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Redação

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 Jornalista/Radialista

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IBATÉ/SP - A Secretaria Municipal de Saúde de Ibaté inicia nesta terça-feira, 28, a aplicação da vacina Pfizer Bivalente contra a Covid-19 em pessoas com 79 anos ou mais;  pessoas acima de 12 anos com imunossupressão; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas, que tenham recebido pelo menos duas doses anteriores de qualquer vacina contra Covid-19, sendo a última dose há, pelo menos, 4 meses.

Para se imunizar basta procurar a UBS ou PSF mais próximo do seu bairro, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 13h00 às 15h00 . É obrigatório a apresentação de documento com foto, CPF e Carteirinha de Vacinação contra a Covid-19.

As pessoas que não fazem parte do grupo prioritário para as vacinas bivalentes e não iniciaram a vacinação, ou que estão com o esquema vacinal para sua faixa etária incompleto, deverão completá-lo com as vacinas monovalentes. A vacina bivalente conta com cepas atualizadas contra o coronavírus, protegendo contra as duas maiores variações da Ômicron, que registraram o maior número de casos na última grande onda em nível nacional.

Para a secretária da Saúde, Elaine Sartorelli Breanza, a chegada dessas doses vem para contribuir ainda mais com a imunização e proteção da população mais vulnerável. “Essas doses são muito bem-vindas a Ibaté. Sempre é bom lembrar que a pessoa imunizada, principalmente com as doses de reforço, tem menor risco de contrair a Covid-19 de uma forma mais grave”, disse Elaine.

Paula Fiorani Salezzi, coordenadora da Vigilância Epidemiológica, ressalta que essa é a primeira vacina oferecida no país produzida a partir da cepa das subvariantes Ômicron. "Este é o primeiro momento em que a gente vai fazer uma vacinação contra a variante Ômicron, e isso já é muito importante. Vai ter uma resposta imune contra essa variante específica", destacou.

A Secretaria Municipal de Saúde lembra que, em todos os estabelecimentos de saúde, o uso de máscara facial continua sendo obrigatório e recomendado em casos suspeitos da doença e síndromes gripais.

BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal conclui nesta terça-feira (28) o pagamento da parcela de fevereiro do Bolsa Família, com o valor mínimo de R$ 600. Recebem os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 0.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcança 21,86 milhões de famílias, com recursos de R$ 13,2 bilhões. O valor médio recebido por família equivale a R$ 606,91.

Desde o mês passado, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu a utilização de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos ainda não começou. Em janeiro, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, afirmou que o valor extra só começará a ser pago em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para eliminar fraudes.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago hoje às famílias inscritas no CadÚnico com NIS final 0. Com valor de R$ 112 em fevereiro, o benefício segue o calendário do Bolsa Família.

O programa tem duração prevista até o fim de 2026 e beneficia 5,95 milhões de famílias neste mês. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg. Apenas neste mês, o governo gastou R$ 667,2 milhões com o benefício.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - O ministro Alexandre de Moraes fixou nesta segunda-feira (27) competência do STF (Supremo Tribunal Federal) para processar e julgar crimes praticados nos atos golpistas do dia 8 de janeiro, independentemente de os investigados serem civis ou militares.

Ele também autorizou a instauração de procedimento investigatório, pela Polícia Federal, de eventuais crimes cometidos por integrantes das Forças Armadas e Polícias Militares relacionados "aos atentados contra a democracia que culminaram com os atos criminosos e terroristas do dia 8 de janeiro de 2023".

Havia dúvidas se, nesses casos, quem julgaria os militares seria o Supremo ou a Justiça Militar.

"O Código Penal Militar não tutela a pessoa do militar, mas sim a dignidade da própria instituição das Forças Armadas competência ad institutionem, conforme pacificamente decidido por esta Suprema Corte ao definir que a Justiça Militar não julga 'crimes de militares', mas sim 'crimes militares'", diz o ministro em sua decisão.

 

 

por JOSÉ MARQUES / FOLHA de S.PAULO

 MONTERREY, MÉXICO - Bill Chan nunca tinha pisado no México, muito menos na distante faixa de deserto no norte do país onde repentinamente decidiu construir uma fábrica de US$ 300 milhões. Mas isso parecia um detalhe insignificante em meio à pressão para se adaptar a uma economia global mudando depressa.

Era janeiro de 2022 e a empresa de Chan, a fábrica de móveis Man Wah, estava enfrentando sérios desafios para transportar os sofás de suas fábricas na China para os clientes nos Estados Unidos. Os preços de envio disparavam. Washington e Pequim travavam uma guerra comercial feroz.

A Man Wah, uma das maiores empresas de móveis, estava interessada em levar seus produtos para o lado norte-americano do Pacífico. “Nosso principal mercado são os EUA”, disse Chan, CEO da subsidiária do México da Man Wah. “Não queremos perder esse mercado.”

Esse mesmo objetivo explica por que várias das principais empresas chinesas estão investindo de forma ousada no México, tirando proveito de um amplo acordo comercial norte-americano. Seguindo os passos de empresas japonesas e sul-coreanas, as chinesas estão construindo fábricas que lhes permitem identificar seus produtos com a etiqueta “fabricado no México” e, depois, transportá-los pelos EUA sem pagar impostos.

O interesse dos fabricantes chineses no México é parte de uma tendência maior conhecida como “nearshoring”. Empresas internacionais estão levando suas fábricas para mais perto de seus clientes a fim de minimizar suas vulnerabilidades aos problemas de transporte e tensões políticas.

 

Força Comercial

A participação das empresas chinesas nesta mudança comprova o aprofundamento da hipótese de que a ruptura que separa os EUA e a China será uma característica persistente na próxima fase da globalização. No entanto, isso também revela algo mais fundamental: quaisquer que sejam as tensões políticas, as forças comerciais que ligam os EUA à China ainda são mais poderosas.

As empresas chinesas não têm qualquer intenção de abandonar a economia americana, que continua sendo a maior do planeta. Em vez disso, elas estão fixando operações dentro do bloco comercial norte-americano como uma saída para fornecer mercadorias a este público, de eletrônicos a roupas e móveis.

O estado mexicano de Nuevo León, que faz fronteira com os EUA, se posicionou para colher a recompensa. Liderado por um audacioso governador de 35 anos, Samuel García, o estado tem atraído investimentos estrangeiros ao mesmo tempo em que busca melhorias nas rodovias para facilitar a passagem na fronteira.

Recentemente, García participou do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, para recrutar mais empresas. “Nuevo León está passando por um alinhamento geopolítico planetário”, declarou o governador durante uma entrevista na capital do estado de Monterrey, dentro do palácio do governo, um labirinto de salas imponentes como pé-direito alto e varandas com vista para as montanhas irregulares de Sierra Madre. “Estamos recebendo muitos asiáticos que desejam entrar no mercado dos EUA.”

Desde que García assumiu o cargo em outubro de 2021, Nuevo León recebeu aproximadamente US$ 7 bilhões em investimentos estrangeiros, tornando-se o segundo estado a receber mais capital, ficando atrás apenas da Cidade do México, de acordo com o Ministério da Economia mexicano.

Em 2021, as empresas chinesas foram responsáveis por 30% dos investimentos estrangeiros em Nuevo León, perdendo apenas para os EUA, com 47%.

 

Cadeias globais

Parte desse dinheiro está financiando fábricas que irão fabricar produtos prontos para serem vendidos nos EUA. Mas boa parte dele está destinada a uma reformulação maior da cadeia de suprimentos global

Conforme a pandemia prejudicava a indústria chinesa e congestionava portos, as empresas com fábricas nos EUA sofriam com a escassez de peças fabricadas na Ásia. Muitas agora estão exigindo que seus fornecedores abram fábricas na América do Norte ou correm o risco de perder seus negócios.

A Lizhong, fabricante chinesa de rodas para automóveis, está construindo a primeira fábrica da empresa fora da Ásia, num parque industrial em Nuevo León. Os maiores clientes da Lizhong, incluindo a Ford Motor e a General Motors, fizeram pressão para a empresa abrir uma fábrica na América do Norte, disse seu diretor-geral no México, Wang Bing.

Uma empresa sul-coreana, a Dy Power, que fabrica peças para equipamentos usados no setor de construção, está considerando o norte do México como o local para construir uma fábrica perto de um grande cliente no Texas. “Depois de passar pela pandemia e pela crise na cadeia de suprimentos, além da paralisação na China provocada pela covid, muitos fabricantes norte-americanos gostariam de eliminar riscos”, disse Sean Seo, executivo da Dy Power em Seattle.

“A globalização chegou ao fim”, declarou. “Agora é local-lização.” César Santos apostou bastante na veracidade dessas declarações. O advogado corporativo de 65 anos também atua no comando de uma incorporadora em Monterrey, uma cidade industrial próspera e repleta de restaurantes de luxo, shopping centers e spas.

Há dez anos, ele foi abordado por uma construtora em Los Angeles em nome de uma empresa chinesa de eletrônicos que estava considerando a ideia de abrir uma fábrica no México. Santos tinha influência sobre um bem de grande interesse – um lote de terra de quase 850 hectares.

Cercada por cactos, a propriedade ficava a menos de 240 quilômetros da fronteira com o Texas. Enquanto os estados vizinhos lutavam contra a violência relacionada ao tráfico de drogas, Nuevo León era conhecida pela segurança. O estado gabava-se por ter trabalhadores altamente qualificados, devido a presença de universidades que formam um grande número de engenheiros, entre elas a Tec de Monterrey, muitas vezes chamada de “o MIT do México”.

O terreno funcionou como a fazenda de gado da família de Santos quando ele era criança e foi palco de aventuras a cavalo durante sua infância. Agora, ele via uma oportunidade lucrativa de transformá-lo num parque industrial. Santos viajou para a China, foi de Xangai até a cidade de Hangzhou no trem de alta velocidade e lá, à beira de um lago, conheceu o Grupo Holley, que havia construído um parque industrial para empresas chinesas na Tailândia. “A China era um país que tinha criado tudo tão rápido”, disse Santos. “Fiquei realmente impressionado.”

Em 2015, ele uniu forças com o Holley e outro parceiro chinês para formar uma joint venture, a Hofusan Real Estate. Eles planejam construir uma rede de armazéns e fábricas em frente a um hotel e apartamentos temporários para gestores visitantes, além de mais de 12 mil casas para trabalhadores.

O Grupo Holley enviou Jiang Xin para supervisionar o empreendimento. Ele já havia trabalhado no projeto da empresa na Tailândia. Mas o México apresentava uma proposta diferente. “As empresas chinesas não conheciam nada a respeito do México, e as únicas coisas que sabíamos eram coisas ruins, coisas perigosas”, disse Jiang. “Então veio Trump.”

Quando se tornou presidente em 2017, Donald Trump exigiu que as empresas americanas saíssem da China. Em 2018, ele começou a impor tarifas elevadas sobre centenas de bilhões de dólares em importações chinesas. “A questão das tarifas nos ajudou”, disse Jiang. “As empresas chinesas queriam mais opções. E nós somos uma das opções delas.”

Quando Chan começou a considerar o México em 2021, outras 27 empresas chinesas já tinham garantido terrenos dentro do Parque Hofusan. Restava apenas um lote enorme. A Man Wah já tinha respondido às tarifas americanas construindo uma fábrica no Vietnã e recorrendo a ela para fabricar produtos destinados ao mercado americano. Porém, a disparada do preço do transporte de mercadorias enfraqueceu essa estratégia. A Man Wah estava transportando 3.500 contêineres de 40 pés por mês do Vietnã para o Pacífico. Os envios que antes custavam US$ 2 mil passaram a custar 10 vezes mais do nada.

Chan usou a plataforma da rede social chinesa WeChat para se conectar com Jiang. Suas perguntas foram diretas. Em quanto tempo a Man Wah poderia começar a construção? (Imediatamente.) Como eram as estradas? (Não eram ótimas, mas estavam melhorando.) Havia restaurantes chineses autênticos nas proximidades? (Não.)

Em poucas semanas, a Man Wah se comprometeu a adquirir o terreno. Em janeiro de 2022, Chan assinou o contrato antes de embarcar num voo para o México, deixando a esposa e dois filhos na cidade chinesa de Shenzhen. Enquanto a fábrica está sendo construída, a Man Wah já começou a produzir sofás em uma pequena instalação alugada ali perto.

Mesmo antes de encontrar um lugar temporário, Chan encheu 70 contêineres com máquinas e matérias-primas na China e os envio de navio para o México. “Sempre fazemos as coisas de forma rápida”, disse ele. “Não se preocupe com nada, apenas faça.” Entretanto, a Man Wah se preocupa com algumas coisas: contratar trabalhadores suficientes e conseguir fornecedores locais. A empresa planeja fabricar cerca de 900 mil móveis por ano no México. Isso exigirá a contratação e a retenção de seis mil trabalhadores.

A Man Wah está acostumada a operar na China e no Vietnã, onde os sindicatos independentes são basicamente proibidos e os moradores de áreas rurais vão em massa para as zonas industriais em busca de emprego. Em Nuevo León, a taxa de desemprego é de 3,6%. A onda de investimentos provocou uma disputa acirrada pelos trabalhadores.

Empresas experientes conquistaram seus funcionários com benefícios extras, como refeições de qualidade e transporte para o trabalho. Porém, a Man Wah e outras empresas chinesas respondem aos patrões na China, que são condicionados ao controle de gastos ao mesmo tempo em que veem os trabalhadores como facilmente substituíveis.

 

Fornecedores

Encontrar fornecedores locais também é um desafio. Segundo os termos do acordo comercial da América do Norte, os fabricantes devem empregar porcentagens mínimas de peças e matérias-primas da região para se qualificar à isenção de impostos ao entrar em outros países do bloco.

Há três anos, a Lenovo, fabricante chinesa de computadores, abriu uma fábrica em Monterrey dedicada à fabricação de servidores, equipamentos que armazenam dados para a computação em nuvem. Até o ano passado, a Lenovo trazia de uma fábrica na China uma peça crucial – as chamadas placas-mãe. Mas, conforme os problemas de envio internacional de mercadorias se intensificavam, a empresa passou a comprá-las de um fornecedor na cidade mexicana de Guadalajara.

A Lenovo também parou de importar materiais de embalagem da China e agora faz a aquisição deles no México. No entanto, a empresa continua importando muitas peças fundamentais da China, desde dispositivos de memória a cabos especializados. “Não há cadeia de suprimentos para essas coisas no México”, disse Leandro Sardela, diretor de operações ocidentais da empresa. Pelo menos, por enquanto não. /TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA

 

 

por Peter S. Goodman / ESTADÃO

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