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ITÁLIA - O pugilista paulista Luiz Oliveira, o Bolinha, estreou com vitória no Torneio Pré-Olímpico de Boxe,  na cidade de Busto Arsizio (Itália). A competição distribui quatro vagas por categoria nos Jogos de Paris. Na segunda-feira (4), Luiz Bolinha avançou à segunda rodada dos 57 quilos após derrotar por 4 a 1 o rival Munarbek Seiitbek Uulu, do Quirguistão. O brasileiro volta ao ringue na próxima sexta (8) para enfrentar o israelense Vladislav Voroshilov. Ao todo, 28 atletas competem por quatro vagas nos 57 kg.

Além de Luiz Bolinha, a equipe masculina brasileira conta com o capixaba Yuri Falcão (- 63 kg), bronze no Pan-Americano de Santiago (Chile), e o carioca Wanderson de Oliveira, o Shuga, bronze ano passado no Mundial de Boxe, em Tashkent (Uzbequistão).

Já no feminino, a única representante do país no torneio é a brasiliense Viviane Pereira (75 kg).

O Brasil já tem asseguradas 160 vagas nos Jogos de Paris, nove delas no boxe. No feminino,  estão classificadas Bárbara Santos (66kg), Beatriz Ferreira (60kg), Caroline Almeida (50kg), Jucielen Romeu (57kg) e Tatiana Chagas (54kg); e no masculino Abner Teixeira (+92kg), Keno Marley (92kg), Michel Tindade (51kg) e Wanderley Pereira (80kg).

O segundo e último Pré-Olímpico de Boxe ocorrerá de 26 de maio a 2 de junho, na Tailândia.  

Agenda 

MASCULINO

Terça (5) – a partir das 11h

Yuri Falcão x Alexy de la Cruz (República Dominicana) – 63,5 Kg

Wanderson Oliveira (Shuga) x Wendell Stanley (Nova Zelândia) – 71 kg

FEMININO

Quarta (6) – a partir das 11h

Viviane Pereira x Hergie Bacyadan (Filipinas) - 75 kg

 

 

AGÊNCIA BRASIL

EUA - Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 começam daqui a pouco mais de sete meses e os responsáveis pela seleção americana de boxe estão com o objetivo de aumentar o número de fãs e espectadores na modalidade. Para isso, fecharam uma parceria com o influenciador digital e pugilista Jake Paul. O lutador vai participar do treinamento dos atletas durante o inverno nos Estados Unidos e vai ajudar a fomentar o esporte entre seu público.

O órgão que governa o boxe amador anunciou a parceria com Paul na última terça-feira. O influenciador utilizou suas redes sociais para compartilhar a novidade.

"Estou honrado em fazer parceria com o USA Boxing à medida que as Olimpíadas de Paris de 2024 se aproximam. Estarei treinando com a equipe olímpica em Colorado Springs neste inverno e vou acompanhar o grupo em Paris para ajudar os melhores boxeadores amadores do nosso país. Meu compromisso com o boxe vai além das minhas realizações no ringue. Estou determinado a fazer com que meu impacto fora do ringue seja maior do que qualquer coisa que faço dentro dele. Acredito que os Estados Unidos têm os melhores boxeadores. Vamos colocar isso à prova. Qualquer pessoa que trabalhe o suficiente para lutar pelo seu país na competição mais icônica tem o meu apoio. Equipe EUA, vamos!!! Vejo vocês em Paris", disse Jake Paul em publicação no X (antigo Twitter).

Em comunicado oficial, o USA Boxing destacou que, além de aumentar o número de fãs e espectadores interessados pela modalidade, a união entre o pugilista e a instituição vai servir para influenciar os atletas que estão começando no esporte.

- Esta parceria entre Paul e a equipe dos Estados Unidos será um esforço conjunto para criar uma onda de entusiasmo para o boxe nas Olimpíadas do próximo ano, ao mesmo tempo que educa os melhores talentos do boxe amador dos Estados Unidos sobre a importância de desenvolver suas habilidades dentro e fora do ringue - disse o comunicado do USA Boxing.

Jake Paul é acompanhado por mais de 25 milhões de pessoas em uma de suas redes sociais. Além de usar sua influência para trazer parte do seu púbico para consumir e incentivar o boxe, o americano tem como um de seus objetivos colocar em evidência os integrantes da seleção norte-americana que vão disputar os Jogos de 2024.

- Sempre foi meu propósito destacar não apenas o boxe como esporte, mas também as pessoas que trabalham tanto para serem as melhores nessa modalidade (...) As Olimpíadas são o maior palco do mundo e estou honrado em ajudar a conscientizar o boxe dos EUA e orientar esses jovens e inspiradores atletas enquanto eles lutam pelo ouro - disse o influenciador.

Jake Paul luta profissionalmente desde 2020 e tem nove combates no cartel (8 - 1). Sua última performance aconteceu em dezembro deste ano, quando enfrentou o compatriota Andre August e saiu vitorioso em mais um combate. O único revés que o atleta tem na carreira aconteceu em junho contra Tommy Fury.

 

 

Por Combate.com

CHILE - A cerimônia abertura dos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile) será nesta sexta-feira (20), mas algumas disputas já estão a todo vapor. O boxe é uma delas. Na quinta (19), o primeiro brasileiro subiu ao ringue e saiu com a vitória. Pela categoria peso pena (até 57 kg), Luiz Gabriel Oliveira, o Bolinha, derrotou o canadense Victor Tremblay pela fase de oitavas de final e avançou para a etapa seguinte, na qual duelará com o uruguaio Lucas Alexander Fernandez Garcia, em data ainda a ser definida. A última estreia do Brasil nesta quinta (19 será no beisebol, às 15h (horário de Brasília), quando a seleção a Venezuela.  O Pan tem transmissão ao vivo do Canal Olímpico do Brasil.

Neto de Servílio de Oliveira, primeiro pugilista do país a ganhar uma medalha olímpica no boxe, nos Jogos Olímpicos da Cidade do México (1968), Bolinha partiu para a ofensiva desde o início da luta. Ele venceu o primeiro assalto em decisão unânime dos cinco árbitros. No segundo assalto, após o brasileiro acertar uma sequência de golpes no adversário, a arbitragem abriu contagem pela segunda vez e, depois de Tremblay não dar resposta positiva, declarou Bolinha vencedor por nocaute.

A vitória e os Jogos Pan-Americanos como um todo são de vital importância para o brasileiro na classificação para a Olimpíada de Paris, em 2024. A competição oferece duas vagas diretas para os Jogos do ano que vem. Ou seja, Bolinha está a dois triunfos de garantir lugar na França.

No total, juntando feminino e masculino, são 13 categorias no boxe em Santiago. Onze delas darão vagas aos finalistas, enquanto outras duas (até 57 kg e até 60 kg, ambas no feminino) classificarão as quatro melhores atletas, totalizando 30 vagas para Paris em jogo.

 

Brasil visa recordes e vagas olímpicas

O COB levou a Santiago a maior delegação do país em um evento internacional na história, com 621 atletas (342 homens e 279 mulheres). Antes da cerimônia de abertura, apenas beisebol, boxe e saltos ornamentais terão começado as disputas, mas a partir do sábado (21), outras 54 modalidades começam a definir não apenas campeões, mas em muitos casos, classificados a Paris também.

No total, 21 modalidades (incluindo o boxe) darão vagas diretas nos Jogos de 2024, enquanto outras doze contarão pontos para os respectivos rankings na corrida para a classificação. No momento, o Brasil já tem 105 vagas confirmadas para a próxima Olimpíada.

Além disso, o país também busca melhorar a performance com relação ao Pan de Lima, em 2019, onde fez sua melhor campanha na história. Na ocasião, o Brasil terminou em segundo, atrás apenas dos Estados Unidos e registrou seu recorde tanto de ouros (54) quanto de pódios (169).

 

 

Por Igor Santos - Repórter da EBC

 

EUA - A britânica Britain Hart, 33 anos, segue intocável como campeã peso-palha (até 52,2kg) no Bare Knuckle Fighting Championship. Nesta última sexta-feira, no BKFC 51, ela dominou por completo a adversária e compatriota Melanie Shah, vencendo por decisão unânime (triplo 50-45) no card realizado em Salem (EUA).

Hart, durante todo o combate, não foi quem comandou as ações e se manteve dominante enquanto castigava Shah na trocação - e que se mantinha de pé mesmo diante do atraso sofrido. A luta atingiu seu ponto alto no quinto e último round, quando Hart desferiu uma saraivada de socos e fez até um dente de Shah voar. Ainda assim, Shah sobreviveu à blitz, mas perdeu todos os rounds nas anotações dos juízes.

O triunfo de Britain Hart foi o primeiro de dois confrontos próximos já marcados. Ela tem compromisso agora no BKFC Tailândia 5, em 4 de novembro, contra Chisakan Ariphipat, isso caso seja liberada pelos médicos.

Britain Hart estendeu sua sequência de vitórias para quatro e chegou à segunda defesa de título com sucesso. No boxe sem luvas, a britânica soma oito vitórias e três derrotas desde 2018.

Confira os resultados completos do BKFC 51:

CARD PRINCIPAL:

  • Britain Hart venceu Melanie Shah por decisão unânime (triplo 50-45)
  • Dustin Pague venceu Joe Elmore por decisão unânime (triplo 50-45)
  • Stanislav Grosu venceu Blake LaCaze por nocaute técnico a 1min51s do R2
  • Bruce Abramski venceu Mark Culp por nocaute técnico aos 43s do R1
  • Joseph Creer venceu Ronnie Glass por nocaute técnico a 1min18s do R3
  • Harris Stephenson venceu Brian Maxwell por desqualificação aos 29s do R5
  • Brett Fields venceu Kaine Tomlinson Sr. por nocaute técnico a 1min39s do R1

CARD PRELIMINAR:

  • Rick Caruso venceu Landon Williams por nocaute técnico a 1min43s do R1
  • Ka’Sim Ruffin venceu Daniel Gary por nocaute técnico a 1min26s do R3

 

 

Combate.com

LAS VEGAS - O ucraniano Vasiliy Lomachenko tinha o sonho de conquistar os quatro cinturões das principais organizações de boxe e se tornar o campeão absoluto dos pesos-penas. O boxeador, no entanto, precisou abrir mão de seu principal objetivo para lutar na Guerra da Ucrânia.

Pouco mais de um ano depois de largar tudo para defender seu país, Lomachenko terá nova oportunidade de alcançar sua meta neste sábado, diante do invicto Devin Haney, atual detentor dos títulos da WBA, WBO, WBC e IBF. O evento terá transmissão do canal Combate a partir das 21h (horário de Brasília).

A história do sonho dos quatro cinturões começa muitos anos antes. Bicampeão olímpico, com ouro em Pequim-2008 e Londres-2012, Lomachenko migrou para o boxe profissional em 2013. Conquistou cinturões em três categorias diferentes: até 57kg, 59kg e 61kg, sua atual categoria.

Em 2020, colocou seus cinturões da WBA (Associação Mundial de Boxe), WBC (Conselho Mundial de Boxe) e WBO (Organização Mundial de Boxe) em jogo diante de Teófimo López. A expectativa era também conquistar o título da IBF (federação Internacional de Boxe) e alcançar a marca de campeão absoluto, mas o sonho acabou escapando após derrota por decisão unânime.

Lomachenko não desistiu e estava perto de nova disputa de título após vencer Masayoshi Nakatani e Richard Commey em 2021. Empresário do ucraniano, Egis Klimas contou que Loma estava escalado enfrentar George Kambosos Jr, até então dono dos quatro cinturões, no ano passado, na Austrália.

- Liguei para ele e falei: temos a oportunidade de enfrentar o Kambosos e lutar por esses títulos que você tem sonhado. Quando falei, ele disse que não podia pensar na carreira, no boxe. Tudo o que podia ver é que o país estava sendo bombardeado, pessoas sendo mortas. As pessoas do país precisavam dele. Eu disse que poderia ser uma última oportunidade, mas ele disse que era a decisão dele - declarou Klimas na coletiva de imprensa antes do duelo.

Assim, o sonho teve que ser adiado para Lomachenko defender a Ucrânia na guerra contra a Rússia.

- É uma decisão simples para quem ama seu país, sua casa, sua família e seu povo. Você não pensa nos seus cinturões, você nunca vai pensar nisso. Pensei em como meus filhos vão crescer, onde eles vão estar, quem eles vão ser - garantiu.

Após meses na guerra, ele retornou ao boxe com vitória sobre Jamaine Ortiz e agora terá mais uma oportunidade de alcançar seu objetivo diante do invicto Devin Haney, atual detentor dos quatro cinturões das principais organizações de boxe do mundo.

- Agora, é uma luta, quatro cinturões. Está perto, muito perto.

Haney pediu Lomachenko há quatro anos

Não é a primeira vez que Vasiliy Lomachenko entra na mira de Devin Haney. Em 2019, Bill Haney, pai do lutador, entrou em contato com o empresário Egis Klimas para tentar marcar uma luta entre os dois boxeadores.

- Eu disse: "Não vai acontecer, vocês estão apenas começando a carreira. Quando seu filho alcançar algo no esporte, aí poderemos conversar sobre isso." Ele alcançou alguma coisa? Sim, ele se tornou o campeão absoluto. Agora vamos colocá-los para lutar - disse Klimas à "Top Rank".

 

A Guerra na Ucrânia

A invasão da Rússia na Ucrânia começou em 24 de fevereiro de 2022, mas os países estão relacionados desde muito antes. Professor de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Paulo Velasco destacou que Kiev, hoje capital ucraniana, é um berço histórico russo desde muito antes da União Soviética. Além disso, há localizações na Ucrânia, como a região de Donbass, fortemente ligadas à Rússia.

- Vemos ali de fato ucranianos que são russos étnicos, em boa parte têm como língua principal o russo e têm origens russas, são cidadãos que acabam tendo um vínculo histórico, cultural, linguístico, afetivo com a Rússia. E aí eles formaram grupos separatistas, que ganharam muito fôlego em 2014, depois da anexação da Crimeia. Essa guerra não começou ano passado, a guerra ali na região vem de 2014 para cá, com esses separatistas lutando contra as tropas ucranianas, querendo conquistar independência - disse ao Combate.com.

Há algumas versões para tentar justificar a ação russa. A Rússia afirma que visa proteção ao seu território por conta da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O presidente Vladimir Putin também diz que a invasão tenta "desmilitarizar e desnazificar" a Ucrânia, que viveria, segundo ele, um genocídio contra cidadãos de origem étnica russa em regiões separatistas. Já a Ucrânia encara a invasão como uma tentativa russa de retomar a zona de influência da antiga União Soviética.

- A questão de desnazificar a Ucrânia, que é a alegação do Putin, não faz muito sentido com (Volodymyr) Zelensky (presidente ucraniano), porque ele próprio é de origem judia. Enfim, não é isso, mas há grupos ali que estão lutando ao lado do Zelensky que são, sim, neonazistas. Um dos mais famosos é o batalhão de Azov, que é uma espécie de milícia, um grupo paramilitar que inclusive tem lutado ao lado das tropas regulares da Ucrânia, incorporado, inclusive à guarda ucraniana. São mercenários de matriz neonazista - disse Velasco.

Vale destacar que a região é um ponto de interesse comercial. O estopim da invasão, inclusive, foi quando a Rússia decidiu reconhecer algumas regiões separatistas como repúblicas independentes: Kherson, Zaporizhzhia, Donetsk e Luhansk. Donbass, região onde ficam as duas últimas, é uma grande fonte de carvão e é uma área industrializada, com destaque para a metalurgia.

O número de mortos no confronto é impreciso. A Organização das Nações Unidas divulgou cerca de 8 mil mortes com identidades confirmadas, mas fontes militares nos EUA e em países europeus estimam mais de 300 mil. Apesar da exaustão tanto da tropas russas quanto da resistência ucraniana, que conseguiu se manter firme com apoio financeiro e de armas do ocidente, não há indícios de um acordo de paz.

- São dois lados que não parecem dispostos a ceder, para desespero da população ucraniana, que está sofrendo com esse conflito. A Rússia não está disposta a recuar e retirar as tropas do território ucraniano, muito menos devolver a Crimeia. Vale lembrar que a Rússia, inclusive, anexou outras quatro províncias ucranianas. Zelensky também não está disposto a ceder nada, não quer abrir mão da soberania do país ou de nenhum dos territórios, nem mesmo da Crimeia, que foi anexada há quase dez anos. É difícil imaginar um acordo de paz, no máximo um cessar fogo, um armistício - finalizou Velasco.

 

Boxe: Haney x Lomachenko

20 de maio de 2023, às 21h (de Brasília), em Las Vegas (EUA)

CARD DO EVENTO:

  • Peso-leve: Devin Haney x Vasiliy Lomachenko (12 rounds)
  • Peso-galo júnior: Junto Nakatani x Andrew Moloney (12 rounds)
  • Peso-pena júnior: Oscar Valdez x Adam Lopez (10 rounds)
  • Peso-leve: Raymond Muratalla x Jeremia Nakathila (10 rounds)
  • Peso-médio: Nico Ali Walsh x Danny Rosenberger (8 rounds)
  • Peso-pena júnior: Floyd Diaz x Luis Fernando Saavedra (8 rounds)
  • Peso-leve: Abdullah Mason x Desmond Lyons (6 rounds)
  • Peso-médio: Amari Jones x Pachino Hill (6 rounds)
  • Peso-leve: Emiliano Vargas x Rafael Jasso (4 rounds)

 

 

Por Jamille Bullé / GE

NOVA DELHI - Domingo histórico para o boxe brasileiro: a pugilista baiana Beatriz Ferreira, de 30 anos, faturou pela segunda vez na carreira o título mundial.  Vice-campeã olímpica em Tóquio e atual número 1 no ranking mundial, a brasileira derrotou ontem (26) na final da categoria até 60 quilos a colombiana Angiel Paola Valdez Pana, em decisão unânime dos árbitros, em Nova Delhi (Índia). Bia Ferreira é a primeira pugilista do país a disputar três finais seguidas na competição: foi ouro em 2019 e ano passado ficou com a prata.

O desempenho do boxe feminino brasileiro no Mundial também é o melhor da história.  Além da medalha de ouro, o país também subiu ao pódio nesta edição com Bárbara Santos, que levou o bronze nos 70 kg (categoria não-olímpica). Antes, a campanha mais exitosa do Brasil havia sido a do ano passado, quando Bia foi vice-campeã e a pernambuca Caroline Almeida levou o bronze nos 52 kg. 

Na decisão do título nesta manhã, Bia Ferreira sobrou no ringue desde o primeiro round. A baiana, nascida em Salvador, começou mais agressiva: desferiu um golpe de esquerda e, na sequência, investiu mais três vezes contra a adversária. No segundo round, a colombiana esboçou uma reação, mas Bia soube se defender bem. O melhor momento da brasileira foi no início do terceiro round, quando encaixou um cruzado de esquerda, e depois seguiu na defensiva até o término da luta. 

A vitória de domingo (26), por decisão unânime dos juízes, foi a quarta consecutiva no Mundial. Antes de se classificar à final, Bia derrotou a australiana Danielle Scanlon na estreia, e depois derrotou a japonesa Tagachi Ayaka e, na semifinal, bateu a sul-coreana Oh Yeonj.

Bia Ferreira chegou ao Mundial como favorita ao título, após o boicote de alguns países ocidentais à competição organizada pela Associação Internacional de Boxe Amador (IBA), que não vetou a participação de atletas russas e bielorrussas no Mundial em Nova Delhi.  Entre as nações que aderiram ao boicote estão Estados Unidos, Canadá, Suécia e Grã-Bretanha. 

O título mundial conquistado ontem (26) por Bia Ferreira a mantém no topo do ranking mundial. Tradicionalmente, a pontuação contaria na busca por vaga para a Olimpíada de Paris 2024.  No entanto, a IBA está suspensa pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), o que a impede de definir os critérios de classificação para a próxima Olimpíada. 

De acordo com a Confederação Brasileira de Boxe (CBboxe), a classificação para Paris 2024 ocorrerá este ano nos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile), de 20 de outubro a 5 de novembro. 

“O Mundial segue sendo o campeonato mais importante do ano, mesmo com os boicotes. Um título mundial ainda é muito relevante para a carreira dos boxeadores e o campeonato reúne as melhores atletas do mundo inteiro, é importante sabermos como estão as adversárias em ano pré-olímpico”, afirmou a CBboxe, por meio da assessoria de imprensa. 

A competição mundial em Nova Delhi reuniu  atletas de 23 países. Além das medalhistas  Bia Ferreira e Bárbara Santos, a delegação brasileira viajou à Índia com outras cinco atletas: Beatriz Soares (66 kg), Tatiana Chagas (54 kg), Caroline “Naka” Almeida (50kg), Jucielen Romeu (57kg) e Viviane Pereira (75kg).

 

 

AGÊNCIA BRASIL

ÍNDIA - A baiana Beatriz Ferreira protagonizou mais uma façanha na história do boxe brasileiro ao se classificar para sua terceira final mundial seguida. Na quinta-feira (23), a atual número 1 do mundo na categoria até 60 quilos derrotou a sul-coreana Oh Yeoni, na semifinal do Mundial em Nova Delhi (Índia). Campeã mundial em 2019 e vice no ano passado, a brasileira vai decidir o título dos 60 kg com a colombiana Angie Valdes, no próximo domingo (26), às 10h (horário de Brasília). O Mundial tem transmissão ao vivo no site do Canal Olímpico do Brasil. 

Se vencer a final, Bia se tornará a primeira pugilista do país com mais títulos mundiais da história. A brasileira teve a chance, no ano passado, de conquistar a segunda medalha de ouro na competição, mas perdeu a decisão para a norte-americana Rashida Ellis.

Também nesta quinta (22), Bárbara Santos encerrou sua primeira participação em Mundiais, com a medalha de bronze nos 70 kg (categoria não-olímpica). A brasileira foi superada na semi pela australiana Kaye Frances, em decisão dividida dos juízes.

O Mundial de Boxe reúne atletas de 23 países, espalhados pelos quatro continentes. Além de Bia Ferreira e Bárbara Santos, a delegação brasileira viajou à Índia com ouras cinco atletas: Beatriz Soares (66 kg), Tatiana Chagas (54 kg), Caroline “Naka” Almeida (50kg), Jucielen Romeu (57kg) e Viviane Pereira (75kg).

 

 

AGÊNCIA BRASIL

NOVA DELHI - O Brasil emplacou na terça-feira (21) mais três pugilistas nas quartas de final do Mundial de Boxe Feminino, em Nova Delhi (Índia).  Entre elas, a baiana Beatriz Ferreira, número 1 do mundo na categoria até 60 quilos. Medalhista de prata na Olimpíada de Tóquio, campeã mundial em 2019 e vice no ano passado, Bia Ferreira avançou na competição ao estrear hoje com vitória (5 a 0) sobre a australiana Danielle Scanlon. 

Quem também brilhou nesta terça foi a paulista Jucielen Romeu (57 kg) e Beatriz Soares (66 kg) que cravaram a segunda vitória seguida no Mundial, garantindo a classificação às quartas de final, que ocorrerão a partir das 6h20 (horário de Brasília) de quarta (23).  A baiana Bárbara Santos, primeira a avançar às quartas, também estará de volta ao ringue na manhã desta quarta (22).  O Mundial de Boxe tem transmissão ao vivo no site do Canal Olímpico do Brasil (confira ao final do texto os horários dos embates).

Natural de Rio Claro (SP), Jucielen Romeu foi a primeira a subir no rinque na terça (21). Ela dominou o embate contra a japonesa Satusuki Yoshizawa, vencendo por 5 a 0. Campeã sul-americana ano passado, a paulista de 26 anos busca subir ao pódio de um Mundial pela primeira vez na carreira. Ela terá pela frente nas quartas a italiana Irma Testa, líder do ranking mundial nos 57 kg e atual vice-campeã mundial.

Estreante em Mundiais, Beatriz Soares fez a última representando o Brasil na terça (21). Campeã das Américas no ano passado, Bia avançou às quartas ao ganhar, de virada (4 a 1),  a australiana Marissa Williamson no embate dos 66 kg. A próxima adversária da brasileira será a tailandesa Janjaem Suwannapheng.

Outros resultados

A brasileira Caroline de Almeida se despediu do Mundial ontem (21) ao ser superada na oitavas de final da categoria até 50 kg pela tailandesa Chuthamat Raksat, por 5 a 0.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

NOVA DELHI - A pugilista Bárbara Santos conseguiu a primeira classificação do Brasil para as quartas de final da edição deste ano do Mundial de Boxe Feminino, em Nova Delhi (Índia). Na segunda-feira (20), na estreia da categoria até 70 quilos, a atleta natural de Camaçari (BA), derrotou a sérvia Nikolina Gajic por 4 a 1. A próxima adversária será a cazaque Madina Nurshyeva em data e horário ainda a ser definidos. O Mundial tem transmissão ao vivo no site Canal Olímpico do Brasil.  

Nesta terça (21) é dia de estreia da baiana Beatriz Ferreira, número 1 do mundo na categoria até 60kg. Medalhista de prata nos Jogos de Tóquio, Bia encara a australiana Danielle Scanlon às 10h (horário de Brasília). Antes, Jucielen Romeu (57 kg) e Caroline de Almeida (50 kg) fazem embate pelas oitavas de final. Às 12h15, Beatriz Soares (66 kg) também compete pelas oitavas  (confira programação completa ao final do texto).

Outros resultados

Após vencer na estreia na categoria até 54 kg, Tatiana Vargas se despediu do Mundial nesta segunda (20) ao perder por 4 a 1 para a mongol Enkhjargal Munguntsetseg no embate das oitavas.  A compatriota Viviane Pereira também deu adeus ao ser eliminada na estreia dos 75 kg. Ela foi superada pela turca Elif Guneri, por 4 a 1.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

RIO DE JANEIRO/RJ - Construído para as provas de ciclismo da Olimpíada Rio 2016, o Velódromo da cidade maravilhosa abriu as portas para outra modalidade na segunda-feira (4): o Campeonato Brasileiro de Boxe Elite. As disputas masculina e feminina reunirão 173 atletas de todo o país, entre eles, expoentes como Beatriz Ferreira (prata nos Jogos de Tóquio e atual vice-campeã mundial nos 60 quilos), Keno Marley (vice-campeão mundial nos 86kg), e Abner Teixeira, bronze em Tóquio, nos 90 kg. A competição vai até domingo (10). 

As lutas começam a partir das 14h30 (horário de Brasil), em ringues no vão interno do Velódromo, no Parque Olímpico, na zona oeste do Rio. A entrada é gratuita, mediante inscrição online. As lutas também são transmitidas ao vivo no YouTube da Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe). A programação e resultados são publicados diariamente, depois das 22h30, no site da entidade.

Rio sedia 1º Grand Prix Internacional de Boxe

Na semana que vem, a partir do dia 14, o Velódromo do Parque Olímpico receberá o 1º Grand Prix Internacional, com 52 atletas de países como  México, Argentina, Colômbia, Panamá, Paraguai e Equador, entre outros. Serão 13 categorias de peso, entre masculino e feminino.

Após os dois grandes eventos, Marcos Cândido de Brito, presidente da CBBoxe, enxerga a possibilidade de o Parque Olímpico receber em 2023 um evento do calendário classificatório para os Jogos de Paris 2024. 

“Queremos criar um círculo virtuoso. Essa presença de eventos de referência incentiva a garotada, os técnicos e os projetos a se desenvolverem. Com isso, mais atletas ganham condições de ter nível de seleção e de competir internacionalmente e o Brasil só tem a ganhar", afirmou o dirigente em depoimento ao Ministério da Cidadania. 

 

 

AGÊNCIA BRASIL

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