Jornalista/Radialista
SÃO CARLOS/SP - O que deveria ser a realização de um sonho está se transformando em um verdadeiro pesadelo para dezenas de famílias no bairro Dream Santo Antônio, em São Carlos. A empresa Direcional está prestes a entregar um empreendimento habitacional em condições consideradas inaceitáveis, desrespeitando os moradores que confiaram, investiram e sonharam com um lar digno.
Durante uma diligência realizada no local, o vereador Elton Carvalho (Republicanos) constatou de perto diversas irregularidades na obra. Segundo ele, o cenário é lamentável e inadmissível para um projeto desse porte. "Famílias batalharam para conquistar sua casa própria e agora estão diante de problemas estruturais, acabamento precário e riscos que comprometem a qualidade de vida. É uma afronta à dignidade dessas pessoas", afirmou o parlamentar.
O vereador cobra providências imediatas por parte dos órgãos competentes e da própria empresa, exigindo que a entrega só ocorra com as devidas correções e garantias de qualidade. "A população merece respeito, merece respostas e, principalmente, merece justiça. Não podemos aceitar que uma obra pública ou privada seja concluída sem cumprir o que foi prometido. A Direcional precisa ser responsabilizada", completou.
A situação está sendo acompanhada de perto e deve gerar novos desdobramentos nas próximas semanas. Para os moradores, resta a esperança de que a pressão popular e política resulte na correção das falhas e na entrega de moradias que realmente atendam aos padrões mínimos de segurança e conforto.
SÃO CARLOS/SP - A corrida “Corre Embaré” agora faz parte oficialmente do Calendário de Eventos do município de São Carlos. A medida foi aprovada por unanimidade na Câmara Municipal, por meio de projeto de lei de autoria do vereador Bruno Zancheta (REPUBLICANOS).
A proposta reconhece a importância do evento esportivo, que reúne corredores de todas as idades e promove saúde, bem-estar e integração comunitária. A inclusão no calendário oficial garante maior visibilidade à iniciativa e possibilita parcerias e apoio institucional por parte do poder público municipal.
O vereador Bruno Zancheta celebrou a aprovação da lei, destacando o valor simbólico e prático da conquista. “É uma vitória de todos que fazem parte do grupo Corre Embaré. Essa corrida já é um marco na cidade, e agora passa a ter o reconhecimento que merece. Orgulhoso em ser autor dessa medida que valoriza o esporte e incentiva hábitos saudáveis em nossa população. Quero agradecer aos Vereadores pela aprovação”, afirmou o parlamentar.
Com a aprovação legislativa, o próximo passo é a sanção da lei pelo prefeito Netto Donato e sua publicação no Diário Oficial do Município. O reconhecimento oficial fortalece ainda mais o “Corre Embaré” como um dos grandes eventos do calendário esportivo são-carlense.
Pesquisadores destacam o potencial das nanovacinas como aliadas poderosas na luta contra o câncer, combinando precisão molecular, personalização e inovação científica.
SÃO CARLOS/SP - Em um artigo publicado na revista científica “ACS Nano”, com destaque na capa inteira, pesquisadores do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do Instituto de Física de São Carlos (GNano-IFSC/USP) traçaram um panorama abrangente sobre os mecanismos de ação, os princípios de design e os desafios clínicos das chamadas “nanovacinas oncológicas”. A proposta tem o intuito de transformar pequenas partículas artificiais (medindo bilionésimos de metro) em “mensageiras” que instruem o sistema imunológico a identificar e eliminar células tumorais.
Este estudo vem ao encontro do fato de a medicina oncológica viver atualmente um momento de transformação, onde a tradicional combinação de tratamentos e outros protocolos — cirurgia, quimioterapia e radioterapia — começa a dividir espaço com abordagens inovadoras que buscam explorar e potencializar as defesas naturais do corpo humano. Entre essas estratégias, as nanovacinas contra o câncer vêm ganhando um destaque importante por apresentarem uma capacidade de unir imunoterapia e nanotecnologia em uma só fórmula.
O que são nanovacinas
As vacinas convencionais funcionam ao introduzirem no sistema imunológico fragmentos de vírus ou bactérias, preparando o corpo para combatê-los em futuras infecções. No caso do câncer, o desafio é diferente, já que o foco é “ensinar” o organismo a reconhecer as células tumorais como uma ameaça, células essas que se encontram no próprio corpo humano, mas que sofreram mutações.
Através da nanotecnologia, as nanovacinas são formulações que utilizam nanopartículas — feitas de materiais como lipídios, polímeros, proteínas ou até metais — para transportar antígenos tumorais e adjuvantes imunológicos diretamente nas células de defesa do corpo. Graças ao seu tamanho minúsculo, essas partículas conseguem penetrar barreiras biológicas com mais eficiência e alcançar tecidos como os linfonodos, onde ocorre a ativação do sistema imune.
Segundo o estudo publicado, onde o primeiro autor é o doutorando Gabriel de Camargo Zaccariotto, o grande trunfo das nanovacinas está na sua versatilidade, já que as nanopartículas podem ser projetadas para proteger os componentes vacinais, liberar os ingredientes de forma controlada e modular a resposta imunológica desejada. Isso quer dizer que uma nanovacina pode ser adaptada para diferentes tipos de câncer, estágios da doença e até mesmo para o perfil genético do tumor de cada paciente, algo que é considerado um passo importante rumo à medicina personalizada.
Além disso, a combinação de antígenos tumorais específicos com adjuvantes poderosos permite induzir uma resposta imune robusta e duradoura. O objetivo final é estimular a produção de células T citotóxicas — verdadeiros “soldados” do sistema imunológico — para que sejam capazes de identificar e destruir células cancerígenas, inclusive aquelas que escapam aos tratamentos tradicionais.
Os desafios
Apesar de ser inovadora e revolucionária, a aplicação das nanovacinas ainda enfrenta barreiras importantes. Poucos produtos chegaram à fase de testes clínicos avançados e nenhum foi aprovado até o momento para uso comercial em pacientes com câncer. Os obstáculos vão desde a complexidade da fabricação em larga escala até questões regulatórias e tecnológicas.
O estudo destaca que ainda é necessário entender melhor como diferentes tipos de nanopartículas interagem com o organismo, como são processadas e quais estratégias adotar para alcançar uma resposta imunológica mais eficaz contra as células tumorais, além de existirem questões éticas e econômicas, como o custo de desenvolvimento e a necessidade de harmonização regulatória entre as agências do mundo. Contudo, esta é uma porta que se abre para um futuro promissor, conforme salienta Gabriel de Camargo Zaccariotto: “A aplicação da nanotecnologia em vacinas já é uma realidade, e os principais centros de pesquisa, assim como empresas dos setores biotecnológico e farmacêutico, têm investido cada vez mais nessa abordagem para o combate ao câncer. Muitos dos desafios enfrentados pelas nanovacinas são compartilhados com outros nanomedicamentos; no entanto, há também barreiras específicas, como a necessidade de aprimoramento dos modelos de aprendizado de máquina utilizados na personalização das vacinas e de uma compreensão mais aprofundada da variabilidade de resposta, influenciada pelo perfil prévio de saúde e pela genética de cada paciente. Ainda assim, os avanços nessa área são notáveis e reforçam o potencial dessa tecnologia para transformar a vida de inúmeros pacientes”.
O futuro
Apesar das incertezas sublinhadas acima, os avanços conquistados até o momento são animadores, já que testes clínicos têm demonstrado que as nanovacinas podem aumentar significativamente a eficácia de outros tratamentos, como inibidores de checkpoint imunológico, tendo-se observado redução nos riscos de metástase, recorrência e morte entre pacientes.
A convergência entre nanotecnologia, biotecnologia e imunologia tem gerado um campo fértil para inovações, sendo que as nanovacinas representam uma ponte entre as descobertas da ciência básica e as necessidades urgentes da medicina clínica oncológica.
Para o Coordenador da pesquisa e do grupo de Nanomedicina (GNano/IFSC/USP), Prof. Dr. Valtencir Zucolotto, que é um dos coautores do artigo “A combinação da Nanotecnologia com a Biotecnologia é uma área estratégica e relativamente nova, que já demonstrou sua capacidade de gerar benefícios para a humanidade, como no caso das vacinas de RNA contra a COVID-19. Pesquisadores que atuam nessa área buscam agora utilizar a Nanobiotecnologia para explorar outras fronteiras científico/tecnológicas em setores importantes como a medicina e o agronegócio”.
Se os próximos passos forem bem-sucedidos, estaremos diante de uma nova era no combate ao câncer, com vacinas que não só irão prevenir doenças, como também combatê-las e curá-las.
Assinam este artigo científico os seguintes pesquisadores: Gabriel de Camargo Zaccariotto, Maria Julia Bistaffa, Angelica Maria Mazuera Zapata, Camila Rodero, Fernanda Coelho, João Victor Brandão Quitiba, Lorena Lima, Raquel Sterman, Valéria Maria de Oliveira Cardoso, e Valtencir Zucolotto.
Confira no link a seguir o estudo publicado na revista “ACS Nano” –
O stand-up "É disso que eu tô falando" poderá ser assistido no domingo, dia 18 de maio, às 19h. Os ingressos podem ser adquiridos nas bilheterias do Teatro e no site https://ingressodigital.com.
SÃO CARLOS/SP - Marco Luque chega em São Carlos com o show “É disso que eu tô falando”, trazendo quatro personagens e um enredo surpreendente. O humorista retorna aos palcos com releitura de seus personagens icônicos em um novo show, após três anos percorrendo o país com o espetáculo “Dilatados”. Com textos inéditos, Luque revive quatro figuras inesquecíveis – Jackson Faive, Mustafary, Mary Help e Silas Simplesmente. Cada um dos personagens ganha voz com novas histórias e situações hilárias que, juntas, formam um ato final muito engraçado, mostrando a versatilidade e o talento de Marco Luque para encantar plateias de todas as idades. A apresentação será no Teatro La Salle (Av. José Pereira Lopes, nº 252, Vila Prado), no domingo, dia 18 de maio, às 19h. 0 show tem 1h20 de duração e classificação etária é de 14 anos. Os ingressos custam de R$ 60,00 a R$ 120,00
Jackson Faive, o motoboy paulistano, volta com toda sua irreverência e gírias típicas para contar suas aventuras urbanas mais recentes. Silas Simplesmente, o taxista, traz reflexões cômicas sobre seus casamentos mal-sucedidos e o dia a dia no trânsito. Mary Help, a diarista carismática e desastrada, promete momentos de descontração com seus causos de trabalho e conselhos imperdíveis para o público feminino. Já Mustafary, o rastafari pseudo-ambientalista chega com suas novas filosofias, no mínimo contraditórias, sobre as soluções que ele pensa ter encontrado para a resolução de todos os problemas do nosso planeta. A criação e direção são de Marco Luque e Guilherme Rocha.
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