Jornalista/Radialista
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Unidade de Controle de Zoonoses e Endemias do Departamento de Vigilância em Saúde, realizou no último sábado (24/02), “Dia D” de combate ao mosquito ao Aedes aegypti, no Jardim Zavaglia, um mutirão de limpeza. A ação fez parte da 7ª Campanha Regional de Combate à Dengue.
Em parceria com as equipes do Secretaria Municipal de Serviços Públicos e do SAAE, os agentes de combate às endemias percorreram o Jardim Zavaglia para o recolhimento de inservíveis presentes nos imóveis e também materiais dispostos inadequadamente nas vias públicas e em terrenos baldios abertos.
De acordo com Denise Scatolini, coordenadora da Equipe Municipal de Combate às Endemias, a população também recebeu orientações sobre as medidas de controle do vetor e sobre os sintomas das arboviroses urbanas transmitidas pelo Aedes aegypti.
Durante a ação foram visitados 859 imóveis, sendo 553 imóveis trabalhados, 277 imóveis estavam fechados, 13 imóveis desocupados e em 16 não foi autorizada a entrada dos agentes. Foram removidos recipientes de diversos tipos que podem servir de criadouros do mosquito Aedes aegypti como garrafa, lata de tinta, balde, vaso, prato de vaso, lona, pneu, isopor, material de construção (vaso sanitário, pia, caixa d´água, telha), material plástico de vários tipos (tambor, galão, garrafa pet, copo, vasilhame, entre outros), papelão, vidro e metal.
Além disso, foram recolhidos muitos volumosos (colchão, sofá e cadeira, tapete, carpete), pedaços de madeira e móveis velhos. Todos esses materiais podem servir de abrigo para outros animais sinantrópicos como escorpiões, aranhas, lacraias, formigas, moscas, baratas, percevejos, pulgas, carrapatos e ratos.
Denise Martins, diretora de Vigilância em Saúde, informou que em quatro horas de Mutirão foram retirados 13 caminhões carga seca, num total de 17 toneladas e 14 caminhões basculantes, totalizando 30 toneladas. “Ressaltamos que a eliminação dos criadouros ainda é a medida mais eficaz para combater o mosquito Aedes aegypti”, reforça a diretora.
“Orientamos a população para que realizem o descarte dos materiais inservíveis que acumulam água parada, não acumulem entulhos, para que fechem bem os sacos de lixo, tampem as caixas d’água, limpem calhas e lajes, guardem os brinquedos em local coberto, evitem água parada em pneus e em outros locais e objetos, recebam os agentes de endemias e em casos de febre, dores de cabeça, no corpo e nas articulações, coceira e manchas vermelhas na pele, bebam muito líquido e procurem imediatamente a unidade de Saúde mais próxima da sua residência”, alerta Denise Martins.
O descarte irregular dos resíduos sólidos não só interfere na qualidade do meio ambiente, mas também na qualidade de vida e na saúde das comunidades. Saneamento básico, coleta regular de lixo, vigilância epidemiológica e ambiental bem estruturadas, educação em saúde e acesso aos serviços de saúde são fundamentais para a promoção e proteção à saúde da população.
SÃO CARLOS/SP - Representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) visitaram no final da manhã de terça-feira (27/02), a obra que está sendo executada pela empresa Rumo para construção de uma nova alça viária e da recuperação da estrutura do Viaduto 4 de Novembro (Viaduto Prefeito Antônio Massei).
Robson Crepaldi, ouvidor da ANTT e Fernando Feitosa, gerente de Regulação Rodoviária foram recebidos pelos secretários de Governo, Netto Donato e de Transporte e Trânsito, Cesar Maragno, e viram de perto o andamento desta importante obra de mobilidade urbana executada em área objeto de concessão ferroviária. As obras de construção de uma nova alça de saída e da recuperação da estrutura do Viaduto 4 de Novembro estão sendo realizadas pela empresa Rumo, um investimento de R$ 15 milhões.
A construção dessa alça viária é uma exigência prevista no contrato de concessão da malha paulista, porém o reforço estrutural de todo o viaduto foi um pedido do prefeito Airton Garcia a empresa.
“Depois da visita ao Departamento de Pesquisa e Transporte da USP, aproveitamos para conhecer o que está sendo feito pela Prefeitura junto com a Rumo e a Bandeirantes e levaremos essas informações para a Superintendência de Infraestrutura Ferroviária da ANTT, órgão que está acompanhando a realização desta obra”, explicou Robson Crepaldi, ouvidor da ANTT.
O secretário municipal de Governo, Netto Donato, destacou que a visita de representantes da ANTT a cidade mostra a transparência do poder público na obra realizada pela Rumo, fiscalizada pelo Governo Federal e com apoio e suporte da Prefeitura com o trabalho dos agentes de trânsito organizando o tráfego de veículos. “A obra cumpre uma Resolução do Governo Federal que proíbe passagem em nível nos municípios e São Carlos junto com a empresa Rumo sai na frente como uma das primeiras cidades do país a resolver esse problema. Estamos trabalhando para minimizar os impactos no trânsito em função da obra, indicando desvios e cuidando da mobilidade urbana, minimizando eventuais problemas, entretanto ao ser concluída essa alça vai oferecer acessos seguros para pedestres e transporte urbano”, destacou.
Cesinha Maragno, secretário municipal de Transporte e Trânsito, destacou que a visita mostra relação de proximidade de São Carlos com a ANTT.
Pesquisa tem foco em mulheres pretas e pardas e convida participantes de todo o País
SÃO CARLOS/SP - Um projeto de iniciação científica, desenvolvido no Departamento de Enfermagem (DEnf) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem como objetivo avaliar a autoeficácia na amamentação através da teoria da interseccionalidade. A expectativa é analisar quais fatores estão envolvidos no protagonismo da população negra em relação à amamentação, para além de questões socioeconômicas. A pesquisa convida pessoas voluntárias de todo o Brasil para preencherem um questionário eletrônico.
O trabalho é realizado pela graduanda em Enfermagem Lara Furlan Batista, sob orientação de Natália Sevilha Stofel, docente do DEnf, e tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). De acordo com Batista, a teoria da interseccionalidade identifica que as diversas formas de preconceito e desigualdades sociais direcionadas a um grupo social se somam gerando novas vivências e consequências para aqueles que sofrem essas violências. "Por exemplo, a vivência de um homem negro e de uma mulher negra são completamente diferentes, uma vez que a mulher, além do racismo, também está exposta ao machismo. O mesmo vale quando comparamos uma mulher negra e uma mulher branca, como a mulher branca não sofre racismo, a vivência dela em comparação a mulher negra será diferente, mesmo as duas estando sujeitas ao machismo", exemplifica a pesquisadora.
Para a estudante, a pesquisa é importante pois, ao analisar a autoeficácia da amamentação por meio da interseccionalidade, permitirá compreender como ela é afetada pelas diferentes vivências das pessoas que amamentam, facilitando a compreensão dos motivos pelos quais alguns grupos - mulheres pretas e pardas - amamentam mais e por mais tempo que outros. "O diferencial do estudo está relacionado com a procura de evidenciar que, embora a taxa de amamentação presente entre mulheres pretas e pardas seja maior, há controvérsia, uma vez que elas enfrentam violências e situações que comprometem a eficácia do aleitamento humano com mais frequência do que as mulheres brancas", destaca ela.
Dentre as questões que serão analisadas, estão as variáveis obstétricas - ocorrência de violência, complicações gestacionais, paridade, cirurgias que podem influenciar na amamentação, pré-natal etc; e as variáveis interseccionais - incluem idade, gênero, raça/cor, renda, situação laboral, estado civil, moradia, escolaridade, apoio familiar e orientação sexual. Nesse âmbito, Batista expõe que "as opressões sociais podem influenciar de diversas formas na amamentação, desde sua eficácia até na continuidade do ato. Tudo depende da situação em que a/o/e lactante se encontra".
Para desenvolver a pesquisa, estão sendo convidadas pessoas a partir de 18 anos que tenham amamentado nos últimos dois anos. Os participantes precisam apenas responder este questionário online (https://bit.ly/3IcYq9J), que leva cerca de oito minutos. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa dos Seres Humanos (CAAE: 55688522.6.0000.5504).
SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta destacou a importância do “Fevereiro Laranja”, incluído pela lei 20789/2022, de sua autoria, no calendário oficial do município de São Carlos,visando promover no período uma ampla conscientização sobre o diagnóstico precoce e o tratamento da leucemia.
“Nosso objetivo é alertar a população da importância dos exames de rotina e do diagnóstico precoce desta doença. Agradeço a prefeitura municipal por juntar forças nessa causa tão nobre”, afirmou o vereador.
A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos, caracterizada pelo acúmulo de células defeituosas na medula óssea, o que prejudica a produção das células sanguíneas saudáveis que dão origem aos glóbulos brancos (leucócitos), vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e as plaquetas. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2020 foram registrados 10.800 casos em todo o país e a doença tem estimativa de mais de 11 mil casos no Brasil até 2025.
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