Jornalista/Radialista
MUNDO - Um avião com cerca de 100 passageiros caiu próximo ao aeroporto de Karachi, no Paquistão, nesta sexta-feira (22), informa a mídia local. Não há informações sobre vítimas ou feridos até o momento.
Segundo a TV paquistanesa "Samaa", o Airbus A320 da Pakistan International Airlines (PIA) fazia um voo interno entre as cidades de Lahore e Karachi e sofreu o acidente minutos antes de pousar. A queda ocorreu em uma área residencial, a cerca de quatro quilômetros do aeroporto.
O número de pessoas a bordo ainda não foi confirmado. Em entrevista ao jornal local "Dawn", um representante da companhia aérea falou que havia 90 passageiros e oito tripulantes no voo.
Outro porta-voz da empresa, dessa vez em conversa com os jornalistas do "Dunya News", falou em 99 passageiros e seis tripulantes a bordo.
Ainda conforme a mídia local, apesar da aeronave conseguir transportar cerca de 180 pessoas, a PIA anunciou que voaria com cerca de 50% da capacidade de cada avião para permitir medidas de distanciamento social por conta da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).
Em imagens divulgadas nas redes sociais, os paquistaneses mostram cenas com muito fogo em áreas próximas a casas. Ainda não houve um pronunciamento oficial sobre o caso.
O Paquistão registra com certa frequência acidentes com aeronaves e helicópteros por conta da idade de sua frota e dos baixos padrões de segurança.
*Por: ANSA
SÃO PAULO/SP - Após sair do Corinthians a pedido do técnico Tiago Nunes, Ralf está de casa nova. Nesta quinta-feira, o Avaí anunciou o volante como novo reforço do clube.
Aos 35 anos, Ralf chega ao time catarinense para ajudar a equipe a alcançar o objetivo de retornar à Série A do Brasileirão. O jogador assinou contrato até o final desta temporada.
O volante está sem clube desde o começo do ano, depois de encerrar sua segunda passagem pelo Corinthians, clube onde é ídolo. Pelo Timão, Ralf conquistou 8 títulos: um Mundial de Clubes (2012), uma Copa Libertadores (2012), dois Campeonatos Brasileiros (2011 e 2015), uma Recopa Sul-Americana (2013) e três Campeonatos Paulistas (2013, 2018 e 2019).
O atleta totaliza 437 jogos pelo Corinthians, sendo o 14º da história que mais jogou pelo alvinegro. Em sua segunda passagem, fez 90 partidas e marcou dois gols.
*Por: GAZETA ESPORTIVA
MUNDO - Completamente deserta desde março, quando foi decretada quarentena oficial, Las Vegas, no estado americano de Nevada, inicia seus primeiros passos rumo à reabertura. Na última segunda-feira 18, o órgão de turismo local lançou a campanha “O que acontece em Vegas”, em que pretende convencer turistas mundo afora à retornar para seus cassinos (assista abaixo).
“O mundo mudou, assim como Las Vegas”, diz trecho inicial do vídeo. “As coisas serão um pouco diferentes quando abrirmos novamente – pelo menos por um tempo”, diz trecho do comercial. “Mas estamos trabalhando para tornar a experiência mais intimista, com mais espaço e a emoção que você espera”.
O desconfinamento teve início no último dia 9 de maio, quando permitiu-se a reabertura do comércio não essencial, como lojas e restaurantes. Os grandes cassinos, como o MGM e o Bellagio, no entanto, só devem voltar a receber turistas a partir de 1º de junho.
Outro pilar do entretenimento que move Las Vegas, os shows terão retorno ainda mais tardio, no mínimo em 30 de junho. Grandes companhias, como o Cirque du Soleil, anunciaram que a plateia terá capacidade de público reduzida. Já as famosas pool parties seguem vetadas, sem data para voltar.
Os 400 cassinos locais prometem medidas duras para evitar a disseminação do coronavírus. Nas áreas de jogos, por exemplo, os limites de ocupação serão reduzidos à metade. Estarão vetadas aglomerações de grupos e os funcionários que distribuem fichas e cartas aos frequentadores terão de desinfetar a mão a cada nova interação.
Nesta semana, uma carreata com 10.000 trabalhadores locais percorreu a cidade em comemoração. Entre os automóveis havia faixas em que se pedia a confiança dos turistas. “Transparência = segurança” e “não brincamos com a sorte quando o assunto é a vida”, eram algumas das mensagens exibidas.
“Não sabemos como será o novo normal. Mas certamente não será como no passado, em que os cassinos operavam nos fins de semana com 90% de ocupação”, diz John Restrepo, da consultoria RCG Economics, baseada na cidade.
O problema, segundo especialistas, é que o estado iniciou seu desconfinamento sem ter debelado as infecções. Com 7.000 casos confirmados e 350 mortes, Nevada ainda registra cerca 50 novas infecções diárias. Isso faz crescer o temor de que a retomada das atividades leve a uma possível segunda onda. Analistas dizem ainda que o número de testes feitos por lá é baixo.
Ao lado de Orlando, na Flórida, onde ficam os parques da Disney e da Universal, Las Vegas teve sua economia devastada pelo novo coronavírus. Um terço de todos os postos de trabalho dependem da indústria de turismo e entretenimento. Segundo dados oficiais, o desemprego passou de 4% em fevereiro para estonteantes 25% atualmente.
Las Vegas tem 150.000 quartos de hotel (para efeito de comparação, Nova York possui 107.000, e Londres, 140.000). A média de ocupação, que costuma girar em torno de 90%, despencou para menos de 5% nas últimas oito semanas.
Dos 60.000 filiados ao sindicato de trabalhadores da gastronomia, 98% reportaram ter perdido o emprego durante o confinamento. E cerca de 14% dos três milhões de habitantes de Nevada reportaram não ter dinheiro sequer para comprar comida.
Diante de quadro tão assustador, Las Vegas torce para que os dias de hedonismo e jogatina voltem a mobilizar o imaginário (e o bolso), de turistas do mundo todo.
*Por:Ernesto Neves / VEJA.com
BRASÍLIA/DF - A Câmara dos Deputados aprovou nesta última quinta-feira, 21, projeto que estabelece o pagamento de uma indenização no valor de R$ 50 mil a profissionais de saúde que, atuando no combate à pandemia, se infectaram com o novo coronavírus e ficaram permanentemente incapacitados.
A proposta será agora encaminhada ao Senado. Câmara e Senado já haviam aprovado projeto de teor semelhante, mas que foi vetado pelo presidente Jair Bolsonaro sob a justificativa de falta de precisão e clareza.
Pelo texto aprovado nesta quinta pelos deputados, no caso de morte desses profissionais, o valor será repassado a cônjuges, dependentes ou herdeiros, que poderão dividir o dinheiro. A cifra pode ultrapassar os R$ 50 mil no caso de morte de trabalhadores com dependentes menores de 21 anos.
Nessa hipótese, a proposta estabelece que cada um dos dependentes menores de 21 anos deverá receber um valor que será variável conforme a idade.
O montante será calculado por meio da multiplicação da quantia de R$ 10 mil pelo número de anos inteiros e incompletos que, para cada um dos dependentes, falte para atingir a idade de 21 anos – ou seja, em caso de morte de um profissional da saúde que tenha dois filhos de 18 anos, cada um terá direito a uma indenização de R$ 30 mil.
Por sugestão do líder do PT, Ênio Verri (SP), os deputados decidiram que, se o dependente tiver alguma deficiência, os R$ 10 mil serão multiplicados pelo número mínimo de cinco anos, independentemente da idade.
A proposta restringe o pagamento aos trabalhadores que atuaram no atendimento direto aos pacientes e aos que fizeram visitas domiciliares e adoeceram. Pelo texto, o valor será devido a: agentes comunitários de saúde e de combate a endemias; profissionais com nível superior reconhecido pelo Conselho Nacional de Saúde; aqueles cujas profissões, de nível técnico ou auxiliar, sejam vinculadas às áreas de saúde; trabalhadores que auxiliam ou prestam serviço de apoio presencialmente nos estabelecimentos de saúde, desempenhando atribuições em serviços administrativos e de copa, lavanderia, limpeza, segurança, condução de ambulâncias, dentre outros.
O recebimento da indenização não prejudica o direito ao recebimento de benefícios previdenciários ou assistenciais, de acordo com a proposta. Como tem caráter indenizatório, também não incidirá sobre o benefício de desconto por imposto de renda ou contribuição previdenciária.
Dispensa de atestado
Os deputados aprovaram ainda uma emenda do líder Verri (PT-SP) para garantir o afastamento de qualquer trabalhador sem atestado médico por sete dias em caso de imposição de isolamento social.
O texto diz que o profissional poderá apresentar como justificativa válida documento de unidade de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) ou documento eletrônico regulamentado pelo Ministério da Saúde no oitavo dia de afastamento.
*Por: Camila Turtelli / ESTADÃO
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.