Jornalista/Radialista
RIO DE JANEIRO/RJ - A fantasia que representaria à frente da bateria da Unidos da Tijuca na Sapucaí no Carnaval deste ano. Como a festa foi suspensa por conta da pandemia do covid-19, a cantora decidiu fazer uma homenagem à escola de samba, que contaria a história do Guaraná.
O enredo batizado de ‘Waranã, a reexistência vermelha’, falaria de um mito indígena sobre a origem da fruta.
*Por: INSTAFAMOSOS
MARAÚ/BA - Nada de clubinho infantil ou atividades especiais para as crianças. Na Pousada Lagoa do Cassange, na Península de Maraú, no sul da Bahia, os pequenos têm um propósito maior: a conexão direta com a natureza.
Os 50.000 m2 de área verde cercados por coqueirais, uma praia remota, um bosque e uma lagoa de águas calmas formam o cenário perfeito para pais e filhos reestabelecerem a relação com a natureza, tão comprometida pela vida nos centros urbanos.
Assim que chegam na pousada, as crianças encontram um extenso jardim onde podem correr livres, observar micos e passarinhos e descobrir as mais diversas flores, frutas e plantas.
A praia, em um trecho quase deserto, fica a poucos passos dos bangalôs e também oferece um espaço amplo para crianças e adultos brincarem juntos, pegando onda, fazendo castelinhos de areia, observando as tartarugas que nascem na primavera e no verão ou nadando nas piscininhas naturais que se formam nos dias de maré baixa.
O tempo ao ar livre também é especial para ressignificar as relações entre pais e filhos, aproximando-os de uma forma mais criativa e especial.
As viagens de imersão na natureza têm sido a grande tendência durante a pandemia com um movimento de retomada de valores essenciais como a saúde, o bem-estar e o cuidado com o planeta. De acordo com o programa Criança e Natureza, do Instituto Alana, “o contato com a natureza melhora todos os marcos mais importantes de uma infância saudável: imunidade, memória, sono, capacidade de aprendizado, sociabilidade, capacidade física – e contribui significativamente para o bem-estar integral das crianças e jovens”.
Observando que esses benefícios da conexão com a natureza são essenciais para as crianças da própria Península de Maraú, os sócios da Pousada Lagoa do Cassange entenderam que esse encontro deve se desenvolver de forma natural, para incentivar a criatividade, o lado lúdico e explorador e a colaboração entre os pequenos.
Por isso, os atrativos para crianças na pousada não estão em estruturas artificiais ou luxuosas, mas no que o meio ambiente local apresenta. Como tudo na natureza, a diversão vai depender da época, tempo, estação e outros fatores. Entre setembro e março, é temporada de nascimento de tartarugas marinhas na Península de Maraú e, com sorte, é possível acompanhar alguns ninhos eclodirem bem na frente da pousada, com o monitoramento dos voluntários do projeto Coração de Tartaruga.
Os pequenos também têm a oportunidade de visitar e fazer colheitas na agrofloresta, em uma experiência de contato direto com os alimentos frescos e orgânicos que depois irão comer nas refeições. Caminhando por 300m pelo bosque a partir da pousada, encontramos a escondida Lagoa do Cassange, onde a criançada pode nadar livremente ou se aventurar em caiaques e pranchas de stand up paddle.
*Por Ana Duék, do blog Viajar Verde
FRANÇA - O governo da França multou o Google em € 1 milhão (R$ 6,5 milhões) porque a big tech aplicou critérios próprios de avaliação para hotéis em detrimento da classificação oficial.
A agência de combate a fraudes do país afirmou que a big tech desenvolveu uma “classificação enganosa”.
A investigação começou em 2019, quando donos de hotéis criticaram o buscador por usar estrelas para aplicar notas, assim como faz a agência de desenvolvimento turístico do país, a France Atout. Os critérios, no entanto, eram diferentes. As informações são da AFP.
Durante o processo, verificou-se que alguns hotéis tinham melhor classificação no Google do que na agência. O contrário também ocorreu: estabelecimentos bem ranqueados pela France Atout tinham notas menores no buscador.
Para a agência, os consumidores “foram induzidos ao erro sobre o nível de serviço que poderiam esperar”.
Com isso, a promotoria de Paris denunciou a empresa por “práticas comerciais enganosas” e propôs o pagamento da multa em forma de acordo. O Google aceitou.
*Por: PODER360
FRANÇA - O banco francês BNP Paribas, o maior do país europeu, prometeu nesta segunda-feira (15/02) parar de financiar empresas que produzem ou compram carne bovina ou soja cultivadas em terras desmatadas ou convertidas depois de 2008 na Amazônia.
A instituição afirmou ainda que também "incentivará seus clientes a não produzirem ou comprarem carne bovina ou soja em terras desflorestadas ou convertidas [...] posteriormente a 1º de janeiro de 2020" no Cerrado, de acordo com os padrões globais.
Segundo o BNP Paribas, a ausência de um mapeamento exaustivo das terras no Cerrado impede, por enquanto, que o banco vá além desse incentivo.
Além disso, a instituição afirmou que, até 2025, solicitará aos seus clientes a rastreabilidade total dos setores de carne bovina e soja, financiando assim apenas aqueles que adotarem uma estratégia de desmatamento zero.
"Instituições financeiras expostas ao setor agrícola no Brasil devem contribuir para essa luta contra o desmatamento. Esse é o caso do BNP Paribas", disse o banco em comunicado.
Organizações ambientalistas afirmaram que a declaração envia um forte sinal para as empresas que comercializam commodities na região, mas pressionaram por ações mais rápidas e firmes.
"O banco diz que só está pronto para incentivar, e não forçar, as empresas que atuam no Cerrado. [...] As únicas medidas de exclusão imediatas aplicam-se às empresas que continuam a derrubar ou converter terras na Amazônia", criticou a organização não governamental Reclaim Finance.
"Poucas empresas estão, portanto, preocupadas, visto que já existe uma moratória que estipula o fim do desflorestamento relacionado com a soja a partir de 2008 e é amplamente respeitada", completou. A ONG também considerou a meta estipulada para o ano de 2025 "tarde demais".
"O BNP Paribas está dando aos comerciantes mais cinco anos para derrubar florestas impunemente", afirmou, por sua vez, a associação francesa Canopée - Forêts vivantes.
A soja e a carne bovina são dois dos maiores motores do desmatamento no mundo. O crescimento populacional e uma expansão rápida da classe média em países como a China estimularam uma explosão na demanda por soja e um aumento do consumo de carne e laticínios.
Cientistas alertam que a Floresta Amazônica, que se entende por nove países, está se dirigindo para um espiral mortal à medida que o desmatamento acelera. Segundo a ONG Amazon Conservation Association, uma área do tamanho de Israel foi derrubada na Amazônia só em 2020.
Já em relação ao Cerrado, que cobre 20% do território brasileiro, metade do bioma já foi desmatado, o que o torna um dos ecossistemas mais ameaçados do planeta, denunciaram quatro organizações ambientalistas em uma declaração conjunta.
Na semana passada, uma investigação da organização não governamental Global Witness apontou que vários bancos franceses, em particular o BNP Paribas, respondem pelo financiamento de empresas agrícolas responsáveis pelo desmatamento no Brasil.
O banco disse à Global Witness que todos os seus clientes na Amazônia "foram certificados ou envolvidos num processo de certificação" para garantir que as suas práticas eram responsáveis.
No mês passado, o BNP Paribas e outros credores europeus, como o banco holandês ING e o suíço Credit Suisse, se comprometeram a parar de financiar o comércio de petróleo bruto do Equador após pressão de ativistas com o objetivo de proteger a Amazônia.
ek (Reuters, Lusa, AFP, ots)
*Por: DW
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