EUA - A Enjou Chocolat, uma pequena empresa em Morristown, Nova Jersey, ainda está sentindo os efeitos da inflação ultimamente — desde o aumento dos preços do cacau até o aumento das despesas com mão de obra.
Como resultado, a loja de chocolates, que emprega pouco menos de duas dúzias de funcionários, aumentou recentemente os preços de muitas guloseimas pela terceira vez no ano passado. A medida foi recebida com fúria pelos clientes, disse Mark Chinsky, um sócio do negócio, à CNN.
Ele disse que um cliente, que vinha comprando sacos de meio quilo de chocolate laminado por anos a US$ 10,99, reagiu mal ao ser cobrado US$ 4 a mais dessa vez. “Eles disseram 'isso é apenas um roubo e você me perdeu como cliente', o que realmente doeu ouvir”, disse Chinsky. A inflação caiu consideravelmente em relação às máximas de 40 anos vistas em 2022, mas os americanos ainda têm um gosto amargo que desempenhou um papel em dar ao presidente eleito Donald Trump uma vitória decisiva sobre a vice-presidente Kamala Harris na eleição presidencial dos EUA deste ano. Assim como os consumidores comuns, as pequenas empresas também sentiram a ira da inflação ao longo dos anos — e continuam bravas com isso, de acordo com pesquisas mensais da National Federation of Independent Business. Isso ocorre porque as pequenas empresas geralmente têm margens de lucro mais estreitas em comparação com gigantes como Walmart e Amazon, então elas sentem a dor dos custos crescentes de forma mais aguda. Isso também significa que elas são frequentemente forçadas a repassar esses custos ao cliente. Ter que aumentar os preços não poderia vir em pior hora: a temporada de festas de fim de ano é um período crítico para muitas pequenas empresas dos Estados Unidos, mas está se aproximando em um momento em que os consumidores estão se sentindo mais encorajados do que nunca a resistir aos preços mais altos.
O Small Business Index mostra que 8 em cada 10 pequenas empresas de varejo dependem de vendas de fim de ano para atingir suas metas de lucro anual. De acordo com a última pesquisa da NFIB com cerca de 1.200 pequenas empresas, 26% delas, com ajuste sazonal, disseram em outubro que planejam aumentar os preços.
“Os clientes acham que estamos tentando aumentar os preços deles quando não estamos, e a questão é: haverá pessoas suficientes continuando a comprar pelos preços mais altos para compensar as poucas que agora se recusam a fazê-lo?”, disse Chinsky.
https://youtu.be/E4THeFreHjs?si=KsaWGvr_IBjmUSiQ A América está farta da inflação Não demorou muito para que a inflação atingisse o pico em quatro décadas, em junho de 2022, para que os americanos começassem a reagir ao aumento dos preços. O relatório Beige Book do Federal Reserve, uma coleção periódica de respostas de pesquisas de empresas de todo o país, detalhava rotineiramente clientes questionando aumentos de preços já naquele ano. O último Beige Book continuou a contar histórias de revolta do consumidor.
“Frutados pelos altos preços, eles estão trocando carne bovina por frango, de restaurantes com mesas para fast casual, de marcas famosas para marcas próprias”, disse o presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin, em um discurso na terça-feira (12).
“Os formadores de preços estão aprendendo que sua capacidade de aumentar os preços agora é limitada pelas respostas dos consumidores.” Grandes lojas como Walmart e Target anunciaram grandes cortes de preços neste ano para atrair de volta os consumidores preocupados com a inflação. A Target disse no mês passado que reduziria os preços de mais de 2.000 itens para a temporada de festas de fim de ano. Se ao menos fosse tão simples para pequenas empresas. John Waldmann, presidente-executivo da Homebase, fornecedora de software de folha de pagamento para mais de 100.000 pequenas empresas, disse que o dilema da Enjou Chocolat é algo que ele ouve o tempo todo. “Pequenas empresas são realmente reticentes em aumentar os preços, então, quando o fazem, é porque precisam”, disse Waldmann.
“Elas ainda estão tendo inflação de todos os lados.” Desde que a inflação disparou em 2021, ela tem sido consistentemente apontada como a principal preocupação entre as pequenas empresas na pesquisa de sentimento mensal do NFIB. “(23%) dos proprietários relataram que a inflação era seu problema mais importante na operação de seus negócios (maiores custos de insumos e mão de obra), inalterado desde setembro e continuando sendo o principal problema”, disse a NFIB em seu último comunicado.
Sinais de esperança para a Main Street Embora os clientes tenham se tornado mais intolerantes aos preços mais altos, há otimismo de que eles ainda poderão abrir suas carteiras nesta temporada de festas.
O Conference Board disse em um relatório anual sobre gastos de fim de ano divulgado na terça-feira que o consumidor médio dos EUA planeja gastar US$ 1.063 em compras relacionadas ao feriado este ano, um aumento de 7,9% em relação a 2023 (embora, após o ajuste pela inflação, esse último valor tenha ficado abaixo dos níveis pré-pandemia). Consumidores mais velhos e de baixa renda indicaram que cortariam gastos com o feriado este ano, de acordo com a pesquisa. Mas será que os consumidores americanos irão migrar para lojas familiares que normalmente não podem arcar com grandes cortes de preços, diferentemente dos grandes varejistas? “Embora os consumidores estejam preocupados com algumas das pressões inflacionárias e seus orçamentos de fim de ano, ainda há um compromisso real de apoiar empresas locais”, disse Sarah Jordan, diretora de marketing da Constant Contact, que divulgou uma pesquisa recente mostrando que 78% dos mais de 3.000 consumidores entrevistados disseram que “planejam fazer compras de fim de ano em uma pequena empresa da qual nunca compraram antes”.
Também não há sinais de que o consumidor americano esteja cortando gastos: novos números do governo divulgados na sexta-feira (15) mostraram que os gastos no varejo avançaram 0,4% em outubro, um pouco acima do esperado, enquanto o número de setembro foi revisado acentuadamente para um aumento robusto de 0,8% em relação aos 0,4% relatados inicialmente.
“As pressões inflacionárias contínuas continuam a desafiar nossas ruas principais, mas os proprietários permanecem esperançosos à medida que se aproximam da temporada de férias”, disse Bill Dunkelberg, economista-chefe do NFIB, em um comunicado.
Bryan Mena / CNN
EUA - A Nasa divulgou, nesta terça-feira (29), uma comparação impressionante entre duas imagens do mesmo grupo de estrelas: o aglomerado estelar NGC 602. A primeira foto, tirada pelo Telescópio Espacial James Webb, revela detalhes inéditos do aglomerado em várias frequências de luz infravermelha, enquanto a segunda, feita anteriormente pelo Telescópio Espacial Hubble, mostra a mesma região sob luz visível.
No comunicado, a Nasa explica que a imagem capturada pelo Webb permite observar uma diversidade de galáxias ao fundo, especialmente nas bordas, localizadas a centenas de milhões de anos-luz de distância. Essa nova perspectiva de NGC 602, um aglomerado situado próximo à borda da Pequena Nuvem de Magalhães (uma galáxia satélite da Via Láctea), abrange uma área de aproximadamente 200 anos-luz.
O Telescópio James Webb, o mais avançado da atualidade, utiliza tecnologia infravermelha para registrar imagens detalhadas do espaço profundo e explorar os primórdios do cosmos. Como sucessor do Hubble, o Webb foi projetado para investigar as diversas etapas da evolução do universo, desde as primeiras luzes após o Big Bang até a formação de sistemas solares com potencial para sustentar vida.
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EUA - Uma pesquisa publicada na terça-feira (29) apresentou a atual vice-presidente e candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, com 48% das intenções de voto. O ex-presidente e candidato republicano, Donald Trump, aparece com 47%.
A uma semana da eleição, marcada para 5 de novembro, o empate técnico se mantém dentro da margem de erro, de 2,7 pontos percentuais, na pesquisa realizada pela TIPP -empresa com os levantamentos mais precisos do ciclo eleitoral de 2020, segundo o jornal Washington Post.
Os números do âmbito nacional, no entanto, podem não refletir o resultado final do pleito, já que o processo americano é baseado no sistema de Colégio Eleitoral.
Os números mostram uma corrida mais acirrada do que nos últimos pleitos. Neste momento, a 7 dias da data oficial, Kamala aparece com uma ligeira vantagem de 0,9 ponto percentual na média de pesquisas eleitorais do agregador RealClearPolitics. Em 2020, Joe Biden tinha 8 pontos de vantagem no mesmo período, e, em 2016, Hillary Clinton tinha 5,9 pontos percentuais de dianteira.
Em ambos os casos, tanto com a vitória de Biden, em 2020, quanto com a derrota de Hillary, em 2016, a campanha democrata observava uma vantagem considerável. A situação de Kamala, agora, é mais apertada.
Nos sete estados-pêndulo -aqueles que costumam alternar entre democratas ou republicanos nas votações-, o cenário é diferente. A média de pesquisas do mesmo agregador mostra Trump com 1,1 ponto de vantagem. Em 2020, Biden aparecia com 4 pontos à frente; em 2016, Hillary liderava com 5 pontos.
Com esse panorama indefinido, as campanhas buscam angariar eleitores ainda indecisos quanto à participação e à escolha de candidato. O levantamento da TIPP demonstrou os grupos em que Kamala e Trump têm ganhado mais apoio.
As maiores conquistas republicanas neste último ciclo pesquisado estão nos eleitores com ensino médio, na população negra e na parcela de cidadãos com mais de 65 anos. Por outro lado, a campanha democrata angariou mais apoio entre os possíveis eleitores que declaram ter algum nível de escolaridade e os que dizem não ser democratas ou republicanos -afirmam ser, nesse caso, independentes ou "outros".
A pesquisa reafirma que os números não indicam nenhum resultado claro. Mesmo com a ligeira vantagem de Kamala, a vitória depende do número de delegados do Colégio Eleitoral. Em 2016, por exemplo, Hillary Clinton perdeu para Trump mesmo tendo obtido cerca de 3 milhões de votos a mais.
No sistema americano, cada estado tem um número de delegados definidos de acordo com o tamanho da população e a representação no Congresso. Na maioria dos casos, o candidato que obtiver a maioria do voto popular em determinado estado leva todos seus delegados, independente da diferença percentual. Nos estados-pêndulo, essa diferença deve ser decisiva para Kamala e Trump.
A pesquisa diária da TIPP ouviu 1.291 pessoas de 26 a 28 de outubro.
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EUA - Um homem nos Estados Unidos ganhou 1 milhão de dólares na loteria (aproximadamente R$ 5,75 milhões) depois de apostar com uma quantia inesperada que encontrou no chão. O carpinteiro Jerry Hicks, que mora na Carolina do Norte, estava no estacionamento de uma loja quando avistou uma nota de 20 dólares jogada no asfalto. Ele decidiu pegar o dinheiro e usá-lo para comprar um bilhete de raspadinha, o que acabou mudando sua vida.
Inicialmente, Hicks procurava outro tipo de bilhete, mas como ele não estava disponível, escolheu outro, que, para sua surpresa, revelou o prêmio milionário. Na última sexta-feira (25), ele foi ao local de premiação para receber o valor e optou por um pagamento único de 600 mil dólares (cerca de R$ 3,4 milhões).
Com o prêmio, Hicks planeja antecipar sua aposentadoria e oferecer apoio financeiro aos filhos.
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EUA - O Epic Universe, novo parque temático ainda em construção no Universal Orlando Resort, na Flórida, acaba de ganhar uma data da exata de inauguração. A novidade abrirá as portas em 22 de maio de 2025, bem a tempo do verão no hemisfério norte.
Ocupando uma nova área de 3.000 metros quadrados, quase o mesmo tamanho do atual resort (incluindo todos os três parques temáticos e seis hotéis), o Epic Universe será dividido em cinco mundos temáticos: Super Nintendo World, o Ministério da Magia, baseado em "Harry Potter", a ilha de "Como Treinar Seu Dragão", além do Celestial Park e do Dark Universe.
A venda de ingressos será aberta ao público na próxima terça-feira (22), com opções para curtir apenas o novo parque, ou para conhecer todo o complexo, incluindo os outros parques da Universal (Island of Adventure, Universal Studios e o aquático Volcano Bay). Há ainda o ingresso explorer, que permite a entrada em todos os parques por 14 dias consecutivos. Em todas as opções, há um limite de apenas um dia de diversão no novo parque. Os valores ainda não foram divulgados pela empresa.
Entre as novas atrações, estão a Starfall Racers (montanha-russa de lançamento duplo que atinge até 100 km/h e 40 m em altura) e a Astronomica (área interativa com água e rosa dos ventos gigante). No total, serão mais de 50 novas atrações.
Com a inauguração, o complexo da Universal também ganhará um novo hotel, o Helios Grand Hotel, gerido pela rede de luxo Loews, com 500 quartos e acesso direto para o parque. As reservas para o hotel também estarão disponíveis a partir de terça-feira (22).
As opções gastronômicas terão restaurantes e espaços de comida rápida. O Atlantic, que oferece carnes e peixes, Blue Dragon Pan-Asian Restaurant, de culinárias chinesa, japonesa e tailandesa, e a Pizza Moon, com cardápio variado de pizzas, estão entre as opções.
POR FOLHAPRESS
EUA - O Telescópio Espacial James Webb costuma atrair grande parte da atenção, mas é importante lembrar que o Telescópio Espacial Hubble, mesmo com mais de 30 anos de missão, continua a impressionar com suas imagens deslumbrantes.
Um exemplo disso é a mais recente fotografia captada pelo Hubble, que mostra a galáxia espiral NGC 5248, também conhecida como Caldwell 45. Essa galáxia está localizada a aproximadamente 42 milhões de anos-luz da Terra.
A NGC 5248 é especialmente interessante para estudos científicos devido às várias regiões de formação de estrelas ao redor de seu disco. Essas características fornecem informações valiosas para os astrônomos sobre a estrutura e evolução das galáxias.
EUA - O Bank of America (BofA) teve lucro líquido de US$ 6,9 bilhões no terceiro trimestre de 2024, 12% menor do que o ganho de US$ 7,8 bilhões apurado em igual período do ano passado, segundo balanço divulgado na terça-feira. O lucro por ação do banco americano entre julho e setembro foi de US$ 0,81, acima da projeção de analistas consultados pela FactSet, de US$ 0,76.
A receita do BofA teve acréscimo anual de 1% no trimestre, a US$ 25,3 bilhões, superando levemente o consenso da FactSet, de US$ 25,25 bilhões.
Apenas a receita com juros diminuiu 3%, a US$ 14 bilhões, conforme “custos de depósito contrabalançaram juros elevados e crescimento nos empréstimos”.
Já as provisões para eventuais perdas com crédito somaram US$ 1,5 bilhão, ante US$ 1,2 bilhão um ano antes.
EUA - Os resultados de um teste de DNA, em 2023, revelaram que um pai e a filha, atualmente com 18 anos, não tinham qualquer relação biológica entre eles. Em consequência da revelação, foi aberta uma ação judicial contra o médico responsável pela fertilização in vitro, contra o embriologista e contra os funcionários.
A descoberta ocorreu em Las Vegas, nos Estados Unidos, e o homem, assim como a sua filha, quiseram manter a identidade em segredo.
No processo judicial, é alegado que ele e a sua mulher, agora falecida, recorreram a uma médica que chefiava a Clínica de Fertilização C.A.R.E.S, atualmente extinta, em Nevada, em 2004, e passaram por um processo de fertilização in vitro de forma a criarem um embrião com a doadora de óvulos que selecionaram. O pai acreditava que o embrião tinha sido criado com a doadora e com o seu esperma, que contou com a ajuda do embriologista.
O processo indica que um embrião foi, de fato, implantado com sucesso e que este era o bebê que a mulher deu à luz em outubro de 2006. No entanto, e contrariamente àquilo em que se acreditava, um teste de DNA feito pela filha do casal, no site ‘Ancestry.com’, revelou que a filha que o casal teve não era o embrião que contavam ter sido implantado.
O homem, de acordo com o processo, "não faz ideia do que aconteceu com o embrião que ele criou com o seu esperma".
A ação judicial afirma que os acusados agiram de forma imprudente e negligente ao providenciar este tipo de serviços, que eram supostamente "um claro afastamento dos padrões de atendimento para procedimentos de fertilização in vitro", o que causou "perturbação emocional extrema e grave" a esta família.
Pai e filha estão obrigados, ainda, a "passar por um processo de adoção para legalizar a relação pai-filha", um processo que irá requerer "uma quantia significativa de dinheiro".
EUA - O Telegram decidiu intensificar a moderação de conteúdos em sua plataforma de mensagens criptografadas após a prisão do CEO Pavel Durov. O líder de um grupo antipirataria confirmou que houve mudanças significativas no funcionamento do aplicativo.
Em entrevista ao Le Figaro, Hervé Lemaire, CEO da LeakID, afirmou que o Telegram está removendo com mais rapidez os links que permitiam assistir ilegalmente a jogos de futebol da Ligue 1.
“Recebemos informações de fontes confiáveis de que pelo menos três grandes streamers estão parando. O Telegram agora apaga streams ilegais em 10, 15 ou 20 minutos, algo que antes não acontecia", destacou Lemaire. "Anteriormente, o Telegram levava de 24 a 48 horas para remover esses links piratas".
EUA - A menos de um mês das eleições presidenciais dos Estados Unidos, os candidatos Kamala Harris e Donald Trump seguem tecnicamente empatados na maioria das pesquisas. O resultado se repetiu em duas pesquisas divulgadas nesta terça-feira (8) -The New York Times/Siena College e Reuters/Ipsos.
No caso da primeira, porém, esta foi a primeira vez em que a democrata apareceu numericamente à frente de seu rival republicano no histórico do levantamento, com 49% das intenções de voto contra 46% de Trump.
A diferença está dentro da margem de erro, de 2,4 pontos percentuais (p.p.) para mais ou para menos. Mas representa uma notícia promissora para a campanha da vice-presidente, já que esta foi a primeira vez em que ela apresentou uma vantagem numérica nessa pesquisa desde que o presidente Joe Biden retirou-se da corrida. A versão anterior do levantamento -divulgada logo depois do debate entre Kamala e Trump, em setembro- mostrava ambos os candidatos com 47% das intenções do voto.
Kamala ainda parece ter obtido mais uma vitória. Esta foi a primeira vez em que ela foi considerada a candidata que mais representa a mudança por uma fração maior dos entrevistados, 46%, contra 44% que consideram que o rótulo cabe a Trump. Nas pesquisas New York Times/Siena College anteriores, o ex-presidente, que frequentemente se apresenta como um outsider político, aparecia na frente nesse quesito.
Ainda assim, a pesquisa do Times/Siena indica que Trump segue com algumas vantagens importantes. Eleitores disseram confiar mais nele do que em Kamala para lidar com a área que mais os preocupa -no caso de 30% deles, a economia.
Além disso, 42% disseram que as políticas instituídas pelo republicano em seu período à frente da Casa Branca os beneficiaram pessoalmente, contra 22% que afirmaram o mesmo sobre o atual presidente, Biden.
No geral, contudo, a corrida segue acirrada.
A pesquisa Reuters/Ipsos vinha mostrando Kamala numericamente à frente de Trump desde que ela entrou na disputa. Ela segue nessa posição no levantamento publicado nesta terça, no qual registrou 46% das intenções de voto contra 43% de Trump.
A notícias deste levantamento são, no entanto, menos positivas para Kamala, uma vez que indicam que ela diminuiu a vantagem que tinha em relação à Trump no mês passado. Se em 24 de setembro ela tinha registrado 47% das intenções de voto e o republicano, 40%, em um estudo com margem de erro de 4 p.p., desta vez as porcentagens foram de 46% e 43%, respectivamente, e a margem de erro, de 3 p.p.
Vale notar que, embora as pesquisas nacionais sejam um bom termômetro do clima eleitoral nos EUA, elas não costumam ser preditores confiáveis quando se trata do pleito presidencial. Isso porque o resultado dele é determinado por colégios eleitorais estaduais, nos quais quem é mais votado pela população em geral de cada estado conquista todos os votos de delegados estaduais.
É possível, portanto, vencer no voto popular em escala nacional, mas perder a eleição em caso de derrota nos estados-chave na disputa -no caso, Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin.
POR FOLHAPRESS
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