Jornalista/Radialista
SÃO PAULO/SP - Mais uma vez, a decisão do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central em cortar a taxa básica de juros do País, a Selic, em 0.5 pontos percentuais (p.p) é acertada. Por outro lado, é a primeira vez que o ciclo de redução, iniciado no ano passado, começa a ser ameaçado no médio prazo, na visão da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Primeiro por causa da inflação. Os dados recentes publicados pelo IBGE sobre o setor de Serviços mostram aumento em alguns segmentos que atingem as camadas mais baixas da população. Segundo a XP Investimentos, além disso, serviços intensivos em mão de obra estão bastante inflacionados – sinal de que o mercado de trabalho aquecido já teve efeitos sobre os preços.
Vale lembrar que, em fevereiro, o País gerou 180 mil novas vagas de emprego formais. A previsão é que, ao fim de 2024, esse número chegue a 1 milhão de postos de trabalho. Considerando a elevação da massa de renda acompanha esse fenômeno – no ano passado ela ganhou 10% em termos reais –, é de se esperar que a inflação volte a ser um dilema nas próximas reuniões do COPOM.
Em janeiro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA0 ficou em 0,42%. No mês seguinte, ele pulou para 0,83%. Em outras palavras, o primeiro bimestre já cumpriu quase metade do centro da meta da inflação estipulada para o ano inteiro.
O Banco Central entende que ainda existe balanço de riscos positivo para um cenário desinflacionário e, assim, garantiu outro corte de 0.5 pp para a reunião de maio, mas não para as "próximas" ao longo do ano, como vinha fazendo.
A Federação entende que, na verdade, já seria interessante a adoção de um modelo de análise mais conservador, ainda que sem se prender a uma nova baixa. Não quer dizer que não exista espaço para maior flexibilização, mas que ela deve ser consequência de um diagnóstico mais profundo dos dados da economia.
Além disso, não há no horizonte uma definição clara por parte do governo sobre sua política fiscal. Na verdade, medidas expansionistas de política fiscal, se tomadas agora, poderiam servir de combustível para o processo. Outro motivo para uma perspectiva mais conservadora do BC.
Barras de chocolate chegam a custar 350% menos que os ovos de mesmo peso nos estabelecimentos da cidade, mostra pesquisa da Acirp
RIBEIRÃO PRETO/SP - Uma pesquisa de preços de ovos de Páscoa feita pela Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp) aponta que os produtos com brinquedos podem custar até quase 35% a mais que as opções similares de mesmo peso e tamanho, porém sem o atrativo.
A Associação pesquisou preços dos ovos e também de barras de chocolate vendidos por estabelecimentos físicos e virtuais da cidade nos dias 5 e 15 de março.
Outro dado que chama a atenção é que ovos chegam a custar em média 350% a mais do que as barras de chocolate similares e da mesma gramatura.
Os pesquisadores do Instituto de Economia Maurílio Biagi da Acirp identificaram que o maior aumento de valor entre os dias de coleta e outra foi do ovo de 100g sem brinquedos, com alta de 13,35% em 10 dias. Em contrapartida, oito dos 13 itens avaliados apresentaram queda nos preços com a proximidade da data comemorativa.
“Tanto os ovos com brinquedos (100g ou 200g), como os tabletes de chocolate e as caixas com bombons sofreram uma pequena redução de valores, ao passo que houve uma elevação na cotação média dos ovos sem brinquedos”, destaca Livia Piola, analista do Instituto de Economia Maurílio Biagi da Acirp.
Outro produto que apresentou deflação foi a barra de chocolate extra amargo (mais de 70% de cacau), cujo preço médio caiu 8,82% no período.
Os pesquisadores visitaram por duas vezes 11 supermercados distribuídos pelas cinco regiões da cidade e consultaram os preços no e-commerce das quatro principais redes de chocolates do Brasil (todas com lojas físicas em Ribeirão Preto).
Os produtos pesquisados foram: ovos de Páscoa com brinquedo de 100 e 200 gramas; ovos de 100, 200, 300, 400 e 500 gramas sem brinquedos; tabletes de 80 a 100 gramas dos chocolates ao leite, meio amargo, amargo e extra-amargo, além de caixa de bombons sortidos 250 gramas.
No primeiro dia do levantamento (5/03), o preço dos ovos de Páscoa com brinquedos variou de R$ 46,17 a R$ 62,44, dependendo do tamanho. Já o preço dos ovos simples variou de R$ 33,89 a R$ 117,94 e as barras variaram de R$ 9,76 a R$ 14,92, dependendo da concentração de cacau.
As regiões Oeste e Leste de Ribeirão foram as que apresentaram as cotações mais baixas para os produtos com itens adicionais. Para os ovos sem brinquedos, tabletes e caixas de bombom, os melhores preços foram encontrados na zona Norte. Na região central não foram encontrados ovos de Páscoa de 100g sem brinquedo.
O estudo do IEMB-Acirp mostra ainda que comprando de grandes redes de chocolate, mesmo que de forma on-line, o consumidor chega a pagar de 75% a 600% a mais pela mesma quantidade de produto.
“Embora a variação dos preços nos supermercados da cidade tenha sido maior que a variação nas redes de chocolates, sobretudo para o ovo sem brinquedo, o preço final ainda foi melhor no comércio local”, ressalta Piola.
Impacto na economia
Celebrada este ano no próximo dia 31 de março, a Páscoa deve movimentar os estoques de 1.362 estabelecimentos em Ribeirão Preto, sendo 84,67% microempresas, 4,2% empresas de pequeno porte e 11,1% empresas de médio ou grande porte.
Para o levantamento o IEMB-Acirp considerou os ramos de comércio varejista de mercadorias em geral (supermercados, mercearias e hipermercados); comércio varejista de doces, balas, bombons e semelhantes; fabricação de produtos derivados do cacau; e comércio atacadista de chocolates, confeitos, balas, bombons e semelhantes. O mercado de trabalho projeta a abertura de 72 vagas impulsionadas pela data entre os meses de janeiro a março.
Ainda que positivo, este saldo representa uma queda de 5,02% em relação a 2023. O número é alinhado com o quadro econômico geral, uma vez que, considerando todos os setores, o primeiro trimestre da cidade tem uma estimativa de 33.221 novos empregos criados, valor 4,97% menor que o registrado no mesmo período do ano passado.
SÃO PAULO/SP - Qual clube possui mais sócios no futebol brasileiro? O ge consultou os times da primeira divisão do Brasileirão e elaborou um ranking atualizado com o número de associados de cada um, conforme informações disponibilizadas pelos clubes à reportagem ou em sites oficiais (confira abaixo).
Embalado por conquistas recentes, como Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores, o Palmeiras é o clube com o maior número de sócios do país: são 176.521. Em comparação ao mês de maio de 2022 (66.770), o quadro social do Verdão aumentou 2,7 vezes.
O crescimento da dupla Gre-Nal chama atenção desde o ano passado. Impulsionado pelo fator Luis Suárez, o Grêmio foi de 60 mil para mais de 100 mil, marca atingida pela primeira vez na história. Atualmente, o Tricolor registra pouco mais de 112 mil associados.
Já o Inter fechou 2023 com 124 mil e angariou mais de 15 mil nos primeiros meses deste ano. O objetivo é atingir 150 mil até metade do ano – os valores com o quadro social seriam suficientes para quitar boa parte da folha salarial, de acordo com o presidente Alessandro Barcellos.
O Atlético-MG, que chegou a liderar o ranking em 2022, apresentou uma queda importante nos dois últimos anos, mas segue no "G-4". Os clubes com maior número de torcedores do futebol brasileiro, Flamengo e Corinthians, aparecem apenas na quinta e 10º colocações, respectivamente.
Ranking de sócios da Série A — Foto: Infoesporte
Por Bruno Ravazzolli / ge
SÃO CARLOS/SP - Com o salão social lotado de servidores o Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos de São Carlos e Dourado (SINDSPAM) realizou uma assembleia geral extraordinária, na noite de quarta-feira (20), para votação da proposta da Prefeitura Municipal as cláusulas das questões financeiras do Acordo Coletivo 2024/2025.
Na terça-feira após mais uma rodada de negociação a Prefeitura oficializou a proposta de 7% de reajuste salarial para todos os servidores concursados ativos e inativos da administração direta e indireta, com aumento do valor do ticket refeição em R$ 105,00 (passando de R$ 900,00 para R$ 1.005,00) e redução da porcentagem de contribuição do servidor público na cesta básica. Para a faixa salarial I a redução foi de 10% para 5% e para a Faixa Salarial II de 30% para 20%.
A maioria dos servidores presentes na assembleia rejeitaram a proposta e agora o SINDSPAM irá pedir a reabertura das negociações.
Representantes do Sindicato estará na prefeitura hoje, 21, protocolando o resultado da assembleia, ou seja, que o proposto foi rejeitado pelos servidores.
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