Valor obtido com a venda de materiais em desuso doados por órgãos públicos será destinado a projetos sociais.
SÃO CARLOS/SP - O Fundo Social do Estado de São Paulo arrecadou R$ 4.318.460,00 nos leilões de material reciclável realizados em outubro. Essas ações promovem o reaproveitamento de materiais inservíveis para o serviço público e, ao mesmo tempo, financiam projetos de desenvolvimento social.
Equipamentos eletrônicos, móveis, pneus, papéis e outros itens foram doados por órgãos públicos e leiloados em 197 lotes distribuídos entre a capital e 43 municípios paulistas. Os compradores desses materiais assumem o compromisso de dar a destinação ambientalmente correta aos itens, seja por meio de reciclagem, conserto ou reaproveitamento, em conformidade com as normas de saúde e meio ambiente.
Toda a arrecadação é destinada aos principais projetos do Fundo Social, como as Escolas de Qualificação Profissional, que oferecem cursos gratuitos de curta duração para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Em 2023, foram realizados três leilões, com arrecadação total de aproximadamente R$ 7,7 milhões.
FUSSP recebe doações para leilões
Além dos órgãos públicos, o Fundo Social de São Paulo também aceita doações de materiais em desuso e sucatas de pessoas físicas e jurídicas. Papéis, pneus, peças de veículos, eletrônicos, utensílios de cozinha, equipamentos de informática, mobiliário de aço, sucatas de metais e outros itens podem ser doados diretamente no depósito do Fundo, localizado na Zona Oeste da capital paulista.
Como doar
Para doar, entre em contato com o CMEX – Centro de Material Excedente, do Fundo Social de São Paulo:
Telefones: (11) 3238-3933 / 3934 / 3935 / 3936 / 3937
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Cenário econômico interrompe ciclo de crescimento iniciado em 2016; estado segue como maior mercado e distribuidor do setor no Brasil
SÃO PAULO/SP - Após quase dobrar de tamanho em doze meses, o mercado do e-commerce paulista encolheu pela primeira vez em sete anos, com queda de 1,6% entre 2022 e 2023, movimentando R$ 67 bilhões ante R$ 68,1 bilhões no ano anterior, segundo dados de um grande estudo sobre o setor produzido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com divulgação do Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio).
Na análise da Entidade, alguns aspectos econômicos impediram a manutenção da sequência de altas, iniciada em 2016 — desde a conjuntura econômica, marcada pela inadimplência (24% das famílias da capital do estado conviveram com contas atrasadas no primeiro semestre de 2023) aos juros altos, que encareceram a tomada de crédito pelos consumidores.
Ainda assim, os dados são positivos: desde 2021, as vendas do comércio eletrônico no estado de São Paulo estão acima da casa dos R$ 60 bilhões, sustentando o nível alcançado durante a crise sanitária, quando o varejo como um todo precisou se deslocar com mais força para o universo online.
O levantamento da FecomercioSP ainda mostra que o estado é o maior mercado consumidor de produtos no setor, assim como é de onde sai a maior parte das vendas para outras unidades federativas, levando em conta apenas transações realizadas por empresas sediadas no Brasil e entre empresas e consumidores. Em 2023, 32% de toda a movimentação do setor, em nível nacional, foi realizada em São Paulo. Em outras palavras, de cada R$ 100 que circularam pelo comércio eletrônico do País, R$ 33 passaram pelo mercado consumidor paulista.
Da mesma forma, São Paulo é o maior emissor de produtos comprados online no País, em uma posição ainda mais determinante: um a cada dois itens intercambiados no e-commerce brasileiro sai do estado. Em termos porcentuais, esse volume chega a 48,5%.
O estudo foi produzido com base em uma série de relatórios de transações de notas fiscais do Observatório do Comércio Eletrônico Nacional — ligado ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Serviços e Comércio (MDIC) —, no IBGE e em números coletados pela própria FecomercioSP.
PARTICIPAÇÃO EM RELAÇÃO AO VAREJO FÍSICO CAI
No cenário nacional, o e-commerce se estabilizou, mas em São Paulo perdeu espaço em 2023. Segundo a FecomercioSP, a participação do setor caiu 0,3 ponto porcentual (p.p.) — de 6,2%, em 2022, para 5,9%.
Para a FecomercioSP, esse fato se explica não apenas pela conjuntura, mas também pela própria elevação do varejo físico paulista nesse período. O setor vem sendo bastante estimulado pela renda do Agronegócio, que, em 2023, registrou safras recordes em várias culturas, como a do açúcar.
Ainda assim, os números indicam uma estabilidade da posição alcançada pelo comércio eletrônico durante a pandemia de covid-19. Fatores que, antes, exerciam um papel decisivo no reforço da preferência dos consumidores pelo varejo físico — como o longo prazo de entrega dos produtos comprados online, a insegurança em disponibilizar dados bancários na internet e o próprio acesso da população à modalidade do cartão de crédito — foram superados. As empresas do e-commerce diminuíram substancialmente esses intervalos logísticos, às vezes entregando os itens no mesmo dia da compra, e criaram estruturas financeiras mais confiáveis para pagamentos. Em paralelo, o cartão assumiu lugar importante no orçamento das famílias brasileiras.
DINHEIRO DE DENTRO E DE FORA
O estudo da FecomercioSP ainda aponta que, dos R$ 67 bilhões das compras online realizadas pelos paulistas em 2023, grande parte (65,8%) diz respeito ao consumo interno, isto é, do próprio Estado. São R$ 44,1 bilhões em vendas feitas por empresas paulistas para consumidores também paulistas. Com isso, sobra um espaço de 34,2% (ou R$ 22,9 bilhões, em 2023) para transações com outros Estados — a chamada operação interestadual.
Dito de outra forma, como São Paulo é o maior mercado consumidor do e-commerce brasileiro, é relevante estar localizado perto da região para alavancar as vendas do setor. É o que explica a posição de Minas Gerais no ranking, por exemplo: além de ter o segundo maior mercado consumidor online do País, com 11,3% de participação nas movimentações, as empresas do comércio eletrônico estabelecidas no Estado mineiro venderam um total de R$ 7,2 bilhões para os paulistas, no ano passado. Espírito Santo (R$ 4,5 bilhões) e Santa Catarina (R$ 3,7 bilhões) completam a lista.
E, assim como no restante do Brasil, o smartphone é o produto campeão de vendas em São Paulo. No ano passado, foram R$ 3,2 bilhões em compras só desse tipo de item, seguindo pelos livros e impressos semelhantes (R$ 1,7 bilhão), pelas geladeiras (R$ 1,6 bilhão) e pelos computadores (R$ 1,3 bilhão).
A FecomercioSP vem trabalhando para ajudar empreendedores atuantes no universo online a ampliar os canais de venda, por meio de orientações de como estruturar e-commerces e uma série de guias sobre formas de administrar, gerenciar e manejar fluxos de estoques e de caixas. Levando em conta que boa parte dos negócios do comércio eletrônico é formada por Pequenas e Médias Empresas (PMEs), esse é um assunto prioritário na agenda da Entidade.
SÃO PAULO/SP - Candidato à prefeitura de Niterói (RJ), o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) usou dinheiro da cota parlamentar, em março de 2019, para ir a uma "casa de entretenimento adulto" em São Paulo. O parlamentar pediu reembolso no valor de R$ 26,89 para custear uma ida às 0h38 para o estabelecimento.
A Scandallo fica localizada na rua Cel. Diogo na capital paulista, mesmo lugar para o qual foi pedido um Uber pelo deputado. O estabelecimento se define como "um dos melhores de entretenimento adulto de todo o País" e diz que lá se pode fazer "tudo".
"Na Scandallo você pode tudo: encontrar os amigos, fazer uma confraternização, assistir a shows de grandes artistas, curtir nossas festas exclusivas... e MUITO mais!", afirma o próprio lugar.
Houve outro pedido de ressarcimento para uma viagem à mesma rua, dois dias depois. Nesse mesmo dia, Jordy também fez uma viagem de Uber às 4 da manhã partindo da Rua Augusta, lugar conhecido pelos eventos noturnos. Ele também foi reembolsado neste episódio.
Procurado, Jordy disse que foi um assessor - que ele não sabe quem é - que pedia as corridas no nome dele. O recibo do Uber apresentado à Câmara dos Deputados com pedido de reembolso traz o nome Jordy.
"Eu estava no segundo mês de mandato e tinha um gabinete formado em grande parte por pessoas que já não estão mais na equipe", diz nota do gabinete do deputado. "Com o salário de 40 mil reais como deputado e motorista, não faria o menor sentido pedir ressarcimento destes valores", emenda.
Segundo ele, sua equipe fará um levantamento do ocorrido para identificar o assessor e irá ressarcir o valor aos cofres públicos.
O deputado foi líder da oposição em 2023 e disputa o segundo turno da prefeitura de Niterói contra o atual prefeito, Rodrigo Neves (PDT). Na primeira volta, Neves teve 48,47% dos votos ante 35,59% de Jordy.
POR ESTADAO CONTEUDO
SÃO PAULO/SP - No quarto dia com distribuição de energia elétrica parcialmente interrompida na cidade de São Paulo, os prejuízos do Comércio e dos Serviços seguem se acumulando. Novos cálculos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostram que, de sexta-feira (11) até o fim dessa terça (15), as perdas de faturamento bruto já somaram pelo menos R$ 1,82 bilhão.
O setor mais prejudicado é o de Serviços com uma perda de receitas estimada em R$ 1,23 bilhão [tabela]. Em média, são R$ 246 milhões perdidos a cada dia sem luz. Os prejuízos mais significativos foram contabilizados no Dia das Crianças (12), uma das datas mais relevantes do calendário sazonal do País e que se sucedeu ao temporal que afetou a rede elétrica na cidade. Na ocasião, as empresas de Serviços deixaram de faturar cerca de R$ 442,3 milhões. Foi também o dia com a maior quantidade de imóveis no escuro na cidade.
Já o Comércio paulistano, por sua vez, acumula perdas de R$ 589 milhões desde então. Da mesma forma, o Dia das Crianças foi o pior dia: R$ 211 milhões em vendas que não aconteceram por causa da falta de energia elétrica.
Prejuízos causados pelo apagão em São Paulo, em faturamento bruto (diárias)
Fonte: FecomercioSP
Na análise da FecomercioSP, os impactos negativos da falta de energia elétrica devem ser ainda maiores, já que não entraram na conta todos os prejuízos causados pelas perdas de estoques, por exemplo, ou os custos fixos que se mantiveram mesmo sem as receitas. No limite, as perdas totais do varejo e dos serviços devem aumentar conforme esses cálculos forem feitos – e cuja recuperação pode levar meses.
Até essa terça-feira, mais de 250 mil imóveis estavam sem energia elétrica na cidade e na sua região metropolitana, segundo dados da concessionária ENEL. No sábado – dia de mais perdas de faturamento –, esse número chegou a 1,45 milhão de unidades.
O que fazer?
Dialogando desde sábado (12) com autoridades e com a ENEL SP para resolver a situação o mais rápido possível, a FecomercioSP orienta que todos os afetados pela interrupção do fornecimento abram um chamado junto à distribuidora e registrem formalmente a reclamação antes de procurar as vias judiciais.
Além de servir como documento oficial da queixa, em uma eventual ação jurídica, a via administrativa pode fornecer respostas mais rápidas. Sem contar que os dados do atendimento devem ser usados, depois, para melhorar o serviço.
No caso de panes em aparelhos eletroeletrônicos causadas pela interrupção da energia, por exemplo, as regras estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) preveem que a distribuidora do serviço – no caso, a ENEL SP – deve disponibilizar canais de atendimento aos consumidores para solucionar os problemas.
Se o atendimento da ENEL SP não tiver retorno, vale ainda reclamar junto à ouvidoria da empresa e, então, na falta de uma resolução da empresa, procurar a ANEEL com o número do protocolo da reclamação inicial em mãos.
Se, mesmo assim, nenhum canal funcionar, a solução, então, pode ser um órgão de defesa do consumidor – notadamente o Procon. Vale lembrar que, pela lei, quando o fornecimento de energia é interrompido por mais de 24 horas em áreas urbanas e 48 horas em regiões rurais, são Procons locais que intermedeiam as solicitações de indenizações por danos econômicos, por exemplo.
Nesse sentido, é importante ressaltar que os pedidos de ressarcimento – tanto pela via administrativa quanto judicial – devem ser acompanhados de provas dos danos apontados, como fotografias, registros, documentos, relatórios de perda de receitas etc.
Crise inaceitável
A Federação ressalta outra vez que é inaceitável ver a maior metrópole do Brasil e uma das maiores do mundo sofrer com cortes tão abruptos e amplos de energia elétrica. Da mesma forma, quanto episódios como esse acontecem, a cidade não pode ficar tanto tempo às escuras. Além das perdas econômicas, que impactam na dinâmica da economia do País, os efeitos são perversos para a população em geral.
Entidades estarão no espaço Loja do Futuro, com palestras sobre Inteligência Artificial, prevenção de cibercrimes, digitalização e virtualização de produtos no varejo. Sincomercio São Carlos participará da Feira
SÃO PAULO/SP - A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) levará, à Feira do Empreendedor 2024 (FE24), orientações sobre como se proteger de golpes virtuais e evitar prejuízos financeiros. Na edição deste ano, que começa nesta sexta-feira, dia 11 de outubro, na São Paulo Expo, a Entidade estará no espaço Loja do Futuro, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). O Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio) participará da FE24.
Os visitantes que passarem pelo local encontrarão as principais tendências para os varejos físico e digital, além de experiências tecnológicas, ferramentas e soluções para inovar e incrementar vendas e fidelizar clientes. Serão disponibilizadas experiências voltadas para o setor, troca de conhecimento com especialistas, palestras e matchmaking entre empresários e startups de tecnologia. As inscrições para a feira são gratuitas e podem ser feitas pelo link.
Além disso, a FecomercioSP, parceira do Sebrae no Programa Loja do Futuro — iniciativa que capacita empreendedores no uso da Inteligência Artificial (IA) em todo Estado de São Paulo —, apresentará a palestra Cibersegurança para Pequenas e Microempresas, que será conduzida por Fernando Sousa (dias 11, às 15h30, e 12, às 11h30) e Kelly Carvalho (dias 13 e 14, às 11h30), assessores técnicos da Federação.
Dados de diversas instituições apontam o crescimento de crimes cibernéticos entre Pequenas e Médias Empresas (PMEs), revelando um cenário desafiador para os empreendedores do País: os ataques a esses negócios cresceram 41% entre janeiro e abril de 2022, na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo levantamento da empresa internacional de cibersegurança e privacidade digital Kaspersky. Outro estudo, realizado pela IBM Security, apontou que, em 2022, 62% dos ataques cibernéticos tiveram esses negócios como alvo.
Quando uma microempresa é vítima de um crime cibernético, o prejuízo pode ir muito além do impacto às finanças e à reputação do negócio. Um relatório de ameaças digitais elaborado pela empresa de segurança cibernética BlackBerry, em 2022, cita estudo que revela que a maior parte (60%) acaba fechando seis meses após serem alvos de golpes. As empresas do varejo são as maiores vítimas dos criminosos, que podem invadir softwares para roubar credenciais ou sequestrar informações e exigir resgate.
A FecomercioSP entende ser necessário um trabalho de conscientização sobre os riscos das ameaças cibernéticas, principalmente entre esses negócios, já que a maior parte não dispõe de recursos e meios para se proteger dos crimes — e, na maioria das vezes, os responsáveis não tratam a cibersegurança como uma prioridade.
Além de levar orientação ao empresariado, a Entidade se mobiliza para apresentar propostas ao Poder Público com o objetivo de contribuir para a formulação de uma Estratégia Nacional de Cibersegurança, que possibilite maior coordenação entre órgãos governamentais, empresas privadas e sociedade civil no enfrentamento do problema.
O endereço do espaço Loja do Futuro na FE24 é Rua 5, Estande 9. No local também haverá palestras sobre Inteligência Artificial, melhorias de vendas e gestão no varejo, além de digitalização e virtualização de produtos.
Serviço
Feira do Empreendedor 2024
Data: 11 a 14 de outubro, das 10h às 20h
Local: São Paulo Expo — Rodovia dos Imigrantes, 1,5 km — Vila Água Funda, São Paulo
Informações e inscrições: https://feiradoempreendedor.
Entrada gratuita
SÃO PAULO/SP - O governador Tarcísio de Freitas lançou nesta terça-feira (24) o Acordo Paulista IPVA, que incentiva o pagamento de débitos de pequeno valor, até R$ 42.432,00, incluindo o Imposto Sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA). O programa oferece condições atrativas ao contribuinte, como 100% de desconto em multas e juros e parcelamento em até 60 vezes dos valores em atraso. O objetivo é simplificar a negociação de um total de R$ 2 bilhões em débitos com mais de 2 anos de inscrição em dívida ativa.
“Esse edital tem caráter diferente. A questão arrecadatória fica em segundo plano e nosso grande objetivo é promover uma grande ação social. Trazer tranquilidade para paulistas que, por uma série de motivos, acabaram ficando com dívidas de IPVA. Vamos ter uma oportunidade de equacionar isso”, afirmou o governador.
“Quantas pessoas deixaram de trabalhar por não terem o documento regularizado de seu veículo ou de sua motocicleta. A gente quer abrir um caminho para quem a carteira de motorista é também a carteira de trabalho. Para que as pessoas possam se restabelecer, voltar a trabalhar e ter uma luz no fim do túnel”, completou Tarcísio.
O evento contou com a procuradora-Geral do estado, Inês dos Santos Coimbra; o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Renato Martins Costa; o secretário-chefe da Casa Civil, Arthur Lima; o secretário de Governo Digital, Caio Paes de Andrade e diretores de empresas parceiras na divulgação da iniciativa, além de parlamentares, entre outras autoridades.
O edital com as regras desta nova fase do programa, voltado agora para débitos de IPVA, será publicado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) na quarta-feira (25). Lançado oficialmente em fevereiro pelo governador Tarcísio de Freitas, o Acordo Paulista é uma iniciativa inédita no estado de São Paulo. Em três meses, a primeira etapa negociou o pagamento de R$ 44 bilhões em débitos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
A adesão ao acordo e o pagamento da primeira parcela permitem o levantamento do protesto, mediante quitação das custas diretamente nos cartórios. Já para a liberação do licenciamento dos veículos, é necessária a quitação do valor integral da dívida. O Acordo Paulista IPVA é mais uma ação do programa do SP na Direção Certa, que reúne iniciativas do Governo de SP voltadas à modernização e eficiência da máquina pública estadual.
“Além de incrementar a arrecadação, o objetivo do programa é aproximar ainda mais o governo dos paulistas, com uma gestão muito mais eficiente, auxiliando quem quer empreender e gerar novas oportunidades no Estado. Com a regularização dos débitos de IPVA, o impacto social é ainda maior. Há uma expectativa de resgate das pessoas que precisam que dependem do carro para trabalhar e que precisam se reintegrar a esse tipo de serviço”, destaca a procuradora-Geral do Estado de São Paulo, Inês dos Santos Coimbra.
Parceiros
A meta é atingir um universo de cerca de 950 mil contribuintes com valores em atraso. Para isso, a PGE/SP vai dar início a uma ampla campanha de comunicação em parceria com as empresas Uber, 99 e iFood, que irão auxiliar o governo estadual na divulgação da nova fase do programa para que o Acordo Paulista alcance o maior número de pessoas.
“Nessa nova fase estamos viabilizando a conformidade fiscal dos contribuintes com débitos de pequeno valor inscritos em dívida ativa. Vamos publicar seguidos editais do programa Acordo Paulista para contemplar diferentes tipos de débitos, sempre pensando na eficiência da gestão e da cobrança da dívida ativa estadual. Os ditames da consensualidade agora já estão sedimentados no Estado de São Paulo”, afirma o Subprocurador Geral do Contencioso Tributário-Fiscal, Danilo Barth Pires.
Ainda no mesmo edital referente a débitos de IPVA, estarão publicadas condições semelhantes para pagamento de dívidas referentes a créditos do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) e do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE).
Os contribuintes interessados poderão ter mais informações sobre o Acordo Paulista e aderir às negociações entre 25 de setembro e 20 de dezembro por meio do site https://www.acordopaulista.sp.gov.br, que irá direcioná-los ao Portal de Parcelamento de Transação, desenvolvido pela Prodesp, para que possam selecionar o serviço desejado: IPVA, Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça, ICMS ou outros tipos de débitos
Números da primeira fase do Acordo Paulista – ICMS
• R$ 44,2 bilhões – valores de adesões sem benefícios;
• R$ 14,4 bilhões – valores de adesões com benefícios;
• 121.468 débitos inscritos em dívida ativa transacionados;
• 21.018 execuções fiscais extintas ou suspensas;
• 9.649 termos de acordos de transação celebrados.
SP na Direção Certa
O SP na Direção Certa é um programa do Governo de São Paulo que reúne ações voltadas à modernização da máquina pública estadual. São medidas que visam dar maior eficiência ao gasto público, com redução de despesas e aumento da arrecadação, gerando maior capacidade de investimento ao Estado.
População deve manter hidratação e evitar atividades físicas ao ar livre em horários mais críticos
SÃO PAULO/SP - A Defesa Civil do Estado, por meio do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), renovou até o próximo sábado (14) o alerta de risco elevado para incêndios para todo o estado.
O Mapa de Risco, que é uma das ferramentas tecnológicas que auxiliam a Defesa Civil no monitoramento de queimadas em vegetação durante o período da estiagem, indica grau máximo de risco em quase todas as faixas do território paulista.
Nos próximos dias, o Estado de São Paulo será dominado por um clima seco e estável. Sem previsão de chuvas, a atenção se volta para a elevação gradual das temperaturas, que trarão sensação de calor e ambiente abafado em todo o território paulista.
Como o tempo estará seco, os índices de umidade relativa do ar (URA) devem cair no período da tarde, aumentando o risco para incêndios florestais, exceto na faixa litorânea. Por conta desse cenário, o risco de incêndios é elevado e requer atenção especial em áreas de vegetação seca devido ao risco para queimadas.
Previsão do tempo
As temperaturas podem chegar aos 33 °C na Região Metropolitana de São Paulo, no período mais quente do dia. Destaque para a umidade relativa do ar, que deve ficar abaixo dos 35%. Para São José do Rio Preto e Araçatuba, as temperaturas devem ficar na casa dos 38 °C, com URA abaixo dos 20%.
Em Presidente Prudente e Marília, os termômetros podem registrar temperaturas máximas de 39ºC com URA abaixo dos 25%. Nas regiões de Campinas, Sorocaba, Araraquara e Bauru, temperaturas máximas de 34°C com URA abaixo dos 25%. Em Franca, Barretos e Ribeirão Preto, temperaturas máximas de até 36°C, com URA abaixo dos 25%.
Para a Região de Itapeva, máxima de 32º C e URA abaixo dos 30%. Na Região do Vale do Paraíba, a temperatura máxima alcança os 33º C com URA abaixo dos 30%. Na Região da Serra da Mantiqueira, a temperatura máxima chega aos 26º C e a URA fica abaixo dos 30%.
Recomendações à população
Diante deste cenário, são recomendados cuidados com a saúde, que incluem hidratação constante e proteção do sol. A prática de atividade física ao ar livre deve ser evitada nos horários mais críticos do dia e é recomendado o uso de soro nos olhos e nariz.
A Defesa Civil do Estado, em colaboração com as Defesas Civis Municipais, implementa diversas medidas preventivas, incluindo vistorias nas áreas mais vulneráveis às queimadas, a construção de aceiros e o reforço nas campanhas de conscientização direcionadas à população.
Combate aos incêndios
O gabinete de crise segue mobilizado para o enfrentamento aos focos de incêndio no estado de SP. Nesta terça-feira (10), o CGE contabilizava 10 focos de incêndio em todo o território paulista.
SÃO PAULO/SP - Os motoristas que utilizam os trechos operados atualmente pela concessionária ViaOeste terão, a partir de abril de 2025, desconto de 22% a 28%, em média, nas praças de pedágio existentes na Rodovia Presidente Castello Branco (SP-280). O motivo são as novas concessões de rodovias do Governo de São Paulo: Rota Sorocabana e Nova Raposo. Itu, Sorocaba, São Roque, Alumínio, Araçoiaba da Serra, Osasco, Barueri e Itapevi são as localidades que serão beneficiadas com a redução da tarifa. As novas licitações também vão oferecer o Desconto de Usuário Frequente (DUF) aos motoristas que passarem pelas rodovias.
Com o fim do contrato da ViaOeste, o poder público vai reduzir os valores cobrados nas oito praças citadas. Itu, Sorocaba, São Roque, Alumínio e Araçoiaba fazem parte da concessão da Rota Sorocabana. Já Osasco, Barueri e Itapevi estão no Lote Nova Raposo.
No caso do trecho da Rota Sorocabana que já é concedido, a queda nas tarifas nas cinco praças será de 21,5% a 22,6% – isso representa um desconto de entre R$ 1,13 a R$ 3,40. Nas três praças que fazem parte do Lote Nova Raposo, a variação será de 22,5% a 32,8%, sendo uma redução no valor de R$ 1,94 a R$ 2,66.
Os novos valores tanto da Rota Sorocabana quanto do Lote Nova Raposo serão praticados a partir de abril do próximo ano, quando será iniciada a nova concessão dos trechos. Além da redução, são estimados R$ 16 bilhões em investimentos para melhoria do trânsito, e para dar mais segurança e conforto aos usuários (motoristas, pedestres e ciclistas) que utilizam os trechos.
Valor justo nos projetos de concessões
Os novos projetos de concessões do Governo de São Paulo incluem a implantação de pórticos de cobrança, que fazem parte do sistema automático conhecido como free flow. Por meio dele será possível realizar uma cobrança mais justa pelo trecho percorrido pelos usuários em vias estaduais.
Hoje, por exemplo, a tarifa cobrada entre Araçoiaba da Serra e Sorocaba, paga atualmente R$ 5,30, com a mudança, o novo valor será de R$ 2,68. Isso significa um desconto de quase 50%. Outro exemplo é o trecho de Itu para Sorocaba, em que a redução chega a 26,7%, passando de atuais R$ 9,00 para R$ 3,30.
Para aqueles que trafegam entre Carapicuíba e São Paulo utilizando a Rodovia Castello Branco, o valor atual da tarifa no trecho é de R$ 5,90. Com a nova concessão estadual, os valores dos pórticos somados serão de R$ 1,62, que representa um desconto de 45% para os usuários. O mesmo vale para os trechos Itapevi-São Paulo e Barueri-São Paulo, os quais os descontos serão de 32,5% e 52,4%.
Além disso, haverá um desconto de 5% para quem utiliza a tag (dispositivo para pagamento automático) para passar nos pórticos. Os trechos também contarão Desconto de Usuário Frequente (DUF), sendo 10% para os motoristas que passam mais de 11 vezes no mês e de 20% para quem passa mais de 21 vezes.
GOVERNO SP
SÃO PAULO/SP - Com a frente fria que atravessa o estado de São Paulo desde a última quinta-feira (8), provocando queda de temperatura e pancadas de chuva, as doações para a Campanha do Agasalho se mostram cada vez mais importantes. Neste ano, a ação solidária promovida pelo Fundo Social do Estado de São Paulo tem foco na doação de cobertores novos e peças de inverno como blusas de frio, luvas, meias, cachecóis e gorros.
Segundo dados do Centro de Gerenciamento de Emergências da Defesa Civil do Estado de SP (CGE), as mínimas no Estado poderão chegar a 2ºC (Campos do Jordão) e 7ºC na capital paulista nesta segunda-feira (12). A previsão completa para este período está disponível no instagram da Defesa Civil. Nesta terça-feira (13), a mínima na capital também deverá chegar a 7ºC e o recorde de frio será em Campos do Jordão, que registrará 3ºC.
Até o momento, foram doados 28.684 cobertores e 150 caixas de roupas, totalizando 12,8 mil peças. Também foram arrecadados R$1.391.537,98 em doações em dinheiro, que serão utilizados para a compra de cobertores novos.
Todos Precisam de um Manto
Neste ano, a ação solidária tem parceria com times paulistas e recebeu o slogan “Todos Precisam de um Manto”, com foco na doação de cobertores novos. Participam da iniciativa nove clubes do estado: Ponte Preta; Botafogo de Ribeirão Preto; Novorizontino; Ituano; Mirassol; Red Bull Bragantino; Santos; São Paulo e Palmeiras.
A iniciativa leva ações nos estádios durante partidas de futebol das séries A e B do Campeonato Paulista e também conta com o reforço de alguns jogadores, que gravaram mensagens incentivando a doação.
Cobertômetro
Para acompanhar as doações que estão sendo realizadas para a Campanha do Agasalho o Fundo Social lançou o “Cobertômetro”, um indicador de doações disponível na página oficial da Campanha. Este indicador inédito permitirá acompanhar a atualização de todas as doações realizadas para a Campanha do Agasalho. O Cobertômetro apresenta as doações de cobertores, segmentadas por contribuições vindas do interior do Estado e pela Capital, além de exibir os donativos em dinheiro feitos para a campanha.
O Fundo Social também adquiriu 125 mil cobertores com recursos próprios, que estão sendo distribuídos entre os municípios paulistas conforme o cruzamento de dados entre o CadÚnico, cadastro nacional de informações sobre famílias de baixa renda existentes no país, e os municípios que registram as temperaturas mais baixas no Estado de São Paulo.
Para doar para a Campanha do Agasalho na capital, as pessoas devem se dirigir ao depósito do Fundo Social, no Jaguaré. Quem preferir também poderá realizar sua doação diretamente na conta corrente da Campanha. Veja mais detalhes abaixo:
Doações em dinheiro:
Conta Corrente: 19.771-8
Agência: 1897-X (Banco do Brasil)
CNPJ/MF: 44.111.698/0001-98
Doações de cobertores e outras peças de inverno:
Capital: Fundo Social de São Paulo, Avenida Marechal Mário Guedes, 301 – Jaguaré – São Paulo/SP (Horário: segunda a sexta-feira, das 8h às 17h)
Demais cidades: Postos definidos pelas prefeituras locais.
SÃO PAULO/SP - Um terço das 645 cidades do estado de São Paulo não registrou casos de homicídios dolosos — quando há intensão de matar — no primeiro semestre deste ano. São 220 municípios que fecharam o período sem esse tipo de crime, conforme o balanço da Secretaria da Segurança Pública (SSP).
O número de boletins de ocorrências registrados pela Polícia Civil por mortes intencionais chegou a 1.234 de janeiro a junho deste ano, queda de 7,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Essa é a menor quantidade de homicídios dolosos na história do estado paulista para um primeiro semestre.
Dos municípios que compõem a região de São José do Rio Preto, 55 não tiveram registro de mortes intencionais em 2024. No entorno de Presidente Prudente, foram 36 municípios sem nenhum caso. As regiões de Bauru (32), Ribeirão Preto (26), Araçatuba (19), Sorocaba (17), Piracicaba (16), São José dos Campos (8), Campinas (7) e Santos (4) compõem a lista. A relação de municípios foi dividida pela área dos respectivos Departamentos de Polícia Judiciária do Interior (Deinter).
Para combater ainda mais esses números, o coordenador do Sistema de Informação e Prevenção de Crimes Contra a Vida (SP Vida), major Hudson Rosa, revela que há um reforço no trabalho em locais "mais difíceis", onde ainda há números elevados de casos.
Segundo ele, um exemplo desse feito é a região de São José dos Campos, que antes costumava ser crônica em ocorrências de homicídio e, hoje, pelo menos oito cidades no entorno não tiveram nenhuma ocorrência. "Fizemos uma reunião integrada entre comandantes e delegados no ano passado para discutir esses dados. Com o diagnóstico, fizemos um plano estratégico e já vimos melhora”, mencionou.
Além da compilação de dados e das ações táticas, a equipe do SP Vida tem acompanhado estudiosos de todo o Brasil para analisar e aprender mais sobre ocorrências de homicídios. Segundo o major, isso "fomenta ainda mais a transparência à população paulista", que tem acesso aos dados divulgados mensalmente no site da Secretaria da Segurança Pública.
A Coordenadoria Operacional da Polícia Militar (CoordOp) desenvolveu um sistema chamado Painel de Homicídio, para que os comandantes de todas as regiões do estado saibam, detalhadamente, as informações que culminaram o crime. Assim, as equipes conseguem criar estratégias efetivas no combate aos homicídios.
"O número de casos está menor do que em anos anteriores, mas o nosso objetivo, com todo esse trabalho, é que caiam ainda mais", pontua o coordenador do SP Vida.
O que é o SP Vida
O SP Vida foi lançado em fevereiro do ano passado e, além de identificar o número de vítimas, o sistema especifica gênero, cor e orientação sexual das vítimas, bem como o contexto, motivação e região onde o crime aconteceu. Esses dados, que estão abertos ao público no site da pasta, auxiliam as forças de segurança no planejamento de políticas públicas e ações para prevenção de delitos.
SP tem a menor taxa de homicídios da história
Entre 2013 e 2023, o estado de São Paulo teve uma queda de 41,3% na taxa de homicídios intencionais. Há dez anos, a Polícia Civil registrou 4,4 mil assassinatos. O ano passado terminou com 2.605 crimes — o menor número de homicídios dolosos da história. Com isso, o estado registrou uma taxa de 5,85 ocorrências por 100 mil habitantes, uma das menores do país.
Por Isabelle Amaral
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