Jornalista/Radialista
EUA - Uma pessoa morreu e várias ficaram feridas durante um tiroteio ocorrido na quinta-feira (29) na cidade de Orlando, na Flórida, EUA.
Policiais do Departamento de Polícia de Orlando foram chamados à área de Iron Wedge Drive e South Lake Orlando após uma denúncia de vários disparos.
Na chegada, os policiais encontraram várias vítimas feridas, uma delas já morta. Ainda não se sabe o número total de pessoas feridas e se há outros óbitos por conta do tiroteio. As razões do incidente também não foram informadas, segundo a ABC News.
"Estamos trabalhando para identificar todas as vítimas e suas condições. Esta é uma investigação em andamento, assim que tivermos mais informações iremos disponibilizá-las", informou o departamento de polícia de Orlando.
POR FOLHAPRESS
DUBAI - A mineira Lara Lima conquistou nesta quinta-feira (29) a primeira medalha do Brasil na atual edição da Copa do Mundo de halterofilismo paralímpico, que está sendo disputada em Dubai (Emirados Árabes Unidos). A conquista veio na categoria até 41 quilos.
Lara garantiu a segunda colocação da prova ao erguer 100 quilos em sua segunda e melhor tentativa na disputa. Já a chinesa Cui Zhe ficou com o ouro ao levantar 115 quilos, enquanto o bronze fooi garantido pela ucraniana Maryna Koriuka, que alcançou a marca de 93 quilos.
É PRAAAAAAATA! ?
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) February 29, 2024
Mineira Lara Lima conquista a prata na Copa do Mundo de halterofilismo de Dubai. ?️
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Com esta performance na competição, Lara permanece na quarta colocação do ranking mundial, que serve de critério de classificação de seis mulheres por categoria para a próxima edição dos Jogos Paralímpicos, que serão disputados em Paris (França).
A Copa do Mundo de halterofilismo é etapa obrigatória para os halterofilistas que buscam a classificação para os Jogos de Paris. Além disso, a competição permite a obtenção de marcas que levam a uma melhor posição no ranking de acesso aos Jogos. Cada país pode levar apenas um atleta por categoria ao megaevento.
BRASÍLIA/DF - O Governo Lula, através do Ministério da Saúde publicou uma nota técnica na quarta-feira (28) derrubando uma orientação do governo Bolsonaro de 2022 que fixava prazo para o aborto legal.
Com isso, vale o que está no Código Penal, em vigor desde 1940, que não estabelece qualquer limite de tempo para fazer aborto nas condições previstas em lei.
Pela legislação em vigor, o aborto é liberado quando:
Além disso, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), também não é crime fazer aborto em caso de anencefalia fetal, ou seja, má formação do cérebro do feto - e tampouco há prazo máximo estabelecido para isso.
Ministério da Saúde em nota técnica publicada na quarta (28), afirma:
Se o legislador brasileiro ao permitir o aborto, nas hipóteses descritas no artigo 128 não impôs qualquer limite temporal para a sua realização, não cabe aos serviços de saúde limitar a interpretação desse direito, especialmente quando a própria literatura/ciência internacional não estabelece limite.
A pasta afirma ainda que, por essa razão, cabe aos serviços de saúde o "dever de garantir esse direito de forma segura, íntegra e digna oferecendo devido cuidado às pessoas que buscam o acesso a esses serviços" e que não pode ser imposta qualquer limitação, senão as que estiverem previstas pela "Constituição, pela lei, por decisões judiciais e orientações científicas internacionalmente reconhecidas".
A recomendação do governo Bolsonaro era a de que o aborto legal fosse feito até 21 semanas e 6 dias de gestação. O argumento era que, a partir daí, haveria "viabilidade do feto" de sobreviver e não seria mais um aborto, mas parto prematuro.
Essa orientação criou situações como a da menina de 11 anos estuprada que descobriu que estava grávida com 22 semanas. Inicialmente, ela foi impedida de fazer o aborto.
No entanto, o que o Ministério da Saúde do governo Lula ressalta na nota publicada na quarta-feira é que "a viabilidade é um conceito dinâmico/mutável" e que a interpretação pode variar "de acordo com as características individuais e regionais", o que torna incompatível a fixação de um prazo certo inicial e/ou final para se garantir o direito ao aborto legal.
A pasta afirma ainda que obrigar a gestante a manter a gravidez mesmo tendo direito ao aborto legal "configura ato de tortura/violência física e/ou psicológica, tratamento desumano e/ou degradante, sobretudo às vítimas de violência sexual".
O documento também anula a cartilha "Atenção Técnica para Prevenção, Avaliação e Conduta nos Casos de Abortamento", que dizia que "todo aborto é crime".
Vale lembrar que a gravidez decorrente de estupro engloba todos os casos de violência sexual, ou seja, qualquer situação em que um ato sexual não foi consentido, mesmo que não ocorra agressão. Isso inclui, por exemplo, relações sexuais nas quais o parceiro retira o preservativo sem a concordância da mulher.
Referência no tema, a antropóloga e professora na Universidade de Brasília Débora Diniz diz que a medida do governo é o reconhecimento da "ciência médica básica".
“Dada dificuldade de se tratar o tema do cuidado em interrupção da gestação como uma política de saúde baseada evidências, pois é sequestrada por ideologias fanáticas, o documento é uma tentativa de resumir práticas, modelos e procedimentos de cuidado. Espero que o documento esclareça e facilite a compreensão de que uma menina que necessita de um aborto após violência sexual está em risco a saúde, com graves impactos a sua saúde mental” disse Débora Diniz.
informações: G1
PROCEDIMENTOS OCORREAM DURANTE A MADRUGADA E MANHÃ DESTA QUINTA-FEIRA (29/02) EM DOIS HOMENS. AO TODO, FORAM CAPTADOS PULMÕES, FÍGADO, RINS E CÓRNEAS.
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos realizou a captação de órgãos de dois homens nesta quinta-feira (29/02). Ao todo, foram captados pulmões, fígado, rins e córneas e ao menos 7 pessoas devem ser beneficiadas.
O primeiro procedimento ocorreu durante a madrugada, com a captação de fígado de um homem de 45 anos. A segunda durante a manhã, com pulmão, fígado, rins e córneas de um homem de 53 anos.
Ambos tiveram a morte encefálica constatada na quarta (28/02) e as famílias autorizaram o procedimento.
A captação dos órgãos foi realizada por quatro equipes: pulmões pelo hospital InCor de São Paulo, fígado pelo Hospital das Clínicas de São Paulo, rins pelo Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e córneas pela equipe da Santa Casa.
O procedimento contou ainda com o apoio da Comissão Interna Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) da Santa Casa de São Carlos.
A enfermeira da CIHDOTT, Rosângela Souza, explicou que essa foi a primeira vez que ocorreram duas captações de órgãos no mesmo dia na Santa Casa.
“É a primeira vez que a gente faz duas captações no mesmo dia. Foi um procedimento bastante corrido pelas equipes. Muitas pessoas, muitos membros das equipes tiveram que se mobilizar para que isso acontecesse Nós tivemos dois pacientes em morte encefálica e no mesmo período que foi fechado o diagnóstico, foi realizada uma conversa com as famílias, ambas aceitaram e a gente seguiu a ordem de autorização. Nós fizemos uma cirurgia, que começou as 2h e terminou às 7h aproximadamente. Às 7h30 já começou a outra do segundo paciente e a gente terminou durante o período da tarde. Então, foi uma mobilização de muitas pessoas aqui, acompanhando esse processo desde a madrugada até o fim da cirurgia do segundo doador”, explicou Rosângela.
Ainda segundo a enfermeira, a captação de córneas foi realizada pela equipe da CIHDOTT da Santa Casa de São Carlos. Os órgãos serão enviados para Ribeirão Preto.
“Nós fizemos essa captação de córneas, é a segunda vez que eu e o meu companheiro Thiago fazemos essa captação, porque nós fizemos um curso, no final de novembro do ano passado, no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Nós fizemos a prática e estamos habilitados a estar retirando as córneas. Mas a Santa Casa de São Carlos já vem há um tempo fazendo esse tipo de procedimento. Agora nós entramos para aumentar essa equipe e conseguir aumentar esse número de doações e melhorar muito para os pacientes que aguardam córneas, cerca de aproximadamente 20 mil pessoas que estão na fila esperando. Isso é muito importante, vai ser um avanço muito grande e a gente vai conseguir ajudar muitas pessoas”, complementou.
FILA POR TRANSPLANTE NO BRASIL
De acordo com dados do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde divulgados nesta quinta, 69.554 pessoas aguardam por transplante no Brasil.
Em 2024, já foram realizados 3.412 transplantes no país. Doe órgãos! Salve vidas!
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