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Redação

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 Jornalista/Radialista

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FRANÇA - Após se reunir com o presidente da França, Emmanuel Macron, na quinta-feira (5) em Paris, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva agradeceu a hospitalidade que, segundo ele, “somente um grande amigo pode oferecer” e pediu apoio do mandatário francês para um acordo entre a União Europeia e o Mercosul.

Em entrevista coletiva, Lula lembrou que o Brasil assume a presidência do bloco sul-americano no próximo semestre, para um mandato de seis meses.

“Quero lhe comunicar que não deixarei a presidência do Mercosul sem concluir o acordo com a União Europeia”, disse, ao se dirigir diretamente a Macron.

“Portanto, meu caro, abra o seu coração para a possibilidade de fazer esse acordo com o nosso querido Mercosul”, completou Lula. “Essa é a melhor resposta que nossas regiões podem dar diante do cenário de incertezas criado pelo retorno do unilateralismo e do protecionismo tarifário.”

 

 

AGÊNCIA BRASIL

SÃO PAULO/SP - A conta de Augusto Melo, presidente afastado, recebeu mais de R$ 152 mil em espécie, em movimentações consideradas incomuns, segundo investigação da Polícia Civil incorporada à manifestação do pedido de habeas corpus do ex-dirigente do Timão, que busca anular o indiciamento no inquérito do caso VaideBet.

Entre dezembro de 2023, pouco depois da eleição no Corinthians, e abril de 2024, antes de estourar publicamente o escândalo envolvendo a VaideBet, a conta de Augusto Melo em um banco recebeu R$ 152.070, totalizados em valores em espécie com depósitos de até R$ 2 mil.

De acordo com o relatório ao qual o ge teve acesso, a prática é suspeita de tentar “burlar os mecanismos de controle”, a fim de esconder a identificação dos responsáveis pelos depósitos em espécie.

Desde 2020, o Banco Central definiu que somente depósitos acima de R$ 2 mil necessitam de identificação.

A informação sobre o relatório da polícia e as movimentações consideradas incomuns na conta do presidente afastado do Timão foram publicadas pelo “UOL” e confirmadas pelo ge.

A reportagem confirmou que, somente no dia 1º de dezembro, uma semana após a eleição, Augusto Melo recebeu R$ 31.850,00, divididos em 16 depósitos não identificados de até R$ 2 mil.

O relatório, na visão da Polícia, referenda a suspeição por parte do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), que havia identificado as movimentações.

Os extratos analisados pelas autoridades com a quebra dos sigilos bancários identificaram o período ocorrido dessas movimentações. No caso, entre dezembro de 2023 e abril de 2024.

 

Veja os depósitos identificados:

  • Dezembro de 2023: R$ 41.750,00, soma de 16 depósitos que chegaram R$ 31.850,00 e outros que resultaram em mais R$ 9.900,00;
  • Janeiro de 2024: R$ 29.700,00 em 17 depósitos (R$ 6.000,00 + 16 depósitos somando R$ 23.700,00);
  • Fevereiro de 2024: R$ 18.250,00 em dez depósitos;
  • Março de 2024: R$ 30.700,00 em 17 depósitos;
  • Abril de 2024: R$ 31.770,00 em 17 depósitos;

 

Ainda no relatório, a partir dos depósitos em espécie, Augusto Melo recebia transferências via PIX em valores irrisórios na sequência, como uma forma de identificação de quem transferia o dinheiro anterior.

Carlos Eduardo Melo Silva, o Kadu Melo, sobrinho do presidente afastado e conselheiro do clube, foi um dos nomes identificados com transferências de PIX de até R$ 100, na sequência de depósitos financeiros.

A Polícia Civil diz que a prática sequencial de depósitos em dinheiro vivo, ainda mais no limite de R$ 2 mil para esconder o remetente, levanta suspeita de fragmentação de recursos.

Em nota enviada à reportagem, Augusto Melo se defendeu sobre as novas acusações e assegurou que todas as movimentações são legais, devidamente registradas.

 

Veja a posição do presidente afastado do Corinthians:

Todas as minhas transações bancárias foram entregues à Polícia para investigação por minha vontade. Os valores que ali constam todos em minha declaração de Imposto de Renda, feita anualmente.

Sou dono de comércio e de um estacionamento, muitas vezes o dinheiro que entra é em espécie e o meu pró-labore e de meus sócios são retirados em dinheiro vivo, para isso, eu preciso que seja depositado em minha conta.

Minhas contas e vida são limpas e estou sempre à disposição para esclarecimentos, seja do torcedor, da imprensa ou das autoridades responsáveis por quaisquer investigações.

 

 

Por José Edgar de Matos - ge

SANTA CRUZ DO SUL/RS - Há cerca de 250 milhões de anos, o planeta viveu provavelmente o maior evento de extinção de formas de vida, apelidado de A Grande Morte. Estima-se que mais de 95% das espécies marinhas e 70% das linhagens de vertebrados terrestres tenham desaparecido, nesse período, que marca o fim da era Paleozóica e início da Mesozóica.

Acredita-se que, alguns milhões de anos depois evento extremo, tenham surgido e se diversificado os dinossauros.

Um fóssil descoberto há décadas em Santa Cruz do Sul (RS) e guardado, desde então, na coleção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), lança nova luz sobre esse momento da evolução dos dinossauros.

A descrição do fóssil, que pertenceria a uma nova espécie, batizada de Itaguyra oculta, foi feita por paleontólogos brasileiros e argentinos, com base em dois ossos fossilizados, que integravam a cintura pélvica do animal, um ílio e um ísquio.

O estudo foi publicado nesta sexta-feira (30), na publicação Scientific Reports (um dos periódicos da revista Nature). 

Os pesquisadores analisaram a morfologia dos ossos e constataram que se tratava de um integrante do grupo dos silessauros (pertencente ao clado dos répteis) e não um cinodonte (clado ao qual pertencem os mamíferos).

Os silessaurídeos são considerados dinossauromorfos, um grupo mais amplo que inclui os dinossauros e outras linhagens, mas há controvérsias sobre se eles são dinossauros ou apenas um grupo-irmão desses répteis mais famosos.

O estudo mostra que o fóssil tem cerca de 237 milhões, um período pouco documentado para os silessauros, e indica que este grupo de animais teve uma presença contínua no território da atual América do Sul durante o Triássico.

A partir das conclusões do estudo, os pesquisadores sustentam que os silessauros são dinossauros, mais precisamente integrantes da linhagem dos ornitísquios, e não apenas seus parentes próximos.

Segundo o pesquisador do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (MN/UFRJ) Voltaire Paes Neto, autor principal do estudo, “a descoberta preenche um hiato temporal crítico e sustenta a ideia de que os silessauros não apenas são próximos dos dinossauros, mas podem ser os primeiros representantes dos ornitísquios”.

“Se essa hipótese for confirmada, Itaguyra Occulta passa a figurar entre os dinossauros mais antigos do mundo”, afirma o paleontólogo.

O diretor do Museu Nacional e coautor do estudo, Alexandre Kellner, explica que “toda a diversidade de dinossauros que conhecemos se divide em duas grandes linhagens: os saurísquios e os ornitísquios, grupos reconhecidos há mais de um século e meio pela ciência. Contudo, como se deu a origem dessas linhagens ainda é um enigma”.

O silessauros incluem animais de pequeno porte, geralmente quadrúpedes e onívoros ou herbívoros, que viveram no final do Triássico e deixaram registros fósseis em diversas regiões da antiga Pangeia, incluindo a atual América do Sul.

“A presença contínua de silessauros no Brasil reforça o papel do sul do país como um território-chave para entender a origem e diversificação dos dinossauros”, destaca o paleontólogo Flávio A. Pretto, pesquisador da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e coautor do estudo.

O nome da nova espécie remete à origem do achado. "Itaguyra" combina palavras da língua tupi para "pedra" (ita) e "ave" (guyra). Já "occulta" é uma referência ao fato de os restos terem permanecido “escondidos” entre outros materiais por décadas

Além da UFSM e do Museu Nacional, participaram do estudo pesquisadores da UFRGS, da Universidade Federal do Pampa (Unimpa) e do Museo Argentino de Ciencias Naturales, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e do projeto INCT-Paleovert.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, entregou nesta semana à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) relatório com dados sobre redução da transmissão do HIV de mãe para filho, a chamada transmissão vertical.

Em 2023, a taxa foi menor que 2%. E a incidência de HIV em crianças foi inferior a 0,5 caso por mil nascidos vivos.

A entrega do relatório aconteceu no Rio de Janeiro durante o XV Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis (SBDST), XI Congresso Brasileiro de Aids e VI Congresso Latino-Americano de IST/HIV/Aids.

Com os resultados, o Brasil pleiteia a certificação internacional de eliminação da transmissão vertical do HIV.

O ministro destacou que o dossiê afirma claramente que o Brasil é o maior país do mundo a ter alcançado a eliminação da transmissão vertical do HIV. 

“Essa conquista também é fruto do trabalho incansável de profissionais da saúde, estados, municípios e da reconstrução do SUS, liderada hoje com firmeza pelo presidente Lula e pela ex-ministra Nísia Trindade”, disse Padilha.

O representante da OPAS no Brasil, Cristian Morales, reforçou a conquista dos resultados pelo país, que pode se juntar a outros 19 pelo mundo que eliminaram a transmissão vertical.

“E o que é mais importante: tem milhares de mulheres agora que podem realizar o sonho de ser mães e poder trazer ao mundo crianças sem o perigo de viver com HIV. Mas temos desafios agora de manter o financiamento constante para manter esses resultados”, complementou.

Estratégias

Segundo o Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade por AIDS no Brasil foi de 3,9 óbitos em 2023, a menor desde 2013. Em 2023 e 2024, o país registrou mais de 95% de cobertura de pelo menos uma consulta pré-natal, testagem de HIV em gestantes e tratamento de gestantes vivendo com HIV e/ou AIDS.

Também foram lembradas as estratégias de prevenção, como Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), que teve 184.619 usuários em 2025. Para o ministério, a distribuição gratuita nos Sistema Único de Saúde (SUS) é essencial para prevenir a infecção pelo HIV. Outro destaque é a expansão dos testes rápidos do tipo duo HIV e sífilis, em que gestantes tem prioridade.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

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