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Redação

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 Jornalista/Radialista

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SÃO CARLOS/SP - Entre os dias 4 e 6 de julho, São Carlos foi palco da terceira etapa do Bird Game Jam Tour 2025, maratona de desenvolvimento de videogames com foco na biodiversidade brasileira. Realizado no Centro Municipal de Artes e Cultura (CEMAC), o evento reuniu cerca de 40 jovens de diferentes regiões do Estado, que, em apenas 48 horas, criaram 14 jogos digitais inspirados no comportamento e nas interações ecológicas das aves do Brasil.

Com a proposta de unir tecnologia, cultura e meio ambiente, o Bird Game Jam promove um espaço colaborativo, inclusivo e criativo, voltado para programadores, designers, artistas, roteiristas, músicos e entusiastas da indústria de jogos digitais. Além da produção intensiva, os participantes contaram com mentorias de profissionais da área de games e ornitólogos, que ofereceram suporte técnico e científico durante todo o processo.

A maratona integra as ações do Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo (ProAC/SP) e conta com o apoio da Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, além de instituições como Avistar Brasil, SAVE Brasil, Goethe-Institut São Paulo, SENAI-SP, SEBRAE São Carlos, UFSCar, CEMAC e Legado das Águas – onde ocorrerá a próxima edição, em Miracatu.

A etapa em São Carlos destacou mais de 20 espécies da avifauna brasileira e reforçou a importância da economia criativa. “O evento fomentou a inovação no setor de jogos digitais, gerou oportunidades reais de desenvolvimento pessoal e econômico, além de valorizar a rica biodiversidade do nosso país. São ações como essa que merecem nosso total apoio”, afirmou o secretário municipal de Cultura e Turismo, Leandro Severo.

Para Ana Júlia Cano, uma das idealizadoras do projeto, a Bird Game Jam vai além da produção de jogos: “Queremos que os desenvolvedores conheçam mais sobre a natureza brasileira e traduzam esse conhecimento em jogos que despertem a consciência ambiental.” Ela também destacou o papel de São Carlos como sede do evento, ressaltando o potencial universitário e tecnológico da cidade.

Bia Carvalho, da coordenação do evento, reforça que a iniciativa tem impacto direto na formação da nova geração. “É uma oportunidade de mostrar aos jovens da Geração Z possibilidades concretas de carreira e renda utilizando a tecnologia em favor da preservação ambiental. A economia criativa está transformando o cenário profissional, e os games são um elo poderoso nesse processo.”

Os jogos criados durante a Bird Game Jam serão disponibilizados gratuitamente no site www.birdgamejam.com/jogos

No segundo semestre, essas produções também serão apresentadas ao público em eventos de ecoturismo e observação de aves nas cidades de Botucatu, São Paulo, Ilhabela e Peruíbe, aproximando a cultura gamer da conservação ambiental e de novos públicos, como birdwatchers e fotógrafos de natureza.

SÃO CARLOS/SP - Mesmo com a disponibilidade da vacina contra a dengue nas unidades de saúde, a adesão entre os adolescentes de 10 a 14 anos segue abaixo do esperado em São Carlos. Dados atualizados até 6 de julho mostram que apenas 38,56% desse público recebeu a primeira dose, enquanto a cobertura da segunda aplicação é ainda menor: apenas 16,18% dos jovens completaram o esquema vacinal.

Um exemplo que ilustra esse cenário preocupante é o dos adolescentes de 14 anos: apenas 829 jovens dessa faixa etária receberam a primeira dose, e o número cai para 337 na segunda aplicação. 

A diretora de Vigilância em Saúde, Denise Martins, alerta para a importância de seguir corretamente o cronograma vacinal. O esquema recomendado é composto por duas doses, com um intervalo de três meses entre elas. No entanto, ela explica que em casos de infecção por dengue antes de iniciar a vacinação, é necessário aguardar seis meses para a aplicação da primeira dose. Se a doença ocorrer entre as duas aplicações, a segunda deve ser mantida na data prevista, desde que respeitado o intervalo mínimo de 30 dias após a infecção.

“A vacina representa um avanço significativo no controle da dengue. É fundamental que pais e responsáveis garantam a imunização completa dos filhos, com as duas doses. Isso amplia a proteção individual e fortalece uma barreira coletiva contra a propagação do vírus”, reforça Denise. Ela ressalta, porém, que a vacinação não substitui os cuidados básicos, como eliminar criadouros do mosquito transmissor. 

A imunização está sendo realizada de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s). Para ser vacinado, é necessário apresentar um documento com foto e a caderneta de vacinação.

SÃO CARLOS/SP - Em 2025 já foram registradas 25.119 notificações para Dengue, com 5.778 casos descartados e 19.254 casos positivos (24 casos referentes a essa última semana e 49 referentes a exames de semanas anteriores, cujo resultado saiu somente agora), sendo todos autóctones, 87 ainda aguardam resultado de exame, com 20 óbitos confirmados, 6 óbitos em investigação e 17 descartados.

Neste momento 2 pessoas estão internadas em enfermaria e 1 em UTI. Para Chikungunya foram registradas 472 notificações, com 470 casos descartados, 2 casos positivos (todos importados) e nenhum aguardando resultado de exame. Para Zika foram registradas 425 notificações, com 425 casos descartados e Febre Amarela 2 notificações e 1 óbito confirmado.  Portanto até o momento foram registrados 20 óbitos por Dengue e 1 por Febre Amarela.  

Confira os óbitos por Dengue:

1) 90 anos, sexo feminino, moradora do Jardim Paraíso e com comorbidades. Óbito em 13/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 02/03/25;

2) 93 anos, sexo masculino, morador da Vila Prado e com comorbidades. Óbito em 13/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 28/02/25;

3) 90 anos, sexo feminino, moradora da Vila Prado e com comorbidades. Óbito em 20/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 07/03/25;

4) 83 anos, sexo feminino, morador do Cruzeiro do Sul e com comorbidades. Óbito em 29/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 21/03/25;

5) 91 anos, sexo masculino , morador  do Presidente Collor e com comorbidades. Óbito em 28/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 12/03/25;

6) 74 anos, sexo masculino, morador do Planalto Paraíso e com comorbidades. Óbito em 22/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 14/03/25;

7) 65 anos, sexo feminino, moradora  no Cidade Aracy e com comorbidades. Óbito em 10/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 01/04/25;

8) 81 anos, sexo masculino, morador  do Jardim Tangará e com comorbidades. Óbito em 13/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 06/04/25;  

9) 82 anos, sexo feminino, moradora  da Vila Costa do Sol e com comorbidades. Óbito em 23/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 19/03/25;

10) 58 anos, sexo feminino, moradora da Vila Costa do Sol e com comorbidades. Óbito em 25/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 20/03/25.

11) 84 anos, sexo feminino, moradora do Jardim Tangará e com comorbidades. Óbito em 31/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 26/03/25;

12) 53 anos, sexo feminino, moradora do Jockey Club  e com comorbidades. Óbito em 24/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 09/04/25;

13) 83 anos, sexo feminino, moradora do  Boa Vista e com comorbidades. Óbito em 22/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 13/04/25;

14) 60 anos, sexo feminino, moradora do  bairro Dom Constantino Amstalden e com comorbidades. Óbito em 20/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 13/03/25;

15) 68 anos, sexo feminino, moradora do  Jardim Hicaro e com comorbidades. Óbito em 18/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 11/04/25;

16) 89 anos, sexo feminino, moradora do  Boa Vista e com comorbidades. Óbito em 26/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 10/03/25;

17) 73 anos, sexo masculino, morador do  Residencial Parati e com comorbidades. Óbito em 24/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 21/04/25;

18) 76 anos, sexo feminino, morador do Núcleo Residencial Silvio Villari e com comorbidades. Óbito em 11/05/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 10/04/25;

19) 82 anos, sexo feminino, moradora da Vila Prado e com comorbidades. Óbito em 28/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 07/04/25;

20) 73 anos, sexo masculino, morador da Cidade Aracy e com comorbidades. Óbito em 19/05/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 22/04/25.

Óbito por Febre Amarela: 72 anos, sexo masculino, morador na Zona Rural com comorbidades. Óbito em 21/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 15/03/25.

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa na área da Psicologia da UFSCar está investigando a viabilidade de uma proposta de intervenção coletiva voltada à prevenção secundária - isto é, precoce - da violência em relacionamentos afetivo-sexuais entre homens gays. O objetivo é fortalecer a inteligência emocional, promover relações seguras, horizontais e afirmar positivamente a sexualidade.

"Estudos nacionais e internacionais apresentam que a população jovem lésbica, gay e bissexual apresenta maior risco de experiência de vitimização em violência em relacionamentos afetivo-sexuais comparado com jovens heterossexuais", explica a mestranda Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar Renita de Cássia dos Santos Freitas, responsável pelo estudo. "Para homens gays, o estresse de minoria tem um impacto importante na forma como lidam com situações de violência nos relacionamentos. Esse estresse adicional acontece por conta de vivências ligadas à orientação sexual, como a expectativa e o medo de rejeição nas situações sociais, a pressão interna e externa para esconder quem se é, o preconceito sofrido no dia a dia e a internalização de forma negativa sobre sua identidade sexual. Nesses casos, pode surgir o que se chama de duplo armário. A primeira dificuldade é assumir publicamente que está em um relacionamento com outro homem. A segunda é falar que está sofrendo violência nesse relacionamento. Esse silêncio pode trazer culpa, vergonha e medo de ser julgado, além de dificultar a busca por ajuda, seja com amigos, família, profissionais de saúde ou apoio jurídico."

Convite para participação
Estão sendo convidados como voluntários da pesquisa homens gays, com 18 anos ou mais, de qualquer região do Brasil, com histórico de violência em relacionamentos afetivo-sexuais - nos mais diversos modelos e formas de se relacionar como, por exemplo, em ficadas sem compromisso, monogâmicos, não monogâmicos, a distância, relações virtuais ou uniões estáveis. A pesquisa oferece psicoeducação principalmente sobre Inteligência Emocional. Para participar, basta responder ao formulário disponível em https://bit.ly/3Gknqyq. Todas as informações fornecidas no questionário são sigilosas e utilizadas exclusivamente para fins científicos.

Importância de espaços psicologicamente seguros
A pesquisadora relata que os estudos em Psicologia demonstram que a participação em espaços seguros, seja individual - como na psicoterapia -  ou coletivos - grupos terapêuticos -  tem diversos benefícios. "Pode auxiliar a fortalecer a inteligência emocional, a partir do aprendizado sobre emoções para que possa reconhecer e nomeá-las em você e no parceiro, além de entender as razões por trás daquele estado emocional para escolher estratégias de regulação adequadas a favor da manutenção e equilíbrio do relacionamento", indica. 

Outro benefício é a possibilidade de "aprender habilidades de relacionamento importantes, como a resolução de conflitos para comunicar incômodos e desconfortos de forma em que os sentimentos e necessidades de ambos sejam respeitados e levados em consideração". Outro efeito benéfico, completa a pesquisadora, "diz respeito a aumentar o autoconhecimento e com isso respeitar seus limites, vontades, desejos, bem como compreender as influências que o contexto social tem na forma de moldar como nos relacionamos para encontrar possibilidades que fazem sentido para as pessoas envolvidas a partir de seus interesses conjuntos". Esse processo pode, ainda, "disponibilizar informações importantes na busca de auxílio jurídico especializado como nas situações de violação de direitos".

Sobre o estudo
O trabalho "Prevenção da violência no namoro em homens gays" tem orientação do professor Fabiano Koich Miguel e coorientação da professora Sabrina Mazo D?Affonseca, ambos do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar, e conta com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Dúvidas podem ser esclarecidas com Renita Freitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 72094223.0.0000.5504).

 

 

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