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Redação

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 Jornalista/Radialista

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Publicado pela EdUFSCar, obra tem autoria de Andreza Aruska de Souza Santos

 

SÃO CARLOS/SP - Um olhar dirigido para o Brasil no final do ciclo de crescimento econômico patrocinado pela exportação de commodities, entre os anos de 2002 e 2013, com foco nos locais onde essas matérias exportadas são produzidas. Essa história, com base em pesquisa, está contada nas páginas da obra "Memória Seletiva - o patrimônio cultural e o extrativismo no Brasil", de autoria de Andreza Aruska de Souza Santos e publicada pela Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar).
Ela é formada em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB), com mestrado em Estudos Globais, doutorado em Antropologia Social, e atual diretora do Brazil Institute no King's College London. O livro que está sendo lançado é resultado da pesquisa de doutorado da autora realizada na University of St Andrews (Reino Unido), com 18 meses de trabalho de campo.
De acordo com a pesquisadora, o Brasil é conhecido internacionalmente por seus processos participativos, como o orçamento participativo em Belo Horizonte, conferências urbanas e até mesmo seus protestos, como os de junho de 2013. Mas, a maioria dos exemplos vem de grandes cidades, como Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. Em cidades pequenas e médias, a relação das pessoas em espaços participativos é diferente, onde há um processo de intimidação que vem de uma rede de apoio e de sobrevivência que gera uma codependência em economias mais informais e com menos residentes. Nesse contexto, o licenciamento ambiental, que exige negociação com comunidades atingidas, como no caso da mineração, foi examinado.  "Eu olhei o processo de licenciamento de obras minerarias em Ouro Preto. Como a sociedade civil dialoga com empresas e poder público, para negociar mitigações de danos, eu explico o processo de dependência da mineração, as relações sociais locais, os vínculos econômicos, o déficit habitacional e as divisões sociais - tudo isso aparece durante as negociações e impede resultados melhores. Eu olho a construção da memória nacional por meio de Ouro Preto e a seletividade dessa memória. Dessa forma, a ligação da mineração com a cultura e o desenvolvimento fica literalmente cimentada em monumentos, casarões, estátuas", explicou Santos.
Ainda segundo a autora, a mineração do passado deixou esse legado material no local, e a do presente preserva esse legado usando a cultura como mecanismo de compensação para danos ambientais, como exemplo citado por ela, a de Inhotim, em Brumadinho. Esses monumentos não são nem próximos e nem proporcionais ao dano, mas geram essa memória seletiva positiva da mineração. "Localmente, essa memória é contestada, mas contestar e protestar não é uma opção a todos. A pobreza, a informalidade, a dependência econômica de uma grande indústria, tudo isso silencia", complementou.
Para ela, a exploração de minério tem alto impacto ambiental. A mitigação desse impacto com medidas compensatórias ou até mesmo embargo de obras passa por mecanismos participativos com comunidades afetadas e poder público. A pobreza, a dependência municipal das arrecadações minerais, tudo isso gera uma intimidação e cooptação.
Diante de todo esse estudo, a autora faz as considerações. "A democracia participativa precisa se atentar para as desigualdades econômicas e sociais. Não é possível imaginar que as pessoas vão corrigir injustiças, como as ambientais e econômicas, se elas impedem as pessoas de fazer uma participação efetiva. É necessário que os municípios diversifiquem a economia, invistam em fundos soberanos, para que haja uma menor dependência econômica das empresas para que possa ocorrer uma discussão mais justa, efetiva e proporcional. A pobreza e a dependência econômica geram uma pauta de luto e protesto, mas não conseguem gerar, na mesma proporção, uma capacidade de mobilização e de manutenção dessa mobilização. Assim, injustiças em acordos minerários acontecem, com enormes danos ambientais e sociais, como nos casos de Mariana, Brumadinho e Maceió", finalizou.
O livro "Memória Seletiva - o patrimônio cultural e o extrativismo no Brasil" pode ser adquirido no site da EdUFSCar (www.edufscar.com.br), onde há mais informações.

Homens entraram armados na residência em dezembro e levaram o material utilizado na medicina chinesa para tratamento de doenças

 

BARRETOS/SP - Policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) prenderam dois homens, de 23 e 30 anos, suspeitos de invadirem uma residência, em São João da Boa Vista, e roubarem pedras de fel de boi, avaliadas em R$ 300 mil, que são usadas na medicina chinesa para tratamento de doenças. As prisões ocorreram na manhã de quinta-feira (4), em Barretos, interior de São Paulo.

Após o crime, ocorrido em dezembro do ano passado, a DIG de São João da Boa Vista iniciou os trabalhos de investigação e conseguiu identificar os autores, que tiveram as prisões temporárias decretadas pela Justiça. Os suspeitos foram presos em San Diego e Mais Parque, bairros de Barretos, e as pedras, recuperadas.

No dia do assalto, os suspeitos entraram armados na residência, renderam as vítimas e roubaram as pedras de fel de boi, que são cálculos formados na vesícula biliar bovina, usadas na medicina chinesa para tratamento de algumas doenças.

A dupla foi presa, e o caso, registrado como cumprimento de mandado de busca e apreensão, cumprimento de mandado de prisão temporária e localização e apreensão de objeto na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Barretos.

Foram apreendidos 30 quilos de entorpecentes, entre maconha e cocaína

 

MARÍLIA/SP - A Polícia Militar descobriu na quarta-feira (3) uma “casa bomba” onde eram armazenadas mais de 7,5 mil porções de maconha e cocaína na zona sul de Marília, no interior paulista.

Policiais do 9° Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I) receberam uma denúncia de que uma casa na região estava sendo usada para armazenar drogas. Lá, foram localizados 6,5 mil pinos de cocaína, 1 mil porções de maconha, além de 10 tijolos e 1,2 quilo de farelo da droga. No total, foram apreendidos 30,6 quilos de entorpecentes.

Um homem que estava em frente ao imóvel conseguiu fugir ao ver a aproximação da viatura.

A ocorrência foi apresentada na Central de Polícia Judiciária (CPJ). A investigação prossegue para encontrar o fugitivo e identificar outros envolvidos.

ARARAQUARA/SP - Um detendo da Penitenciária II de Itirapina-SP, que recebeu o benefício da “saidinha de Natal” de 2023, e não retornou sistema prisional, foi abordado pela Polícia Militar Rodoviária, na manhã de quinta-feira (4), na cidade de Araraquara.

Os agentes faziam patrulhamento de rotina pela Rodovia Washington Luís (SP-310), e na altura do km 291 avistaram o sujeito caminhando pelo acostamento da pista.

Ele foi abordado e prontamente informou aos policiais que tinha recebido o benefício da saidinha, mas perdeu o horário do ônibus de Araraquara para São Carlos-SP, onde pegaria outro ônibus com destino a Itirapina.

Segundo consta, o detendo, de 33 anos, está no regime semiaberto e saiu da penitenciária no dia 22 de dezembro e deveria retornar ao presídio até as 23h59 da última quarta-feira (3). O homem então foi apresentado na delegacia para o registro do Boletim de Ocorrência de Captura de procurado e realização dos procedimentos de reinserção ao sistema carcerário.

Os agentes da Polícia Civil e Militar tentaram contatar o diretor da Penitenciária de Araraquara por telefone para confirmar a possibilidade de inseri-lo na unidade, mas não conseguiram e então o levaram pessoalmente. Na penitenciária o diretor relatou que não poderia recebê-lo, pois o procedimento somente seria permitido até as 23h59 do dia anterior.

Diante da situação, o capturado foi levado novamente para a delegacia, de onde seria encaminhado para a Cadeia Pública de Santa Ernestina-SP. No local ele deverá passar por audiência de custódia.

 

 

Ed Junior / PORTAL MORADA

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