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Ivan Lucas

Ivan Lucas

 Jornalista/Radialista

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HONDURAS - Um confronto entre membros de gangues que derivou em um incêndio deixou pelo menos 41 mulheres mortas na terça-feira (20) em um presídio feminino perto da capital de Honduras, Tegucigalpa, informou a polícia à AFP.

O motim aconteceu em uma penitenciária feminina situada 25 km ao norte da capital, indicou Edgardo Barahona, porta-voz policial. Ele estimou o saldo preliminar em 41 mulheres mortas, sem detalhar se todas eram presidiárias.

Delma Ordóñez, presidente de uma associação de familiares de presos, relatou à imprensa local que as integrantes de um grupo invadiram o setor de uma gangue rival e o incendiaram.

Segundo Ordóñez, as vítimas eram integrantes da Mara Salvatrucha, por isso se suspeita que o ataque foi cometido por membros de uma gangue rival, a Barrio 18.

"O módulo está completamente destruído, foi queimado em sua totalidade", assinalou.

O enfrentamento também deixou pelo menos cinco mulheres feridas, que foram levadas para o Hospital Escola, na capital.

O Centro Feminino de Adaptação Social abrigava cerca de 900 detentas.

Centenas de familiares chegaram desesperados às cercanias do presídio para buscar informações sobre a situação de seus parentes.

 

- "Emergência" -

A presidente hondurenha, Xiomara Castro, escreveu no Twitter que está "chocada" com o "monstruoso assassinato de mulheres [...] planejado por criminosos de gangues aos olhos e com a complacência das autoridades de Segurança".

A mandatária anunciou que convocará o ministro de Segurança, Ramón Sabillón, e a presidente da comissão interventora dos presídios, Julissa Villanueva, para que prestem contas sobre o ocorrido.

"Tomarei medidas drásticas", afirmou.

O porta-voz do Ministério Público, Yuri Mora, disse à AFP que a maioria das vítimas morreu queimada e que outras foram baleadas.

A vice-ministra de Segurança e também presidente da comissão interventora dos presídios, Julissa Villanueva, declarou situação de "emergência" no centro penitenciário.

"Não vamos tolerar atos de vandalismo nem tampouco irregularidades nessa prisão. Está autorizada a intervenção imediata com acompanhamento de bombeiros, policiais e militares, declara-se emergência", tuitou Villanueva.

Villanueva foi nomeada para o cargo depois que vários enfrentamentos em quatro penitenciárias, registrados em abril, deixaram um morto e sete feridos.

À época, a vice-ministra anunciou um plano para retomar o controle das 26 prisões do país, nas quais há aproximadamente 20.000 detentos.

O plano inclui um "desarmamento real através de revistas manuais e eletrônicas permanentes em 100% das instalações" e "o bloqueio total de sinal de celular" para que os presos não possam comandar ações criminosas de dentro da cadeia.

Segundo as autoridades, lideranças do crime organizado que estão presas ordenam extorsões, sequestros, assassinatos, operações envolvendo drogas e outros crimes de dentro das suas celas.

 

- "Narco-Estado" -

A corrupção reina em Honduras e o crime organizado está infiltrado nos mais altos níveis de governo.

O ex-presidente Juan Orlando Hernández foi extraditado aos Estados Unidos por tráfico de drogas em abril de 2022, um ano depois de seu irmão, Tony, ser condenado à prisão perpétua pelo mesmo crime em Nova York.

Os promotores americanos afirmam que Hernández transformou Honduras em um "narco-Estado" que envolve militares, policiais e civis.

A presidente Castro (esquerda) prometeu reverter o "narco-Estado" e combater as gangues violentas.

Desde dezembro passado, ela suspendeu as garantias constitucionais para permitir que a polícia faça detenções sem ordens judiciais, diante das queixas da população pelas extorsões.

As extorsões são "as principais razões da migração e do fechamento de pequenas e médias empresas", lamentou a presidente.

O chanceler hondurenho, Enrique Reina, escreveu no Twitter que o incidente "demonstra a grande escalada conspiratória contra Xiomara Castro das forças obscuras que transformaram Honduras em um narco-Estado".

Junto com seus vizinhos El Salvador e Guatemala, Honduras faz parte do denominado "triângulo da morte", onde proliferam gangues, conhecidas localmente como "maras", que controlam o tráfico de drogas e o crime organizado.

A disparada da taxa de homicídios em Honduras no ano passado, que chegou a 40 por cada 100.000 habitantes, quatro vezes mais que a média mundial, é atribuída ao tráfico de drogas e à violência das gangues.

Sem esperança de um futuro melhor, milhares de jovens hondurenhos sonham em emigrar para os Estados Unidos.

O incêndio desta terça-feira traz à memória o de 25 de fevereiro de 2012, quando 362 presos morreram no presídio de Comayagua, 50 km ao norte da capital, na pior tragédia registrada em centros de detenção do país centro-americano.

 

 

AFP

RÚSSIA - O exército de Vladimir Putin foi atingido por um surto de cólera após a destruição da barragem de Kakhovka no início deste mês.

O movimento militar Atesh, formado por ucranianos e tártaros da Crimeia, confirmou, por meio de seu canal Telegram, que dezenas de soldados russos foram hospitalizados com a infecção bacteriana.

As fontes acrescentaram que alguns combatentes morreram como resultado da doença, transmitida por contaminação fecal-oral direta ou pela ingestão de água e alimentos contaminados.

"Unidades inteiras de Kherson localizadas ao longo do Canal da Crimeia perderam sua capacidade de combate e foram levadas para a retaguarda enquanto recebem tratamento médico. Vários soldados russos morreram", alegou o grupo organizado no canal.

O movimento acredita que o surto pode estar relacionado às dificuldades "na entrega de água engarrafada ou tratada aos ocupantes" devido às inundações.

"Naturalmente, a explosão da barragem de Kakhovka causou enormes danos à natureza, trazendo à tona muitas doenças das quais ouviremos falar. Pedimos aos moradores da região de Kherson e da Crimeia que estejam especialmente atentos à água que consomem", dizia um outro trecho da mensagem divulgada no Telegram.

A cólera tem uma taxa de mortalidade inferior a um por cento quando tratada prontamente, mas mata entre 50 e 60 por cento das pessoas infectadas que não recebem ajuda médica.

 

 

por BANG Showbiz

BUENOS AIRES - Protestos violentos tomaram a província de Jujuy, no Norte da Argentina, e adicionaram mais tensão às eleições nacionais. Uma reforma da Constituição local promovida às pressas pelo governador, de direita, leva há quase duas semanas movimentos sociais, comunidades indígenas e sindicatos às ruas.

O clima começou a esquentar no último sábado (17), quando foram registrados diversos enfrentamentos com a polícia que terminaram com mais de 25 presos e alguns feridos na região fronteiriça com a Bolívia, incluindo um jovem de 17 anos que perdeu um olho após ser atingido por um projétil de borracha.

Os episódios alçaram as manifestações a novas proporções nesta terça-feira (20). Enquanto os parlamentares aprovaram a reforma dentro da sede do Legislativa, um grupo incendiou carros, jogou pedras, invadiu e tentou colocar fogo em um dos escritórios na parte de trás do edifício, e a polícia reprimiu os atos do lado de fora do prédio, deixando ao menos um ferido grave que foi levado ao hospital.

Em meio à confusão, os dois campos políticos passaram a trocar acusações, falando em "selvageria" de ambos os lados, numa semana particularmente importante para a Argentina. As coalizões precisam fechar até sábado (24) as listas com os nomes que concorrerão às primárias, em agosto, marcadas por incertezas.

"Responsabilizo o presidente Alberto Fernández e a vice-presidente Cristina Kirchner pela extrema violência que está ocorrendo na província de Jujuy. Os violentos não vão dar o braço a torcer", publicou o governador Gerardo Morales, pré-candidato à Presidência pela coalizão de oposição Juntos por el Cambio.

Os outros dois principais presidenciáveis da aliança, Horacio Larreta e Patricia Bullrich, deixaram de lado as rusgas internas para sair em sua defesa, marcando uma entrevista conjunta para o fim da tarde.

"O que está acontecendo em Jujuy é uma mostra do que o kirchnerismo é capaz resistindo à mudança", tuitou Larreta, chefe do governo de Buenos Aires. "Não se pode ceder diante da violência: vamos impor a firmeza da lei e da ordem", escreveu Bullrich, ex-líder do Proposta Republicana, partido do ex-presidente Mauricio Macri.

O presidente Fernández, por sua vez, da coalizão peronista União pela Pátria (antes Frente de Todos), respondeu ao governador de Jujuy: "Você é o único responsável por ter levado nossa amada província de Jujuy a esta situação extrema ao tentar impor uma reforma constitucional que não respeita a Constituição Nacional".

Sua vice se juntou ao coro: "Assuma o comando, governador Morales, e pare com a loucura repressiva que suas próprias ações desencadearam. O que está acontecendo na província de Jujuy é de sua absoluta responsabilidade, e vocês sabem disso", publicou Cristina no Twitter.

A reforma da Constituição de Jujuy que está no centro dos protestos foi aprovada em menos de um mês —no país, as províncias têm seus próprios textos, abaixo da Carta Magna nacional. Os membros constituintes foram eleitos em 7 de maio, mesma data em que o partido de Morales manteve o poder nas eleições provinciais, e tomaram posse em 23 de maio, presididos pelo próprio governador.

O grupo deu aval ao texto a portas fechadas, na madrugada de sábado, com 40 dos 48 votos necessários, gerando a escalada dos protestos que também fecharam diversas estradas. Os outros oito parlamentares, de esquerda, renunciaram às suas cadeiras em oposição ao projeto, incluindo a deputada Natalia Morales, que foi filmada sendo arrastada por policiais após se juntar aos manifestantes na rua.

O Foro de Periodismo Argentino denunciou a detenção de dois jornalistas enquanto cobriam as manifestações na cidade de Purmamarca naquele dia. "Entre empurrões e espancamentos de policiais, eles foram arrastados, colocados em uma van da polícia e levados ao presídio Alto Comedero, a 60 km do local", afirmou a organização, que diz serem comuns abusos contra repórteres em Jujuy.

Dois artigos principais da nova Constituição geraram as tensões. O mais polêmico deles, intitulado "direito à paz social e à convivência democrática pacífica", proíbe "bloqueios de ruas e estradas, bem como qualquer outra perturbação do direito à livre circulação de pessoas" em manifestações.

O governador disse em entrevista coletiva na segunda (19) que o parágrafo foi mantido, apesar dos atos, e que "uma lei ordenará de alguma forma" o tema "sem restringir o direito de manifestação".

Morales, porém, recuou no outro artigo contestado, sobre o direito à propriedade privada, que afetaria em especial povos indígenas originários, parte importante da população local. Jujuy fica no "triângulo de lítio" e tem grande parte das reservas argentinas do mineral, cobiçado por EUA, China e Europa.

A reforma, agora retirada, previa a incorporação de "mecanismos e vias rápidas que protejam a propriedade privada e restabeleçam alterações na posse, uso e gozo dos bens a favor do seu titular" e dizia que qualquer ocupação não consentida seria uma "violação grave do direito de propriedade".

 

 

por JÚLIA BARBON / FOLHA de S.PAULO

ORLEANS - A seleção masculina de vôlei teve um grande início na segunda semana de jogos na Liga das Nações, pois derrotou a Bulgária por 3 sets a 0 (parciais de 25/22, 25/18 e 25/15) na terça-feira (20) na cidade Orleans (França).

Após este resultado, a equipe comandada pelo técnico Renan Dal Zotto assumiu a terceira posição da classificação geral com 12 pontos (após quatro vitórias e uma derrota em cinco partidas), empatado em número de pontos com o vice-líder Estados Unidos e três a menos do que o líder Japão.

"Começou um jogo muito tenso, porque a seleção búlgara é uma equipe que agride no saque, tem o bloqueio alto. Nós tivemos bastante paciência no início do jogo. Ele foi equilibrado até a reta final do primeiro set, e no finalzinho conseguimos sacar bem e o sistema de bloqueio e defesa funcionando bem. Depois jogamos colocando a equipe búlgara sobre pressão o tempo todo, principalmente com o saque, e as coisas funcionaram bem melhor. Só posso dizer que estou bem feliz pela atuação. Foi muito importante, pois a primeira partida é sempre muito tensa e com um adversário que veio para jogar tudo ou nada. Conseguimos controlar bem o jogo e saímos com três pontos bem importantes para a competição", declarou Dal Zotto à assessoria de imprensa da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

O destaque do Brasil na partida foi o oposto Alan, que marcou 14 pontos. O próximo compromisso da seleção brasileira na competição é diante do Japão, a partir das 8h (horário de Brasília) da próxima quinta-feira (22).

 

 

AGÊNCIA BRASIL

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