considerado no passado como impossível de ser lido, demonstra o grande potencial da inteligência artificial. “Muito se fala sobre a Inteligência Artificial na mídia, na maioria das vezes posicionando-a como uma ameaça. Entretanto, ao revelar um conteúdo histórico de valor inestimado, a área da inteligência artificial, se revela com uma nova revolução na Ciência, com potencial para trazer grandes benefícios para a humanidade. Não devemos temer o conhecimento, devemos compreende-lo e usá-lo para nossa continua evolução.

Ainda em relação ao desafio, o cientista destaca que as 4 equipes vencedoras conseguiram resolver o problema seguindo caminhos diferentes.  “Na Ciência, as contribuições se somam, agora que os códigos das 4 equipes foram publicados, com eles podem ser desenvolvidos métodos ainda mais eficientes. Os novos métodos, baseados nos 4 vencedores podem ser usados  tanto na continuidade do problema dos pergaminhos como em outras áreas.

E, se os cientistas conseguiram ler um pergaminho que se carbonizou há dois mil anos, existe a firme convicção de que eles poderão olhar para a lâmina de um microscópio e detectar uma célula tumoral, ou olhar uma nanoestrutura e descobrir um material novo. “Certamente que sim. Futuramente, seremos capazes de olhar para a estrutura de uma máquina, de um avião, e detectar falhas com uma razoável antecedência, prevenindo dessa forma possíveis catástrofes. A IA pode realizar coisas que hoje parecem impossíveis - por exemplo, descobrir a cura para uma doença ou detectar o surgimento de um tumor em tempo hábil. Isso demonstra que estamos vivendo uma revolução na ciência, tudo por conta da IA e com certeza a humanidade vai ser beneficiada. O que é importante é que na ciência tudo se soma”, conclui o pesquisador.

 

O conteúdo desvendado no pergaminho

Os fragmentos revelados no pergaminho - provavelmente escritos pelo filósofo Filodemo de Gádara -, discutem conceitos da filosofia epicurista sobre a busca pelos prazeres da vida, enfatizando a importância da música, da alimentação e de como desfrutar dos prazeres cotidianos de forma equilibrada. Ele explora a filosofia de que o prazer é o bem supremo, mas destaca a necessidade de entender corretamente o que constitui um prazer verdadeiro, sugerindo uma reflexão sobre a moderação e o valor dos prazeres simples. Finalmente, o pergaminho conclui, em tradução direta: “…pois [não] nos abstemos de questionar algumas coisas, mas de compreender/lembrar outras. E que seja evidente para nós dizer coisas verdadeiras, como muitas vezes poderiam ter parecido evidentes!”

A participação do IFSC/USP neste desafio - que tem sua continuação mais para a frente -  mostra que a ciência brasileira é muito competitiva internacionalmente, mesmo com recursos e verbas bem inferiores aos que os países desenvolvidos possuem. Será uma questão de criatividade que supera tudo e todos? Talvez!!! O certo é que a ciência brasileira está forte, consolidada e competitiva.

Para conferir o artigo submetido pela equipe do IFSC/USP ao “Vesuvius Challenge”, acesse - https://github.com/erdpx/vesuvius-grand-prize

 

 

 

SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) está abrindo vagas para médico em início de carreira - já com CRM ativo -, dentista e fisioterapeuta em final de curso de graduação para desenvolverem atividades em pesquisas de laserterapia na Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF), na Santa Casa da Misericórdia de São Carlos (SCMSC).

Os interessados deverão enviar o respectivo CV para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) inicia no próximo dia 07 de dezembro as comemorações do seu 30º aniversário com um evento que integrará o lançamento do livro intitulado “Além das Facetas - os passos e os feitos de Yvonne Mascarenhas”, da autoria do Prof. Antonio Carlos Hernandes, marcado para as 16h30 desse dia, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”.

Fará ainda parte do  evento a apresentação do novo logotipo do IFSC/USP, que assinala a efeméride, um momento cultural com as participações da pianista Heloisa Fernandes e do flautista Antonio Carrasqueira, seguindo-se uma sessão de autógrafos com a presença da Profª Yvonne Mascarenhas.

As comemorações do 30º aniversário do IFSC/USP irão se prolongar até dezembro de 2024.

SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) apresenta no próximo dia 22 do corrente mês, às 19h00, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas, mais uma edição do programa “Ciência às 19h00”, com a participação do Prof. Tito Aureliano, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (DINOlab - UFRN), que dissertará sobre o tema "Paleontologia em 60 minutos".

Tendo em consideração que a humanidade surgiu há pelo menos 300 mil anos e que já foi alvo de inúmeras doenças e desastres naturais, sobretudo com a crescente mudança climática, o certo é        que todos esses desafios também foram enfrentados por outros seres que dominaram este planeta no passado, incluindo dinossauros, que aqui resistem a todos os mesmos desafios há mais de 233 milhões de anos.

Nesta edição do “Ciência às 19 Horas”, palestra, o paleontólogo convidado apresentará um olhar para o passado para que se possa compreender como diferentes grupos de organismos sobreviveram a esses desafios e o que eles têm a ensinar sobre o nosso futuro.

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