Jornalista/Radialista
SÃO PAULO/SP - O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), disse no domingo, 29, que "logicamente" não quer ser preso nem morto, e pediu apoio para eleger deputados e senadores aliados em 2026. "Se vocês me derem, por ocasião das eleições do ano que vem, 50% da Câmara e 50% do Senado, eu mudo o destino do Brasil", comentou.
Com esse apoio, ele disse que será possível eleger os presidentes das duas Casas, presidir as principais comissões e fazer as indicações para as agências reguladoras e para o Banco Central (BC).
"Não quero isso para perseguir quem quer que seja. Não quero isso para revanchismo. Quero isso pelo futuro do meu Brasil. Não tenho obsessão pelo poder", prosseguiu o ex-presidente, inelegível até 2030, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Na tarde deste domingo, Bolsonaro participou de ato na Avenida Paulista ao lado de parlamentares, ex-ministros de Estado e governadores aliados, sob o mote "Justiça Já".
O discurso de Bolsonaro foi precedido por falas de deputados federais e senadores, incluindo seu filho, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), um dos principais nomes cotados para disputar a Presidência da República em 2026, quando Bolsonaro estará inelegível.
O ex-presidente disse no ato na Avenida Paulista, que não precisa ser presidente do Brasil novamente. "Digo mais: nem eu preciso ser presidente; o Valdemar Costa Neto, presidente do PL me mantendo como presidente de honra do Partido Liberal, nós faremos isso por vocês", afirmou. Bolsonaro disse que, como dirigente do PL, ele também muda o destino do País.
Trama golpista
Sobre o processo que responde no Supremo Tribunal Federal (STF), na trama golpista, ele disse que não é acusado de corrupção. "Me processam por uma fumaça de golpe", criticou.
Após elogiar ex-ministros de seu governo, como o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ele sintetizou que é preciso eleger aliados no Congresso na próxima Legislatura: "Vamos nos preocupar com as eleições do ano que vem, vamos mudar o destino do Brasil."
Anistia
Sobre a anistia aos presos e investigados pela invasão aos Três Poderes no 8 de Janeiro, Bolsonaro disse que ela é "um remédio previsto na Constituição". Ele completou citando alguns dos presos e disse que a anistia é "o caminho da pacificação" e "um gesto de altruísmo".
Ele pediu que os Três Poderes "pacifiquem o Brasil". "Coloquem em liberdade esses inocentes do 8 de Janeiro. Quem porventura quebrou alguma coisa, que pague", defendeu. "Não quero crer que seja vingança de uma pessoa ou de outra."
Bolsonaro ainda afirmou que não houve tentativa de golpe, pois, segundo ele, não havia armas, apoio de instituições nem emprego das Forças Armadas. E citou políticos como José Múcio, Nelson Jobim, Aldo Rebelo e José Sarney, que colocaram em dúvida a existência de uma tentativa de golpe no País.
Ataques a Alexandre de Moraes
Sob o mote "Justiça já", o ato na Paulista foi organizado pelo pastor Silas Malafaia e marcado por críticas a ministros do STF. O próprio Malafaia chamou o ministro Alexandre de Moraes de ditador e o acusou de rasgar a Constituição e prender gente "inocente" por opinião, em referência a presos pelo 8 de Janeiro.
Já o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) exibiu áudios de falas de Moraes e outros ministros da Corte no julgamento sobre a responsabilidade das big techs pelo conteúdo publicado nas redes sociais.
"Eles ministros do STF estão votando pela censura", criticou o parlamentar. "Nós estamos lutando contra os tiranos e somos perseguidos por isso."
Elogios a Carlos Bolsonaro e citação sobre vacinas contra a covid-19
No ato na Paulista, Bolsonaro, falou também da sua carreira política e fez elogios públicos ao filho Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro. "O marqueteiro Carlos Bolsonaro me colocou na Presidência da República, junto com outras pessoas, mas ele foi o cérebro."
Sobre sua Presidência, ele disse ter comprado 600 mil doses de vacina contra a covid-19, mas frisou ter optado por não se vacinar "por liberdade".
2022, Lula e transição
Já sobre 2022, Bolsonaro disse que "a mão pesada do Tribunal Superior Eleitoral fez se valer na balança" e afirmou que o PT fala em golpe, mas que foram os magistrados que tiraram o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, da cadeia.
Sobre a transição de governo, ele disse ter feito de forma pacífica, que teria sido elogiada inclusive pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, mas se defendeu sobre não ter passado a faixa presidencial a Lula em 1º de janeiro de 2023. "Jamais eu passaria a faixa para um ladrão", exclamou.
por Estadao Conteudo
SÃO PAULO/SP - O novo salário mínimo paulista começa a valer nesta terça-feira (1) no estado de São Paulo. O valor passou a ser de R$ 1.804, de acordo com a nova Lei nº 18.153/2025, sancionada no começo de junho.
O novo piso salarial mensal é 18,8% superior ao salário mínimo nacional (R$ 1.518). Desde 2022, o crescimento do piso estadual foi de 40,5% ante uma inflação de 15,1% nos últimos três anos.
É a terceira vez consecutiva que o reajuste para o salário mínimo do estado supera a inflação. Em relação ao piso salarial de 2014 (R$ 1.640), o aumento foi de 10%.
O valor contempla 76 categorias profissionais (veja lista abaixo).
O projeto foi aprovado pelos deputados em duas sessões extraordinárias realizadas no dia 13 de maio.
Governo SP
SÃO CARLOS/SP - Com o tema “Construindo a Política Estadual de Desenvolvimento Urbano: caminhos para cidades inclusivas, democráticas, sustentáveis e com justiça social”, a 7ª Conferência Estadual das Cidades reuniu, nos dias 27 e 28 de junho, gestores públicos, especialistas e representantes da sociedade civil para discutir os rumos do desenvolvimento urbano no Estado de São Paulo.
A conferência teve como foco reconhecer dinâmicas territoriais específicas dos municípios e orientar políticas públicas com base nessas realidades. Além disso, promover um ambiente proativo de planejamento urbano, com propostas concretas para construção de cidades mais inclusivas, resilientes e sustentáveis.
A delegação de São Carlos contou ainda com a participação do engenheiro Agnaldo José Spaziani Junior, diretor do Departamento de Planejamento Territorial; da arquiteta e urbanista Claudia Regina Danella, diretora do Departamento de Projetos Urbanos da Secretaria Municipal de Gestão da Cidade e Infraestrutura; e do professor Dr. Diego de Oliveira Martins, do Departamento de Engenharia Civil (DECiv) do Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
SÃO CARLOS/SP - O Fundo Social de Solidariedade de São Carlos (FSS) realizou nestas segunda-feira (30/06), no distrito de Água Vermelha, mais um bazar itinerante para a distribuição de roupas, calçados e cobertas de inverno.
O Caminhão do Fundo Social foi carregado com mais de 4 mil peças masculinas, femininas e infantis, de diferentes modelos e tamanhos, todas organizadas para facilitar a escolha dos participantes. O bazar foi montado no Centro de Convivência Alberto Ferrari, localizado na avenida Bela Cintra, nº 750.
Foram distribuídas 80 senhas para atendimento por ordem de chegada. Cada pessoa teve de 10 a 15 minutos para escolher as peças que precisava para a famílias. Cada pessoa também recebeu um cobertor novinho.
A presidente do Fundo Social e primeira-dama do município, Herica Ricci Donato, falou da importância de levar os agasalhos a quem mais precisa. “Queremos estar perto de quem mais precisa, oferecendo não só roupas, mas dignidade e acolhimento. Essa descentralização é fundamental para alcançarmos quem tem dificuldade de se deslocar até nossa sede”, afirmou.
Herica Donato disse, ainda, que o bazar itinerante vai continuar e que a próxima parada será na região do grande Cidade Aracy. “Para continuarmos esse programa precisamos que a população colabore com a doação, principalmente, de roupas masculinas para adultos e adolescentes. Pedimos também que a empresas colaborem com a doação de cobertores”, solicita a presidente do FSS.
A diretora do FSS, Eucimara Jorge Pott, ressalta, que no FSS existe uma lojinha onde as pessoas também podem escolher as peças que necessitam. “Quem consegue ir na nossa sede também pode retirar roupas e agasalhos”.
No dia 8 de julho o bazar itinerante vai estar no Centro da Juventude Lauriberto José Reyes, localizado na Rua João Martins, nº 800, no Cidade Aracy II, das 9h às 14h.
As doações podem ser feitas durante todo o ano. O FSS recebe roupas, agasalhos, calçados e cobertores em bom estado na sede, localizada na Rua Francisco Maricondi, nº 375, na Vila Marina.
Para grandes volumes, o agendamento pode ser feito pelo telefone (16) 3372-0865. Não são aceitas peças rasgadas, sujas ou inutilizáveis.
Também há pontos de arrecadação espalhados pela cidade, como o Paço Municipal, SAAE, FESC Vila Nery, Arena Guarás, São Carlos Clube, Escola Infantil Jequitibá, Colégio Anglo, Academia Vida, Condomínio Faber 4, Condomínio Parque Fher, Clínica Flamboyant, Edifício Maison de Marseille e Edifício Jatobá.
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