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Ivan Lucas

Ivan Lucas

 Jornalista/Radialista

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EUA - Na terça-feira (12), a Apple seguiu sua tradição anual e anunciou uma nova linha de celulares, o iPhone 15. Assim como nos últimos anos, a empresa direcionou parte dos modelos na família para uso especializado e mais exigente — apresentando, assim, o iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max.

O segmento conta com todos os recursos e soluções do modelo padrão, mas se diferencia com uma série novidades. A começar pelo visual, tanto o iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max contam com um novo chassi baseado em titânio, que além de elegância, ainda garante menor peso. Junto das bordas, há o novo Botão de Ação, que substitui o clássico Botão de Silenciar e pode ser personalizado com vários atalhos.

 

 

por Adriano Camacho / MEGA CURIOSO

Varsóvia – O primeiro-ministro da Polônia, Mateusz Morawiecki, afirmou que seu governo não vai suspender o embargo sobre importações de grãos da Ucrânia conforme programado para o próximo dia 15, sexta-feira, pois isso prejudicaria os agricultores poloneses. “A Polônia não permitirá que os grãos da Ucrânia nos inundem”, escreveu no Twitter. “Independentemente das decisões dos burocratas em Bruxelas, não vamos abrir nossas fronteiras”, acrescentou Morawiecki, que está em meio a uma intensa campanha para as eleições parlamentares em outubro.

Polônia, Hungria e Eslováquia, em acordo com a União Europeia, impuseram um embargo sobre produtos agrícolas ucranianos de abril até 15 de setembro, a fim de evitar um excesso nos mercados internos, o que prejudicaria os agricultores locais.

Apenas o trânsito de mercadorias é permitido, como parte de um esforço para ajudar a Ucrânia a enviar seus produtos para o exterior, já que a Rússia bloqueia as rotas usuais.

O Comissário de Agricultura da União Europeia, Janusz Wojciechowski, afirmou que está fazendo esforços para prorrogar o embargo. Wojciechowski é ex-ministro da Agricultura da Polônia.

A Polônia tem apoiado a vizinha Ucrânia com assistência militar e humanitária enquanto enfrenta a invasão da Rússia, mas após protestos de agricultores, tem sido firme em proibir a importação de produtos agrícolas ucranianos. Fonte: Associated Press

 

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

COLÔMBIA - Os assassinatos de ambientalistas dobraram em um ano na Colômbia, o país mais perigoso para a defesa do planeta, com 60 vítimas em 2022, aponta o relatório anual da ONG Global Witness, divulgado nesta terça-feira.

O relatório indica que 177 ambientalistas foram assassinados no mundo no ano passado, 88% deles na América Latina. Embora o número global seja levemente inferior ao do ano anterior (200), “a situação não melhorou substancialmente” e manteve-se a média de um ativista assassinado a cada dois dias, apurou a organização britânica.

A Colômbia, que enfrenta um conflito armado de meio século, sempre esteve entre os países mais perigosos para os ambientalistas. No ano passado, o número de assassinatos quase dobrou em relação a 2021, quando foram registradas 33 vítimas.

“Mais uma vez, os povos indígenas, as comunidades afrodescendentes, aqueles que se dedicam à agricultura de pequena escala e as pessoas que defendem o meio ambiente foram duramente atingidos” no país sul-americano, ressaltou a Global Witness.

Defender a natureza no ano passado também foi letal no Brasil (34 assassinatos), no México (31), em Honduras (14) e nas Filipinas (11).

“Continua sendo difícil especificar as causas exatas dos assassinatos”, destacou a Global Witness, embora a maioria tenha sido relacionada ao agronegócio, à mineração, à exploração madeireira, ao acesso à água e à caça furtiva.

Menores de idade também foram alvos da violência: “Três no Brasil, um na Colômbia e outro no México. Três deles eram indígenas”, aponta o relatório.

 

- 'Nem mais um morto' -

Após o assassinato de quatro colegas ambientalistas, Nadia Umaña, 35, e os outros três que sobreviveram fugiram do seu território, no norte da Colômbia. Socióloga, ela faz parte de uma organização que reivindica terras de camponeses deslocados por paramilitares, na fronteira entre dois departamentos historicamente marcados pela violência dos esquadrões de direita.

Nadia denuncia o que chama de ataque sistemático contra a sua organização por se opor aos paramilitares e aos seus negócios ligados à pecuária e à exploração de hidrocarbonetos nas terras roubadas, entre outros.

A vice-presidente, Francia Márquez, que recebeu em 2018 o Prêmio Goldman, também conhecido como Nobel do Meio Ambiente, também recebeu ataques e ameaças. Em 2019, antes de chegar ao poder, ela sobreviveu a um ataque com granadas e tiros de fuzil por defender a água das comunidades negras frente à mineração.

Nadia Umaña e seus companheiros lutam agora à distância, a partir da capital. “Tomamos a decisão de não deixar nem mais um morto” e de nos mudar para Bogotá, lamentou.

 

- Amazônia -

A Floresta Amazônica também representou um 2022 letal para os ambientalistas. “No ano passado, morreram ali 39 defensores, 11 deles procedentes de comunidades indígenas", destaca o relatório.

“Ano após ano, aqueles que defendem esse bioma dão a vida protegendo seus lares, seus meios de subsistência e o bom estado do nosso planeta”, alertou a Global Witness.

Em 2022, o assassinato do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Pereira na Amazônia tornou-se um símbolo da violência crescente naquela região, onde atuam traficantes de drogas, garimpeiros ilegais e caçadores furtivos.

 

- Brasil e México -

Embora haja uma subnotificação, “pelo menos 1.910 pessoas defensoras da terra e do meio ambiente perderam a vida em todo o mundo desde que a Global Wittness começou a documentar esses homicídios, em 2012”. Um total de 70% deles ocorreram na América Latina.

O primeiro presidente de esquerda da história da Colômbia quer levar o país a uma transição energética e coloca a proteção da Amazônia e dos ativistas no centro do seu discurso, mas a ONG Somos Defensores aponta que “a dívida persiste”, com um aumento de 42% nos assassinatos de defensores dos direitos humanos em 2022 e uma impunidade que ronda os 95%.

No Brasil, os ambientalistas enfrentaram “uma hostilidade implacável” da parte do então presidente, Jair Bolsonaro (2019-2022), um negacionista das mudanças climáticas.

O México, país com mais assassinatos em 2021, registrou uma queda, passando de 54 para 31, mas a situação local continua alarmante, ressalta o relatório.

Na Ásia, foram documentados 16 homicídios, 11 deles nas Filipinas.

 

 

Itatiaia

LÍBIA - O número de mortos nas inundações na Líbia é de mais de 1,5 mil somente em uma cidade, disse à BBC um ministro que visitou o porto oriental de Derna.

“Fiquei chocado com o que vi, é como um tsunami”, disse Hisham Chkiouat, do governo que controla o leste da Líbia.

Grande parte de Derna, que abriga cerca de 100 mil pessoas, está submersa depois que duas barragens e quatro pontes ruíram.

Há registros de que até 10 mil pessoas estão desaparecidas após as enchentes causadas pela tempestade Daniel, segundo a Federação Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelha (IFRC, na sigla em inglês).

As cidades de Benghazi, Soussa e Al-Marj também foram afetadas pela tempestade, que atingiu o país no domingo (10/9).

Chkiouat, ministro da Aviação e membro do comité de resposta a emergências do governo local, disse à BBC que o colapso de uma das barragens a sul de Derna arrastou grande parte da cidade para o mar.

“Um enorme bairro foi destruído – há um grande número de vítimas, que aumenta a cada hora.”

"Atualmente 1.500 mortos. Mais de 2.000 desaparecidos. Não temos números precisos, mas é uma calamidade", disse ele, acrescentando que “a barragem que rompeu não tem manutenção há algum tempo”.

Antes da tempestade, as autoridades de Derna impuseram um toque de recolher durante a noite de domingo, determinando que as pessoas que não saíssem de casa como parte de medidas de precaução.

Especialistas em engenharia hídrica disseram à BBC que é provável que a barragem superior, a cerca de 12 km da cidade, tenha falhado primeiro – a sua água desceu pelo vale do rio em direcção à segunda barragem, que se estima estar a cerca de um quilómetro do local, na parte baixa de Derna, onde bairros foram inundados.

Raja Sassi, que sobreviveu junto com sua esposa e filha pequena, disse à agência de notícias Reuters: “No início pensamos que era uma chuva forte, mas à meia-noite ouvimos uma enorme explosão e era o rompimento da barragem”.

A jornalista líbia Noura Eljerbi, radicada na Tunísia, disse à BBC que só descobriu que cerca de 35 dos seus familiares, que viviam no mesmo bloco de apartamentos em Derna, ainda estavam vivos depois de chamar uma equipe de resgate local.

“A casa foi destruída, mas minha família conseguiu sair antes que as coisas piorassem. Eles estão seguros agora”, diz ela, que ainda espera para falar diretamente com os parentes.

Chkiouat havia dito à Reuters anteriormente que um quarto da cidade havia desaparecido.

Tamer Ramadan, chefe da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho na Líbia, disse aos repórteres que o número de mortos provavelmente será “enorme”.

Por meio de videochamada da vizinha Tunísia, ele disse: "Nossas equipes no terreno ainda estão fazendo a sua avaliação... não temos um número definido neste momento. O número de pessoas desaparecidas está atingindo 10 mil até agora."

A BBC Clima aponta que Bayda, uma cidade a cerca de 165 km a oeste de Derna, registrou 414 mm de chuva em 24 horas durante a tempestade Daniel. De acordo com o Climate-data.org, Setembro é normalmente um mês seco no nordeste da Líbia e as recentes chuvas são responsáveis ​​por 77% do total médio anual de Bayda.

Juntamente com as áreas do leste, Misrata, no oeste, foi uma das cidades atingidas pelas inundações.

A Líbia tem enfrentado um caos político desde que o governante de longa data, coronel Muammar Gaddafi, foi deposto e morto em 2011 – deixando a nação rica em petróleo dividida com um governo interino, internacionalmente reconhecido, que opera a partir da capital, Trípoli, e outro no leste.

Segundo o jornalista líbio Abdulkader Assad, essa situação dificulta os esforços de resgate, porque as diversas autoridades não conseguem responder com agilidade a uma catástrofe natural.

“Não há equipes de resgate, não há equipes de resgate treinadas na Líbia. Tudo nos últimos 12 anos foi sobre guerra”, disse ele à BBC.

"Existem dois governos na Líbia... e isso está, na verdade, atrasando a ajuda que chega à Líbia porque é um pouco confuso. Há pessoas que prometem ajuda, mas a ajuda não chega."

Chkiouat disse que a ajuda está a caminho e que a administração oriental aceitaria a ajuda do governo de Trípoli, que enviou um avião com 14 toneladas de suprimentos médicos, sacos para cadáveres e mais de 80 médicos e paramédicos.

O enviado especial dos EUA para a Líbia, Richard Norland, disse que Washington enviará ajuda ao leste da Líbia em coordenação com os parceiros da ONU e as autoridades locais.

Egito, Alemanha, Irã, Itália, Qatar e Turquia estão entre os países que afirmaram ter enviado ou estarem prontos para enviar ajuda.

Derna, a cerca de 250 km a leste de Benghazi ao longo da costa, é cercada pelas colinas próximas da fértil região de Jabal Akhdar.

A cidade foi o local em que militantes do grupo Estado Islâmico construíram presença na Líbia, após a queda de Gaddafi. Foram expulsos alguns anos mais tarde pelo Exército Nacional Líbio (LNA), forças leais ao Gen Khalifa Haftar, aliado da administração oriental.

O poderoso general disse que as autoridades orientais avaliam os danos causados ​​pelas inundações para que as estradas possam ser reconstruídas e a eletricidade restaurada para ajudar nos esforços de resgate.

"Todos os órgãos oficiais, especialmente o banco central da Líbia, deveriam fornecer o apoio financeiro urgente necessário para que os executores possam fazer o seu trabalho e prosseguir com a reconstrução", disse ele, segundo a Reuters, em um discurso na televisão.

O principal site de notícias da Líbia, Al-Wasat, sugeriu que as falhas na reconstrução e manutenção adequadas da infraestrutura em Derna, após anos de conflito, são parcialmente responsáveis ​​pelo elevado número de mortos.

“O caos na segurança e a negligência das autoridades líbias em monitorar de perto as medidas de segurança [das barragens] levaram à catástrofe”, afirmou o especialista econômico Mohammed Ahmed.

 

 

por Lucy Fleming - BBC News

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