Jornalista/Radialista
Horário das doações agora pode ser definido por WhatsApp. A ideia é ajudar na organização do fluxo de voluntários
SÃO CARLOS/SP - O Banco de Sangue da Santa Casa criou mais um canal de agendamento para doação de sangue. A partir de agora, as doações podem ser agendadas pelo WhatsApp. “Ampliamos a forma de agendamento pelo WhatsApp a pedido dos doadores. Uma maneira mais prática e rápida para todos”, afirma a coordenadora do Banco de Sangue, Ariane Iazorli.
Com a mobilização da população e dos voluntários, o Banco de Sangue tem recebido cerca de 30 doadores por dia. Esse número ajuda a atender às necessidades urgentes do hospital. No momento, os estoques estão equilibrados, mas para a próxima semana, o número de agendamentos já diminuiu.
O importante é que as doações sejam constantes para manter o estoque estável, pois alguns componentes do sangue têm prazo de validade. O plasma (parte líquida) dura 1 ano; as hemácias, 1 mês; mas as plaquetas, responsáveis pela coagulação, apenas 5 dias. E hoje ainda não existe uma tecnologia para conservar esses componentes por mais tempo. “Estamos conseguindo atender todas as demandas de transfusão de sangue, mas nossa preocupação é com as plaquetas. Precisamos garantir plaquetas para as próximas semanas. Elas são essenciais nas cirurgias cardíacas”, explica a coordenadora do Banco de Sangue.
Devido à pandemia da COVID-19, desde março, o Banco de Sangue tem seguido as regras da Associação Brasileira de Hematologia. Foi proibida a entrada de acompanhantes e as doações estão sendo agendadas para evitar aglomerações. Dessa maneira, é possível garantir a proteção de todos e regular o fluxo de doadores.
Vale ressaltar que para ser doador, é preciso ter entre 18 e 69 anos, ter mais de 50 Kg e estar em boas condições de saúde. O voluntário também não pode fumar uma hora antes da doação e nem ingerir bebida alcoólica 24 horas antes. E é preciso apresentar um documento oficial com foto. Lembrando que o uso de máscara também é obrigatório.
SERVIÇO:
BANCO DE SANGUE DA SANTA CASA
AGENDAMENTO DE DOAÇÕES:
(16) 99104-6748 (WhatsApp) e (16) 3509-1230 (fixo)
De segunda a sexta-feira, das 8h às 15h
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:
Segunda a sexta-feira – 8h às 12 horas
Sábados – 8h às 11 horas
Estudo analisa frequência e impacto de sintomas urinários, vaginais, proctológicos e sexuais em professoras da rede pública ou privada
SÃO CARLOS/SP - A pesquisa "Frequência de sintomas urinários, vaginais, proctológicos e sexuais em professoras do Ensino Infantil", desenvolvida na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está buscando voluntárias para avaliar a prevalência, associações e impacto de sintomas urinários, vaginais, proctológicos e sexuais em professoras da Educação Infantil, que lecionem para crianças de zero a cinco anos. Podem participar professoras da rede pública ou privada da Educação Infantil e que tenham jornada de trabalho mínima de 30 horas semanais.
O estudo é realizado por Angélica Viana Ferrari, no escopo de curso de especialização em Fisioterapia em Saúde da Mulher, sob orientação de Ana Carolina Sartorato Beleza, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar. Ferrari é também estudante de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Instituição.
As voluntárias responderão a este questionário online (https://bit.ly/2yPgl5A), que contém perguntas sobre sua história ginecológica e obstétrica, seus hábitos e qualidade de vida, sintomas urinários, vaginais e proctológicos e função sexual. O sigilo é assegurado e o questionário deve ser preenchido até o dia 31 de maio.
Ao final da pesquisa, as participantes receberão um relatório sobre seus resultados e uma cartilha com orientações para cuidados com o assoalho pélvico. Também será realizado um contato, via telefone, para detalhamento dos resultados e da cartilha de cuidados. Todos os procedimentos serão realizados por uma fisioterapeuta.
Com os dados coletados, o trabalho pretende auxiliar na elaboração e implementação de políticas de promoção de saúde da trabalhadora relacionadas à saúde do assoalho pélvico e, dessa forma, melhorar a qualidade de vida dessa população. Mais informações estão disponíveis no formulário (https://bit.ly/
Iniciativa é do Laboratório de Bioquímica e Tecnologias Bioluminescentes do Campus Sorocaba
SOROCABA/SP - O Laboratório de Bioquímica e Tecnologias Bioluminescentes do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está iniciando um projeto de desenvolvimento de testes bioluminescentes de detecção, rastreamento viral e seleção de drogas para Covid-19. A bioluminescência consiste na produção de luz por organismos vivos e ocorre em insetos como, por exemplo, os vaga-lumes, e também em alguns fungos e animais marinhos. "Os testes bioluminescentes são muito usados em culturas de células e animais, não em humanos. Uma vez que o vírus modificado que infecta a célula a torna bioluminescente, é possível rastrear o vírus em células e modelos animais pela bioluminescência emitida. A partir disso, pode-se desenvolver testes de seleção de drogas antivirais em ensaios pré-clínicos, ajudando a encontrar novas drogas", explica o professor Vadim Viviani, do Departamento de Departamento de Física, Química e Matemática (DFQM-So), que coordena do Laboratório.
O professor da UFSCar, que já foi presidente da International Society for Bioluminescence and Chemiluminescence (ISBC), conta que existem inúmeros trabalhos aplicando luciferases (enzimas capazes de transformar energia química em luminosa) e bioluminescência na área médica. "Quando surgiu a pandemia por Covid-19, fui logo pesquisar na literatura o uso de testes bioluminescentes para esse tipo de vírus e, como esperado, encontrei vários trabalhos publicados. Assim, considerando a expertise do meu laboratório, comecei a procurar potenciais parceiros que trabalhem com Covid-19 para ajudar a desenvolver testes virais bioluminescentes no Brasil, 100% nacionais. Não é uma tarefa simples. Pelo contrário, é muito desafiadora e envolve vários conhecimentos. Meu laboratório, apenas, não tem condição de desenvolver sozinho, mas pode oferecer as ferramentas moleculares e infraestrutura para ensaios bioluminescentes", completa.
Por isso, o projeto está buscando a parceria de grupos que trabalhem com biologia molecular de Covids e desenvolvimento de testes de seleção de drogas. "Nosso laboratório está preparado para fazer a parte de engenharia molecular do vírus, para inserir o gene de luciferase dentro do genoma [material genético] viral, e realizar ensaios bioluminescentes", afirma Viviani.
Ainda de acordo com o professor, "o desenvolvimento de testes bioluminescentes para Covid-19 é muito complexo, pois envolve manipulação em ambientes de contenção com nível de biossegurança que não temos ainda no nosso laboratório. Além disto, a construção do vírus modificado não é trivial, porque demanda manipulação de vírus de RNA [isto é, com material genético] ao invés de DNA, que é mais facilmente manipulável. Assim, precisamos de laboratórios que tenham experiência com manipulação dessa modalidade de vírus". Os parceiros interessados em participar e obter mais informações podem entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Segundo Viviani, já existem testes de rastreamento e seleção de drogas por bioluminescência para HIV, herpes, papilomavírus, incluindo Covids, entre outros. "São trabalhos realizados principalmente por grupos europeus, americanos e chineses. No Brasil desconheço o uso dessas tecnologias, com exceção de alguns testes usando kits importados", diz. Enquanto isso, o laboratório da UFSCar já trabalha no desenvolvimento de imunoensaios bioluminescentes, pois não dependem do vírus em si, e conta com o apoio de projetos já financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Sobre o Laboratório
O Laboratório de Bioquímica e Tecnologias Bioluminescentes da UFSCar trabalha com bioluminescência, especialmente enzimas luciferases, sendo um dos líderes mundiais nesse tipo de pesquisa. Ao longo dos últimos 20 anos clonou genes de várias enzimas luciferases de vaga-lumes, tendo o maior banco de luciferases recombinantes do mundo e seus mutantes. O Laboratório também caracterizou essas enzimas, investigou sua estrutura molecular e sua função. Com esses conhecimentos, desenvolveu novas luciferases e seus genes repórteres (genes que conferem bioluminescência as células e tecidos) para finalidades de marcação bioluminescente de células e geração de biossensores intracelulares de pH e metais pesados. O Laboratório conta com vários depósitos de patentes, algumas inclusive licenciadas e com produtos no mercado - desenvolvidos na época em que o professor Viviani trabalhou no Japão.
Para saber mais sobre as atividades do Laboratório, acesse www.biolum.ufscar.br.
TAMBAÚ/SP - Um homem foi detido nessa última quarta-feira (13) após envolvimento com o furto a um vagão de trem carregado com soja na cidade de Tambaú.
A Polícia Militar foi acionada pelo vigilante da empresa de trem, onde informou que um vagão teve parte da carga de soja a granel furtada, e com as características do possível autor.
Após realizar diligências, abordou um indivíduo que se declarou o autor do furto, disse que pela noite de terça-feira (12) levou vários sacos para linha do trem e por volta das 20h realizou a ação de retirada da soja, deixando os sacos escondidos pelo matagal.
Na madrugada, voltou com uma carroça para buscar a mercadoria furtada, avaliada em R$ 2.500,00 deixando os 42 sacos no quintal de sua residência.
O mesmo foi encaminhado ao Plantão Policial onde foi ratificado a voz de prisão pelo delegado de Tambaú, ficando o indivíduo preso.
*Por: REVISTA DAQUELE MODELO
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