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BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na última semana que o problema da fome e da insegurança alimentar do país só será resolvido quando cada trabalhador tiver um emprego.

Lula afirmou ainda, que o programa "Brasil sem Fome" lançado em Teresina não trata apenas de comida, mas de "qualidade de vida".

Segundo ele, o problema não é falta de comida, uma vez que o Brasil é potência de produção agropecuária, e sim a falta de dinheiro.

 

 

Reportagem de Maria Carolina Marcello / REUTERS

TERESINA/PI - Cumprindo agenda no Piauí, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, na quinta-feira (31), o decreto que institui o programa Brasil sem Fome. A iniciativa foi desenhada pela Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), que reúne 24 ministérios, e integra um conjunto de 80 ações e políticas públicas para alcançar cerca de 100 metas traçadas. 

São três eixos de ações, que passam por garantia de acesso à renda, promoção de cidadania, política pública de proteção social, produção de alimentos saudáveis e mobilização de estados, municípios e sociedade civil. 

"O Brasil é um país rico, que tem muita terra. Dizem que aqui, se plantando, tudo dá. O problema não é falta de comida, não é falta de plantar. O problema é que o povo não tem dinheiro para ter acesso à comida. É por isso que a gente só vai acabar com a fome de verdade quando a gente tiver garantido que todo o povo trabalhador tenha emprego", afirmou o presidente em discurso para centenas de pessoas, em Teresina. 

"Eu tenho obsessão de lutar contra a fome, fazer a economia brasileira crescer, gerar emprego de qualidade para as pessoas", destacou Lula. Ele chegou a se emocionar lembrando de sua própria trajetória de vida e da necessidade de assegurar a dignidade da população mais pobre. "Não tem nada mais sagrado que uma mãe colocar sua família em torno da mesa e ter comida farta, para a pessoa comer até encher o bucho", completou.

Insegurança alimentar

O Brasil havia saído do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014, por meio de estratégias de segurança alimentar e nutricional executadas ao longo da década anterior, durante os governos anteriores de Lula e da ex-presidenta Dilma Rousseff, mas voltou a figurar no cenário nos anos seguintes, especialmente no período da pandemia de covid-19.

Dados do relatório global Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo, divulgado por cinco agências especializadas da ONU, apontam que um em cada dez brasileiros (9,9%) passava por situação de insegurança alimentar severa entre 2020 e 2022

Além disso, segundo o mesmo estudo, quase um terço (32,8%) da população do país está incluído nas categorias de insegurança alimentar severa ou moderada, o que equivale a 70,3 milhões de brasileiros . A situação mostra um agravamento no acesso à segurança alimentar no país. Os dados anteriores, de 2014 a 2016, indicavam percentual de 18,3%.

"Nós vamos, de novo, tirar o Brasil do mapa da fome. A partir desse governo, vamos estar acompanhando um conjunto de ações para, ano a ano, reduzir a pobreza no Brasil", afirmou o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, durante o lançamento do programa.

6ª Conferência Nacional

"Não se acaba com a fome com um programa e uma ação, se acaba com a fome com um compromisso coletivo de governo. E não só o governo federal, é governo estadual e governo municipal. E nós, sociedade civil, temos a responsabilidade de acompanhar, passo a passo, as ações deste plano", afirmou a presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Elisabetta Recine. 

O colegiado, criado no início dos anos 1990, o governo de Itamar Franco, foi extinto em 2019 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. A reinstalação do Consea foi uma das primeiras medidas do governo Lula. O conselho é tido como principal instrumento de interlocução da sociedade civil com o governo federal, e tem representações em todos os estados e no Distrito Federal.

Em Teresina, Lula também assinou o decreto que convoca a realização da 6ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, organizada pelo Consea, que já havia aprovado resolução sobre o tema em junho. O encontro não era realizado desde 2015.  Com o tema “Erradicar a fome e garantir direitos com comida de verdade, democracia e equidade”, as etapas municipais e estaduais da conferência ocorrerão ao longo dos próximos meses e a etapa nacional será realizada entre 11 e 14 de dezembro deste ano.

Monitoramento

Os centros urbanos são os locais com mais pessoas, em termos absolutos, passando fome no país. No Brasil, 27 milhões, dos 33 milhões de cidadãos em insegurança alimentar grave, vivem nas cidades, de acordo com o II Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), de 2022 . A parcela mais vulnerável é de domicílios chefiados por mulheres negras, população em situação de rua, grupos e comunidades tradicionais, trabalhadores informais, dentre outros.

Uma novidade é que o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que assegura a compra de itens da agricultura familiar, passará a entregar produtos para as cozinhas solidárias, que foram iniciativas da sociedade civil para enfrentar a fome durante a pandemia. O plano ainda prevê a retomada dos estoques públicos para regular o abastecimento e os preços dos alimentos.

Está prevista a realização de caravanas do programa em locais com o maior número de pessoas em situação de insegurança alimentar grave. Esse diagnóstico será viabilizado com a produção de informações estatísticas, que serão incluídas de forma regular na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Agenda

Mais cedo, também no Piauí, Lula anunciou novos empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), incluindo obras de infraestrutura hídrica e de transportes. 

Nesta sexta-feira (1º), o presidente estará em Fortaleza, para participar de um evento do Banco do Nordeste (BNB). No mesmo dia, o presidente visita o Rio Grande do Norte, para o lançamento programa "Água para Todos". 

 

 

Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil 

SUDÃO - Após 32 anos trabalhando como professor em uma escola pública no Sudão, Imad Mohammed viu suas economias se esvaírem com a guerra entre dois generais rivais em seu país.

"Agora só comemos uma vez por dia e não sabemos quanto tempo isso vai durar", contou Mohammed, que tem uma família de cinco pessoas para sustentar.

Assim como outros funcionários públicos, o professor do Estado de Al Jazirah está sem receber desde que o exército sudanês e as Forças de Apoio Rápido (FAR) paramilitares entraram em guerra em 15 de abril.

Na ocasião, os bancos fecharam as portas em Cartum e agências em todo o país enfrentaram dificuldades de continuar operando sem ter contato direto com suas sedes na capital. Desde então, os únicos funcionários públicos que têm recebido pagamento são os militares.

Atualmente, cerca de um milhão de trabalhadores devem sobreviver com suas economias ou redes de assistência social.

"O que os professores e suas famílias estão passando, tanto no setor público como no privado, é catastrófico", disse Ammar Youssef, presidente do Comitê de Professores do Sudão.

A guerra no Sudão já deixou aproximadamente 3.000 mortos e três milhões de deslocados. Mais de um milhão e meio de habitantes deixaram a capital sudanesa utilizando suas economias para escapar dos bombardeios aéreos, tiros de artilharia e conflitos nas ruas que transformaram Cartum em uma zona de guerra.

 

- Greves –

A situação não foi a mesma para quem não reunia condições financeiras suficientes para deixar os locais de confrontos. Somado a isto, a alta no preço do combustível, que multiplicou por 20, impossibilitou as poucas chances que restavam.

"Eles não só têm dificuldade de alimentar suas famílias uma vez por dia, mas também não podem levá-los para um local seguro, fora das zonas de combate", explica Youssef.

"A educação pública emprega mais de 300.000 pessoas que não ganhavam o suficiente antes da guerra", diz ele, acrescentando que desde o início do conflito, tem sido impossível contatar o Ministério da Educação.

"Quem não morreu de bala, vai morrer de fome", acrescentou.

Muitos sindicatos do país anunciaram que poderiam convocar greves, o que deve intensificar ainda mais a tensão no local.

Uma coalizão de representantes de médicos, engenheiros, professores e jornalistas anunciou que tomará "medidas de agravamento se os salários não forem pagos".

Com o aumento do preço dos alimentos, serviços básicos cada vez mais escassos e salários congelados, mais da metade do país, de 48 milhões de habitantes, depende de ajuda humanitária, de acordo com a ONU.

Em Darfur (oeste), uma das áreas mais afetadas pelos combates, a ONG Human Rights Watch denunciou supostos "crimes de guerra" e pediu ao Tribunal Penal Internacional (TPI) que investigue o caso.

De acordo com a organização, dezenas de pessoas foram mortas ou feridas enquanto "milhares" de soldados das FAR e de tribos árabes atacaram a cidade de Misterei, em Darfur, a qual foi "quase completamente incendiada".

 

 

AFP

COLÔMBIA - O Presidente colombiano Gustavo Petro cancelou a sua agenda de viagens em França para regressar ao seu país, a fim de se deslocar pessoalmente para fazer face às carências no sudoeste do país.

Isto foi anunciado pelo próprio presidente numa declaração na rede social Twitter, na qual detalha que convocou um conselho extraordinário de ministros na cidade de Ipiales, no departamento de Nariño.

"Convoquei um Conselho de Ministros extraordinário em Ipiales, Nariño, para tratar da situação no sudoeste do país. Estou de regresso imediato à Colômbia", escreveu Petro.

Desta forma, o presidente colombiano dirige-se à Colômbia com o objectivo de atender pessoalmente à situação de crise gerada nos departamentos de Nariño e Cauca devido aos deslizamentos de terras que provocaram a escassez de alimentos e combustíveis nestas zonas do país.

Um deslizamento de terras no município de Rosas, Cauca, afectou mais de 700 pessoas, que perderam as suas casas e colheitas, como noticiado pelo 'La República'.

Petro tinha planeado estar em Toulouse, França, onde se teria reunido com autoridades regionais da Occitânia e Haute-Garonne, depois de participar no Fórum Económico Mundial em Davos, Suíça.

 

 

Fonte: (EUROPA PRESS)

por Pedro Santos / NEWS 360

PAÍS DE GALES - O aumento da pobreza no Reino Unido está levando pessoas a se alimentarem com ração, enquanto outras estão aquecendo comida no radiador de calefação ou com velas.

A denúncia foi feita por Mark Seed, diretor de um projeto comunitário de alimentação em Trowbridge, no leste de Cardiff, capital do País de Gales.

Análise da BBC dos dados do Censo britânico de 2021 indica que seis das comunidades mais carentes do País de Gales, uma das quatro nações que compõem o Reino Unido, estão naquele distrito.

No entanto, ONGs advertem que famílias em dificuldades não se encontram apenas em áreas há muito associadas à pobreza e pede que as políticas se concentrem nas pessoas, e não nos lugares.

A situação em Cardiff retrata um cenário desafiador que muito enfrentam no Reino Unido por causa do aumento da inflação — relatos como o de Seed se somam aos de muitos outros cidadãos que vivem em diferentes partes do país.

Quase um terço das mães ou pais solteiros está pulando uma das refeições do dia para sobreviver, segundo um levantamento recente do grupo Which? sobre as famílias mais atingidas pela crise inflacionária no país.

Membros de três em cada 10 famílias monoparentais entrevistados disseram que pularam uma refeição como resultado do aumento dos preços dos alimentos. No total, a mesma situação ocorre em 14% dos domicílios que participaram do estudo.

"As famílias em todo o Reino Unido estão enfrentando dificuldades devido ao aumento do custo de vida, sendo as famílias monoparentais as mais afetadas pela crise", diz Rocío Concha, diretora de política e ativismo da Which? ao jornal britânico The Guardian.

 

'Arco da pobreza'

Trowbridge fica no que Seed chama de "arco da pobreza" de leste a oeste de Cardiff.

"Ainda fico impressionado com as pessoas comendo ração", diz ele.

"[Há] pessoas que tentam aquecer a comida no radiador ou com uma vela. São histórias verídicas chocantes", acrescenta.

"Cardiff é uma cidade próspera, mas tem bolsões de pobreza que são simplesmente inaceitáveis ", diz Seed, que relata que as pessoas não ganham o suficiente para pagar pelo essencial.

A crise inflacionária só agravou a situação.

"[As pessoas] nos dizem que trabalham todas as horas que podem", explica ele.

The Pantry, o banco de alimentos administrado por Seed, oferece comida de boa qualidade a preços muito baixos para mais de 160 pessoas.

Uma delas é Elizabeth Williams, de 54 anos, que diz que o projeto "faz uma grande diferença" e aproxima as pessoas, mas admite que sua situação está muito difícil.

"Normalmente, tento não gastar para melhorar as coisas na minha casa", diz ela.

Ela e o companheiro não trabalham, enquanto o filho, que mora com eles, trabalha muitas horas.

"Mesmo com meu filho trabalhando e contribuindo, é difícil, porque ele também tem que viver e tem necessidades. Ele tem vários problemas e está aguardando uma cirurgia", diz.

Durante décadas, o oeste de Gales e a região dos vales receberam financiamento adicional da União Europeia (UE) porque estavam entre as regiões mais pobres da Europa, mas Cardiff não era incluída porque, em termos de padrão de vida médio, não é considerada uma região carente.

Victoria Winckler, diretora da ONG galesa The Bevan Foundation, alerta sobre os perigos de estereotipar grandes áreas ou cidades como carentes ou prósperas.

"O estereótipo é que Cardiff é próspera e os vales são pobres, mas os números mostram que não é bem assim", diz ela.

"Há áreas de Cardiff que são prósperas, sim, mas também há áreas bastante significativas da capital galesa onde as pessoas não vivem tão bem", acrescenta.

Para a organização, é fundamental que os supermercados garantam que os preços sejam fáceis de comparar e que haja variedade de oferta para diferentes orçamentos.

"Como os preços continuam subindo, é fundamental que todas as pessoas tenham acesso a alimentos saudáveis e acessíveis para elas e suas famílias", acrescenta Concha, da Which?.

Os últimos dados oficiais mostram que a inflação de alimentos no Reino Unido atingiu 16,4% em outubro, nível mais alto desde 1977.

Isso se deve principalmente ao forte aumento de produtos da cesta básica, como leite, manteiga, queijo, massas e ovos.

Os domicílios monoparentais e os aposentados destinam parcela maior de sua renda à alimentação, eletricidade e gasolina, cerca de 30%. Para casais com filhos, esse percentual cai para 25%, segundo cálculos oficiais.

No entanto, todas as famílias estão gastando significativamente mais do que no ano passado em produtos essenciais.

Uma mulher de 40 anos disse aos entrevistadores que, devido ao custo de suas contas, em algumas semanas ela mal consegue alimentar os filhos.

Outra pessoa acrescentou: "Não estou comendo adequadamente para poder alimentar e vestir meus filhos e ainda ter o suficiente para (pagar pela) eletricidade."

Segundo dados revelados esta semana pela Confederação da Indústria Britânica, a economia do Reino Unido caminha para uma contração de 0,4% no próximo ano devido à inflação e ao receio das grandes empresas em investir.

 

 

- Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/internacional-63876850

ARGENTINA - Milhares de manifestantes marcharam nesta quarta-feira (13) até o palácio do governo para exigir emprego ao presidente Alberto Fernández e maior assistência do Estado em planos sociais e alimentação, em meio a uma inflação anual projetada em 60%.

Os manifestantes ocuparam a histórica Plaza de Mayo com faixas exigindo "trabalho genuíno", "ajuda para se alimentar" e "aumento dos planos sociais", em um dia de protestos em todo o país que teve seu epicentro na capital argentina.

"Eu vejo as coisas muito mal, a economia está ficando fora de controle para este governo", disse Mario Almada, pedreiro de 60 anos que trabalha em uma cooperativa social e cuja maior preocupação é que "o dinheiro não é suficiente para comprar comida".

Almada é beneficiário de um plano social pelo qual recebe cerca de 16.000 pesos por mês (136 dólares no câmbio oficial), mas em seu bairro de Florencio Varela, na periferia sul de Buenos Aires, "o dinheiro vai como a água".

Em fevereiro, o governo aumentou em 50% a ajuda destinada a 2,4 milhões de beneficiários para a compra de alimentos, chegando a cerca de 6.000 pesos (50 dólares) por mês por pessoa.

A Argentina experimenta um reaquecimento da economia com crescimento de 10,3% em 2021 após três anos de recessão, a taxa de desemprego caiu para 7% no quarto trimestre de 2021, a menor em seis anos, mas a inflação segue alta e a pobreza chega a 37%.

Seu controle é, junto com a redução do déficit fiscal, um dos pontos centrais do programa de crédito de 45 bilhões de dólares acordado com o Fundo Monetário Internacional.

 

 

AFP

SÃO CARLOS/SP - A CAMPANHA AÇÃO URGENTE CONTRA FOME que se mantém no estado de São Paulo em todas as Unidades do Sesc e Senac, continua em São Carlos e você pode fazer sua doação e ganhar um livro das Editora Senac.

A pandemia causada pelo novo coronavírus agravou a crise econômica, social e sanitária no país e as instituições Sesc e Senac têm trabalhado de forma urgente para atender as necessidades básicas dos cidadãos com a mobilização solidária Ação Urgente Contra a Fome, desenvolvida pelo Mesa Brasil Sesc, um programa permanente que existe há mais de 26 anos, visando aumentar emergencialmente as arrecadações e ampliando as formas de doação existentes.

SÃO CARLOS/SP - Escritórios de contabilidade de São Carlos estão se mobilizando em apoio a ”Campanha Emergencial Contra Fome do Mesa Brasil Sesc”. Na troca de doações feitas no Sincomercio, contadores recebem um livro da Editora Senac.

A ideia é que os escritórios de contabilidade de São Carlos mobilizem seus funcionários, recolham no mínimo 5kg de alimentos não perecíveis, doem no Sincomercio SÃO Carlos e recebam um livro na área de finanças ou contabilidade da editora Senac.

As arrecadações para a Campanha continuam e agora contam com mais dois pontos de arrecadação na cidade de São João da Boa Vista.

 

SÃO JOÃO DA BOA VISTA/SP - As unidades do Sesc e Senac em São Carlos e São João da Boa Vista, respectivamente, com o apoio institucional do Sindicato do Comércio Varejista, viabilizaram o apoio da Unimed Leste Paulista (ULP) para a Campanha Ação Urgente contra a Fome, na região central.

Durante os meses de agosto e setembro, a unidade administrativa da ULP e o Espaço Viver Bem, ambos em São João da Boa Vista, passam a ser pontos de coleta para arrecadação de alimentos não perecíveis e produtos de higiene e limpeza, somando se ao ponto já existente no Senac. As doações serão destinadas integralmente às instituições sociais da cidade. 

Nos três meses da Campanha os pontos de arrecadações instalados nas cidades de São Carlos, Pirassununga, São José do Rio Pardo e São João da Boa Vista, coletaram juntos, aproximadamente 1.900 quilos de alimentos, que ajudou de maneira emergencial a ampliar o atendimento do Programa Mesa Brasil às instituições sociais de cada município, neste momento ainda crítico devido ao prolongamento dos efeitos da pandemia. 

A Campanha continua. Se puder, leve sua doação até um dos pontos de arrecadação e participe!

PONTOS DE ARRECADAÇÃO

Em São Carlos  

Sesc   

Terça a sexta, das 8h às 18h  

Sábados, das 8h às 12h  

Avenida Com. Alfredo Maffei, 700 - Jd. Gibertoni  

  

Sindicato do Comércio Varejista  

Segunda a sexta, das 8h às 17h  

Rua Riachuelo, nº 130 – Centro  

  

Senac  

Terça a sexta, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30  

Rua Episcopal, 700 - Centro  

  

Em São João da Boa Vista   

Senac  

Terça a sexta, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30  

Rua São João, 204 - Centro  

 

Sede Administrativa da Unimed Leste Paulista

Rua Cel. Ernesto de Oliveira, nº 735, Vila Conrado ou Rua Bernadino de Campos, 752, Vila Conrado. Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30.   

 

Espaço Viver Bem   

Rua São Geraldo, 82, Perpétuo Socorro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.   

  

Em São José do Rio Pardo    

Sindicato do Comércio Varejista   

Segunda a sexta, das 8h às 17h  

Rua Curupaiti, 88 – Centro  

  

Em Pirassununga  

Sindicato Comércio Varejista  

Segunda a sexta, das 8h às 12h30 e das 13h30 às 17h30  

Ladeira Padre Felipe, 2285 – Centro  

EUROPA - O número de crianças vítimas de trabalho infantil aumentou pela primeira vez em 20 anos, atingindo 160 milhões no mundo, anunciaram hoje (10) a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

No relatório Trabalho Infantil: estimativas globais de 2020, tendências e o caminho a seguir, divulgado pelas duas instituições por ocasião do Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, celebrado em 12 de junho, destaca-se a necessidade de medidas para combater a prática, que poderá ser agravada pela pandemia.

O documento destaca que, pela primeira vez em 20 anos, a evolução da erradicação do trabalho infantil "inverteu o sentido", contrariando a tendência de queda registrada entre 2000 e 2016, período em que houve redução de pelo menos 94 milhões de crianças no mundo do trabalho.

Nos últimos quatro anos, esse aumento foi de 8,4 milhões de pessoas, diz o relatório divulgado nessa quinta-feira. "Cerca de 9 milhões a mais de crianças estão em risco devido aos efeitos da covid-19" até o fim de 2022, e "esse número poderá aumentar para 46 milhões, caso não venham a ter acesso a medidas de proteção social essenciais".

"Novas crises econômicas e o fechamento de escolas, devido à covid-19, podem significar que as crianças trabalham mais horas, ou em condições agravadas, enquanto muitas outras podem ser forçadas às piores formas de trabalho infantil, devido à perda de emprego e rendimento em famílias vulneráveis", alerta o documento.

Citada em um comunicado, a diretora executiva do Unicef, Henrietta Fore, lembrou que o mundo terreno na luta contra o trabalho infantil e que 2020 não facilitou esse trabalho.

Henrietta defendeu a importância de se investir em programas que desestimulem o trabalho infantil, num momento em que o fechamento de escolas, as crises econômicas e os ajustes nos orçamentos nacionais podem forçar as famílias "a tomar decisões muito drásticas".

"Apelamos aos governos e os bancos internacionais de desenvolvimento para que priorizem os investimentos em programas que permitam que as crianças saiam do mercado de trabalho e regressem à escola, além de apostarem em programas de proteção social que evitem que as famílias tenham de recorrer ao trabalho infantil".

O relatório mostra ainda um aumento substancial no número de crianças, entre os 5 e os 11 anos, que trabalham e que representam mais de metade de todos os casos de trabalho infantil no mundo.

O número de crianças com idade entre 5 e 17 anos, envolvidas em trabalhos perigoso, atividades laborais que podem prejudicar a sua saúde, segurança física ou desenvolvimento cognitivo, aumentou 6,5 milhões desde 2016, situando-se atualmente em 79 milhões, acrescenta.

A publicação indica que 70% dos casos de trabalho infantil, o equivalente a 112 milhões de crianças, ocorrem no setor agrícola, 20%, o correspondente a 31,4 milhões de menores, nos serviços, e 10%, 16,5 milhões de crianças, na indústria.

O trabalho infantil nas áreas rurais (14%) é quase três vezes superior quando comparado com as áreas urbanas (5%).

"Quase 28% das crianças com idade entre 5 e 11 anos e 35% das crianças entre 12 e 14 anos que trabalham não frequentam a escola", observa o relatório, acrescentando que há maior maior incidência de meninos no trabalho infantil, atenuando-se essa disparidade quando se considera o trabalho doméstico.

O diretor-geral da OIT, Guy Ryder, declarou, citado no mesmo comunicado, que essas novas estimativas "são um alerta" e apelou para que se intervenha, para não ser posta em risco "toda uma nova geração de crianças".

"A proteção social inclusiva permite que as famílias mantenham seus filhos na escola, mesmo em situação econômica adversa. O aumento do investimento é essencial para promover o desenvolvimento rural e o trabalho decente no setor agrícola", disse Ryder.

"Estamos num momento crucial, os resultados alcançados vão depender, em grande parte, das medidas que tomarmos" e é necessário reiterar o compromisso e a vontade "para reverter essa situação e interromper o ciclo da pobreza e do trabalho infantil", pediu Guy Ryder.

O relatório adverte que "o trabalho infantil compromete a educação das crianças, restringe os seus direitos, limita as suas oportunidades futuras e contribui para a manutenção de ciclos de pobreza viciosos.

Além do aumento dos gastos com educação e a facilitação do regresso das crianças à escola, a OIT e o Unicef defendem a promoção do trabalho digno para adultos, de modo que as famílias não tenham que recorrer à ajuda dos filhos para gerar rendimento em casa.

As informações divulgadas pelas duas instituições baseiam-se em dados de 106 pesquisas que cobrem mais de 70% da população mundial de crianças entre 5 e 17 anos.

 

 

*Por RTP

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