Jornalista/Radialista
BRASÍLIA/DF - Três dias após perder a Supercopa do Brasil para o Flamengo, o Palmeiras voltou a deixar escapar um título nos pênaltis, e novamente em Brasília. Na quarta-feira (14), no Mané Garrincha, o Verdão foi superado pelo Defensa y Justicia (Argentina) nas penalidades, por 4 a 3, após ser derrotado por 2 a 1 no tempo normal.
?? ¡A lo grande! @ClubDefensayJus es campeón de la CONMEBOL #Recopa al vencer a @Palmeiras en Brasil.
— CONMEBOL Recopa (@ConmebolRecopa) April 15, 2021
✌️ Es el segundo título internacional de su historia. pic.twitter.com/R9WyAM8UI8
Há uma semana, o time paulista venceu o jogo de ida por 2 a 1 no estádio Norberto “Tito” Tomaghello, em Florencio Varela (Argentina). Até os 47 minutos do segundo tempo desta quarta, a partida na capital federal estava empatada em 1 a 1, resultado que dava o título à equipe alviverde. Uma bomba indefensável do lateral Marcelo Benítez, porém, decretou a vitória do Defensa e levou o duelo para a prorrogação. Nos pênaltis, o atacante Luís Adriano e o goleiro Weverton desperdiçaram as cobranças, enquanto o time argentino teve aproveitamento perfeito.
Em desvantagem no placar agregado, o Defensa teve a iniciativa do ataque com jogadas de linha de fundo, dando trabalho à dupla de laterais do Palmeiras. Faltou, porém, capricho nas conclusões do atacante Walter Bou (que furou a bola dentro da área) e do meia Francisco Pizzini (que perdeu a chance após rebote de Weverton, chutando para fora).
Quem acabou balançando as redes foi o Verdão. Aos 18 minutos, o zagueiro Fernando Meza fez a carga no atacante Rony dentro da área e a penalidade foi marcada com participação do árbitro de vídeo (VAR). O meia Raphael Veiga cobrou e abriu o placar. A vantagem alviverde, porém, durou 12 minutos. O atacante Braian Romero recebeu cruzamento por baixo de Pizzini, que dominou às costas do zagueiro Gustavo Gómez, e bateu de primeira para deixar tudo igual. Aos 36, Weverton evitou a virada duas vezes em sequência, em finalizações de Romero e Benítez.
O segundo tempo começou equilibrado, com a primeira boa chance do Defensa. Aos seis minutos, Romero recebeu (mais uma vez) de Pizzini e foi travado frente a frente com Weverton. Aos dez, Benítez quase surpreendeu o goleiro palmeirense, que evitou o gol olímpico. O Verdão respondeu aos 15, com Rony chutando da entrada da área, obrigando o goleiro Ezequiel Unsain a uma boa defesa.
O jogo ficou dramático para o Palmeiras aos 20 minutos, quando Matías Viña foi expulso após o VAR (árbitro de vídeo) identificar um chute do lateral em Meza. Com um a menos, o Verdão teve a chance de liquidar a fatura aos 33, mas a finalização de bico do atacante Gabriel Veron foi defendida por Unsain. O Defensa foi com tudo para o ataque e, nos acréscimos, Benítez aproveitou a sobra de uma bola e soltou a bomba, indefensável para Weverton, deixando tudo igual e forçando a prorrogação.
O tempo extra começou agitado. Aos dois minutos, o Defensa reclamou de pênalti não marcado de Gómez no atacante Miguel Merentiel. Aos quatro, foi a vez de Rony cair na área em dividida com Unsain. A arbitragem mandou o jogo seguir, mas, alertada pelo VAR, assinalou a penalidade do goleiro. A marcação gerou muita confusão entre jogadores e as comissões técnicas. Romero foi expulso, deixando o time argentino também com dez em campo. Gómez, porém, desperdiçou a penalidade, defendida por Unsain.
O desenrolar da prorrogação escancarou o desgaste de ambas as equipes, que pouco conseguiram produzir. A decisão acabou indo para os pênaltis. Pior para o Verdão. Luís Adriano, que entrou no tempo extra, perdeu a segunda cobrança, enquanto Weverton desperdiçou o quarto chute e decidiu o título a favor dos argentinos, que assinalaram as quatro batidas.
*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
SÃO CARLOS/SP - Quantas vezes somos acometidos pelo dialético prazer versus razão? Você já se questionou por que algumas coisas nos causam mais prazer e o que nos faz querer repetir essa sensação?
A resposta é simples, essa sensação é provocada pelo nosso sistema de recompensa, área presente no nosso córtex cerebral.
Mas... como isso acontece? Toda vez que vivenciamos situações prazerosas, nosso sistema de recompensa é ativado, produzindo dopamina (neurotransmissor responsável pelo prazer) e este carrega a informação de satisfação a determinadas partes do nosso organismo.
Além disso, o sistema de recompensa também compreende o sistema límbico (composto pelo hipocampo, hipotálamo e amigdala) sendo relacionado as emoções e experiencias prévias. E olha só, em situações prazerosas há ativação do giro do cíngulo, que é capaz de gerar sensação de felicidade e aumento da atenção e como consequência, a ativação de memória.
E como podemos ativar esse fabuloso sistema? O que você talvez não sabia que ele pode ser ativado naturalmente, através de estímulos naturais, interação social, sexo, alimentos, música, experiências religiosas e espirituais. Além disso, o estado de euforia provocado pode ocorrer através do uso de dispositivos eletrônicos e induzidos por drogas.
Então, vamos responder as duas primeiras perguntas: sabe quando você come aquele chocolate preferido e iminentemente recebe uma sensação de felicidade e satisfação? Naquele momento houve o registro cerebral que aquele estimulo é potencialmente prazeroso, o que seria altamente agradável de ser repetido.
Ah então quer dizer que meu sistema de recompensa irá sugerir que eu repita essa ação? Isso mesmo! Daí entramos em conflito com o nosso córtex pré frontal, onde a racionalidade assume a situação e conflitua com o nosso prazer. E quando a emoção ganha, nós reforçamos o sistema de recompensa a pedir que repetimos cada vez mais esse padrão. O que a longo prazo dificultara o rompimento.
E aí, o que você achou de conhecer um pouco mais sobre esse fantástico mundo?
*Texto Escrito Por: Aline Cristina Gavioli – CRP: 06/164909
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SÃO CARLOS/SP - O vereador Elton Carvalho (Republicanos), em conjunto com os alunos do curso de Medicina da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), se posicionou a favor do retorno dos estágios práticos dos cursos da área de saúde da UFSCar e contra a realização na modalidade de ensino à distância do curso de Medicina, que em longo prazo causaria prejuízos significativos à formação dos futuros profissionais.
O posicionamento é resultante de um amplo debate ocorrido na tarde da última segunda-feira (12) durante a audiência pública que discutia sobre a retomada presencial de estágios dos cursos que integram a linha de frente do combate à covid19, como medicina, enfermagem, fisioterapia, entre outros.
O curso de medicina da UFSCar se destaca pela metodologia de ensino-aprendizagem baseado na carga prática (25-50% da carga horária do primeiro ao quarto ano) e por sua atuação frente a rede de saúde com a adição de mais de 100 consultas oferecidas semanalmente realizadas pelos alunos e os docentes médicos do curso.
“Eu já fui aluno de graduação e pós nas modalidades presencial e a distância. Também trabalhei na enfermagem com alunos da UFSCar da medicina e de outras áreas e tenho plena convicção que o curso de medicina EaD pode trazer graves consequências na formação de futuros médicos. Aprende-se muito no atendimento à saúde de forma empírica, na prática, com vivências e com as dificuldades e limitações impostas pela realidade”, argumentou o parlamentar.
Elton mostrou-se preocupado com o estabelecimento da modalidade EaD por um prazo indeterminado: “Mesmo que a alteração na modalidade de ensino contemple somente alunos do 1º ao 3º ano, enquanto perdurar a pandemia, não temos a mínima ideia de quando a pandemia irá terminar, e isso me preocupa”. Além do embate dos alunos do curso de medicina contra a reitoria da UFSCar, visando a construção de um plano de retomada real, gradual e seguro que ajude a população de São Carlos durante esse período turbulento.
De acordo com o vereador, ficou evidente na audiência que a Prefeitura está disposta a auxiliar na vacinação e retomada dos estágios, desde que, a UFSCar, através das coordenações de cada departamento envolvido, apresente um planejamento detalhado e viável, evitando a morosidade e burocracias que vem a mais de um ano atrapalhando a retomado dos estágios práticos dos cursos da área de saúde, como a medicina.
Equipe participou na categoria nova experiência na área de entretenimento
SÃO CARLOS/SP - Uma equipe formada por alunos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) foi uma das finalistas da fase nacional do L’Oréal Brandstorm 2021, um jogo de negócios voltado para o desenvolvimento de ideias inovadoras e tecnológicas para a L'Oréal, pensando nas tendências atuais e no retorno que pode trazer à empresa.
Integram a equipe os graduandos João Gabriel Viana Hirasawa e Mariana Zagatti Sabino, da Engenharia de Computação, e Silvia Luemi Aguena Nakamura, da Engenharia Elétrica, todos da UFSCar.
Ao todo, o desafio é constituído de quatro etapas: uma etapa ampla nacional, a final nacional, a semifinal internacional e a final internacional. A equipe da UFSCar chegou até a fase final nacional.
Nessa segunda etapa, a seleção foi dividida em duas partes: em um primeiro momento, ocorreu o envio inicial dos projetos (vídeo e documento com explicações do projeto), com cerca de 230 grupos participantes; dessas equipes, seis foram selecionadas para participar da final nacional. Os critérios para escolha dos projetos foram inovação, utilidade, viabilidade e escalabilidade.
Os grupos classificados participaram de uma série de eventos, webinários e reuniões com times de diversas áreas da L'Oréal Brasil para ajudar na elaboração dos projetos para a final nacional. O desafio contou com três categorias: novos produtos ou serviços, novo modelos de negócios e novas experiências inspiradas em entretenimento. Foi dessa última que a equipe da UFSCar participou.
O projeto da equipe da UFSCar é um jogo, descrito por Hirasawa "como um novo multiverso da beleza. Planejamos uma experiência imersiva, onde os jogadores podem criar seu próprio avatar virtual e gerenciar um salão de beleza, jogando minijogos para evoluir o salão. Outro aspecto chave é a interação em um fórum para compartilhar opiniões sobre produtos da L'Oréal e encontrar novos produtos que possam interessar às pessoas. Os jogadores ainda podem juntar moedas e cumprir desafios para receber benefícios como cupons de desconto em lojas online e outros brindes".
Com o objetivo de trazer a L'Oréal para mais perto dos consumidores, aumentar a difusão e discussão dos produtos das diferentes marcas da empresa e aproveitar o grande tamanho mundial da indústria de jogos, o grupo inovou ao apresentar um universo virtual para o ramo da beleza que integra aspectos de gamificação, rede social e visa realmente mudar a relação dos consumidores com a marca. "Uma maneira de inserir a L'Oréal no ‘metaverso’", completou o graduando.
"A vantagem tecnológica do nosso jogo é fornecer esse espaço dinâmico, que integra as pessoas nesse mundo digital de beleza. Há diversos aspectos de vantagem para a L'Oréal, como permitir a elaboração de sistemas de recomendação de produtos, a descoberta de novas tendências e a presença marcante nas redes sociais que o jogo poderá oferecer", afirmou. O público-alvo são pessoas de todas as idades que gostem de produtos de beleza em geral.
"Foi uma experiência única ter contato com tantos profissionais de áreas distintas dentro do mundo do negócio, principalmente por conta da oportunidade de conhecer o funcionamento da L'Oréal e o impacto das novas ideias diretamente no futuro da empresa", concluiu Hirasawa.
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