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Redação

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 Jornalista/Radialista

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ESPANHA - A brasileira Beatriz Haddad faturou no domingo (7) o título de duplas do Masters 1000 de Madrid, ao lado da bielorrussa Victoria Azarenka. Elas dominaram a final contra as favoritas norte-americanas Coco Gauf e Jessica Pegula, vencendo por 2 sets a 0 (parciais de 6/1 e 6/4). O triunfo em Madrid é o maior na carreira de Bia, que ingressará pela primeira vez no top 10 do ranking mundial de duplas - a paulista iniciou o torneio da 20ª posição - que será divulgado pela WTA (sigla em inglês de Associação Feminina de Tênis) nesta segunda-feira (8).

"Muito feliz pelo título e pelo top 10 de duplas, mas mais feliz ainda pela forma como atuei. Consegui jogar o meu jogo e me impor nos momentos importantes, estou bastante contente em como encarei as partidas durante toda a semana. Muito bom também aprender e compartilhar essas semanas com a Vika, que é uma jogadora grande que tem uma mentalidade muito bacana e uma atitude muito legal nos momentos importantes da partida. Por fim, gostaria de dedicar o título à minha madrinha Teté, a Telma, que faz aniversário hoje e é uma pessoa muito especial na minha vida", disse a brasileira, logo após a conquista do título.

No ano passado, a canhota paulista, de 26 anos, já havia se destacado ao conquistar os dois principais títulos de simples da carreira  - WTA 250 de Nottingham e o de Birmingham - além do vice-campeonato no WTA 1000 de Toronto. Pelo desempenho ao longo de 2022, Bia foi contemplada com o Prêmio de Melhores do Ano da WTA, por ter sido a tenista que mais evoluiu na temporada: pulou da 82ª para a 15ª posição.  

A brasileira é forte candidata a representar o país na Olimpíada de Paris 2024. O ranking da WTA no dia 10 de junho de 2024 definirá as 28 classificadas para os Jogos, sendo respeitado o limite máximo de quatro vagas por país. Há ainda outras três que serão distribuídas pela Federação Internacional de Tênis (IFT), levando em conta os resultados deste ano dos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile), Jogos Asiáticos e Jogos Africanos. 

O próximo compromisso da brasileira será o Masters 1000 de Roma, com início nesta segunda-feira (8). Na atual temporada, Bia foi vice-campeã de duplas do WTA 1000 de Indian Wells, ao perder a final para as thecas Barbora Krejcikova e Katerina Siniakova.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

BERLIM – A produção industrial alemã caiu mais do que o esperado em março, em parte devido ao fraco desempenho do setor automotivo, alimentando novamente os temores de recessão na maior economia da Europa.

A produção caiu 3,4% em relação ao mês anterior, após um aumento ligeiramente revisado de 2,1% em fevereiro, informou o escritório federal de estatística nesta segunda-feira. Em pesquisa da Reuters, analistas apontavam queda de 1,3%.

“Depois de um bom desempenho da produção industrial no início do ano, houve uma queda inesperadamente acentuada em março”, disse o Ministério da Economia.

A fabricação de veículos automotores e de autopeças caiu 6,5% em relação ao mês anterior. A produção de máquinas e equipamentos caiu 3,4% e a da construção civil recuou 4,6% no mês.

No primeiro trimestre, a produção foi 2,5% maior do que no último trimestre de 2022, segundo o escritório de estatísticas.

Em março, as encomendas industriais alemãs caíram 10,7% em relação ao mês anterior em uma base ajustada sazonalmente e pelo calendário, registrando o maior declínio mensal desde 2020, no auge da pandemia de Covid-19.

“A manufatura alemã está sofrendo cada vez mais com os aumentos das taxas globais, que estão aplicando cada vez mais freios na economia”, disse o economista-chefe do Commerzbank, Ralph Solveen. “Os riscos de uma recessão na Alemanha estão aumentando.”

O PIB do país permaneceu inalterado nos primeiros três meses de 2023 numa comparação trimestre a trimestre em termos ajustados, após contração de 0,5% no quarto trimestre de 2022. Uma recessão é definida como dois trimestres consecutivos de contração.

“Uma revisão para baixo significaria que a economia entraria em recessão, afinal”, disse o chefe global de macro do ING, Carsten Brzeski.

 

 

Por Maria Martinez / REUTERS

CHILE - A ultradireita foi a grande vencedora da eleição do conselho que discutirá a nova Constituição do Chile, impondo mais uma derrota ao presidente Gabriel Boric, de esquerda. O país foi às urnas no domingo (7) depois de ter rejeitado uma primeira versão do texto em setembro.

Com quase 100% das mesas apuradas, o Partido Republicano conseguiu o maior número de representantes (22 dos 50 conselheiros). Em segundo lugar, veio o grupo governista de esquerda Unidad para Chile (17 vagas). Na sequência, apareceu a lista Chile Seguro, da direita tradicional (11 vagas).

Um candidato indígena também levou a 51ª cadeira. Não havia um sistema de "cotas" para indígenas, mas, se os dois postulantes nessa condição conseguissem ultrapassar 1,5% dos votos totais, o mais votado se somaria aos outros 50, como aconteceu.

Já a coalizão de centro-esquerda Todo por Chile e o Partido de la Gente, mais à direita, não conseguiram nenhuma vaga, assim como os três candidatos que concorreram de forma independente.

Somando as listas, a direita terminou com a maioria absoluta de 33 cadeiras, mais do que as 31 necessárias para aprovar mudanças. Por outro lado, a esquerda não conseguiu as 21 que precisaria para vetar eventuais medidas com as quais não concorde.

Na prática, se quiser, a direita poderá conversar sozinha para redigir a nova Constituição do país. O resultado é considerado histórico no Chile, que nunca viu uma vitória desse lado do espectro político em eleições parecidas com essa, como as legislativas.

Formado em sua maioria por políticos, o conselho vai receber em junho um pré-projeto que está sendo escrito por 24 especialistas, principalmente juristas, e vai debatê-lo até outubro. Após alguns trâmites, a proposta de Carta passará por um novo plebiscito em dezembro.

Além de partir de uma base, esses conselheiros terão de respeitar 12 princípios já acordados, como a constatação de que o Chile é uma república democrática, com um Estado unitário, descentralizado e formado pelos Três Poderes.

Também já é consenso que Banco Central, Justiça Eleitoral, Ministério Público e Controladoria são independentes. A nova Carta substituirá a que está em vigor, de 1980, da ditadura de Augusto Pinochet.

Esta eleição, com voto obrigatório, foi considerada uma régua da popularidade de Boric, desgastado pelo fracasso da última tentativa e por outras derrotas políticas recentes. Também era esperado que o pleito medisse o fortalecimento da direita, impulsionada por crises na economia e na segurança.

O resultado deve trazer ainda mais dificuldades para a governabilidade do presidente. Ele já teve que fazer duas reformas ministeriais importantes desde que assumiu o país, em março de 2022, para levar o governo mais ao centro do espectro político, após sofrer a rejeição da reforma constitucional e também da tributária.

"É uma vitória absoluta do Partido Republicano e um desempenho do partido governista muito aquém das expectativas, assim como da centro-direita, o Chile Seguro", diz o advogado e analista político Esteban Montoya, que foi assessor do ex-presidente Sebástian Piñera, de direita.

As três principais pautas do Partido Republicano são a segurança, uma posição anti-imigração e um sistema econômico que pende mais para o privado do que para o público. A sigla também é muito criticada por defender aspectos da ditadura de Pinochet.

O pleito deste domingo foi marcado por um clima de apatia entre os chilenos. Eles foram às urnas pela sétima vez em pouco mais de dois anos, considerando a soma de eleições municipal, estadual e presidencial, além de primárias e plebiscitos.

Por isso havia uma expectativa negativa sobre o nível de participação da população neste domingo. A contagem do Serviço Eleitoral do Chile (Servel) aponta que 81% dos eleitores foram votar, menos do que os 86% do plebiscito que acabou rejeitando a primeira redação.

A percepção era a de que as pessoas estavam em outra sintonia. Depois de uma década de estabilidade, o país vive retração econômica, com alta da inflação, da pobreza, da informalidade e dos crimes. Também passa por uma crise migratória, com a chegada de venezuelanos e peruanos.

Esses temas pautaram a campanha morna desse pleito, que durou apenas duas semanas e se concentrou nas redes sociais, sem muitos eventos nas ruas nem debates programáticos. Segundo analistas, a discussão foi mais identitária, entre esquerda e direita.

A demanda por uma nova Carta Magna começou no final de 2019, com o que ficou conhecido como "estallido social": protestos em massa que tiveram como gatilho o aumento do valor da passagem de metrô. Algo parecido com os atos de junho de 2013 no Brasil, só que mais extenso e violento.

Um ano depois, 78% da população apontou em plebiscito voluntário que queria um novo texto. Boric assumiu a Presidência nesse contexto, prometendo concretizar a mudança, mas viu o primeiro projeto rejeitado por 62% da população e se distanciou do debate.

A última redação tinha quase 400 artigos e foi conduzida por uma Assembleia Constituinte composta por 154 pessoas, em sua maioria cidadãos comuns. O processo foi marcado por inexperiência e desordem —por isso a opção agora por um perfil mais político do que independente.

Esta é vista como a última oportunidade para o Chile enterrar a Constituição de Pinochet no curto prazo. Se a nova proposta for novamente rejeitada, a avaliação é de que será muito difícil tentar uma terceira vez.

 

A REFORMA CONSTITUCIONAL DO CHILE

- Out-nov.19 Protestos em massa pedem mudanças profundas no país

- Out.20 Em plebiscito, 78% dos chilenos dizem querer nova Constituição

- Mai.21 População elege Assembleia Constituinte, com 154 cidadãos

- Mar.22 Gabriel Boric assume a Presidência no lugar de Sebastián Piñera

- Set.22 Texto apresentado é rejeitado por 62% dos chilenos em plebiscito

- 7.mai Chilenos elegem novo conselho para discutir a proposta de Constituição, com 50 políticos

 

PRÓXIMOS PASSOS

- 7.jun Conselho começa a discutir pré-projeto elaborado por especialistas

- 7.out Conselho entrega proposta para revisão de uma comissão

- 7.nov Texto é finalizado com todas as revisões discutidas

- 17.dez Novo plebiscito aprova ou rejeita a nova Constituição

 

 

por JÚLIA BARBON / FOLHA de S.PAULO

BRASÍLIA/DF - Os cheques adotarão, a partir do dia 2 de outubro, um novo padrão. A medida anunciada pelo Banco Central pretende modernizar e dar mais segurança ao uso deste instrumento de pagamento. Segundo a autoridade monetária, as mudanças dificultarão a falsificação de cheques.

A principal mudança citada pelo BC é a transferência de regulação do modelo-padrão dos cheques para as instituições financeiras. Até então, cabia ao BC fazer essa regulação, que define as características do modelo adotado.

Os ajustes terão de ser comunicados ao BC 30 dias antes de serem implementados. A expectativa, no entanto, é a de que não ocorram mudanças significativas, uma vez que isso representaria custos elevados de adaptação.

Nome social

Outra novidade é a possibilidade de uso do nome social nas folhas do talão de cheque, a exemplo do que já é feito no Pix. Para tanto, basta o usuário entrar em contato com seu banco.

Com relação ao Grupo Consultivo Para Assuntos de Compensação, o Grupo Compe, instituído para opinar sobre questões relativas ao serviço de compensação de cheques, o BC deixará de ser membro permanente, passando a ter papel de observador neste colegiado.

“A modificação do papel do Banco Central não implicará em qualquer risco de descontinuidade às atividades desse grupo, possibilitando maior eficiência ao delimitar a atuação direta da autarquia nos assuntos que sejam de sua competência”, justificou o BC ao informar que o representante da instituição participará de reuniões e atividades do grupo apenas quando for preciso.

Apesar de os cheques serem cada vez menos utilizados (houve redução de 97% em 27 anos), o BC registrou movimentação de R$ 667 bilhões pela modalidade em 2021; e de R$ 666 bilhões em 2022.

Mais informações sobre as mudanças que entrarão em vigor em outubro podem ser obtidas no site do BC. Para acessá-las, clique aqui.

 

 

Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil

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