Jornalista/Radialista
RIO DE JANEIRO/RJ - A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) abre inscrições para sua 27ª edição. A participação é gratuita e voltada para estudantes dos níveis fundamental e médio de todo o país. As escolas não cadastradas interessadas em participar ou com a inscrição inativa precisam criar uma conta no site. O prazo final é até o dia 1º de maio de 2024.
Aplicada por meio de uma prova única, a olimpíada é dividida em quatro níveis. O nível 1 é aplicado em estudantes do 1º ao 3º ano do fundamental. O nível 2, é do 4º ao 5º ano. O nível 3, do 6º ao 9º ano. Já o nível 4, é destinada ao ensino médio. O exame presencial acontece no dia 17 de maio. A prova tem dez perguntas, sendo sete de astronomia e três de astronáutica.
Além disso, os melhores classificados no nível 4 são convidados para participar de seletivas que escolhem os alunos que vão representar o país nas Olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA) e na Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA).
Os estudantes podem se preparar estudando provas anteriores. No site oficial da OBA há questões e gabaritos de todas as edições. Além disso, o embaixador da olimpíada, professor Ivys Urquiza, vai oferecer uma playlist especial no canal Física Total, no Youtube, com resolução de diversos exames da OBA.
Segundo o professor João Canalle, presidente e coordenador do concurso, astrônomo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a edição de 2023 contou com a participação de quase 1,4 milhão de estudantes, com a distribuição de 50.619 medalhas para os quatro níveis.
“Por meio das atividades e provas, conseguimos atualizar professores e ensinar alunos de forma lúdica e participativa”, afirmou Canalle.
Para ele, o evento tem como missão tornar o aprendizado estimulante e gratificante, mostrando que o ensino começa na escola e ultrapassa as barreiras das salas de aula. “Sempre ouvimos histórias incríveis de alunos e professores falando sobre como a participação na OBA motivou os jovens nos estudos”.
O astrônomo lembra ainda que as olimpíadas científicas abrem portas para o ensino universitário. Por exemplo, há instituições de ensino superior que estão disponibilizando vagas e bolsas para medalhistas olímpicos, como o Centro Universitário Facens, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal de Itajubá (Unifei); Instituto Federal do Sul de Minas Gerais, e Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) entre outras instituições de ensino.
A Olimpíada de Astronomia é realizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), conta com o apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), deputados federais Tabata Amaral, Janones, Vitor Lippi, senador Marcos Pontes, UERJ, e é patrocinada pela Universidade Paulista (UNIP), Centro Universitário Facens e BTG Pacutal.
Evento ainda como embaixadores os canais Manual do Mundo, Space Today, Física Total e AstroBioFísica.
Por Ana Cristina Campos - Agência Brasil
RIO DE JANEIRO/RJ - O Campeonato Brasileiro de 2024 terá novidades no regulamento. Nesta terça-feira, no Conselho Técnico da CBF, os 20 clubes participantes aprovaram, por unanimidade, o aumento do limite de estrangeiros que podem ser utilizados por partida, além da possibilidade de treinamentos em gramados sintéticos. O Inter foi um dos clubes a trabalhar nos bastidores pelas duas pautas.
A partir da próxima edição, nove jogadores de fora do país podem ser utilizados por cada equipe. Em 2023, o limite de estrangeiros já havia subido de cinco para sete jogadores por jogo. A Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) apresentou estudo que apontou mais de 140 jogadores estrangeiros nas Séries A e B no Brasil e se manifestou contrária à proposta.
Outra novidade diz respeito aos gramados sintéticos. Na próxima edição, os times que mandam seus jogos em campos artificiais serão obrigados a liberar o acesso caso o time visitante queira realizar um treino no local um dia antes da partida. As medidas só valem para o Brasileirão e não para outras competições organizadas pela CBF, como a Copa do Brasil.
– Importante o aumento de estrangeiros, nós trabalhamos fortemente nisso. E a questão do gramado sintético, ficou definido que o Conselho Nacional de Clubes fará estudos para definir melhor a padronização dos gramados – declarou Alessandro Barcellos, presidente do Inter.
Os capitães de alguns times da Série participaram da reunião, mas apenas o lateral-direito Tinga, do Fortaleza, se pronunciou. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, manifestou intenção de ouvir representantes de cada equipe para debater assuntos como calendário e casos de violência no futebol brasileiro.
A expectativa é que no decorrer da temporada o Conselho Nacional de Clubes se aprofunde nos estudos sobre padronização dos gramados. A questão do campo sintético desagrada a muitos clubes, e alguns defenderam que o uso do gramado sintético fosse vetado.
Por Bruno Ravazzolli / GE
DUBAI - A campeã paralímpica Mariana D’Andrea faturou na terça-feira (5) a medalha de prata na categoria até 79 quilos, na etapa da Copa do Mundo de halterofilismo em Dubai (Emirados Árabes Unidos), onde há sete meses levou o título mundial que, praticamente, a credenciou para os Jogos de Paris. A paulista de Itu chegou a liderar a disputa do ouro contra a chinesa Han Miaiyu mas, no último dos três movimentos, foi superada pela asiática, medalha de ouro.
Mais uma do halterofilismo! ?️♀️
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) March 5, 2024
Mariana D’Andrea conquistou a prata na etapa da Copa do Mundo de Dubai. ?
Saiba mais: https://t.co/e4793dDgUy#LoteriasCaixa pic.twitter.com/zssXLHx4BZ
Han Miaiyu ergueu 151 quilos na última tentativa, igualando a marca do recorde mundial da prova que pertence à Mariana D’Andrea, obtida no Mundial do ano passado. Hoje, último dia das disputas individuais, a brasileira saiu na frente, erguendo 141 kg contra 140 da chinesa. Na segunda tentativa, Mariana também superou a adversária; levantou 146 Kg, um quilo a mais que Han Miaiyu. No entanto, no último movimento, Mariana tentou, sem êxito, validar 152 kg.
No domingo (3), o Brasil subiu para a terceira colocação no quadro de medalhas com a conquista do ouro pela carioca Tayana Medeiros, na categoria até 86 kg, com direito a recorde das Américas. Na terceira tentativa, Tayná suportou 140 kg, superando a marca anterior de 113 Kg, obtida por ela própria durante Jogos Parapan-Americanos de Santiago (Chile). A brasileira deixou para trás a britânica Louise Sugden (128 kg) que ficou com a prata, e a taiwanesa Tzu-hui Lin (108 kg), medalha de bronze.
Nesta quarta (6), a delegação brasileira compete nas provas dos times feminino e misto.
Terceiro lugar no quadro de medalhas (um ouro, quatro pratas e um bronze), o Brasil está atrás da China (13 ouros, uma prata e três bronzes) e do Irã (três ouros e três pratas).
A última etapa da Copa do Mundo de halterofilismo antes da Paris 2024 será em Tiblisi (Geórgia), no período de 20 a 26 junho.
O primeiro cinema itinerante movido a energia solar do Brasil será montado no Espaço de Evento do Itamarati, na Vila Nery, com evento único na terça-feira (12/03), às 18h30
SÃO CARLOS/SP - Cinema ao ar livre, pipoca, diversão em família, tudo de graça, com sustentabilidade, ciências e tecnologia. O encanto do CineSolar, o primeiro cinema itinerante movido a energia solar do Brasil, poderá ser vivenciado em São Carlos (SP), na terça-feira (12/03), às 18h30, no Espaço de Evento do Itamarati, na Vila Nery, com várias atividades para todas as idades. Na telona serão exibidos curtas-metragens infantis e o filme “Sing 2”. A entrada é livre, não precisa de ingresso.
A 7ª edição do CineSolar é viabilizada pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da CPFL Energia, apoio do Instituto CPFL e da Prefeitura Municipal de São Carlos, por meio da Secretaria de Esportes e Cultura, e é realizada pela Brazucah Produções, Ministério da Cultura e Governo Federal.
“Apenas 9% das cidades brasileiras têm cinema. Além disso, ir ao cinema é um programa caro para as famílias que gastam com ingressos, transporte e pipoca. Neste contexto, o CineSolar é uma alternativa de programação cultural gratuita e ao ar livre para todas as pessoas. Afinal, assistir a filmes com os amigos é muito mais legal! E, no primeiro cinema do Brasil que funciona com energia limpa e renovável, é melhor ainda”, diz Cynthia Alario, idealizadora do CineSolar.
O furgão, uma estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz, é o protagonista responsável pela magia do CineSolar. O veículo é adaptado com as placas fotovoltaicas no teto e carrega todo o cinema: as cadeiras e banquetas, os sistemas de conversão de energia e armazenamento, de som e projeção, incluindo a tela. Suas luzes coloridas, a decoração de material reciclado e os objetos com princípios de magnetismo e eletricidade (laser e bola de plasma) ensinam, de forma lúdica, como a luz do sol se transforma em energia elétrica.
O Circuito CPFL 2024 será realizado em 95 cidades dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Ceará e Rio Grande do Sul. Além das sessões de cinema, que neste ano também contarão com curtas-metragens que aproximam o Brasil da interessante e milenar cultura chinesa, serão promovidas 52 oficinas em escolas públicas, com linguagem audiovisual e técnica de animação em stop motion.
“As atividades do CineSolar, apoiado por nós por meio da frente Circuito CPFL, contribuem para que a inclusão e o entretenimento estejam presentes nas nossas comunidades, além de ser uma iniciativa que sensibiliza as pessoas para um desenvolvimento mais consciente e sustentável”, observa destaca Daniela Ortolani Pagotto, head do Instituto CPFL.
O CineSolar - Lançado pela Brazucah Produções, há 11 anos o CineSolar (linktr.ee/cine.solar) transforma espaços públicos e abertos em salas de cinema e já realizou cerca de 2.300 sessões (com exibição de 220 filmes) e 690 oficinas para 341 mil pessoas de 700 cidades, de 23 estados e do Distrito Federal. O projeto, que cumpre 10 dos 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), já percorreu - com seus furgões Mahura e Tupã - mais de 302 mil quilômetros pelo país e atua com o objetivo de democratizar o acesso às produções audiovisuais (principalmente as nacionais), promover ações e práticas sustentáveis, a inclusão social e difundir a tecnologia da geração de energia solar.
O CineSolar integra a Solar World Cinema, uma rede internacional de cinemas itinerantes movidos a energia solar, conta com o patrocínio institucional da Mercedes-Benz - Cars & Vans Brasil, patrocínio solar da Clarios - com a bateria Heliar e a Freedom Estacionária, parceria solar da EnergySeg Engenharia e apoio das marcas Biowash e Bio 2. O projeto também promove ações em conjunto com a Unesco Representação Brasil e a Unipaz (Universidade Internacional da Paz), e realiza compensação de carbono em parceria com a Ecooar (262 árvores já foram plantadas em área de manancial, em Garça/SP).
PROGRAMAÇÃO
São Carlos/SP
Sessões de Cinema
Data: Terça-feira (12/03)
Horários: 18h30 - 1ª sessão: curtas-metragens infantis e ambientais
19h30 - 2ª sessão: ‘Sing 2’
Entrada: livre - não precisa de ingresso
Atração: pipoca de graça e visita ao furgão do CineSolar
Local: Espaço de Evento do Itamarati - Rua Winston Monteiro Ricetti com Avenida Dr. Aurélio Catani - Vila Nery - São Carlos/SP
SINOPSES DOS FILMES
1ª sessão
Os curtas-metragens infantis e ambientais com a temática “Protagonistas do Amanhã: Moldando o Futuro” foram selecionados pela curadora e diretora artística Ana Arruda, da Sétima Produções Culturais, idealizadora e diretora do Curta Brasília - Festival Internacional de Curta-metragem.
'Bao’ - Direção: Domee Shi - EUA - 8min - Animação/2018 - Livre
Sofrendo com a ausência do filho, uma mãe volta a ver sentido na vida quando um dos bolinhos que preparou ganha vida. Ela então começa a cuidar da criatura dando-lhe todo o amor e carinho. Mas, de forma inesperada, ele cresce e ganha independência, deixando sua criadora triste mais uma vez.
‘Valentino’ - Direção: Cassiana Maranha - Paraíba/2014 - Ficção - 4 minutos - Livre
Valentino tem nove anos, quando é apresentado à música por sua amiga da mesma idade, Sofia. Ele se encanta e um novo mundo se abre ao pequeno garoto. Valentino decide ser músico. Só um detalhe: ele possui surdez profunda. Uma história sobre a realização do improvável, a determinação para alcançar um objetivo e o valor do amor. Valentino ouve menos e sente mais.
‘Lily’s Hair’ - Direção: Raphael Gustavo da Silva - Goiás - 14min – Ficção/2019 – Livre
Audiodescrição, closed caption, libras
Lily é uma garota negra que não gosta de seus cabelos. Com a ajuda de Caio, seu amigo cadeirante, tenta ter os cabelos do jeito que sempre sonhou.
‘A Incrível Aventura das Sonhadoras Crianças contra Lixeira Furada e Capitão Sujeira’ - Direção: Beatriz Ohana - Rio de Janeiro/2019 - Ficção - 15 min - Livre
Quando o lixo só cresce e os adultos não dão conta do problema, João Pedro, Sophia e as crianças do QG dos Sonhadores entram em ação para derrotar os inimigos do bairro: Lixeira Furada e Capitão Sujeira. Uma aventura cheia de imaginação, que apresenta o olhar de crianças sobre o lugar em que vivem.
2ª sessão
‘Sing 2’ - Direção: Garth Jennings - 1h50min - Animação/2021 - Livre
Na glamourosa cidade de Redshore, Buster Moon e a galera enfrentam seus medos, fazem novos amigos e superam seus limites em uma jornada para convencer o recluso astro Clay Calloway a subir aos palcos novamente.
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