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ESLOVÁQUIA - O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, está fora de perigo, mas segue em estado grave depois de ser baleado em uma tentativa de assassinato na última quarta-feira (15), disse no domingo (19) o vice-premiê Robert Kalinak.

"O pior já passou, pelo menos por enquanto", afirmou Kalinak, que deu uma entrevista coletiva em frente ao hospital onde Fico está internado, na cidade de Banska Bystrica. "Sua vida não está mais em perigo, mas seu estado continua grave e requer cuidados intensivos", acrescentou.

O ataque ocorreu em Handlová, na região central do país, a 100 quilômetros da capital, Bratislava. Robert Fico, 59, está internado desde a quarta, quando um homem atirou nele quatro vezes após um compromisso oficial de agenda. Um dos tiros atingiu o abdômen do primeiro-ministro.

Como os ferimentos do premiê foram graves, não foi possível levá-lo até a capital eslovaca. Kalinak disse que ainda é cedo para que essa transferência aconteça. "Estamos todos mais calmos, e um pouco mais próximos de ter um prognóstico positivo", afirmou. "Mas o estado dele ainda é muito sério, e ele precisa ficar aqui em Banska Bystrica por enquanto."

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Autoridades do país investigam a possibilidade de o suspeito da tentativa de assassinato não ter sido um "lobo solitário", ou seja, que não tenha agido sozinho, como se acreditava anteriormente, segundo o ministro do Interior, Matus Sutaj Estok.

O primeiro-ministro eslovaco foi submetido a uma operação de cinco horas na quarta-feira e outra de duas horas na sexta-feira.

O suspeito de ser o atirador foi preso preventivamente e é acusado de tentativa de homicídio premeditado. Ele foi segurança de um shopping e é membro da Sociedade Eslovaca de Escritores.

O crime de tentativa de assassinato pode levar à prisão perpétua, segundo a legislação do país.

O atentado contra Fico foi a primeira tentativa de assassinato contra um líder europeu em mais de 20 anos e expôs um clima político cada vez mais polarizado na Eslováquia e na Europa. O ataque foi condenado por uma série de líderes mundiais, do americano Joe Biden ao russo Vladimir Putin.

Figura conhecida da política eslovaca há três décadas, Fico é fundador do Smer, partido populista pelo qual chegou à chefia de governo. Ele fazia um périplo pelo país com integrantes de seu gabinete desde que retornou ao poder no final do ano passado.

A primeira passagem de Fico pelo cargo foi de 2006 a 2010. Após um hiato de dois anos, retornou em 2012, ficando no poder até 2018, quando foi forçado a renunciar após protestos em massa desencadeados pelo assassinato de Jan Kuciak, um jornalista que investigava corrupção.

 

 

FOLHAPRESS

ESLOVÁQUIA - Na última sexta-feira, 5 de janeiro, um chef de cozinha de 47 anos foi detido sob suspeita de ter assassinado sua namorada, de 48 anos, em Bratislava, Eslováquia.

Conforme relatado pelos meios de comunicação locais, o homem identificado como Jozef Hanuska teria cometido atos extremos, incluindo a abertura do corpo da vítima, identificada apenas como Patrícia. O cadáver foi descoberto com cortes no pescoço, bochechas e coxa, além do peito aberto.

Próximo à cama, encontrava-se um balde contendo vários órgãos de Patrícia, assim como um pedaço da perna, e o coração foi encontrado no chão. O corpo estava coberto por um cobertor, com um passaporte britânico deixado sobre o tecido.

Jozef foi localizado escondido no porão de outra residência, situada no mesmo bairro. Segundo a emissora eslovaca Noviny, o suspeito é filho de Stefan Pantl, apelidado de "Estrangulador de Bratislava", que cometeu dois assassinatos após ser rejeitado em avanços sexuais. Stefan Pantl foi condenado à pena de morte e executado em 1979.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

ESLOVÁQUIA - O novo primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, anunciou nesta semana que seu governo deixará de fornecer ajuda militar à Ucrânia e se limitará a um apoio “humanitário e civil”.

– Entendemos a ajuda à Ucrânia apenas como uma ajuda humanitária e civil. Não forneceremos mais armas à Ucrânia – declarou Fico aos deputados da Eslováquia, confirmando a política apresentada durante a campanha eleitoral.

– A guerra na Ucrânia não é a nossa. Não temos nada a ver com esta guerra – acrescentou o novo primeiro-ministro, cujo partido nacionalista Smer-SD foi o mais votado nas eleições e formou uma coalizão governamental com uma formação pró-Rússia de extrema-direita.

Segundo o chefe de Governo, “o fim imediato das operações militares é a melhor solução para a Ucrânia”.

– A UE deveria passar do papel de fornecedor de armas para o de artesão da paz – disse ele.

 

Rússia

Após o anúncio, a Rússia considerou que a decisão eslovaca não mudará muito a situação.

– A parte da Eslováquia no fornecimento de armas (à Ucrânia) não era, na verdade, tão grande – disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, à imprensa.

O primeiro-ministro eslovaco também anunciou que não apoiará novas sanções contra a Rússia “até que tenhamos analisado seu impacto para a Eslováquia”.

Membro da União Europeia (UE) e da Otan, a Eslováquia é um dos países europeus que mais ajuda forneceu à Ucrânia, proporcionalmente ao seu PIB.

 

 

 

Por Redação, com CartaCapital

Por Correio do Brasil

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