Jornalista/Radialista
O Circuito Sesc de Corridas – Etapa São Carlos acontecerá no dia 24 de novembro, domingo, às 7h30, com inscrições a partir de 30/10, para as distâncias 3 km ou 6 km.
SÃO CARLOS/SP - Vem aí mais uma etapa São Carlos do Circuito Sesc de Corridas. A prova acontecerá no dia 24 de novembro, domingo, com largada e chegada em frente ao Sesc São Carlos, na avenida Comendador Alfredo Maffei, às 7h25 (para pessoas com deficiência) e às 7h30 (demais participantes), nas distâncias 3 km e 6 km. O percurso é aferido pela Federação Paulista de Atletismo.
Os interessados devem acessar o Portal Sesc SP em www.sescsp.org.br/saocarlos, no período de 30/10 a 17/11, onde serão direcionados para o regulamento e inscrição na atividade, que tem vagas limitadas. Poderão participar atletas de ambos os sexos, a partir de 15 anos. Os inscritos receberão kit com camiseta, número de peito e chip de cronometragem.
A prova é realizada pelo Sesc São Carlos com apoio do Sincomércio, Prefeitura e EPTV.

Sobre o Circuito Sesc
O Circuito Sesc de Corridas é uma iniciativa desenvolvida pelo Sesc com o objetivo de incentivar a prática de atividades físicas e promover a saúde e o bem-estar de seu público prioritário, assim como a comunidade em geral.
As provas e as atividades do Circuito Sesc de Corridas são realizadas em vários estados do Brasil, tanto nos grandes centros como em municípios do interior e comunidades periféricas, o que amplia a participação de todas as pessoas e incentiva quem é iniciante na modalidade.
Em 2023, foram mais de 100 corridas realizadas por todo o país, mobilizando cerca de 80 mil pessoas, das mais variadas faixas etárias.
Criado em 2018, o Circuito Sesc de Corridas incentiva à prática de exercícios físicos e difunde um estilo de vida saudável. Também atua promovendo a integração dos participantes e familiares, por meio de ações de lazer e entretenimento, realizadas paralelamente às provas. O Sesc desenvolve outras atividades dentro da área esportiva e de desenvolvimento físico, atendendo pessoas com os mais diversos níveis de habilidade. Para tanto, mantém uma moderna e bem equipada estrutura de lazer, que reúne os requisitos de acessibilidade, sustentabilidade e socialização.
Serviço:
Inscrições: de 30/10 a 17/11, em www.sescsp.org.br/saocarlos
R$ 15,00 para Credencial Plena e meia e R$ 30,00 inteira
Local: Unidade São Carlos – Av. Comendador Alfredo Maffei, 700 – Jd. Gibertoni – São Carlos – SP - Mais informações pelo telefone: 16 3373-2333
Levantamento da Acirp aponta que setor de comércio e serviços responde por 84% do montante a ser pago aos trabalhadores
RIBEIRÃO PRETO/SP - A economia de Ribeirão Preto receberá uma injeção significativa de recursos com o pagamento do 13º salário em 2024.
O montante bruto é estimado em R$ 735.047.969,18, o que corresponde a R$ 646.842.212,88 após a dedução da alíquota de 12% do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam que a cidade conta com 247.416 trabalhadores ativos aptos a receber o benefício.
Conforme estudo realizado pelo Instituto de Economia Maurílio Biagi da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (IEMB-Acirp), o setor de comércio e serviços responde por 84% do montante total a ser pago. Juntos, os dois segmentos somam aproximadamente R$ 621 milhões em 13º salário, beneficiando 206.489 trabalhadores.
Ainda segundo estimativa do IEMB-Acirp, aproximadamente R$ 519,8 milhões do montante total do salário adicional pago aos empregados deverão ser destinados ao consumo.
“Essa injeção de recursos tem um efeito multiplicador importante, especialmente em setores como o comércio e serviços que são diretamente beneficiados pelo aumento no consumo”, avalia o analista do IEMB-Acirp Lucas Ribeiro.
O pagamento do 13º é dividido em duas parcelas, sendo a primeira (50% do valor bruto) paga até 30 de novembro e a segunda, com os descontos, até 20 de dezembro. A expectativa é que R$ 367,5 milhões sejam desembolsados pelos empregadores na primeira parcela e outros R$ 279,3 milhões na segunda, já considerando as deduções.
Crescimento do mercado de trabalho
O estudo do IEMB-Acirp aponta um crescimento de 16,03% na injeção total de recursos do 13º salário em relação ao ano anterior, o que coloca 2024 como o ano de maior impacto econômico desde 2021, quando o benefício atingiu a marca de R$ 733,2 milhões.
“Este aumento é atribuído, principalmente, ao crescimento do mercado de trabalho em Ribeirão Preto”, destaca Ribeiro.
Agropecuária e indústria registraram os maiores crescimentos percentuais no valor do 13º salário, com elevações de 64,58% e 19,4%, respectivamente, em relação ao ano anterior.
Por outro lado, a construção civil apresentou o aumento mais modesto, de 2,35%, influenciado pela queda no salário médio e pelo tímido crescimento no número de empregados.
SÃO CARLOS/SP - Na sequência da “Série de Concertos USP” que assinala, desde março último, as comemorações dos 30 anos do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a USP Filarmônica apresenta no próximo dia 30 de outubro, às 20h00, na sede-social do São Carlos Clube – Av. São Carlos, 1919 -, atendendo a que, por motivos técnicos, este concerto não se poderá realizar no Saguão do Centro de Convenções localizado na Área-2 do Campus USP São Carlos.
Assim, em seu penúltimo concerto, a USP Filarmônica apresentará a “Orquestra de Estudantes da FFCLRP-USP” sob a regência do Maestro Lucas Eduardo da Silva Galon e com a participação dos solistas Raquel Paulin (soprano), Juliana Taino (mezzo-soprano) e Samuel Silva (violoncelo).
Neste concerto serão interpretadas as seguintes obras:
Homero de Sá Barreto (1884-1924)
Romance para violoncelo solo e orquestra – com orquestração de Lucas Eduardo da Silva Galon;
Anônimo pradense do século XIX
Duas Modinhas Pradenses – pesquisa de Adhemar Campos Filho e George Olivier Toni (Lira Ceciliana de Prados, MG), com harmonização e orquestração de Rubens Russomanno Ricciardi;
Lucas Eduardo da Silva Galon (*1980)
Busque Amor Novas Artes, Novo Engenho para mezzo-soprano solista – soneto de Luís Vaz de Camões (ca.1524-1579 ou 1580);
Claudio Santoro (1919-1989)
Com poemas de Vinícius de Moraes (1913-1980) e orquestrações de Rubens Russomanno Ricciardi
- Amor em Lágrimas para mezzo-soprano solista;
- Ouve o Silêncio para soprano solista;
Rubens Russomanno Ricciardi (*1964)
Agora que Sinto Amor para soprano solista – com poema de Fernando Pessoa (1888-1935);
Henrique Alves de Mesquita (1830-1906)
Os Beijos de Frade – Lundum para soprano solista – com letra de Eduardo Diniz Villas-Boas (?-1891) e arranjo de Rubens Russomanno Ricciardi;
Dolores Duran (1930-1959)
A Noite do Meu Bem para soprano solista – com orquestração de Rubens Russomanno Ricciardi;
José Gustavo Julião de Camargo (*1961)
Venid a Sospirar para mezzo-soprano solista – invenção musical sobre canção do século XVI: Venid a Sospirar al Verde Prado do Cancioneiro de Elvas, Portugal;
Rubens Russomanno Ricciardi (*1964)
- Lilia, oh Lilia! – Minueto para mezzo-soprano solista – com poema do cancioneiro de Domingos Caldas Barbosa (Lereno Selinuntino) (ca.1740-1800);
- Lundum da Nhanhazinha para mezzo-soprano solista, com cantus firmus de Gilberto Mendes (1922-2016) e poema do cancioneiro de Domingos Caldas Barbosa (Lereno Selinuntino) (ca.1740-1800);
Lupcínio Rodrigues (1914-1974)
Felicidade para soprano e mezzo-soprano solistas – com orquestração de Rubens Russomanno Ricciardi;
Raquel Paulin (soprano) – formada pela Escola Municipal de Música de São Paulo, foi premiada no Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas. Vem atuando, em especial, como solista no Theatro São Pedro e no Theatro Municipal, em São Paulo, em inúmeras récitas de ópera e concertos sinfônicos. No seu repertório constam papéis como Lucy, na ópera The Telephone de Gian Carlo Menotti; Lauretta, em Gianni Schicchi de Giacomo Puccini; e Cecy, em Il Guarany de Antônio Carlos Gomes. Recentemente, atuou como solista das orquestras de Campinas e do Paraná, bem como da USP Filarmônica, em especial pela 56º edição do Festival Música Nova “Gilberto Mendes”, em Ribeirão Preto.
Juliana Taino (mezzo-soprano) – graduada pela Faculdade de Artes Alcântara Machado em São Paulo. Integrou o Opera Studio do Theatro Municipal de São Paulo e a Academia de Ópera do Theatro São Pedro. Venceu os concursos Jovens Solistas da Fundação Clóvis Salgado, Maria Callas, Linus Lerner e da Academia de Ópera de Florença. Atuando desde 2011, já foi solista, entre outros, do Theatro Municipal de São Paulo, do Palácio das Artes em Belo Horizonte e do Theatro São Pedro em São Paulo. Em 2023, debutou no Festival de Ópera do Amazonas com Anna Bolena (Donizetti) e no Teatro Colón de Buenos Aires em Il Turco in Italia.
Samuel Eduardo da Silva (violoncelo) – iniciou seus estudos no Projeto Guri, com Ladson Bruno Mendes e Robson Fonseca. Licenciado em música pelo Centro Universitário Claretiano, é hoje bacharelando pelo Departamento de Música da FFCLRP-USP (na classe do professor André Micheletti) e mestrando pela UFRN (sob orientação de Fabio Presgrave). Atualmente leciona na ALMA (Academia Livre de Música e Artes - Polo Guará) e CEMART (Barretos). É músico da Orquestra Sinfônica Municipal de Barretos e bolsista da USP Filarmônica.
O Maestro:
Lucas Eduardo da Silva Galon (maestro convidado) – Professor doutor do Departamento de Música da FFCLRP-USP, é compositor, multi-instrumentista, maestro e escritor/pesquisador na linha de pesquisa da Poíesis Crítica. É doutor, mestre e graduado em Música pela ECA-USP, com pós-doutorado pela FFCLRP-USP (Filô). Foi docente da UNAERP e da CECH-UFSCar. Foi diretor artístico da Academia Livre de Música e Artes (ALMA) e da Instituição Aparecido Savegnago, bem como coordena o projeto USP Música-Criança em São Joaquim da Barra. É diretor artístico do Festival Música Nova “Gilberto Mendes” e autor, entre outros, do livro Villa-Lobos - Conceitos Fundamentais, pela Fundação do Livro de Ribeirão Preto. Recentemente, numa parceria da ALMA com a USP Filarmônica, regeu a sua ópera The Young King (com libreto inspirado em obra de Oscar Wilde) em estreia mundial.
Os ingressos antecipados para este concerto – com entrada livre e gratuita – estarão sendo distribuídos no dia 29 de outubro, na Assessoria de Comunicação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) entre as 09h00/11h30 e 14h00/17h30, e no dia do evento, na sede-social do São Carlos Clube - Av. São Carlos, 1919 -, entre as 18h30/19h55.
De acordo com o INCA, Brasil deve registrar cerca de 74 mil novos casos da neoplasia em 2024; maiores taxas são apontadas nas regiões Sul e Sudeste do país
SÃO PAULO/SP - O cenário do câncer de mama no Brasil e no mundo traz números expressivos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença contabiliza 2,3 milhões de casos por ano e, em 95% dos países, a neoplasia é a primeira ou segunda causa de morte feminina.
No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) indica que os tumores de mama respondem por cerca de 10% (73.610) dos 704 mil novos diagnósticos de câncer esperados para 2024, sendo as maiores taxas de registro nas regiões Sul e Sudeste.
Diante desta dimensão, o câncer de mama ainda gera muitas dúvidas, assim como informações equivocadas. Para desmistificar alguns conceitos, o oncologista Diocésio Andrade, da Oncoclínicas Ribeirão Preto, aborda os principais mitos e verdades sobre o assunto.
- Toda mulher com câncer precisa fazer a retirada das mamas?
Mito – A indicação formal da remoçãodas mamas acontece em dois cenários: em casos de mutação dos genes BRCA1/BRCA2 ou em pacientes que realizaram previamente a radioterapia para tratamento de linfoma na região do mediastino. Na ausência dessas duas situações, a necessidade de retirada das mamas deve ser discutida com o mastologista levando em consideração o tamanho e estágio do tumor.
Existem duas opções de cirurgias: a conservadora (quadrantectomia), que remove o quadrante onde está o tumor, preservando o restante da mama; e a mastectomia, que retira toda a glândula mamária, sendo indicado em situações de tumores maiores ou em mulheres com risco elevado de recorrência da doença.
- Quem já teve câncer de mama pode colocar silicone?
Verdade - Pacientes que trataram câncer de mama e foram submetidas a cirurgias de remoção parcial ou total dos seios podem realizar procedimentos estéticos de forma segura, seja com uso de prótese ou com outros métodos disponíveis, como a inserção de músculo ou gordura da própria paciente. Inclusive, está se tornando comum a realização de cirurgia plástica reparadora no mesmo momento da retirada do tumor.
- A reconstrução mamária é indicada para toda paciente?
Mito - Este tipo de cirurgia não é indicado para toda mulher que teve câncer de mama, a recomendação depende de cada caso e do estágio da doença.
- Amamentar diminui os riscos da doença?
Verdade - Durante o período de aleitamento, as taxas de determinados hormônios que favorecem o desenvolvimento desse tipo de câncer caem na mulher. Além disso, alguns processos que ocorrem durante a amamentação promovem a eliminação e renovação de células que poderiam ter lesões no material genético diminuindo assim as chances de câncer de mama na mulher.
- A mulher pode amamentar depois da reconstrução mamária?
Mito - Após a mastectomia, a amamentação não é mais viável. A cirurgia retira todo o tecido mamário, incluindo as estruturas necessárias para a lactação. Entretanto, em casos da retirada de apenas uma das mamas, tendo a outra preservada, é possível amamentar normalmente com o seio saudável.
- Quem usa prótese de silicone pode fazer mamografia?
Verdade – A cápsula fibrosa que se forma em volta do implante pode tornar o tecido mais rígido e dificultar a execução do exame, mas não o impossibilita de ser realizado. É importante que quem possui prótese avise ao técnico radiologista para que ele saiba posicionar a mama corretamente para exercer menor pressão sobre o seio.
- O câncer de mama tem cura?
Verdade – Cada paciente deve ser analisada individualmente e quanto mais cedo a doença for diagnosticada, maiores serão as chances de cura. Entretanto, os avanços em cirurgias oncológicas e novas terapias garantem altos índices de bons resultados no tratamento.
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